Thứ Bảy, 30 tháng 11, 2019

Tribunal de São Paulo ordena bloqueio de mais de R$500 mil da Genbit

A Genbit, antiga Zero10 Club que teve suas atividades interrompidas pela Comissão de Valores Mobiliários, está sendo alvo de contendas judiciais. A mais recente foi publicada nesta sexta-feira, 29 de novembro, no Diário de Justiça do Estado de São Paulo.

Neste processo, a autora requer a rescisão do contrato que possui junto à Genbit, bem como seja deferida uma tutela de urgência para devolver os valores que ela possui junto à empresa. A autora afirma ter realizado dois aportes, o primeiro no valor de R$26.600,00 e o segundo no valor de R$79.500,00 – totalizando R$106.100,00.

O rendimento total prometido pela Genbit foi de R$540.539,64, R$15.015,00 pagos em 36 parcelas. É dito ainda pela autora da ação que os pontos gerados mensalmente, utilizáveis para converter em Bitcoin, foram alterados sem aviso prévio para uma nova suposta criptomoeda chamada “My Points”, presente somente na plataforma da Genbit.

Do total prometo, alega-se que foi possível sacar apenas R$7.759,00. Em vista deste cenário, a decisão do juiz Carlos Fakiani Macatti se deu no seguinte sentido:

“Os documentos acostados na inicial indicam a probabilidade do direito da requerente, eis que é investidora junto à empresa requerida, possuindo valor para resgate, evidenciando que os valores junto à plataforma da requerida estão como sendo suspensos/bloqueados. Há também urgência no pedido, posto que verificado o perigo de dano, consistente em perda do patrimônio da requerente. Isto posto, ante os termos da petição inicial e documentos acostados, com fundamento nos Arts. 300 e 301, do nCPC, DEFIRO o ARRESTO online pelo Sistema BacenJud de eventuais aplicações e saldos financeiros titulados pelo (a)(s) executado (a)(s), inscrito (a)(s) no (s) CPF/MF (s) CNPJ (s) sob nº(s) 04.584.623/0001-00, 32.227.509/0001-68, 33.788.032/0001-52 e 29.653.439/0001-03, no montante de R$ 532.780,64.”

Ao todo, a decisão ordenou o bloqueio de R$532.780,64, embora não tenha deferido ainda a devolução do valor, conforme solicitado na petição inicial.

Veja também: 3 erros que aprendemos após a compra de criptomoedas

Coinbase garante patente de KYC automatizado

A exchange Coinbase recebeu, do Escritório de Marcas e Patentes dos EUA, uma patente de um sistema que identifica clientes não conformes nas contas da plataforma. Trata-se de uma estrutura que automatiza o processo de identificação (KYC ou “Conheça o seu Cliente”, em português) que funciona de modo a melhorar o nível de segurança no que diz respeito à autorização da conta do cliente. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, dia 29 de novembro, pelo site de notícias Coinspeaker.

Foco na segurança

Tudo indica que essa estrutura está nos planos da Coinbase, que é conhecida por priorizar a segurança de seus usuários para transações com criptomoedas. Arquivada em 19 de novembro, a patente descreve que o sistema é capaz de detectar, automaticamente, os usuários com comportamentos criminosos. A iniciativa vem no sentido de tentar conter roubos cibernéticos de criptomoedas. Um dos trechos do documento destaca:

“Um investigador pode determinar se uma conta está sendo usada para atividades ilícitas, pesquisando as partes da transação que recebem ou enviam pagamento e determinando se essas partes estão regularmente envolvidas em atividades ilícitas. Por exemplo, pode ser relativamente fácil determinar que uma parte que envia ou recebe pagamento está envolvida em serviços on-line que possam ser ilegais.”

Pontuação de Conformidade

Cada uma das contas receberá uma espécie de “pontuação de conformidade com base nos fatores associados à respectiva conta”. Alguns fatores são introduzidos ou executados pelos usuários, como idade, saldo da conta, volume de transações etc. Outros são calculados pela própria exchange

Em seguida, o sistema fará uma comparação entre a pontuação de consistência da conta para determinar se cumpre ou não com os padrões regulatórios estabelecidos pela plataforma e também pelos órgão reguladores. 

Além disso, o sistema de conformidade também afere o “o nível de due diligence que foi realizado na respectiva conta” e os históricos de revisão de conformidade para determinar “se a conta é ruim ou boa”. As contas não conformes são suspensas e encaminhadas às autoridades policiais, caso as transações ilícitas envolvam mais de US$ 2.000. 

A patente também indica que o sistema é capaz de diferenciar os conjuntos de consultas adequados. Ele também atualiza constantemente seu modelo de conformidade a partir dos dados coletados e das contas sinalizadas. 

Leia também: Coinbase estende prova de participação da Tezos para todos seus investidores

3 erros que aprendemos após a compra de criptomoedas

No vídeo de hoje, Paulo Aragão fala sobre os erros mais comuns cometidos por quem acabou de fazer sua primeira compra de criptomoeda. Enviar para o endereço errado e perder todo o saldo, além de vender tudo na primeira desvalorização – achando que o valor da criptomoeda derreterá para sempre – são erros que todo mundo que se aventura na criptoesfera já cometeu. Confira com detalhes no vídeo!

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Bitcoin ganha projeções otimistas para 2020 com novidades no mercado financeiro

O ano de 2019 foi de altos e baixos para as criptomoedas, principalmente para o Bitcoin. Porém, segundo alguns analistas, a expectativa para o próximo ano é de um crescimento acelerado e algumas novidades. A principal aposta é no uso cada vez maior dessas moedas – não apenas na internet, mas também em espaços físicos.

Por serem moedas livres de qualquer controle estatal, as criptomoedas se tornaram uma das formas prediletas de pagamento por parte das pessoas que desfrutam, por exemplo, de entretenimento online. Se, para ilustrar esse fato, pegarmos a lista dos top 10 casinos online mais bem avaliados e seguros para os brasileiros, veremos que uma boa parte deles já permite o pagamento com moedas digitais, seja a valorizada e popular Bitcoin ou outras como a Litecoin ou a Ethereum, que também são fortes no mercado.

criptomoedas
Fonte: Pexels

Além das criptomoedas, a tecnologia blockchain também está ganhando espaço, e um exemplo disso é seu uso em algumas das grandes produtoras de jogos eletrônicos. A Ubisoft, responsável por franquias como Assassin’s Creed e Far Cry, anunciou um acordo para aprimorar a distribuição de produtos online utilizando a popular tecnologia entre as criptomoedas. Trata-se de uma iniciativa inédita e que, se bem-sucedida, talvez conquiste outras grandes produtoras do universo de games.

O principal objetivo para 2020, no entanto, é que tanto as criptomoedas quanto a tecnologia blockchain se expandam cada vez mais para além do mundo virtual, ideia que parece já estar tomando forma. Conforme relatado em matéria do portal Pplware, a Starbucks, uma uma das principais cafeterias do mundo, por meio do serviço da Bakkt, deve ser um dos primeiros grandes clientes da empresa de Wall Street a aceitar Bitcoin como forma de pagamento. Um sinal verde para o mundo e, principalmente, para o mercado financeiro.

Altos e baixos de 2019

Notícias desse tipo estão tendo um impacto positivo mundo afora, principalmente em termos de recuperação da confiança no mercado de criptomoedas. O ano de 2019 foi complicado, com muitas variações e algumas quedas bruscas para a Bitcoin. A moeda chegou a sofrer quedas de até US$ 600 no valor, principalmente entre os meses de agosto e novembro, e mostrou que o cenário não era de valorização. No entanto, alguns especialistas, como Peter Brandt, afirmaram que não é impossível imaginar a moeda chegando aos US$ 5 mil.

Entretanto, essas oscilações não são necessariamente algo negativo, já que o mercado financeiro vive de altos e baixos. Em 2018, a Bitcoin passou por um momento muito parecido e, logo depois, conseguiu se recuperar. O aumento no uso dessa moeda deve ocasionar algo semelhante em 2020, deixando o ambiente financeiro mais otimista. Até lá, quem investe em criptomoedas deve ficar atento em relação aos altos e baixos de seus valores. Uma dica para se manter atualizado a respeito do assunto é acompanhar algumas das análises de mercado que são feitas agora no final do ano.

Bitcoin
Fonte: Unsplash

Sean Barger, diretor administrativo da gigante CPU Coin, é otimista quanto ao valor da Bitcoin para os próximos meses. Ele espera uma valorização histórica, que supere os US$ 13 mil e chegue até os US$ 20 mil. É difícil fazer qualquer previsão concreta quanto a todos esses valores, mas o fato de que essas são palavras e análises de pessoas que trabalham e possuem experiência no cenário de valorização das criptomoedas deve ser levado em conta.

Mercado brasileiro

Se lá fora o otimismo está focado na valorização da moeda, aqui no Brasil as atenções estão voltadas para algumas boas notícias que estão aparecendo a respeito desse mercado. A criação do primeiro protocolo de blockchain da América Latina, por exemplo, foi noticiada e deve ser um marco no mercado financeiro virtual, além de ter sido uma forma de mostrar que os brasileiros estão na vanguarda de tal tecnologia.

Iniciativas como essa podem fazer com que as criptomoedas ganhem mais espaço no país, seja comercialmente ou até mesmo entre o público em geral. Algumas pessoas ainda acreditam em alguns mitos da Bitcoin, como o de que a moeda só pode ser comprada por alguém que tenha um amplo conhecimento sobre informática. No entanto, notícias como a desse primeiro protocolo latino-americano ajudam a acabar com alguns dos estigmas que recaíram sobre essa moeda largamente comercializada por aqui.

Com o valor na casa dos R$ 30 mil, a Bitcoin continua sendo uma boa opção para o brasileiro usar online e também algo em que pode investir com cautela. Mesmo com o momento oscilatório da moeda, as expectativas para 2020 são boas. O incentivo para que este mercado seja mais bem compreendido e ao mesmo tempo explorado é sempre bem-vindo. Quem sabe o Brasil, com mais de 208 milhões de habitantes, não vira uma referência na hora de pagar um café com Bitcoin.

Leia também: Pesquisa inédita refuta o FUD de que mineradores comandam preços no Bitcoin

Aposte melhor na Cloudbet

Nos últimos meses, a Cloudbet vem adicionando promoções garantidas de melhores probabilidades nos principais esportes, dando aos apostadores maiores retornos. Nosso objetivo é provar que as apostas são melhores com o bitcoin – então junte-se à revolução.

  • Melhores probabilidades para a UCL
  • Ganhe mais na Thursday Night Football
  • Jogo diário da NBA em destaque
  • Limites a combinar

Melhores probabilidades para a Champions League

A UEFA Champions League (UCL) é a melhor competição de clubes do planeta, por isso, quando aposta na UCL, merece as melhores probabilidades de valor disponíveis na Cloudbet. Aqui está uma prova de nossos amigos da Bitedge.com, que compilam comparações de probabilidades independentes de sportsbooks de criptomoedas. As probabilidades em negrito / sublinhado são aquelas que oferecem o melhor preço.

Melhores probabilidades para a Champions League

Durante toda a competição UCL de 2020, estamos oferecendo os principais mercados de jogos com melhores chances garantidas – o que significa margens de cerca de 2%. Se você não sabe o que as margens representam e por que isso é importante, leia primeiro este artigo, mas, resumindo, quanto menor a margem, melhor o seu retorno, e as desvantagens asiáticas são a escolha dos apostadores mais apostados. Aqui está um exemplo da Liga dos Campeões com margens incluídas.

Tabela CloudBet Liga dos Campeões

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Ganhe mais no Thursday Night Football

Grande parte da América pode estar entrando em um inverno frio, mas a temporada regular da NFL está realmente esquentando e, para quem deseja maximizar seus retornos, a Cloudbet oferece as melhores chances garantidas para todos os jogos do Thursday Night Football (TNF).

Thursday Night Football

Na prática, isso significa margens de 2% ou menos (-104 / -104 nas probabilidades dos EUA) em comparação com uma média da indústria de 10% (-110 / -110) e retornos muito maiores.

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Jogo diário da NBA em destaque

Com a NBA – um dos mercados mais populares da Cloudbet – agora em pleno andamento, estendemos nossa melhor promoção de apostas para incluir um jogo diário da NBA em que teremos o melhor preço garantido no spread.

Jogo diário da NBA em destaque

Assim como nas promoções UCL e TNF, isso significa margens extremamente nítidas de perto de 2%, proporcionando retornos maiores.

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Limites a combinar

Você pode estar pensando que essas ofertas parecem boas demais para ser verdade. Basta se inscrever e depositar em bitcoin ou bitcoin cash e começar a apostar – você ainda estará na linha do nosso bônus de boas-vindas de 5 BTC.

bônus de boas-vindas de 5 BTC

Você pode tirar proveito disso em todas as promoções e, se pensa que nossos limites serão insignificantes, pense novamente. As apostas são melhores com bitcoin porque nos permite mais liberdade para oferecer limites significativos.

Veja este exemplo de boletim de apostas de um recente jogo da Premier League inglesa entre Liverpool e Manchester City, onde a Cloudbet estava aceitando apostas de mais de 11 BTC, que em termos fiduciários ultrapassavam os € 50.000. Onde mais você pode encontrar essa combinação de margens baixas e limites altos?

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Atenção: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.

Junta Comercial do Ceará busca tecnologias como blockchain para maior eficiência no serviço público

A Jucec (Junta Comercial do Estado do Ceará), autarquia vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho, visitou o ambiente de cocriação em São Paulo, Casa Oracle, em busca de soluções tecnológicas, como a blockchain. A iniciativa tem como objetivo simplificar ainda mais o registro empresarial de modo a tornar o serviço público mais eficiente. A notícia foi publicada nesta sexta-feira, dia 29 de novembro, no site oficial do Governo do Estado do Ceará

A Casa Oracle

A Casa Oracle é um espaço voltado para promover e acelerar a transformação digital, inovação, conhecimento e experiências através da tecnologia. O principal propósito do espaço é incentivar a inovação em todos os níveis da sociedade, incluindo a cocriação de soluções baseadas em nuvem e em tecnologias em ascensão como blockchain, Internet das Coisas (IoT, sigla em inglês) e Inteligência Artificial. 

Na ocasião da visita, a presidente da Jucec Carolina Medeiros ressaltou a importância de estar sempre em busca de soluções tecnológicas para atender o princípio da legalidade e tornar o serviço público mais eficiente. Ela destacou:

“O momento é de inovação no setor público e a busca de soluções passa pela troca de ideias, onde gestores públicos possam trazer suas necessidades para que espaços, como a Casa Oracle, possam pensar inovações”.

A visita contou também com a participação do presidente das juntas comerciais do Distrito Federal, Walid Melo, e do Acre, Carlos Cypriano. Também estiveram presentes o vice-presidente da Jucec, Caio Rodrigues e o gestor de TI da Autarquia cearense, Carlos Eugênio.

Leia também: Fintechs brasileiras estão migrando para blockchain, inteligência artificial e big data

Thứ Sáu, 29 tháng 11, 2019

Infecções por malwares de mineração de criptomoedas diminuem pela primeira vez em dois anos

A Check Point Research publicou recentemente o Índice Global de Ameaças que relatou pela primeira vez, em quase dois anos, que um malware de mineração de criptomoedas não está mais no topo da lista de “os mais procurados”.

O uso de malwares de mineração de criptoativos tem diminuído constantemente desde o pico no início de 2018. Em janeiro e fevereiro de 2018, mais de 50% das organizações no mundo foram impactadas por esses malwares, caindo para 30% das organizações em janeiro de 2019. Em outubro deste ano, impactaram apenas 11% de organizações mundialmente.

O malware mais procurado de outubro foi o botnet Emotet, acima do 5º lugar em setembro e impactando 14% das organizações em todo o mundo. No final do mês, o Emotet estava divulgando uma campanha de spam com o tema de Halloween. Os e-mails tinham assuntos como “Feliz Dia das Bruxas” e “Convite para a festa do Dia das Bruxas”, que incluíam um anexo malicioso com um nome de arquivo com temas dessa data.

“O impacto dos malwares de mineração diminuiu quase dois terços durante 2019, como mostra o fato de que, pela primeira vez em quase dois anos, um malware de mineração de criptomoedas não está liderando nossa lista de malware de ‘os mais procurados’. No entanto, o malware mais predominante no mês passado, o Emotet, é uma ameaça grave. É um botnet altamente avançado usado para distribuir outros tipos de malwares – especialmente o infame ransomware Ryuk”, avisa Maya Horowitz, diretora de Threat Intelligence & Research, Products da Check Point.

Os três principais malwares

Pela primeira vez em quase dois anos, um dos malwares de mineração de criptomoedas não é o malware mais popular. O Emotet lidera a lista dos principais malwares, com um impacto global de 14%. Em segundo lugar, o XMRig impactou 7% das organizações em todo o mundo, seguido de perto pelo Trickbot, impactando 6% das organizações.

  1. Emotet – O Emotet é um Trojan avançado, auto propagável e modular. O Emotet era anteriormente um Trojan bancário e recentemente foi usado como distribuidor de outros malwares ou campanhas maliciosas. Ele usa vários métodos para manter técnicas de persistência e evasão para evitar a detecção. Além disso, ele pode se espalhar por e-mails de spam de phishing contendo anexos ou links maliciosos.
  2. XMRig – O XMRig é um software de mineração de CPU de código aberto usado no processo de mineração da criptomoeda Monero, e visto pela primeira vez em maio de 2017.
  3. Trickbot – Trickbot é um Trojan bancário dominante, sendo constantemente atualizado com novos recursos, capacidades e vetores de distribuição. Isso permite que o Trickbot seja um malware flexível e personalizável que pode ser distribuído como parte de campanhas com vários propósitos.

Os principais malwares para celular

  1. Guerrilla – Um Trojan Android encontrado incorporado em vários aplicativos legítimos e é capaz de baixar cargas maliciosas adicionais. O Guerrilla gera receita de publicidade fraudulenta para os desenvolvedores de aplicativos.
  2. Lotoor – ferramenta de hacker que explora vulnerabilidades no sistema operacional Android para obter privilégios de root em dispositivos móveis comprometidos.
  3. AndroidBauts – Adware destinado a usuários do Android que expõe clandestinamente IMEI, IMSI, localização GPS e outras informações do dispositivo e permite a instalação de aplicativos e atalhos de terceiros em dispositivos móveis.

Vulnerabilidades “mais exploradas”:

As técnicas de injeção de SQL foram a vulnerabilidade explorada mais comum, afetando 36% das organizações em todo o mundo. Em segundo lugar, a vulnerabilidade de divulgação de informações de pulsação do OpenSSL TLS DTLS, seguida de perto pela execução remota de código do MVPower DVR – impactando 33% e 32% das organizações em todo o mundo, respectivamente.

  1. Injeção de SQL (várias técnicas) – Inserção de uma injeção de consulta SQL na entrada do cliente para o aplicativo, enquanto explora uma vulnerabilidade de segurança no software de um aplicativo.
  2. Divulgação de informações de pulsação do OpenSSL TLS DTLS (CVE-2014-0160; CVE-2014-0346) – Existe uma vulnerabilidade de divulgação de informações no OpenSSL. A vulnerabilidade ocorre devido a um erro ao manipular pacotes de pulsação TLS / DTLS. Um atacante pode aproveitar essa vulnerabilidade para divulgar o conteúdo da memória de um cliente ou servidor conectado.
  3. Execução remota de código do MVPower DVR – Existe uma vulnerabilidade de execução remota de código nos dispositivos MVPower DVR. Um atacante remoto pode explorar essa fraqueza para executar código arbitrário no roteador afetado por meio de uma solicitação criada.

 Top 10 malwares mais utilizados no Brasil:

Malware

Impacto Global

Impacto no Brasil

Emotet

14.33%

22.06%

XMRig

6.92%

12.21%

Formbook

3.84%

10.94%

Jsecoin

5.59%

7.50%

Dorkbot

5.56%

6.24%

Lokibot

4.45%

6.15%

Trickbot

6.13%

5.97%

AgentTesla

4.42%

5.33%

Rig EK

3.43%

4.43%

Cryptoloot

3.54%

3.62%

Leia também: Malwares de mineração de Monero continuam sendo os mais usados no Brasil

IBM registra solução em blockchain para impedir que drones roubem entregas

A gigante do ramo tecnológico IBM registrou uma patente no dia 12 de novembro para prevenir roubos anônimos efetuados por drones, por meio de um altímetro que rastreia a altitude do drone e registra os dados em uma plataforma blockchain.

Conforme noticiado pela Coindesk nesta sexta-feira, 29 de novembro, a patente busca estar à frente de duas realidades modernas: pessoas comprando produtos online e pessoas pilotando seus drones pessoais. Pode ser um problema, afirma a IBM, caso ambas tendências sejam combinadas para meios escusos. A descrição da patente revela:

“A confluência do aumento no uso de drones e o aumento nas compras online cria uma situação na qual um drone pode ser utilizado com intenções escusas, como roubar anonimamente um pacote deixado na porta de uma pessoa após a entrega.”

A solução da IBM pretende colocar nos pacotes um sensor que é ativado somente ao detectar uma mudança na altitude que exceda o limite – ou seja, quando o objeto é levantado por um drone. O sensor atualiza periodicamente a blockchain com a altitude do pacote.

Não há indicações de que a IBM realmente planeja construir um dispositivo operacional. E, caso faça, a patente ainda prevê que a blockchain utilizada poderá conter dados de outros bancos de dados.

A descrição prevê ainda que a blockchain é o sistema preferencial, principalmente por conta das outras partes – o vendedor, o entregador, etc – terem influência sobre as informações registradas.

Ainda é incerto o quão frequentes são os furtos utilizando drones nos Estados Unidos, uma vez que a IBM não informou em sua patente.

Leia também: IBM lança parceria para certificar veterinários em blockchain

Pré-venda do smartphone com blockchain da Pundi X começa este sábado

A pré-venda do BOB (Blok on Blok), smartphone da Pundi X totalmente equipado com blockchain, será iniciada neste sábado, 30 de novembro, com duração até o dia 14 de dezembro. O aparelho, que custará US$599 (cerca de R$2.500), será lançado inicialmente aos usuários da carteira de ativos digitais Xwallet a US$539. As informações são da Pundi X Labs, de Cingapura, fabricante do dispositivo, e foram reportadas pelo site de notícias Telecom.com.

O smartphone, que executa dois sistemas operacionais ao mesmo tempo, poderá ser comprado com Bitcoins e outras criptomoedas por meio da carteira digital Xwallet, aplicativo que permite conectar carteiras de ativos regulares ao ecossistema de pagamento Pundi X. 

Sistemas operacionais

Um dos sistemas operacionais do dispositivo é o Android 9.0, com operacional básico, o que permite que rode como um smartphone comum. O outro sistema é o Function X, ou f(x) OS, que segundo a empresa, oferece aos usuários uma “nova experiência com smartphones”. Além disso, todas ações executadas no sistema f(x) serão descentralizadas por conta da tecnologia blockchain. 

Os usuários poderão alterar entre os dois sistemas operacionais do BOB de maneira simples, com apenas um toque. 

O fabricante informa ainda que os textos, ligações, navegação na internet e compartilhamento de arquivos serão executados no blockchain. Desta forma, os usuários terão privacidade e controle total sobre seus dados, permitindo privacidade.

Informações técnicas do BOB

O dispositivo possui uma Qualcomm Snapdragon GPU 512 com endereçamento de 64 bits. Além disso, seu armazenamento é de 6 GB de memória RAM e 128 GB de ROM que pode ser expandido até 512 GB. Há ainda duas entradas para cartão nano SIM e recursos de NFC e bluetooth.

Os aparelhos contam ainda com uma tela de toque AMOLED de 4,97” e sensor de impressão digital. A resolução é em HD de 1920 x 1080 pixels em uma proporção de 16:9.

A bateria terá capacidade de 3300mAh com suporte para carregamento sem fios. A câmera traseira do dispositivo tem 48MP, com abertura de F/20 e a câmera frontal é de 16MP com abertura F/2.2.

Leia também: Pundi X possibilita o pagamento com criptomoedas na maior rede de varejo da Venezuela

Ex-funcionários da Atlas Quantum transmitem áudio sobre operações da empresa

Nesta quinta-feira, 28 de novembro, a Atlas Quantum anunciou uma demissão em massa de seus funcionários. Apenas 55 deles foram mantidos e a operação agora se limita a apenas um andar do prédio onde funciona sua sede. Também no dia 28 de novembro, ex-funcionários da Atlas participaram de uma transmissão ao vivo no Instagram que elucidou alguns pontos levantados por investidores sobre a empresa.

Sobre as demissões

Um dos funcionários afirmou durante a transmissão que funcionários demitidos entre agosto e setembro ainda não receberam seus valores, e que um movimento de processo em massa está se formando entre toda a mão de obra demitida até então. Em contato com um dos ex-funcionários presentes na transmissão, o CriptoFácil apurou que entre 140 a 150 funcionários foram demitidos ontem.

Foi dito ainda que, para os investidores buscando processar a Atlas Quantum, “é melhor ir atrás das outras empresas” – referindo-se a outras empresas do grupo. Dentre os ex-funcionários, há uma descrença quanto à capacidade da Atlas Quantum de se reerguer, e um clima de desesperança quanto ao recebimento das quantias em atraso.

Um dos investidores acompanhando a transmissão pergunta se existiam pessoas com mais de 50 Bitcoins na plataforma. Um dos ex-funcionários da empresa confirma que sim, e que eles recebiam tratamento especial, sendo chamados de “baleias”. Outro investidor questionou a falta de defesa da Atlas nos processos em que figura no polo passivo, recebendo a resposta e que “provavelmente não há dinheiro” para arcar com as custas de defesa.

Robô de arbitragem

Questões envolvendo as quantias armazenadas pela Atlas Quantum e o robô de arbitragem também foram respondidas. Um dos ex-funcionários presentes afirmou ter visto o robô em operação há dois anos, e que até hoje ele só havia dado prejuízo uma única vez – embora tal déficit tenha sido tão pequeno que a valorização do Bitcoin compensou a perda.

Afirmou-se ainda que o robô possui um algoritmo independente, que trabalha por meio de triangulação, no qual é possível inserir algumas nuances para modificar um pouco a forma de operação. Para fugir de possíveis reprimendas regulatórias, o servidor do robô migrou entre os estados de Nova Jersey e Delaware, nos Estados Unidos, indo posteriormente para as Ilhas Virgens.

No que diz respeito aos rendimentos, é dito que os mesmos eram manipulados. É dado o exemplo dos investidores que entraram por meio da edição da Bitconf realizada em maio de 2019, que recebiam 70% do lucro feito pelo robô. Por padrão, a divisão feita era 50% para os investidores e 50% para a empresa.

Além disso, os clientes da carteira “private” possuíam analistas à disposição com maior entendimento do mercado, dando conselhos mais concisos sobre como proceder em seus investimentos.

Saldos em exchanges

Quando questionados sobre os saldos da Atlas Quantum, os funcionários esclareceram que 25% do saldo total da empresa era mantido em carteiras offline. Porém, após as notícias de que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) proibiu a Atlas de atuar no Brasil e os subsequentes saques, esse saldo foi esgotado.

Quanto aos saldos em exchanges, não se sabe se as plataformas nas quais a empresa supostamente possui saldo realmente bloquearam os saques ou se as mesmas também não possuem os saldos para saque. O ex-funcionário contatado pelo CriptoFácil afirmou que não sabe se, de fato, a Atlas possui esses valores custodiados em exchanges internacionais.

Uma pergunta feita por um dos investidores assistindo a transmissão merece ser salientada, que é sobre a existência de outras fontes de renda da Atlas além da arbitragem. Foi dito que sim, a empresa possui investimentos em outras empresas, além de ter injetado recursos em startups. Além disso, também eram realizadas operações de trade por uma equipe dentro da empresa.

Situação dos funcionários

Em contato com um dos funcionários demitidos, o CriptoFácil tomou conhecimento que muitos que deixaram a empresa entre agosto e setembro ainda não receberam o acerto de seus direitos trabalhistas. Esta situação agrava o temor dos funcionários recentemente desligados, que não possuem esperanças de receber o salário referente a novembro e demais créditos trabalhistas.

Um áudio que começou a circular após a demissão ajuda a exemplificar a confusão dos funcionários desligados, que acabam se exaltando quando o CEO da Atlas Quantum Rodrigo Marques não responde quando os valores serão pagos.

De acordo com o ex-funcionário contatado pelo CriptoFácil:

“Ele [Marques] não mostrou nenhum sentimento, nenhum arrependimento. […] Ele virou as costas e disse ‘falem com meu advogado’, e entrou pra sala dele. Sentou com a secretária, tomando a água dele, como se nada tivesse acontecido.”

Procurada, a assessoria de imprensa da Atlas Quantum não quis se posicionar sobre o áudio e demais informações contidas neste artigo.

Leia também: Atlas Quantum anuncia nova fase em seu processo de recuperação e demite funcionários

Saiba mais: Caso Atlas Quantum; Confira a linha do tempo com os principais acontecimentos

Rússia considera banir pagamentos com criptomoedas

A Rússia está considerando banir a utilização de criptomoedas para pagar por produtos e serviços, de acordo com uma publicação da Cointelegraph nesta sexta-feira, 29 de novembro.

Fontes familiares ao tema afirmaram que o banco central russo e o Ministério das Finanças apoiam um banimento. Atualmente, criptomoedas podem ser utilizadas para e-commerce, sendo também a opção de freelancers russos (como programadores e designers) o recebimento de salários em criptomoedas. 

O analista da Alpari Information and Analytical Center Vladislav Antonov ressaltou que, embora não haja permissão oficial, criptomoedas são utilizadas para comprar diversos produtos e serviços – ingressos, computadores, além de pagar aluguel e agendar estadias em hotéis.

Se as fontes estiverem corretas, reguladores russos acreditam que um banimento é necessário para prevenir que criptomoedas sejam utilizadas como meio de pagamento, citando preocupações com práticas criminosas.

Os rumores apontam para afirmações de Alexey Yakovlev, vice-chefe do departamento de regulação bancária do Ministério das Finanças, que reafirmou em uma conferência recente sobre criptomoedas:

“Não vemos fundamentos para criptomoedas serem utilizadas como meio de pagamento.”

O departamento de imprensa do banco central não confirmou oficialmente o projeto de lei, embora tenha enfatizado que criptomoedas focadas em privacidade não podem ser comparadas com moedas fiduciárias, e não podem ser consideradas uma forma legítima de efetuar as compras.

“Se uma decisão for tomada para banir criptomoedas como meio de pagamento a nível legislativo, nós consideramos apoiar esta decisão.”

Os rumores levantam ainda que a comunidade russa de criptoativos está se preparando para uma série de restrições, como penas que vão de cinco a oito anos de reclusão.

Alguns representantes da indústria acreditam que o banimento se limitará a uma série de “casos demonstrativos”, cujo objetivo é dissuadir o público de burlar a lei.

Leia também: Polícia poderá confiscar criptomoedas na Rússia com nova lei a partir de 2021

Banco Central libera consulta pública sobre open banking e sandbox regulatório

O Banco Central do Brasil colocou em consulta pública, até 31 de janeiro de 2020, propostas normativas para implementação do Sistema Financeiro Aberto (Open Banking) e do Ambiente Controlado de Testes para Inovações Financeiras e de Pagamento (Sandbox Regulatório) no país, bem como para disciplinar a atividade de escrituração de duplicata escritural.

Diferente do que vinha sendo especulado por parte da mídia especializada, o sistema de open banking não utilizará blockchain e será feito de forma centralizada no Banco Central. Já em relação ao sandbox, lançado em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e outras instituições federais, propostas que tenham soluções baseadas em blockchain e criptomoedas podem ser apresentadas desde que se enquadrem nos critérios do edital.

Segundo o Banco Central, as três ações visam a aumentar a eficiência do Sistema Financeiro Nacional, fomentando a inovação, a transparência, a concorrência e a inclusão financeira e estão inseridas na Agenda BC#.

Open banking

O open banking consiste no compartilhamento padronizado de dados e serviços por meio de abertura e integração de plataformas e infraestruturas de sistemas de informação, com o uso de interface dedicada para essa finalidade, por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do país.

Entre outras aplicações práticas, o open banking favorece o surgimento de modelos de negócios que facilitam a comparação entre produtos e serviços disponíveis no sistema financeiro, contribuindo principalmente para criar um ambiente mais competitivo e eficiente na realização de produtos e serviços financeiras, inclusive operações de crédito e de pagamento.  Isso é favorecido pelo compartilhamento por meio eletrônico, de forma segura, ágil e conveniente, observando, entre outros, requisitos de transparência e de prévio consentimento do cliente.

Para tanto, as minutas de circular e resolução submetidas a consulta pública sobre o open banking definem, entre outros aspectos, o escopo mínimo de instituições participantes e de dados e serviços abrangidos, bem como os requisitos para compartilhamento, as responsabilidades pelo compartilhamento, a convenção celebrada entre os participantes e o cronograma de implementação.

Clique para acessar o edital da Consulta Pública 73/2019.

Sandbox regulatório

O sandbox regulatório permitirá que instituições já autorizadas e ainda não autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil possam testar projetos inovadores (novos produtos, serviços ou modelos de negócio) com clientes reais, sujeitos a requisitos estabelecidos na regulamentação específica.

O conjunto normativo colocado em consulta pública estabelece as condições para o fornecimento de produtos e serviços no contexto do sandbox regulatório e dispõe sobre as regras específicas do primeiro ciclo, tais como período de duração e limitação do número de participantes, documentação necessária, critérios de classificação das entidades interessadas e cronograma da fase de inscrição e do processo de seleção e de autorização

Clique para acessar o edital da Consulta Pública 72/2019.

Duplicata escritural

Tendo em conta a Lei nº 13.775, de 20 de dezembro de 2018, que permitiu a emissão escritural da duplicata mediante lançamento em sistema eletrônico de escrituração, o Banco Central do Brasil coloca em consulta pública propostas de resolução e de circular disciplinando o exercício da atividade de escrituração, de registro, de liquidação e de negociação de duplicata escritural.

Pela proposta normativa, o escriturador assume papel central na emissão e na negociação da duplicata, realizando verificações de validade e unicidade e controlando o direcionamento e o fluxo de pagamento para o legítimo titular da duplicata. Isso dará maior qualidade a esse ativo financeiro, tanto no aspecto legal quanto no operacional, evitando, inclusive que a utilização de outros meios de pagamento que não o boleto afete a negociabilidade do título, ampliando a capacidade de financiamento da empresa detentora desse título.

A proposta prevê ainda que, por meio do registro, a empresa detentora desse título terá maior facilidade de compartilhar as informações sobre esses recebíveis com diversos financiadores, favorecendo a competição e a redução do spread nas operações com esse título de crédito. Finalmente, a proposta de resolução estipula prazos para a adoção, pelas instituições financeiras, da duplicata escritural em suas operações de crédito, tendo em conta o tamanho da empresa detentora do título.

A duplicata escritural visa preencher ineficiências existentes com a duplicata cartular (Lei nº 5.474, de 18 de julho de 1968) que, não obstante continuar sendo importante instrumento comercial, caiu em desuso como título de crédito, tendo sido substituída, em grande parte, pelo boleto de pagamento nas operações financeiras com esse direito creditório. Essa substituição, mesmo viabilizando a sua negociação sem a cártula, não evitou ineficiências existentes, como a dificuldade de se verificar a validade e unicidade desse direito creditório, a tendência de sua negociação ocorrer prioritariamente com o banco emissor do boleto, e, nas situações em que a fatura é paga por meio de depósito em conta, a quase impossibilidade de sua negociação.

Clique para acessar o edital da Consulta Pública 74/2019.

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Fundação Cardano lança meio de pagamento com sua criptomoeda

A Fundação Cardano, empresa por trás da criptomoeda Cardano, lançou o meio de pagamentos para vendedores AdaPay, conforme noticiado pela Cointelegraph nesta sexta-feira, 29 de novembro,

A solução foi desenvolvida pela Fundação Cardano em parceria com a fintech Coti e permite que comerciantes aceitem pagamentos em Cardano com compensação quase instantânea para 35 moedas fiduciárias diretamente em suas contas bancárias.

As empresas responsáveis pela AdaPay anunciaram seus planos pela primeira vez no dia 23 de outubro. Agora disponível, a solução pode ser integrada diretamente no site do comerciante, utilizando o botão AdaPay ou um sistema com QR code.

Com a intenção de permitir que comerciantes gerenciem transações em Cardano em tempo real, a AdaPay utiliza a ferramenta Universal Payment Solution da Coti para estender a utilidade do token. A ferramenta de pagamento promete combinar todos os sistemas de suporte existentes dos processadores de pagamento tradicionais, com o valor dos ativos digitais.

Menos de 12 horas após a notícia da AdaPay, a Cardano valorizou 5,78%, chegando a US$0,041. Diversas companhias estão desenvolvendo soluções para o recebimento de pagamentos por meio de criptomoedas.

Em meados de novembro, a empresa de pagamentos Ingenico firmou uma parceria com a startup de criptomoedas Pundi X para viabilizar que clientes recebam pagamentos em criptomoedas por meio de seus smartphones.

A Bitcoin Suisse, por sua vez, se aliou com a europeia Worldline para dar um pontapé em seu plano de permitir que 85 mil comerciantes aceitem pagamentos em Bitcoin.

No início do ano, a Satang App permitiu que seus usuários (mais de 50 milhões) recebessem pagamentos por meio da criptomoeda Zcoin.

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Quem é Vitalik Buterin?

Após conhecermos o que é Ethereum e o que são contratos inteligentes, chegou a hora de conhecer a mente que trouxe ao mundo ambas maravilhas. E, ao contrário do Bitcoin, o criador do Ethereum possui rosto, nome (verdadeiro) e uma voz que é ouvida por grande parte da comunidade de criptoativos.

Vitalik Buterin

O criador da segunda maior criptomoeda em valor de mercado atende pelo nome Vitalik Buterin. Filho de pai russo e mãe canadense, Buterin nasceu na Rússia em 1994. Em 2000, foi morar com os pais no Canadá.

A mudança, motivada pela busca por melhores oportunidades de trabalho foi extremamente benéfica: no terceiro ano da escola primária, Buterin foi colocado em uma classe para crianças superdotadas e começou a se aprofundar em matérias como matemática, programação e economia, as quais seriam fundamentais para o futuro do jovem.

Buterin era um estranho em reuniões sociais e eventos extracurriculares. Segundo ele próprio, muitas pessoas falaram sobre ele como se fosse algum tipo de gênio da matemática. No entanto, Buterin começou a se perguntar por que não poderia ser uma pessoa normal com um QI médio de 75, como todo mundo.

Vitalik sempre teve notas razoavelmente boas, mas por um tempo sua prioridade eram os videogames: ele passava mais tempo jogando World of Warcraft do que fazendo o dever de casa. Um dia, em 2010, o personagem de Buterin teve algumas propriedades alteradas devido a uma atualização lançada Blizzard. Ele chorou até dormir naquela noite, subsequentemente percebendo o quão horrível pode ser serviços descentralizados e abandonando World of Warcraft.

A descoberta do Bitcoin

Aos 17 anos, Buterin tomou conhecimento do Bitcoin através do seu pai. Imediatamente, a criação de Satoshi Nakamoto facilitou o jovem gênio amante da descentralização e avesso a controles – governamentais ou privados.

Logo após conhecer a criptomoeda, Buterin se esforçou para obter mais compreensão e experiência do Bitcoin, bem como obter alguma exposição na comunidade. Ele começou a escrever artigos em um site recebendo 5 bitcoins (cerca de US$3,50 à época) por texto escrito. O site posteriormente fechou por falta de leitores e de interesse pelo tema Bitcoin, mas em 2011 Buterin foi o cofundador do site Bitcoin Magazine, site que existe até hoje. Ele também assumiu a função de redator-chefe do site e mesmo depois que este foi vendido, ele continuou a escrever textos para lá até 2014.

Em 2013, Buterin abandonou a Universidade e gastou alguns dos bitcoins que possuía para viajar pelo mundo e conhecer pessoas que estavam tentando estender as capacidades da rede do Bitcoin e torná-la uma versão maior e mais capaz de si mesma. Ele visitou desde estados norte-americanos como New Hampshire até locais como Alemanha e Israel.

Neste último, ele conheceu pessoas que estavam envolvidas com os projetos “CovertCoins” e “Mastercoin”, aplicações que buscavam desenvolver novas funcionalidades dentro da blockchain do Bitcoin. Foi com esses projetos que ele percebeu as limitações da rede do Bitcoin para executar aplicações mais complexas do que o envio de dinheiro, e percebeu que, caso utilizasse uma linguagem de desenvolvimento mais completa, ele poderia executar essas aplicações. Ao não conseguir apoio para fazer isso no Bitcoin, ele resolveu criar sua própria criptomoeda.

O Ethereum

No final de 2013, Buterin descreveu sua ideia em um whitepaper que enviou a alguns de seus amigos – estes, por sua vez, responderam com mais informações. Como resultado, cerca de 30 pessoas contataram Vitalik para discutir o conceito do que viria a ser o Ethereum.

Uma curiosidade é que Buterin estava esperando por críticas, avaliações e comentários de pessoas apontando erros críticos no conceito do projeto, os quais ele pudesse corrigir antes de um futuro lançamento. Entretanto, isso nunca aconteceu, o que demonstra a solidez de sua criação em termos de conceito proposto.

O projeto foi anunciado publicamente em janeiro de 2014. A equipe principal consistia, além de Vitalik Buterin, Mihai Alisie, Anthony Di Iorio, Charles Hoskinson, Joe Lubin e Gavin Wood. Buterin também apresentou o Ethereum no palco em uma conferência sobre Bitcoin em Miami, e apenas alguns meses depois a equipe decidiu realizar um financiamento coletivo para financiar o desenvolvimento.

Através do crowdsale (financiamento coletivo), durante o qual o Ether foi vendido por Bitcoins, a equipe levantou mais de 31 mil bitcoins da comunidade da criptomoeda, que chegou a cerca de US$18 milhões na época. Isso leva muitos a pensarem que o Ethereum foi a primeira Oferta Inicial de Moedas (ICO) da história, mas não foi – esse posto pertence a já citada Mastercoin, que arrecadou o equivalente a US$5 milhões em 2013.

Com o dinheiro arrecadado, a equipe estabeleceu a Fundação Ethereum, uma organização sem fins lucrativos com sede na Suíça, encarregada de supervisionar o desenvolvimento do software de código aberto do Ethereum.

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Bancos alemães são autorizados a vender e custodiar criptoativos a partir de 2020

A partir do próximo ano, os bancos na Alemanha poderão oferecer serviços de venda e armazenamento de criptoativos sob nova legislação, conforme reportado pela Coindesk.

Anteriormente, os bancos eram impedidos de oferecer acesso direto a criptoativos, mas a nova lei que implementa a quarta Diretiva de Lavagem de Dinheiro da União Europeia mudaria isso, de acordo com um relatório divulgado nesta semana pelo jornal local Handselblatt. O projeto de lei já foi aprovado pelo parlamento federal alemão, o Bundestag, e deve ser assinado pelos 16 estados do país.

O projeto vai além do planejado anteriormente, diz o relatório. Originalmente, os bancos não deveriam atuar como custodiantes de criptoativos e deveriam contar com custodiantes externos ou subsidiárias dedicadas.

Sven Hildebrandt, chefe da empresa de consultoria DLC, recebeu a notícia e disse:

“A Alemanha está no caminho de tornar-se um paraíso das criptomoedas. O legislador alemão está desempenhando um papel pioneiro na regulamentação de criptoativos.”

A associação bancária alemã BdB também foi positiva em relação à legislação. “As instituições de crédito têm experiência na custódia de ativos de clientes e no gerenciamento de riscos, estão comprometidas com a proteção dos investidores e sempre foram controladas pela supervisão financeira”, afirmou o documento. Como tal, os bancos poderiam “impedir efetivamente a lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo” com os criptoativos.

A conta de entrada permitiria ainda que os investidores investissem em criptomoedas através de fundos da Alemanha e não fossem obrigados a colocar seu dinheiro no exterior, de acordo com o BdB.

Algumas pessoas expressaram preocupação com uma ameaça percebida à proteção do consumidor decorrente da nova lei.

Niels Nauhauser, especialista financeiro do centro de consumo em Baden-Wuerttemberg, disse:

“Se os bancos podem vender criptomoedas e mantê-las mediante uma taxa, correm o risco de transformar seus ativos em risco de perda total para seus clientes, sem que eles saibam no que estão entrando.”

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Twitter volta atrás em decisão que poderia apagar parte da história do Bitcoin

Na última terça-feira, 26 de novembro, o Twitter anunciou planos de começar a excluir contas inativas de sua plataforma. De acordo com informações divulgadas pelo portal Techmundo, os usuários que não fazem login há mais de seis meses deverão ser alertados via e-mail de que seu nome de usuário e perfil podem ser removidos. De acordo com a rede social, a intenção é liberar mais nomes de usuários para serem utilizados.

No entanto, a pressão de vários usuários fez com que a plataforma revivesse a sua decisão. O motivo é que muitas dessas contas pertenceriam a pessoas já falecidas – ao contrário do Facebook, o Twitter não conta com o recurso de tornar a conta “em memória de” e não disponibiliza para terceiros as senhas de acesso. Dessa forma, parentes de usuários falecidos alegaram que a atitude resultaria na perda de uma “memória virtual” de seus entes queridos.

Por conta da repercussão negativa, o Twitter afirmou que o plano foi cancelado e que a rede social buscará formas de manter esses tipos de contas e, ao mesmo tempo, conseguir fazer uma “limpeza” e disponibilizar nomes que não estão sendo usados para novos membros ou para quem quiser trocar o seu.

Apagando a história do Bitcoin

Para felicidade dos entusiastas do Bitcoin, o plano do Twitter foi cancelado. Caso ele tivesse sido levado adiante, poderíamos ter perdido uma das contas mais importantes da história do Bitcoin: @halfin, o perfil de ninguém menos que Hal Finney.

Exato: o plano do Twitter afetaria o perfil de um dos maiores criptógrafos da história e a segunda pessoa que rodou o software de Bitcoin no mundo, oito dias depois do lançamento oficial do Bitcoin.

Hal FinneyEm todo o mundo, diversos entusiastas de Bitcoin se manifestaram contra a decisão do Twitter e o risco de que a conta de Finney fosse cancelada. Jameson Loop até fez um alerta relevante, dizendo que Finney “provavelmente vai querer sua conta de volta quando ele retornar” – Finney morreu em 2014 vítima de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e teve seu corpo congelado na esperança de que no futuro se descubra como curar sua doença e ressuscitá-lo.

Jameson Loop

Hal Finney é um dos personagens mais apontados como sendo a face por trás de Satoshi Nakamoto. Seu grande envolvimento com o Bitcoin e as coincidências entre a sua saída e a de Satoshi da comunidade sempre abriram margem a diversas especulações. No entanto, ele sempre negou que fosse Satoshi.

Embora hoje vejamos as redes sociais como palco de debates infrutíferos, em muitos aspectos elas se assemelham a campos arqueológicos, pois guardam importantes registros de fatos. A história de Hal Finney e seus tuítes estão intimamente ligados com a história do Bitcoin e, assim como registros históricos tradicionais, precisam ser preservados. Finney nos deixou em presença física, mas seus escritos devem ser legados ao futuro.

Leia também: Grupo de entusiastas do Bitcoin promove homenagem a Hal Finney

Rede EOS apresenta sério problema de centralização

Novas afirmações sobre a rede EOS alegam que ela é mais centralizada do que parece. De acordo com um de seus próprios produtores de blocos, a EOS New York, pelo menos seis outros produtos de bloco são detidos por uma única entidade. Conforme noticiado pelo Decrypt em 28 de novembro, a EOS New York pediu para que todos eles sejam removidos.

A rede EOS é operada por 21 produtores de blocos que podem ser tirados ou incluídos por meio de voto, o que gera uma “briga” pelo top 21. Se uma pessoa conseguir controlar a maioria dos produtores, ela poderá realizar ações nefastas, como censurar transações. Existem alguns problemas com esse modelo, notadamente a dificuldade de dizer se produtores de bloco estão agindo em conjunto – o que parece ter acontecido no passado. Parece que este mesmo problema está voltando para assombrar a rede.

A EOS New York publicou em seu Twitter os registros dos seis produtores de blocos, mostrando que eles foram registrados ao mesmo tempo, pela mesma pessoa (ou organização). Os seus produtores de bloco são “stargalaxybp, validatoreos, eoszeusiobp1, eosunioniobp, eosathenabp1 e eosrainbowbp”.

“Seus produtores de bloco da EOS são geridos por uma única entidade. Isso é inaceitável. Nós requeremos as assinaturas dos 50 primeiros produtores registrados para que todos os detentores de token saibam quem concorda e quem discorda dessa situação imprópria.”

Usuários do Twitter expressaram reações mistas acerca desta informação. Alguns disseram que esse tipo de relato é um jogo que requer muito esforço para pesquisar, sendo apenas uma correção temporária. Isso porque é fácil para os produtores de bloco esconderem conluios, sendo mais difícil para pessoas bem intencionadas desmarcara-los.

Houveram relatos no passado de conluio entre produtores de blocos na rede EOS. À época, a produtora de bloco Block.one afirmou que já estava ciente de alegações sobre votações irregulares para eleger produtores de bloco.

Recentemente, a própria EOS New York foi tirada dos 21 maiores produtores de blocos, mesmo tendo ajudado a EOS por mais de um ano e possuindo um amplo suporte. Observadores da situação alegaram que um grupo de produtores de blocos chineses se uniram para que a EOS New York fosse retirada.

Os defensores da EOS alegara que sua constituição um sistema de regras que se aplica a todos os usuários da rede, preveniria esse tipo de comportamento. Porém, a constituição foi quebrada pelos produtores de bloco em abril, quando eles a substituíram por um novo acordo – violando a regra de que ela só poderia ser substituída por meio de uma votação, que deveria seguir certos critérios.

Entretanto, parece que este novo acordo entre usuários foi igualmente ineficaz.

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Criptoativos se movimentam pouco nas últimas 24 horas

Nesta sexta-feira, 29 de novembro, o mercado de criptoativos está bastante parecido com o visto há 24 horas, ao registrar a adição de US$1 bilhão no último dia.

No momento da escrita, o Bitcoin era cotado a US$7.573, conforme mostram dados da ferramenta Coinmarketcap, e no balanço das últimas 24 horas, esse valor representa um ganho de 0,2%. Durante o último dia, o valor mais baixo atingido pelo criptoativo foi de US$7.455 e o mais alto foi de US$7.680.

Os movimentos dos criptoativos do top 10 são curtos, com apenas dois deles registrando perdas nesta manhã. Trata-se da Tether e da Binance Coin, que desvalorizaram 0,8% e 0,4% nas últimas 24 horas. Entre os ganhadores, os maiores destaques são EOS e Stellar que adicionaram 2% no último dia.

No top 20, os movimentos são um pouco maiores, com três deles operando no vermelho nesta manhã. Tron, Monero e UNUS SED LEO desvalorizaram 0,9%, 0,5% e 0,3% respectivamente nas últimas 24 horas. Entre os ganhadores, a Cardano é o maior destaque ao adicionar 5% no dia, seguida de Cosmos com mais 4% e Tezos com mais 3%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de US$206 bilhões, ou seja, US$1 bilhão a mais do que há 24 horas. A dominância do Bitcoin está em 66,4%.

Leia também: Mercado de criptoativos adiciona mais de US$10 bilhões nas últimas 24 horas

Pesquisadores sugerem o uso de chips fotônicos para minerar Bitcoin com mais eficiência

As criptomoedas são conhecidas por sua sede por energia, especialmente o Bitcoin. Agora, alguns pesquisadores dizem que a “saída” para  as criptomoedas está em uma maneira de computação mais eficiente em termos de energia. Os chips fotônicos são uma tecnologia emergente incluída no arXiv. O MIT publicou o novo chip “fotônico” este ano, que usa luz ao invés de eletricidade e consome relativamente pouca energia no processo. Ao lidar com redes neurais de larga escala, o chip é milhões de vezes mais eficiente que os computadores clássicos da atualidade.

Michael Dubrovsky, da organização sem fins lucrativos PoWx, Marshall Ball da Columbia University, em Nova York, e Bogdan Penkovsk, da Universidade Paris Saclay, na França, propuseram em conjunto um novo método de “proteção” do Bitcoin, que é computacionalmente caro, mas mais eficiente em termos de energia . Eles dizem que é crucial que também seja compatível com o atual sistema de criptografia, por isso também deve ser compatível em futuras iterações do Bitcoin.

Em vez de usar computadores tradicionais para travar o hash, eles propuseram usar computadores ópticos. Eles acreditam que os computadores ópticos reduzem significativamente sua dependência de energia, o que resolverá fundamentalmente o gargalo de energia da mineração de Bitcoin.

“Esta tecnologia promete fornecer de 2 a 3 pedidos de otimização de eficiência energética em comparação com processadores eletrônicos.”

Para esse fim, a equipe propôs um protocolo de criptografia aprimorado chamado HeavyHash, que é otimizado para chips fotônicos. Isso significa que os melhores resultados só podem ser obtidos com cálculos digitais usando um processador de fótons, e o processo de mineração torna-se uma “prova óptica de trabalho”. Essa “prova óptica de trabalho” incentiva o uso de chips fotônicos, o que reduz bastante o custo de energia original do Bitcoin.

“A implementação da prova de trabalho óptica ajudará a acelerar o desenvolvimento de coprocessadores fotônicos com eficiência energética.”

Quando os custos de energia não são mais uma consideração importante, os custos de hardware dominam os cálculos. Isso, segundo os pesquisadores, garantirá que as mineradoras possam lucrar em qualquer lugar, não apenas em áreas onde a energia é barata.

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Governo da Índia lançará estratégia nacional para desenvolvimento de blockchain

O governo indiano está trabalhando em uma estratégia nacional de blockchain para expandir a adoção da tecnologia no país, informou a Cointelegraph nesta quarta-feira, 27 de novembro.

De acordo com a matéria, o Ministério da Eletrônica e Tecnologia da Informação da Índia (MeitY) disse que reconhece o potencial da blockchain e a necessidade do desenvolvimento de uma infraestrutura compartilhada para analisar casos de uso da tecnologia. Com isso, o MeitY anunciou o desenvolvimento da “Estrutura Nacional de Blockchain”.

O Ministro de Estado do Desenvolvimento de Recursos Humanos, Comunicações e Eletrônica e TI Sanjay Dhotre observou a capacidade e o potencial da blockchain em setores como governança, bancos, finanças e segurança cibernética, entre outros.

Políticas em andamento na Índia

Embora o anúncio seja um passo tomado a nível nacional, diversos estados indianos já possuem iniciativas com o objetivo de entender e patrocinar o desenvolvimento da blockchain em diversos setores.

O estado indiano de Tamil Nadu está trabalhando em uma política de nível estadual para blockchain e inteligência artificial. As políticas de blockchain e IA de Tamil Nadu devem estabelecer regras básicas sobre como o governo do estado pode aplicar as tecnologias emergentes para a prestação de serviços e resolver problemas de governança.

Já o estado de Telangana, no sul da Índia, também lançou uma política de blockchain que visa estabelecer um ecossistema para startups e institutos de pesquisa da tecnologia. A iniciativa supostamente tem como foco projetos que trabalham para desenvolver aplicativos blockchain para o setor bancário e financeiro, produtos farmacêuticos, logística e soluções para setores governamentais.

E recentemente, conforme relatou o CriptoFácil, o ministro da Defesa indiano destacou as potenciais vantagens do uso da tecnologia blockchain no setor militar.

A posição da Índia em relação às criptomoedas

Embora a nova posição do governo da Índia possa ser pró-blockchain, sua posição em relação às criptomoedas é decididamente hostil. Em julho, o governo indiano propôs um projeto de lei intitulado “Proibição de criptomoedas e regulamentação de moedas digitais oficiais”, que pretendia não apenas impor uma proibição completa do uso de criptomoedas na Índia, mas também introduzir uma “rupia digital” emitida pela Banco Central do país, o Reserve Bank of India (RBI).

A proibição das criptomoedas no país resultou em uma extensa batalha entre o RBI e as exchanges que operam na Índia, batalha que está em andamento na Suprema Corte do país.

Leia também: Binance adquire exchange indiana e planeja adentrar no país

Thứ Năm, 28 tháng 11, 2019

A África definirá o futuro do Bitcoin, afirma CEO do Twitter

O Bitcoin terá seu futuro “definido” pela África, afirmou Jack Dorsey, CEO do Twitter e da Square e um dos principais defensores da criptomoeda. Em uma mensagem divulgada na última quarta-feira, 27 de novembro, Dorsey disse que visitará novamente a África em 2020 depois de passar um tempo viajando pela Nigéria e por Gana este mês.

“A África definirá o futuro (especialmente o futuro do Bitcoin!)”, comentou Dorsey em sua mensagem. Ele também revelou que planeja passar seis meses no continente em 2020.

Durante sua passagem pela Nigéria, Dorsey participou de um encontro sobre Bitcoin, onde voltou a defender o uso da criptomoeda. Ele ficou famoso por seu posicionamento de defesa ao Bitcoin, comprometendo-se a integrar suas funcionalidades no Twitter e na Square. Ele também endossou publicamente a Lightning Network como uma solução de pagamento, algo que permite aos usuários de Bitcoin enviar fundos instantaneamente e quase de graça.

Os comentários de Dorsey aparecem enquanto a África continua a gerar interesse significativo peloBitcoin. Conforme relatou o CriptoFácil, os termos de pesquisas sobre Bitcoin, o Google têm visto um grande aumento do interesse pela criptomoeda no continente africano, especialmente na Nigéria e na África do Sul. E motivos para apostar no crescimento da criptomoeda por lá não faltam.

Lagos, a cidade mais populosa da Nigéria, deve tornar-se uma megalópole com mais de 32 milhões de pessoas em 2050 e, com isso, ser um dos maiores mercados mundiais para o Bitcoin. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, ela será a cidade mais populosa do mundo até 2100.

No total, até o próximo século, 13 das 20 principais cidades globais em população estarão na África. Com tais dados e também com as dificuldades de acesso a serviços financeiros enfrentadas pelos africanos, a previsão de Dorsey não pode ser vista como um exagero.

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Pesquisa inédita refuta o FUD de que mineradores comandam preços no Bitcoin

Um relatório brasileiro publicado nesta semana desmistifica a suposta influência de mineradores sobre os preços do Bitcoin. O material completo é exclusivo para assinantes da Paradigma Education, mas o Criptomoedas Fácil teve acesso aos pontos principais

Segundo os pesquisadores, os dados que normalmente se usa para se ilustrar o “poder de fogo” de mineradores não são suficientes para caracterizar relações significativas entre o comportamento deles e os preços de mercado.


Fluxos mensais de bitcoin indo de pools de mineração para exchanges. Dados da Token Analyst.

Sobre Narrativas

“Ideias não sobrevivem porque são verdadeiras. Mas sim, porque são interessantes.”

Narrativas (e seus contadores) fazem a festa em mercados com bastante assimetria de informação. No caso do Bitcoin, chegam a ser cômicas as explicações que alguns comentaristas dão para o que acontece com os preços. Já vimos altas serem atribuídas a tweets; e quedas serem atribuídas a fake news. Trump, o presidente da China, e até Craig Wright já foram citados pela mídia como influenciadores de reviravoltas nas cotações.

Um alvo comum dessas narrativas são os mineradores. Em 2018, um embate entre eles presenteou a grande mídia com a justificativa perfeita para a queda dos 6 mil para os 3 mil e poucos dólares por BTC. Em 2019, um tema recorrente tem sido a tal “capitulação dos mineradores” – evento hipotético que muitos aguardam julgando ser pré-requisito para novas altas históricas.

Essas histórias fazem sentido? Temos alguma evidência de que mineradores de fato exercem influência desproporcional sobre os preços?

Ilustração por Maggie Appleton.
Ilustração por Maggie Appleton.

O Quanto Mineradores Controlam da Oferta Disponível?

O primeiro argumento levantado pelo relatório diz respeito à representatividade de mineradores no mercado de bitcoin. 

Toda nova oferta (moedas recém criadas) passa pelas mãos de um minerador. É comum associar esse fato à ideia de que mineradores exercem controle sobre o lado da oferta – mas, no Bitcoin, não é bem assim. 

A curva de emissão assimptótica (que desacelera com o tempo) garante que, hoje em dia, por exemplo, movimentações no estoque existente de bitcoin sejam muito mais relevantes (volumosas) do que quaisquer fluxos de moedas recém-criadas.

Para ilustrar essa noção, a Paradigma derivou o indicador MSV (“Miner’s Share of [on chain] Volume”, ou “Proporção dos Mineradores no Volume on-chain“). O gráfico abaixo mostra que, por mais que mineradores controlassem 100% do tráfego de moedas no começo de 2009, essa representatividade já caiu para menos de 0.1% em mero par de anos:


Proporção do Volume on Chain que é oriundo de recompensas por bloco. Dados da Paradigma Education.

Isso sem nem levar em conta o volume de negociações que transcorre off-chain, e que já representa a esmagadora maioria do capital a circular pelo mercado. A animação a seguir reforça o argumento, comparando lado a lado, ao longo dos anos, o nº de BTCs recém-minerados, o volume total on chain, o volume em mercados à vista e ao volume em mercados de derivativos de bitcoin.

Fluxos de Saída: de Mineradores para Exchanges

Mesmo que mineradores representem menos “poder de fogo” do que algumas manchetes apocalípticas levam a entender, é preciso considerar sua capacidade de acumular reservas e “arbitrar o valor do trabalho que produzem” ao longo do tempo.

A hipótese de que constituem uma porção mais “educada” do mercado, e portanto mais “informada” quanto à direção futura deste, leva muitos a acreditarem que suas movimentações de “venda” podem guardar algum caráter preditivo sobre – ou até “causar” – variações nos preços.

Para testar essa hipótese, os pesquisadores da Paradigma se debruçaram sobre os fluxos de bitcoin que saem de endereços controlados por pools de mineração e vão parar em exchanges – munidos de dados mapeados pela empresa londrina Token Analyst.

Correlações

A principal descoberta da análise é a de que nenhuma das pools monitoradas na amostra têm padrões de movimentação para exchanges significativamente correlacionados com variações nos preços. Em outras palavras, na amostra observada, movimentos das pools, sozinhos, não descrevem com precisão os movimentos nos preços do bitcoin. De maneira geral, não dá pra dizer que mineradores “despejam moedas nas exchanges” quando “sentem que as cotações vão despencar”, nem que “acumulam ativamente” quando percebem que se chegou “ao fundo de um mercado de baixa”. 

Mesmo quando se isola as séries mais ativas na amostra (Slush e TOPBTC), não emerge quase nada de novo. Os pesquisadores testaram ainda agregações diferentes, para avaliar se um comportamento regimentado por parte dos mineradores não poderia significar que os impactos de suas eventuais vendas fossem sentidos somente ao longo de períodos mais extensos. Mas dados semanais ou mensais tampouco produziram coeficientes de correlação notáveis (veja abaixo).

Correlograma para Fluxos de Saída para Exchanges vs. Variações nos Preços em diferentes agregações.

Um teste de correlação cruzada também foi feito para buscar relações entre os sinais em função de um atraso aplicado a um deles (ex: “preços caem violentamente 5 dias depois de largas movimentações para exchanges“). 

Não retornou valores estatisticamente significantes, acusando alta probabilidade de que as séries simplesmente não sejam correlacionadas.

Há muitas outras nuances sobre como os dados são calculados, processados, e o que de fato significam. A verdade não é preto no branco como às vezes gostaríamos que fosse.

A seção do relatório sobre heurística é especialmente interessante. Seguir o rastro de mineradores na blockchain pode ser mais complexo do que parece. Para os mais minimalistas, esta talvez seja a conclusão do estudo que mais perdure na cabeça – e sirva de lembrete para não se engolir qualquer narrativa sobre eles sem antes se questionar.

Para ler o relatório completo (paywall): CLIQUE AQUI

Incubadora brasileira de projetos com blockchain Bloco0 anuncia fim das atividades

A Bloco0 é uma incubadora brasileira de projetos voltados ao setor de blockchain, sem fins lucrativos, cujo objetivo é direcionar ideias germinadas em projetos do mercado de criptoativos brasileiro. Nesta quinta-feira, 28 de novembro, o idealizador da iniciativa Marcos Nascimento anunciou por meio de seu Facebook o encerramento das atividades da incubadora.

De acordo com a publicação de Nascimento, dos mais de 23 projetos inscritos, 16 eram golpes ou envolviam a criação de um token – mais da metade. Buscando entender a percepção de Nascimento ao lidar com tantos projetos nacionais da área de blockchain, o CriptoFácil contatou o idealizador da Bloco0.

Nascimento começa explicando sobre a ideia que impulsionou a criação da incubadora:

“Tinha percebido muitas dificuldades de reunir e compartilhar informações a respeito de blockchain no Brasil. Embora esta tecnologia exista a anos, ainda é pequeno o número de pessoas que tenham conhecimento técnico a respeito, e menor ainda o número de pessoas dispostas a compartilhar seus conhecimentos a quem esteja interessado. Foi a partir deste princípio que nasceu a Bloco0. Eu comecei com um escritório no qual apenas eu trabalho nele, oferecendo meus serviços de freela e consultor. Porém, trabalhar sozinho se torna muito solitário, então adquiri novas estações de trabalho e criei uma sala de reuniões.”

Nascimento então explica como funcionava as operações da Bloco0:

“A Bloco0 não requer nenhum tipo de pagamento e nem participação dos projetos aprovados para o período de incubação. Em troca, os projetos incubados teriam alguns mentores da área dispostos apenas a contribuir com os seus conhecimentos em troca de um Brasil com projetos blockchain melhores.”

Ele relata que recebeu contatos de diversos possíveis investidores curiosos, para os quais a Bloco0 encaminharia a proposta dos projetos após o período de incubação – facilitando o encaminhamento para o mercado. Porém, Nascimento conclui relatando que, na prática, as coisas não foram como o idealizado:

“Infelizmente, dos poucos projetos recebidos (comparado a grandes incubadoras), muitos deles só tinham um objetivo, que é o benefício próprio. Devido a esta situação, achei melhor encerrar a Bloco0. Sei que existe muito potencial para projetos em blockchain no Brasil e no mundo mas, infelizmente, alguns empreendedores pensam que para um projeto blockchain é necessário lançar um token feito em cinco minutos ou um fork de alguma moeda.”

Após encerrar as atividades da Bloco0, Nascimento deu início a um novo projeto, o KFE Software. Trata-se de uma fábrica de softwares que fornece consultoria e desenvolvimentos de soluções em blockchain. Por fim, vale ressaltar que Nascimento não pôde divulgar detalhes sobre os projetos por conta de acordos de não divulgação.

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