Thứ Ba, 31 tháng 12, 2019

As possibilidades da Lightning Network são infinitas, diz diretor Bitfinex

O diretor técnico da Bitfinex, Paolo Ardoino, concedeu  uma entrevista à Chainnode, na qual explicou porque a exchange adotou a Lighting Network (LN) e quais são os planos da empresa que é uma das principais do mundo e responsável pela emissão da stablecoins de maior liquidez no mercado, o USDT. Confira:

Chainnode: A Lightining Network pode resolver o problema de escalabilidade do Bitcoin?

Paolo Ardoino: Escalar o Bitcoin já é, por si só, uma conquista incrível. Manter a camada base limpa é de importância fundamental e precisa definitivamente acontecer antes da adoção em massa. A maioria dos pagamentos e uso diário dos usuários de Bitcoin precisa acontecer nas cadeias laterais e na LN. Como a Bitfinex e a Tether estão financiando um grupo de desenvolvedores para criar um protocolo baseado na Lightning Network para criar ativos digitais na rede, vejo a LN como a camada base para remessas, compras por comércio eletrônico, integrações de comerciantes locais, trocas P2P, serviços na nuvem, etc… A LN, alguns dias atrás, integrou uma atualização ao protocolo para permitir a transmissão de mensagens de texto pelos nós. Isso se abre para um novo conjunto de aplicativos P2P, como bate-papos P2P descentralizados (imagine WhatsApp ou WeChat,…). As possibilidades são realmente infinitas. É como uma camada de criptografia em cima da internet.

CH: Hoje, a LN ainda não está na versão “final”. Como garantir segurança?

PA:  A LN é uma tecnologia muito jovem. Até hoje, ela não sofreu nenhum grande problema de segurança e possui muitos desenvolvedores talentosos trabalhando para garantir que cresça como um ambiente seguro. Acredito que haja muito FUD em torno da Lightning Network para tentar desacreditar seu potencial. Mas, como puro tecnólogo, desenvolvedor e cypherpunk, só posso dizer que é o caminho certo para construir uma segunda camada para escalabilidade indefinida. Dê um ou dois anos a mais e os limites de tamanho de canal aumentarão ou serão removidos e a confiabilidade melhorará bastante . Hoje, nunca tive um único problema com meus nós da LN.

CH: Quais são as maiores barreiras para a usabilidade da LN? Alguma melhoria adicional necessária para sua adoção em massa?

PA:  A Lightning Network, como qualquer nova tecnologia, está focando primeiro a estabilidade e a resiliência da escalabilidade do protocolo, deixando a experiência do usuário como último passo. De fato, a experiência do usuário será um dos principais desafios para a adoção em massa. Até a implementação da Bitfinex de depósitos e retiradas pela LN pode ser amplamente aprimorada em termos de usabilidade e estamos trabalhando duro para fornecer uma atualização de fluxo no próximo mês. É importante observar que recentemente vemos cada vez mais carteiras móveis projetando fluxos de pagamento impressionantemente suaves com base na Lightning Network. Portanto, a usabilidade alcançará em 2020, com certeza. A conscientização e a educação serão o próximo passo para a adoção em massa, mas tenho certeza de que também não será um problema. É pura evolução.

CH: A tendência de desenvolvimento dos nós da LN é bem parecida com a fase inicial da mineração do Bitcoin, então, você acha que a LN se tornará cada vez mais centralizada?

PA: É possível que a Lightning Network veja os principais hubs que atuarão como os principais roteadores das transações da rede. Esses hubs serão empresas que verão isso como uma oportunidade a ser recompensada por manter uma infraestrutura e um serviço de roteamento saudáveis. De qualquer maneira, prevejo que veremos também centros de tamanho médio e pequeno e, paralelamente, um conjunto crescente de nós pessoais. Para mim , é importante instruir os usuários a executarem seu próprio nó na LN , usando um Raspberry Pi para que eles possam fazer parte da resiliência e crescimento do futuro sistema de micropagamento.

CH: A Bitfinex havia anunciado suporte para Segwit, Bech32 e Liquid. Qual é a sua visão para todas essas novas tecnologias?

PA: A maioria das exchanges está envolvida em uma batalha do dia-a-dia para listar a criptomoeda mais recente ou é incrivelmente orientada para o marketing. Embora essas sejam coisas importantes e os clientes estejam sempre animados para obter acesso a novos ativos digitais, é importante que as exchanges mantenham o papel de líderes e apoiadores de tecnologia. A Bitfinex sempre focou primeiro na tecnologia. Todo mundo que trabalha na Bitfinex está empolgado com o que a criptomoeda pode representar para o financiamento das próximas décadas; portanto, como entusiastas de criptomoedas, nos concentramos com paixão em colher os projetos mais promissores e de mudança de jogo e apoiá-los em nossa troca. Lightning Network e Liquid são dois desses projetos.

A Liquid é uma ótima sidechain de nível empresarial para o Bitcoin. Na Bitfinex, reconhecemos que é importante que as plataformas de criptomoedas integrem soluções da camada 2 e da cadeia lateral para evitar inchar a camada base. As camadas base devem atuar apenas como camadas de assentamento para camadas de nível superior. Somente dessa maneira podemos alcançar alta escalabilidade. A Liquid foi uma integração realmente simples, devo dizer, por isso é quase triste ver que apenas poucas exchange estão mostrando um suporte real à ela. Como acontece com a Lightning Network.

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Confira os criptoativos do top 10 com as melhores performances em 2019

Em comparação ao ano de 2018, 2019 foi um ano de recuperação para as criptomoedas. Um período para que os criptoativos se recuperassem das duras batidas sofridas no fim de 2018, marcadas pela infame queda do Bitcoin da zona de US$6 mil para US$3 mil. Contudo, quem comprou durante essa baixa e aguardou, comemorou bastante quando o Bitcoin chegou a US$14 mil.

Mas o Bitcoin não foi o único criptoativo a valorizar em 2019. Dentre as 10 maiores criptomoedas em valor de mercado, algumas também apresentaram amplos ganhos. Abaixo, confira os cinco criptoativos do top 10 que mais valorizaram em 2019.

5 – Bitcoin Cash (BCH)

O Bitcoin Cash, criptomoeda criada a partir de um hard fork do Bitcoin, foi o criptoativo com a quinta melhor performance do Top 10. Sua valorização em 2019 totalizou 27,02%, saindo de US$164,85 para US$209,40 no momento da escrita desta matéria.

Seu volume de troca, que até o início de abril de 2019 dificilmente ultrapassava US$500.000, agora se mantém acima de US$1 milhão, com picos constantes para a zona acima de US$2 milhões. Em termos de valor de mercado, a valorização se traduziu em US$1 bilhão, uma vez que o BCH deixou a marca de US$2,8 bilhões ocupada no início do ano para se sentar em US$3,8 bilhões.

No período de junho em que diversos criptoativos bateram suas marcas mais altas do ano, o Bitcoin Cash chegou a US$522,09. Em comparação à sua marca atual, trata-se de uma queda de 149%. De qualquer forma, o importante foi que a altcoin surgida da rede do Bitcoin conseguiu garfar ganhos em 2019.

4 – Litecoin (LTC)

A altcoin conhecida como “prata”, em uma analogia que coloca o Bitcoin como ouro, também esteve entre os criptoativos com melhores performances em 2019. Iniciando 2019 a US$31,98, a LTC chegou a US$42,75, o que se traduz em um salto de 33,67%.

Em termos de valor de mercado, isso significa um ganho de US$800 milhões. Quanto ao seu volume de troca, que ficava entre US$500 milhões e US$700 milhões, no dia 08 de fevereiro apresentou uma explosão. Desde período até o dia 22 de março, o volume de troca da Litecoin sempre se mantinha na zona de US$1 bilhão, até sentir pela primeira vez no ano o gosto da zona de US$2 bilhões – região de onde seu volume ainda não saiu, ficando sempre entre US$2,5 bilhões e US$3 bilhões.

No período de “ultra alta” experienciado em junho, a Litecoin bateu US$146,43. Em relação à sua cotação atual, nota-se uma queda de 242,5%, embora a Litecoin tenha apresentado ganhos satisfatórios em 2019.

3 – Bitcoin (BTC)

Mesmo com uma notável recuperação em 2019, a criptomoeda dominante do mercado não apresentou a maior valorização de 2019. Contudo, não há motivo para tristeza, pois o gato caiu em pé no fim das contas.

Com um início cinza em 2019, a partir da marca de US$3843,52, o Bitcoin chegou a tocar US$13.796,49 no dia 26 de junho – uma valorização de 258%. Com o decorrer do ano, os ganhos foram se perdendo lentamente, com o BTC encerrando o ano cotado a US$7293,00.

O volume de troca, que no início de 2019 se manteve firme em US$5 bilhões, termina o ano entre US$18 bilhões e US$22 bilhões. O valor de mercado, que no início de 2019 estava em US$67 bilhões termina o ano em US$132 bilhões.

Para quem comprou BTC na parte baixa dos US$3 mil, 2019 foi um ótimo ano.

2 – Binance Coin (BNB)

A criptomoeda nativa da rede Binance, a Binance Coin, surpreendeu o mercado em 2019. Sua entrada em 2019 foi tímida, cotada a US$6,08, mas não demorou até que ela alcançasse os US$10 em fevereiro. Mas isso não limitou a BNB, que alçou voos mais altos e atingiu US$31,30 em junho de 2019 – uma valorização de 414%.

Contudo, assim como o restante dos criptoativos, os ganhos colossais se perderam com o decorrer do ano. Neste sentido, a Binance Coin finalizou 2019 cotada a US$13,95, que se traduz em uma valorização de 129%.

Com a movimentação, seu valor de mercado que estava em US$794 milhões, fechou 2019 em US$2,169 bilhões. O modesto volume de troca, que no início de 2019 ficava entre US$20 milhões e US$40 milhões, encerrou o ano entre US$150 milhões e US$200 milhões.

Cogita-se que a valorização ampla tenha se dado por conta da utilidade criada por Changpeng Zhao, CEO da Binance, para a criptomoeda.

1 – Tezos (XTZ)

A criptomoeda queridinha das plataformas que disponibilizaram serviços de prova de participação foi a integrante do Top 10 que mais valorizou em 2019. A Tezos, que começou 2019 valendo US$0,474, terminou o ano cotada a US$1,33. Trata-se de um salto de 180,5% em 2019!

O volume de troca variou bastante durante 2019, oscilando entre US$4 milhões e US$20 milhões. Contudo, em dezembro, o volume ficou entre US$40 milhões e US$60 milhões. Seu valor de mercado saltou de US$288 milhões para US$924 milhões.

Seu ponto mais alto em 2019 foi US$1,84, que em comparação à marca final de 2019 representa uma queda de 38%. Entretanto, isso não apagou a estrondosa ascensão da Tezos em 2019.

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MRV destaca o uso de blockchain no Brasil

Flavio Vidal, gestor executivo da MRV, uma das maiores incorporadoras do Brasil, destacou que a tecnologia blockchain é fundamental para o desenvolvimento da empresa em 2020. Para explorar novas tecnologias, no início de dezembro, a empresa inaugurou um espaço dedicado a desenvolver projetos de inovação, batizado de LAB, localizado na sede da empresa em Belo Horizonte, que tem como missão receber equipes que estão por trás de 100 projetos de inovação, sejam de colaboradores da própria MRV ou de parceiros externos.

“Esse espaço permitirá que as equipes possam trocar experiências e aprendizados, gere conhecimento, acelere projetos internos e ainda desenvolva novos negócios. Por lá vamos discutir soluções inteligentes e diferentes para os desafios corporativos e sociais do dia a dia”, resume Vidal. “É um local onde trabalhamos a inovação como um ecossistema”, destaca o executivo.

Segundo Vidal, nesta “busca por inovação”, blockchain é fundamental para a empresa que foi a primeira a utilizar a tecnologia para incorporação de um empreendimento imobiliário no país, e com a tecnologia, ganhou-se agilidade e reduziu-se a burocracia do processo tradicional.

“Com isso, começamos a ter vários insights de como poderia acelerar e potencializar a inovação. Discussões sobre como poderíamos utilizar Realidade Virtual, Realidade Aumentada, chatbot, blockchain. A gente começou a rabiscar as áreas da companhia que poderiam ser beneficiadas, começando muito por uma provocação de como eu posso tirar proveito das novas tecnologias e gerar valor”, explica Vidal.

Para Vidal, a inovação precisa ser transversal e pulverizada entre as equipes e funcionários, buscando parceiros dentro da própria companhia.

“Não sou dono de nenhum projeto. A gente dá o direcionamento, cria um processo e um fluxo. Não trabalhamos sozinhos. Trabalhamos fortemente com o time de TI, por exemplo. Também temos forte interação com a área de Novos Negócios.”

Já o Diretor de TI da MRV Reinaldo Sima, destacou que:

“O avanço da blockchain no nosso setor é benéfico para quem compra e vende imóveis. Além disso, os prazos para emissões de documentos são muitos reduzidos e a ferramenta trará mais eficiência e modernização para os cartórios”, finalizou.

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Ethereum consegue suportar ataque realizado contra sua rede

A rede Ethereum aparentemente foi vítima de um ataque coordenado, de acordo com a Cointelegraph. Analistas relataram que alguns nós Parity do protocolo Ethereum perderam sincronização com a rede nesta terça-feira, 31 de dezembro, cogitando a ocorrência de um ataque. Para combater a iniciativa, atualizações da rede foram disponibilizadas.

De acordo com o consultor em segurança Sergio Demian Lerner, o ataque foi implementado de forma simples, por meio da qual um nó Parity era bloqueado com transações inválidas, mas com um ponto válido emprestado de outro bloco. O nó marcaria o ponto válido como inválido e o baniria para sempre, ainda que fosse válido.

O desenvolvedor de software Liam Aharon analisou o ataque, concluindo que ele chegou perto de derrubar a rede e que o Ethereum pode se tornar mais vulnerável a ataques desse tipo no ano que vem.

Segundo Aharon, o ataque não conseguiu derrubar a rede por conta do cliente Geth, que é imune a este tipo de ataque. Porém, levando em consideração a intenção da Parity de migrar da forma atual, o Geth pode se tornar o único cliente confiável em 2020. Ele acrescentou:

“Se este cenário se tornar realidade, ataques semelhantes a este de hoje poderão devastar a rede, em vez de ser apenas um inconveniente.”

Esforços para corrigir vulnerabilidades

Durante o ano passado, a Parity publicou diversas atualizações para corrigir as vulnerabilidades dos nós. Em março, o CEO da Parity Jutta Steiner afirmou que a função controversa Create2 preveniria o congelamento multi-assinaturas da Parity, após um incidente em que um usuário “acidentalmente matou” uma livraria de assinaturas ao ativar uma vulnerabilidade e se tornar o proprietário do conjunto de assinaturas – algo que causou uma autodestruição.

Em maio, o coletivo global de pesquisas SRLabs alegou que apenas dois terços dos softwares que executam nós no Ethereum eram protegidos de uma falha de segurança crítica. Os dados indicaram que os nós sem cuidados da Parity representavam 15% de todos os nós fraudados – implicando que 15% de todos os nós Ethereum são vulneráveis em caso de um ataque 51%.

Ataques recentes

Em 29 de dezembro, detentores de IOTA ficaram incapazes de confirmar transações por 24 horas, devido a um incidente ocorrido na mainnet causado por um conjunto atípico de transações que pode ter arquitetado o ataque. A Fundação IOTA enfatizou que o incidente não foi causado por mudanças no software ou outros componentes da rede, mas devido a ausência de um mecanismo de lógica para conjuntos atípicos de transações.

Também em dezembro, o BitPay confirmou que seus serviços ficaram temporariamente sem pagamentos de Bitcoin.

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Desenvolvedor do Ethereum que teria ajudado a Coreia do Norte será libertado com fiança de US$1 milhão

O desenvolvedor do Ethereum Virgil Griffith, acusado pelo governo norte-americano de ter ajudado a Coreia do Norte a lavar dinheiro e praticar outros crimes por meio de criptomoedas, deve ser libertado com o pagamento de uma fiança de US$1 milhão. De acordo com decisão do juiz da corte distrital dos EUA Vernon Broderick, em Nova York, Griffith terá que ficar na casa dos pais, em Tuscaloosa, Alabama.

“Estamos muito satisfeitos que o juiz distrital tenha ficado do nosso lado e tenha ordenado a libertação de Virgil enquanto aguardava julgamento”, disse o advogado de Griffith Brian Klein, da Baker Marquart LLP, à CoinDesk.

Griffith foi detido por supostamente violar a Lei Internacional de Poderes Econômicos de Emergência (IEEPA), viajando para a Coreia do Norte para uma conferência do setor de criptomoedas organizada pelo governo em Pyongyang. Norte-americanos que desejam visitar a Coreia do Norte precisam de autorização do governo e Griffith, mesmo tendo a sua negada diversas vezes pelas autoridades, foi até o país mesmo assim.

Atualmente, o desenvolvedor, que atuava como chefe de projetos especiais para a Fundação Ethereum, também foi dispensado de suas atividades na fundação. Ainda não há clareza de quando ele será libertado. Contudo, a libertação e o pagamento da fiança não encerra o caso. Griffith, com a recente decisão, conseguiu “apenas” sair da prisão para responder o restante do processo em casa, porém, as acusações continuam e ele pode ser condenado novamente.

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FMI discute sobre sua participação na emissão de moedas digitais de bancos centrais

Com as recentes conversas sobre moedas digitais emitidas por bancos centrais (conhecidas como CBDCs), o Fundo Monetário Internacional (FMI) está examinando seu papel no futuro das moedas digitais soberanas, de acordo com o Bitcoinist.

FMI considera prós e contras

Em uma análise publicada no blog do FMI no início de dezembro, o órgão discutiu seu papel dentro da discussão sobre CBDC, bem como os prós e contras das moedas digitais soberanas.

De acordo com o blog o FMI identificou três áreas nas quais o órgão pode ajudar as nações a lançarem suas CBDCs. Um trecho da publicação revela:

“O FMI pode ajudar de três formas: trazendo informações ao debate, reunindo partes relevantes para discutir sobre o assunto e ajudando países a desenvolver diretrizes. Tendo em vista que CBDC é um tópico novo, o FMI está ativo nas duas primeiras áreas, mas está gradualmente movendo para a terceira área conforme países consideram opções e buscam conselhos.”

Em relação às CBDCs, o FMI argumenta que apesar das desvantagens (que ele lista como ausência de bancos e falta de políticas internacionais), mas que as moedas digitais possuem suas vantagens.

De acordo com a publicação, alguns desses pontos positivos incluem reduzir o custo das operações e fomentar a inclusão financeira. O FMI também acredita que CBDCs formarão um “contra ataque robusto” em relação às criptomoedas privadas.

Para o FMI, a adoção destes projetos privados pode apresentar riscos à integridade da infraestrutura financeira das nações. Diversos membros dos círculos financeiros do mainstream votaram contra projetos como a Libra, mencionando preocupações semelhantes.

Agustin Carsten, chefe do Banco de Compensações Internacionais (BIS), afirmou que bancos centrais estão perigando perder sua relevância para criptomoedas. Um ex-presidente do banco central da China argumentou no início do ano que a Libra funcionaria melhor sob o controle do FMI.

Seria 2020 o ano das guerras entre CBDC?

Assim como outras vozes sobre CBDCs, o FMI vinculou o aumento na atividade acerca de moedas digitais soberanas ao anúncio do projeto Libra. Desde o lançamento do whitepaper da Libra e a inauguração da Associação Libra, alguns bancos centrais começaram a acelerar seus planos envolvendo as moedas digitais.

Consequentemente, algumas figuras já começaram a prever uma intensa corrida relacionada a CBDCs, caracterizando o discurso das criptomoedas em 2020. Países como China, Suécia, Lituânia e diversos outros estão explorando opções de CBDC.

Embora os Estados Unidos tenham ficado de fora do debate envolvendo CBDCs até agora, diversos países europeus estão organizando esforços para lançar uma moeda digital para toda região, na esperança de não permitir um monopólio chinês no cenário de CBDCs.

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Binance dos EUA abre teste beta do iOS para todos usuários

A unidade da Binance nos EUA abriu o teste beta de seu aplicativo para sistema operacional iOS para todos usuários. As informações são do site de notícias Cointelegraph e foram reportadas nesta segunda-feira, 30 de dezembro.

“Após o bem-sucedido teste beta privado, estamos abrindo o iOS beta para todos vocês!”

O anúncio veio menos de duas semanas depois da Binance abrir inscrições para um teste beta privado, que ocorreu no dia 18 de dezembro. Nesta segunda-feira, por meio de um tuíte, a exchange compartilhou com a comunidade o sucesso do teste privado e convidou todos seus clientes a testarem o aplicativo. 

Essas fases de testes privadas permitem que a Binance repare possíveis falhas no aplicativo e as solucione antes do lançamento ao público. 

Como na sequência do teste beta privado para iOS em 25 de dezembro, a Binance também pediu que usuários de Android testassem o aplicativo. Acomunidade questionou no Twitter sobre abertura dos testes para todos os usuários de Android, que ainda não foram anunciados. 

Sobre testes beta

Antes de lançar seus aplicativos de forma oficial, os desenvolvedores costumam fazer testes beta para que alguns usuários enviem comentários e feedbacks sobre o uso do aplicativo. A versão beta dos apps é a versão em estágio ainda de desenvolvimento, mas que é considerada aceitável para ser lançada ao público, mesmo que ainda possua bugs e problemas que precisarão ser reparados pelos desenvolvedores antes do lançamento definitivo do produto ao mercado na sua versão final.

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Compartilhar dados em blockchain é um dos objetivos da Receita Federal para 2020

Recentemente, a Receita Federal (RFB) anunciou a criação de um “big data” dos cidadãos com base em tecnologia blockchain. Trata-se de um desenvolvimento do projeto bCPF, cujo objetivo é guardar dados do Cadastro de Pessoas Físicas em uma blockchain. De acordo com uma publicação do Diário Oficial da União (DOU), a RFB está levando ainda mais a sério a comunicação de dados em uma arquitetura blockchain, chegando a enquadrar este tipo de avanço em sua lista de objetivos estratégicos.

Receita Federal toca em blockchain mais uma vez

Na lista de 14 objetivos estratégicos divulgada na publicação do Diário Oficial da União, que incluem contribuir com a competitividade do Brasil no mercado internacional, ampliar combate ao contrabando e reduzir litígios, a Receita Federal elencou como 12º objetivo da lista:

“Viabilizar recursos e otimizar sua aplicação para suprir as necessidades de infraestrutura e tecnologia; assegurar recursos orçamentários, financeiros e logísticos e otimizar sua gestão e alocação de acordo com as prioridades institucionais, além de disponibilizar instalações físicas e infraestrutura tecnológica adequada às atividades de cada unidade, gerando soluções de TI integradas e propiciando um ambiente de trabalho seguro e saudável.”

O responsável por perseguir tal objetivo será o Subsecretário de Gestão Corporativa (Sucor). No que tange os indicadores estratégicos, são elencados diversos pontos como “Programa de Modernização da Gestão de Mercadorias Apreendidas” e “Disponibilização segura de serviços digitais em smartphones com Certificado Digital em nuvem”.

Além destes, a RFB considerou como indicador estratégico em seus objetivos estratégicos o “compartilhamento de dados, inclusive negociais, por redes blockchain”. Em outra lista dentro da publicação do DOU, na qual afirma-se que este objetivo já está em execução, a RFB trata ainda a tecnologia blockchain como resposta no quesito “criação de uma moderna camada colaborativa para a distribuição de dados entre órgãos e entidades, respeitando-se o modelo federativo de segurança.

Nesta mesma lista, a blockchain pode ser essa camada, apresentando “baixo custo de manutenção” ao mesmo tempo em que fornece segurança.

Leia também: Receita Federal pode criar “big data” do cidadão baseado em blockchain

Precisa explicar Bitcoin para amigos neste fim de ano? Confira algumas estratégias

Por uma razão ou outra, discutir sobre Bitcoin em encontros entre amigos tem se tornado cada vez mais comum. Se você deseja conversar sobre criptomoedas neste fim de ano, ou qualquer outro momento nas próximas semanas, aqui estão duas boas estratégias para abordar o assunto, conforme proposto por importantes investidores em criptomoedas.

Por que Bitcoin?

Anthony Pompliano do Morgan Creek Digital sentou-se recentemente com Luke Martin, um importante trader de criptomoedas, para conversar sobre Bitcoin. Em um ponto nesta entrevista/podcast, Pompliano passou um minuto defendendo a questão “por que investir em Bitcoin?” Isso é especialmente pertinente, considerando o fato de que criptomoedas e outros investimentos podem fazer parte da conversa das festas de fim de ano.

Pompliano explicou seu melhor argumento da seguinte maneira:

Nos últimos cinco anos, se você tivesse um portfólio global padrão 60/40, retornaria 7,2% ao ano. Se você retira 0,5% das ações e outros 0,5% dos títulos e o aloca ao Bitcoin, seu retorno passaria de 7,2% para 9,2% – um ponto positivo de 200 pontos base … Isso sem mencionar que, como não está correlacionado, reduz o risco geral da carteira.

Ele continuou dizendo que o Bitcoin é uma das maiores moedas base do mundo, com volumes anuais de transações que superam o do PayPal, Venmo e outros provedores de serviços de pagamento líderes, mesmo que tudo seja feito de maneira descentralizada.

Estratégia alternativa: é a classe de ativos com melhor desempenho em 2019

Pompliano não é o único investidor em criptomoedas a ter uma opinião sobre como você pode explicar melhor o Bitcoin para sua família e amigos em um de festas de fim de ano. Por exemplo, Travis Kling, diretor de investimentos da Ikigai Asset Management e ex-gerente de portfólio da Point72, comentou sobre sua estratégia para espalhar a boa fama do Bitcoin.

Ele observou que, se o topo da criptomoeda aparecer, lembre seus amigos de que, apesar da recente desaceleração, que reduziu o Bitcoin em 50% em relação ao pico de US$14.000, o ativo permaneceu em torno de 80% este ano e é a “melhor classe de ativos com uma larga margem”. Isso, de fato, é verdade, apesar das manchetes angustiantes que você provavelmente já viu em toda a web sobre a iminente “morte do Bitcoin” ou outras piadas apocalípticas de natureza semelhante.

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Fundação Tron desbloqueará 33 bilhões de TRX em 1º de janeiro

Em um tuíte, publicado na última sexta-feira, 27 de dezembro, a Fundação Tron, organização do empresário Justin Sun que supervisiona os assuntos e a adoção da criptomoeda TRX, anunciou que no dia 1º de janeiro de 2020 desbloqueará 33 bilhões de tokens TRX. Os ativos desbloqueados correspondem a cerca de US$442 milhões. As informações são do site de notícias Crypto Globe.

Comunidade opina sobre destino dos 33 bilhões de TRX

Embora a fundação não tenha informado de que forma esses fundos serão usados, ela abriu espaço para que a comunidade Tron votasse em seu destino preferido para esses 33 bilhões de TRX. As opções oferecidas foram:

  1. Investir em parcerias, infraestrutura, desenvolvimento, adoção e conscientização
  2. Bloquear os tokens de volta
  3. Queimar uma porção

A opção que recebeu mais votos foi a terceira, para queimar uma porção dos ativos, com 54,5% dos votos. Na sequência, veio a opção um (investimento), com 32,5%, e por último a opção de novo bloqueio, com 13,1%.

No post, a Tron informa que as respostas serão uma maneira da fundação conhecer “como a comunidade se sente” a respeito deste desbloqueio massivo de ativos.

Especulação da comunidade

Alguns usuários especularam sobre o desbloqueio dos ativos. Um deles disse que, como aparentemente não há um destino para esses 33 bilhões de TRX, eles provavelmente serão trancados de novo. Outro sugeriu que o fundo fosse usado para expansão da exchange Poloniex, que em novembro de 2019 recebeu um investimento de Justin Sun, conforme reportou o CriptoFácil.

Saída do Ethereum

Os fundos a serem liberados pela Tron foram bloqueados quando a fundação deixou a blockchain do Ethereum e iniciou um processo de migração dos tokens para sua própria blockchain, chamada Sun Network, lançada em agosto de 2019.

Leia também: Poloniex anuncia disputa por vaga de “super representante” da Tron

Mercado em correção; Tezos vai na contramão e valoriza nas últimas 24 horas

O mercado de criptoativos está corrigindo nesta terça-feira, 31 de dezembro, ao registrar uma desvalorização de US$2 bilhões nas últimas 24 horas. O Bitcoin, assim como a maioria das criptomoedas estão operando no vermelho, equanto a Tezos vai na contramão e adiciona mais de 3% no dia.

No momento da escrita, o Bitcoin era cotado a US$7.279, conforme mostram dados da ferramenta Coinmarketcap, o que representa uma perda de 1% nas últimas 24 horas. No último dia, o valor mais alto atingido pelo BTC foi de US$7.384 e o mais baixo foi de US$7.257.

Todos os criptotivos do top 10 estão desvalorizando nesta manhã, com exceção da Tezos, que vai na contramão e adiciona 3,4% no dia, passando a ser cotada a US$1,35. Entre os perdedores, o Bitcoin SV é o maior prejudicado ao despejar 2,7% no dia, seguido da EOS que despejou 2,2%.

Um cenário parecido é visto entre os criptoativos do top 20, com apenas a UNUS SED LEO valorizando 1,1% no dia. Entre o restante do grupo, que está desvalorizando, a Stellar e a Tron são destaque ao despejarem 3,5% e 3,1%, respectivamente.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de US$193 bilhões, ou seja, US$2 bilhões a menos do que há 24 horas. A dominância do Bitcoin era de 68,3%.

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Poloniex supera US$100 milhões em volume pela primeira vez em meses

Em 2019, a exchange Poloniex deixou a Circle e foi adquirida por um conglomerado chamado Polo Digital Assets – sendo um dos participantes do fundo Justin Sun, fundador da Fundação Tron. Desde a aquisição pela Polo, a Poloniex voltou a ter mais de 1% de participação no mercado de Bitcoin. Recentemente, a exchange realizou mais um feito importante em sua nova fase, atingindo um volume de troca acima de US$100 milhões.

Acima de US$100 milhões com ajuda da Tron

No dia 28 de dezembro, Justin Sun – que além de investidor da Poloniex, tem publicado bastante sobre a exchange em seu Twitter – publicou em seu Twitter uma imagem exibindo o volume de troca da Poloniex na referida data. Além do volume, a imagem revelou que mais de 60% do volume de troca da exchange no dia pertencia ao par de troca TRX/USDT.

“Após muito tempo, a Poloniex finalmente voltou a apresentar um volume de troca de US$100 milhões por dia. Pra cima!”

A Poloniex compartilhou a publicação dizendo “de volta aos velhos tempos, galera!”. Contudo, a exchange não conseguiu manter o alto volume no dia 29 de dezembro, ficando abaixo dos US$50 milhões. No dia 30 de dezembro, até o momento da escrita desta matéria, a exchange apresentou um avanço de 28% desde o dia 29 – estando acima dos US$66 milhões em volume de troca, liderado pelo par BTC/USDT.

“Não sei, Rick, parece falso”

Justin Sun não é uma das figuras com maior credibilidade na criptoesfera. Após o cancelamento de seu almoço com Warren Buffet e levando em consideração suas afirmações e promessas exageradas quando se trata da Tron (bem como projetos relacionados a ela), é normal que a comunidade de criptoativos duvide do que Sun afirma.

No caso do volume apresentado pela Poloniex, não foi exceção. Nos comentários da publicação, os usuários do Twitter em sua grande maioria afirmaram que o volume de US$60 milhões apresentado pelo par TRX/USDT era falso.

Segundo o comentário de um dos usuários do Twitter:

“Mas a exchange está com taxas de troca zeradas, e você pode trocar com você mesmo. Tenho quase certeza que esse número não significa nada.”

Todos os comentários alegando a manipulação do volume se deram no mesmo sentido.

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Confira quatro sinais que apontam para a alta do Bitcoin

Os últimos meses não foram legais com o Bitcoin. Após atingir US$14 mil em junho, a criptomoeda desvalorizou 50%, chegando a US$6.400. Segundo o site News BTC, a movimentação se deu por conta da pressão de venda criada pela PlusToken, além de mãos fracas de investidores.

Apesar da forte correção, ainda há uma confluência de fatores técnicos que sugerem que o médio e longo prazo do Bitcoin são de esperança. Mais precisamente, quatro são os fatores.

Número 1: Indicador Hash Ribbon diz “compre”

Em novembro,  o indicador Hash Ribbon (que acompanha as médias móveis da hash rate do Bitcoin) passou por um cruzamento de baixa, resultando em um evento conhecido como “capitulação de mineradores”. O cruzamento de baixa anterior na Hash Ribbon foi visto poucos momentos antes da famosa queda ocorrida no fim de 2018 – de US$6000 para US$3000.

Contudo, de acordo com o gestor de ativos digitais Charles Edwards, que popularizou o Hash Ribbon e o termo capitulação de mineradores, um sinal de “compre” está se formando rapidamente..

“Um sinal de compra está se formando no indicador Hash Ribbon.”

Isso é notável. Os sinais de compra anteriores apresentados pelo Hash Ribbon se deram logo após grandes formações de fundo, seguidos de reversões positivas. Nestes casos, a Hash Ribbon apresentou um sinal de compra em janeiro, meses antes do BTC sair de US$4 mil para US$5 mil, criando um efeito dominó que empurrou o ativo até US$14 mil em junho – uma valorização de 330%.

Número 2: Cruz Dourada

No início do mês, o gráfico de longo prazo do Bitcoin apresentou um sinal extremamente positivo em uma perspectiva macro: as médias móveis dos últimos 50 e 100 dias apresentaram um cruzamento, sinalizando que a tendência de longo prazo é de alta.

A última vez que um movimento semelhante se formou foi em meados de 2016, antes da ascensão parabólica que tirou o Bitcoin de US$500 para US$20 mil em um ano.

“Nós argumentamos sobre o curto prazo mas o panorama de longo prazo é claro. Vamos arrebentar em 2020. Quem tá comigo?”

Número 3: Klinger

De acordo com um tuíte recente do trader Crypt0mer, o gráfico de uma semana do Bitcoin recentemente exibiu um sinal extremamente positivo: o Oscilador Klinger de uma semana, que rastreia o volume e o valor para determinar tendências, apresentou um sinal de compra pela primeira vez desde fevereiro de 2019, quando o Bitcoin estava cotado a US$3.700. Crypt0mer ressaltou que este é um sinal de que a correção acabou.

Número 4: Grande divergência entre Bitcoin e um indicador

Scott Melker, também conhecido como “O Lobo de Todas as Ruas”, recentemente apontou um sinal positivo no gráfico semanal do Bitcoin. Este é um sinal positivo, a divergência em território de sobrevenda no Estocástico de Índice de Força Relativa.

Leia também: Cielo faz parceria com Bitfy para aceitar Bitcoin como pagamento

Thứ Hai, 30 tháng 12, 2019

O Bitcoin realmente vai subir depois do halving?

No vídeo de hoje, Wellington Silva, vai explicar o porque dizem que sempre que temos um halving no Bitcoin o preço sobe. Será que é isso mesmo que acontece? Será que teremos mais uma grande alta em 2020? Confira no vídeo de hoje!

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Mike Novogratz prevê Bitcoin a US$12 mil no final de 2020

O Bitcoin (BTC) atingirá US$12 mil em 2020 à medida em que os mercados se recuperarem de uma nova fase de baixa, disse um de seus investidores mais francos. Mike Novogratz, cofundador do banco comercial de criptomoedas Galaxy Digital, fez o comentário “btc finishes over US$12k” (Bitcoin terminará acima de US$12 mil).

A nova aposta de Novogratz faz parte de suas previsões de ano novo em uma mensagem postada em 28 de dezembro.

Novogratz aposta na derrota Trump e no Bitcoin

Além de apostar em uma forte alta do Bitcoin – ativo do qual é defensor ferrenho, Novogratz também apostou que o presidente dos Estados Unidos Donald Trump perderá as próximas eleições presidenciais por pelo menos 10 milhões de votos. As eleições ocorrerão em novembro de 2020.

Novogratz acrescentou que se Trump vencer, honrará uma aposta que fez com outro usuário do Twitter no valor de uma única unidade da segunda maior criptomoeda do mercado, o Ethereum (ETH). Trump falou pela primeira vez sobre o Bitcoin em julho, fazendo declarações públicas sobre a natureza supostamente dúbia do Bitcoin.

Otimismo volátil

Novogratz teve um desempenho misto no que diz respeito às previsões de preço para o Bitcoin em 2019. Ao longo do ano, ele manifestou diversos sentimentos ao sugerir uma continuação do desempenho otimista do criptoativo.

No início de maio, quando o par BTC/USD foi negociado em torno de US$6 mil, ele disse que previa que o preço chegaria a US$20 mil pela segunda vez em algum momento nos 18 meses seguintes.

Embora a promessa mais recente pareça atenuar o entusiasmo, Novogratz não está sozinho entre os que acreditam que grandes mudanças ocorrerão no próximo ano no mercado. Várias métricas técnicas agora apontam para o fato de que o Bitcoin já começou uma mudança – mesmo com os preços permanecendo em torno de US$ 7 mil.

Leia também: Mike Novogratz comenta que apesar da baixa recente, preço do Bitcoin cresceu 200% este ano

Binance apoiará hard fork Muir Glacier

A Binance suspenderá de forma temporária saques e depósitos de Ether (ETH) para apoiar o recém anunciado hard fork do Ethereum chamado de Muir Glacier. O anúncio foi feito pela exchange em uma publicação nesta segunda-feira, 30 de dezembro.

De acordo com o comunicado, as transações estarão suspensas antes da altura do bloco 9.200.000, estimado para ocorrer em 02 de fevereiro de 2020. A Binance garante que as negociações de ETH não serão afetadas durante a atualização.

Transações voltarão quando a rede estiver estável

Além disso, a exchange pede que os usuários aguardem o tempo necessário para que os depósitos sejam completamente processados antes da altura do bloco indicada. E acrescenta:

Nós lidaremos com todos os requisitos técnicos envolvidos para todos os usuários que possuem ETH em suas contas Binance.”

O post ainda faz observações complementares sobre o apoio ao hard fork e explica, por exemplo que a atualização não resultará na criação de um novo token. A Binance também destaca que os depósitos e saques de ETH serão reabertos assim que a exchange considerar a rede atualizada estável. A exchange avisa, no entanto, que não fará uma nova notificação aos usuários quando isso acontecer. 

Sobre o Muir Glacier 

Conforme reportado pelo CriptoFácil, o novo hard fork do Ethereum tem como objetivo atrasar a “bomba de dificuldade” do ETH, processo integrado no algoritmo Ethereum Work Test, que aumenta o valor da mineração a cada 100.000 blocos removidos. Com este hard fork, a bomba de dificuldade será adiada por mais 4 milhões de blocos, ou aproximadamente 611 dias.

Leia também: 64% dos nós do Ethereum estão prontos para o hard fork Muir Glacier

Província chinesa começa a caça a mineradores de Bitcoin em tempo de seca

O governo local da Prefeitura Autônoma Tibetana Garze de Sichuan, província da China, declarou recentemente que é preciso fazer “uma limpeza no setor de mineração de criptoativos da região”, segundo informou o site 8btc. As autoridades convocaram uma reunião para discutir o assunto com cerca de uma dúzia de agências reguladoras, a administração tributária e a filial local do operador da rede estadual. Representantes de 10 empresas envolvidas na mineração de Bitcoin também foram convocados.

A reunião foi originalmente agendada para 25 de dezembro e posteriormente adiada para 27 do mesmo mês. Atualmente, não há detalhes disponíveis sobre o resultado, mas uma fonte da indústria de mineração chinesa de criptoativos confirmou as notícias da ofensiva do governo em Sichuan, ao mesmo tempo em que observa que a mudança é apenas de importância regional e não nacional. “Isso não causará um grande impacto na mineração na China”, disse o representante de uma empresa que opera instalações de mineração de criptoativos na província que é conhecia como o maior centro de mineração de Bitcoin do mundo.

A iniciativa de reduzir as operações de mineração em Sichuan foi descrita como parte dos esforços do governo local para garantir suprimentos de energia suficientes para satisfazer as necessidades dos moradores e cobrir o consumo “normal” de eletricidade na estação seca que teria aumentado cerca de 30%.

As autoridades de Garze reclamaram da poluição sonora e térmica das instalações de mineração no município e até alegaram que isso cria riscos para o público e o meio ambiente. Eles também estão descontentes com o afluxo de um grande número de funcionários de manutenção, construções ilegais e infraestrutura elétrica excessiva. As empresas de mineração foram acusadas de não pagar impostos e taxas locais.

No entanto, as autoridades também procuraram usinas de energia. Duas estações foram multadas no equivalente a US$140 mil no início de dezembro por fornecerem eletricidade a fazendas de Bitcoin sem possuírem uma licença de fornecimento de energia.

Oficialmente, os mineradores de criptoativos estão autorizados a operar em Sichuan durante a estação chuvosa, quando as usinas hidrelétricas precisam de mais consumidores, no entanto, muitos deles se mudam para províncias ricas em energia térmica durante os meses secos de inverno.

Leia também: Banco Central da China deve testar yuan digital em duas grandes cidades chinesas

Poloniex reseta senhas de usuários que tiveram emails vazados

Nesta segunda-feira, 30 de dezembro, usuários da Poloniex começaram a relatar o recebimento de um email falando sobre as senhas serem resetadas. O motivo, segundo o conteúdo do email, seria um suposto vazamento de dados no Twitter com credenciais de usuários. O perfil do suporte da Poloniex se posicionou no Twitter, afirmando que a mensagem é verdadeira.

Rápido vazamento

Usuários da Poloniex se depararam nesta segunda-feira com um email contendo o seguinte início:

“Há algumas horas descobrimos que alguém vazou uma lista de endereços de email e senhas no Twitter, alegando que as informações podem ser utilizadas para acessar em contas da Poloniex. Embora alguns dos endereços de email não pertençam às contas Poloniex, nós estamos forçando um reset de senhas em todos os emails listados que possuem conta conosco, incluindo o seu.”

Não tardou para que usuários contestassem a veracidade do email nas redes sociais da Poloniex, principalmente no Twitter.

“Poloniex, cuidado com esse email fraudulento que estamos recebendo.”

O perfil oficial do Twitter responsável pelo suporte de usuários da Poloniex respondeu à publicação:

“Esse é um email real! Por favor, resete sua senha para segurança da sua conta.”

Contudo, este é o único posicionamento da Poloniex sobre o assunto. Até o momento, nenhum pronunciamento oficial foi feito pela exchange. No Twitter, usuários questionaram o vazamento informado no email:

“Todo mundo está quieto demais sobre isso. Qual é, OUTRO vazamento????”

Em 2017, devido a um problema no Cloudflare (servidor utilizado pela Poloniex), dados de usuários foram vazados. Em janeiro de 2019, um vazamento afetou Binance, Bittrex, Bitfinex e Poloniex. Um vendedor estava na deep web vendendo os dados pessoais de 100 mil usuários, dados estes utilizados em procedimentos KYC.

Leia também: Poloniex deixa de exigir KYC para saques de até US$10 mil por dia

Atenção! Coreia do Sul exige que Bithumb recolha impostos de usuários estrangeiros

Se você é brasileiro e usa a Bithumb, pode ser que tenha que pagar impostos por suas negociações com criptomoedas na exchange da sul-coreana. O Serviço Nacional de Impostos da Coreia (NTS) acabou de pedir à empresa, que é uma das maiores exchanges de criptomoedas da Coreia do Sul e uma das principais do mundo, o pagamento de mais de US$68,9 milhões em impostos. De acordo com relatos da imprensa local, o regulador destacou que a tarifa refere-se a impostos não cobrados por transações e serviços prestados a usuários da plataforma que residem fora da  Coreia do Sul.

Desta forma, o NTS afirma que a Bithumb deve pagar US$68,9 milhões em impostos pelas transações. A Bithumb respondeu que planeja tomar medidas legais contra a solicitação e que, enquanto o caso não for esclarecido na justiça, nenhum usuário será afetado.

A controvérsia sobre esse incidente não está no valor dos impostos pagos. O foco, segundo a empresa, está na falta de políticas e diretrizes tributárias claras da Coreia do Sul para as exchanges e investidores de criptomoedas. Especialistas do setor dizem que, sem uma estrutura regulamentar para tributar transações de criptomoedas, as autoridades fiscais não podem exigir tributação adicional.

Um especialista, que pediu para não ser identificado, disse que se a Administração Estadual da Receita “para tributar legalmente as transações de criptomoedas, o governo sul-coreano deve primeiro modificar a lei do imposto de renda e dar status legal à criptomoeda”. Muitos especialistas locais e executivos do setor acreditam que esse requisito não é razoável, pois estabelece um mau precedente para o setor de criptomoedas.

Em 25 de novembro, o Comitê de Assuntos Parlamentares da Coreia do Sul aprovou uma estrutura reguladora destinada a exchanges de criptomoedas e provedores de serviços e atualmente aguarda aprovação final do Congresso. No entanto, embora o projeto de lei seja considerado um passo fundamental na legalização do mercado de criptomoedas na Coreia do Sul, ele não lida com políticas tributárias que visam explicitamente os investidores locais e estrangeiros.

Leia também: Banco Central da Coreia do Sul cogita emissão de criptomoeda própria

China tem sua primeira proposta de ETF relacionado a blockchain

Um pedido de ETF baseado em Bitcoin foi feito junto ao regulador de títulos financeiros da China, segundo a Cointelegraph. A proposta, feita na véspera de Natal pela Penghua Fund, diz respeito a um ETF que segue a performance de uma cesta de ações listadas ao público de empresas do setor de blockchain.

Caso aprovado, o fundo será o primeiro ETF da China relacionado à blockchain, de acordo com uma notícia publicada pelo Shanghai Securities Journal (SSJ), jornal estatal que trata de finanças.

Bolsa de Xangai lança índice “Blockchain 50 Index”

No mesmo dia da proposta feita pela Penghua Fund, a Bolsa de Valores de Xangai anunciou o índice “Blockchain 50 Index”. O índice é composto pelas 50 maiores empresas de blockchain de Shenzhen em valor de mercado. A lista inclui Ping An Bank, Midea Group e Zixin Pharmaceutical, dentre outras.

O SSJ ressaltou que o novo índice reflete um amplo segmento da indústria, com especializações que incluem desenvolvimento de hardware, tecnologia e serviços, além de aplicações para tecnologia blockchain.

Criando precedente

De acordo com o relatório do SSJ, analistas acreditam que caso a proposta do Penghua Fund seja bem sucedida, ela pode ser a primeira de diversas outras propostas semelhantes que se seguirão – de outros fundos e suas próprias propostas.

Ainda que o setor de blockchain ainda esteja em sua infância, o SSJ ressalta que um aprofundamento nas políticas e a entrada de empresas maduras pode fazer com que os ETFs baseados em blockchain fiquem mais populares.

Em uma entrevista junto ao SSJ, um gestor de fundo não nomeado de uma empresa de Pequim ressaltou que diversos investidores ainda não possuem um norte quando trata-se de investir na indústria blockchain.

Ao refletir uma cesta de ativos diversificada, os ETFs podem fornecer um canal de investimento conveniente e oferecer uma oportunidade para que investidores lucrem dividendos conforme o setor progride.

O gestor de fundos Everbright Prudential Dong Weiwei disse ao SSJ que como uma tecnologia distribuída e altamente segura, a blockchain tem um grande potencial de se relacionar com outras indústrias. Ele salientou o potencial de inovar as finanças digitais, a tecnologia de internet das coisas, fabricação inteligente, gestão de cadeia de abastecimento, dentre outras áreas.

Blockchain sim, criptomoedas não

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) passou os últimos dois anos indeferindo pedidos de ETFs baseados em criptomoedas. Da mesma forma, Pequim mantém sua postura firme contra as criptomoedas, contrastando com seu otimismo em relação à tecnologia blockchain. Em 2019, o presidente chinês Xi Jinping fez grandes elogios à tecnologia.

Enquanto isso, espera-se que o Banco Popular da China seja o primeiro banco do mundo a impulsionar o movimento de moedas digitais emitidas por bancos centrais. A instituição já distinguiu Bitcoin, stablecoins e outros ativos digitais.

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IOTA fica 15 horas sem processar transações

A IOTA, uma das principais criptomoedas do mercado, ficou “sem funcionar” durante 15 horas neste domingo, 29 de dezembro. Supostamente, uma falha na rede impediu que qualquer transação fosse confirmada, literalmente “travando” toda a rede Tangle.

O bug levantou preocupações em usuários e entusiastas, tendo em vista principalmente que a IOTA é projetada para ser uma criptomoeda voltada para Internet das Coisas (IoT) e portanto processar milhares de transações por segundo.

“Enfim, esse tipo de coisa é normal. Se a Visa caísse por 15 horas, tenho certeza de que ninguém se importaria”, disse o usuário HopeFox no Reddit, justamente “atacando” as pretensões da IOTA de ser a “espinha dorsal para IoT”.

Segundo informou a Fundação IOTA, organização sem fins lucrativos por trás da empresa, o problema foi corrigido. A fundação também confirmou que a rede ficou inativa por 15 horas por um problema de transação “não contabilizada”, ou seja, de acordo com a IOTA, uma transação foi realizada entre duas pessoas e foi confirmada pelo Tangle, mas não foi contabilizada, e, apesar da confirmação, os pares não tiveram suas transações confirmadas nas carteiras.

“Ocorreu um estado contábil “corrompido” que foi causado por um caso extremo em que a IOTA Reference Implementation (IRI) não contabilizou uma transação que foi compartilhada entre dois pacotes distintos. Depois que o marcou como ‘contado’ em um pacote, ele foi ignorado no próximo pacote”, disse a IOTA.

A fundação também pediu que os usuários que estão executando um nó IRI, o atualizem para a versão 1.8.3 (disponível em sua página do GitHub). A exchange de criptomoedas Huobi, que suspendeu temporariamente os serviços de depósito e retirada da IOTA devido à sua atualização da rede principal, agora retomou os serviços, após quase 20 horas.

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AlphaWallet e UEFA tokenizam ingressos no Ethereum para a EURO 2020

Os fãs de futebol e entusiastas das criptomoedas podem comemorar. A empresa AlphaWallet uniu-se à UEFA (União das Associações Europeias de Futebol) para tokenizar ingressos para um dos eventos esportivos mais esperados, a EURO 2020. De acordo com o site de notícias Coinspeaker, que noticiou o fato na última sexta-feira, 27 de dezembro, mais de 20.000 tokens serão colocados na blockchain do Ethereum e disponibilizados para o público.

Adoção massiva da blockchain

O CEO da AlphaWallet Victor Zhang disse que, caso consigam converter 50% dos ingressos em bilhetes tokenizados na blockchain, o novo número de adoção da tecnologia já será maior que o total anual de usuários de blockchain no mundo, que atualmente é 42.290.00. 

Além de impulsionar o uso da tecnologia globalmente, um dos principais benefícios da tokenização de ingressos para eventos como esses é combater fraudes e falsificações. Isso será possível graças aos contratos inteligentes e a automatização da blockchain, que fornecerão aos usuários um sistema de compras, armazenamento e venda de ingressos rastreável. 

A blockchain do Ethereum também permitirá a verificação dos ingressos de forma mais fácil, além de possibilitar que os compradores que desejarem revender seus ingressos, possam fazê-lo através da blockchain.

Sobre a AlphaWallet

Zhang explicou que a AlphaWallet tratará do desenvolvimento da tecnologia, enquanto que os custos os bilhetes e a aprovação do projeto serão de responsabilidade do executivo de vendas da UEFA. 

A AlphaWallet está trabalhando com uma agência ligada à FIFA para criar um token não fungível, de acordo com o padrão ERC-875. O sistema facilitará a tecnologia TokenScript, permitindo que os proprietários transfiram bilhetes uns para os outros ou troquem por alguns produtos.

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64% dos nós do Ethereum estão prontos para o hard fork Muir Glacier

O novo hard fork do Ethereum, chamado Muir Glacier, previsto para ser ativado 01 de janeiro, já possui 64% dos nós atualizados, de acordo com o monitoramento em tempo real realizado pelo site ethernodes.org.

O hard fork deve ocorrer durante o bloco 9.200.000. Os desenvolvedores revelaram que o fork implementará o EIP 2387 que busca adiar a bomba de dificuldade. A ativação ocorre menos de um mês após a rede ter ajustado sua atividade ao hard fork Istanbul, o que resultou em seis alterações no código, e não contemplou este ajuste porque as estimativas do programador estavam erradas.

Hudson Jameson, principal desenvolvedor da Fundação Ethereum, disse em um comunicado que os nós devem ser atualizados antes de 30 de dezembro e que o tempo esperado para o fork pode variar de acordo com o fuso horário e as variações de blocos. No momento da redação deste artigo, de acordo com os ethernodes, ainda existem 35,6% dos nós restantes com atualização de seus clientes pendentes. Os clientes mais usados ​​pelos operadores de nós são geth, parity-ethereum, nethermind, multigeth, teth e aleth.
A proposta de melhoria teve uma primeira apresentação na EIP 2384 criada em 20 de novembro por Eric Conner, mas depois foi finalizada por James Hancock. O atraso da bomba de dificuldade refere-se a um mecanismo dentro do algoritmo Ethereum Work Test (Pow) para reorientar a dificuldade de mineração. Ou seja, é um elemento dentro do sistema que garante um tempo de bloqueio constante, pois controla a dificuldade com a qual a mineração é executada, sob esse esquema de participação.
Nesta ocasião, a bomba de dificuldade será adiada por mais quatro milhões de blocos, o equivalente a 611 dias ou 1,67 anos. Caso os tempos de bloqueio sejam muito curtos ou longos (menos de 10 segundos ou mais de 20 segundos, respectivamente), o mecanismo ajusta a dificuldade. Além disso, deve-se mencionar que isso aumenta o valor por 100.000 blocos.
O Muir Glacier ocorre porque os desenvolvedores, ao planejarem o hard fork Istanbul, calcularam que a bomba de dificuldade não seria notada até meados de 2020, algo que começou a ser notado em outubro deste ano, no auge do bloco 8.600.000 . No total, ocorreram três atrasos na bomba de dificuldade até agora.
As decisões dos programadores do Ethereum giram em torno de um extenso processo de transição de rede que visa migrar de um esquema de proof-of-work, atualmente em uso, para o mecanismo de consenso em proof-of-stake, que deve ativar o que vem sendo chamado de Ethereum 2.0. A decisão de adiar a bomba de dificuldade foi tomada após a 76ª reunião entre os desenvolvedores que participaram do Ethereum Core Developer Meeting realizado em 29 de novembro, no qual mineradores e comerciantes também estavam presentes.

Confira a performance das maiores criptomoedas do mercado em 2019

Este ano tem se mostrado uma extensão do mercado de baixa vivenciado em 2018 para a maioria das criptomoedas. Uma porção delas está prevista para terminar o ano mais baixas do que começaram e devem existir poucas sobreviventes de 2019, conforme mostra o artigo da agência de notícias News BTC.

Embora o valor total do mercado de criptoativos esteja acima em 55% este ano, o motivo é predominantemente o Bitcoin. O principal criptoativo do mercado valorizou 95% em 2019, mas o mesmo não aconteceu com as outras criptomoedas.

O segundo maior criptoativo do mercado foi esmagado novamente este ano. Após vivenciar uma alta de mais de US$350, o Ethereum voltou aos níveis de janeiro em torno de US$130, o que representa uma queda de 90% desde o pico de preço alcançado.

Se a história do Ethereum é ruim, a da Ripple é ainda pior. O token XRP caiu 45% este ano, fazendo com que o criptoativo atingisse seu nível mais baixo dos últimos dois anos.

O Bitcoin Cash valorizou marginalmente em janeiro, mas o ano todo tem sido bastante estável para a criptomoeda originada do hard fork do Bitcoin. Depois de um impulso para US$500, caiu para US$200 e não houve mais grandes movimentos para a quarta maior criptomoeda em valor de mercado.

A Litecoin viu uma valorização épica de quase 400%, chegando a US$145, mas desde então voltou aos níveis do mercado em baixa, em cerca US$40.

A EOS também sofreu, pois o token falhou em cumprir o hype e desmoronou sob preocupações de centralização. Atualmente, a EOS está sendo negociada por um valor mais baixo do que o visto no início do ano.

O Bitcoin SV tem sido outra altcoin com baixo desempenho, cotada a pouco menos de US$100, exatamente onde estava no início do ano.

Completando o top ten está a Stellar, que foi absolutamente esmagada este ano. O token XLM despejou 60% ao longo deste ano, estendendo seu mercado de baixa para dois anos.

Quase todas as principais altcoins em valor de mercado, incluindo Tron, Cardano, Cosmos, LEO e Monero, terminaram o ano igual ou inferior ao seu início.

As sobreviventes

A Binance Coin é uma das poucas altcoins produtivas de 2019, com um aumento de 560% no primeiro semestre do ano. Apesar de uma recente queda, o token BNB ainda está sendo negociado 130% mais alto do que no início do ano.

A Tezos tem sido outra queridinha de 2019, com um aumento de 185% desde janeiro. As principais exchanges que oferecem recompensas de prova de participação elevaram o preço do XTZ, tornando-o uma das altcoins com melhor desempenho no ano.

Os tokens baseados em exchanges tiveram bom desempenho este ano e o Huobi Token ganhou três dígitos em 2019. O HT aumentou 160% nos últimos 12 meses.

Para finalizar o top 20, a Chainlink superou todas as outras altcoins, fechando uma valorização de 530% no ano.

Leia também: Criptoativos se mantêm como a classe de ativos com melhor performance no ano

Cielo faz parceria com Bitfy para aceitar Bitcoin como pagamento

De forma gradual, a aceitação do Bitcoin no Brasil está crescendo. A exemplo disso, a empresa brasileira de serviços financeiros Cielo agora aceita pagamentos em Bitcoin em todas as suas maquininhas. A empresa fechou uma parceria com a startup Bitfy, carteira de criptomoedas, para passar a oferecer o serviço em seu 1,5 milhão de maquininhas de cartão. A novidade foi noticiada pela Revista Valor Econômico neste sábado, 28 de dezembro.

Sobre o pagamento com Bitcoin

Apesar do pagamento ser feito em Bitcoin, os varejistas recebem o valor do pagamento em Reais. Isso porque assim que a transação é feita, o Bitcoin é vendido para exchanges parceiras da Bitfy.

A transação funciona da seguinte forma: o vandedor insere na maquininha o valor da compra e seleciona a opção crédito à vista. Nesse momento, é gerado um QR code. O cliente precisa então, acessar seu aplicativo da Bitfy, clicar na opção pagar com máquina Cielo e escanear o código que aparece na máquina com a câmera de leitura que abrirá no aplicativo. Para que a transação seja autorizada, o cliente precisa ter uma senha pré-cadastrada.

O diretor de produtos da Cielo Rodrigo Penteado afirmou que a parceria é uma oportunidade para expansão das receitas da empresa. De acordo com a reportagem, apenas em 2019, a Cielo já teve mais de 7 bilhões de transações que em Reais, correspondem a um volume financeiro de R$660 bilhões. O CEO da Bitfy Lucas Shoch também comemorou a parceria e disse que ela potencializa a aceitação de Bitcoin no varejo.

Expansão da aceitação de criptomoedas

Esse não é, no entanto, o primeiro contato da Cielo com criptomoedas. Em setembro de 2019, a empresa anunciou uma parceria com a Uzzo e com a Criptohub para permitir pagamentos que funcionam de maneira similar aos da Bitfy.

Mercado valoriza durante fim de semana; Bitcoin é cotado a US$7.300

O mercado de criptoativos deste fim de semana, nas últimas 72 de horas, é positivo e registra uma valorização de US$4 bilhões. O Bitcoin também está mais valorizado do que na última sexta-feira e nesta segunda-feira, 30 de dezembro, segue cotado na faixa dos US$7.300.

No momento da escrita, o Bitcoin era cotado a exatos US$7.376, conforme mostram dados da ferramenta Coinmarketcap. Mesmo operando no negativo nas últimas 24 horas, com menos 0,5%, o principal criptoativo do mercado valorizou mais de US$100 durante o fim de semana.

Entre os criptoativos do top 10, além do Bitcoin, somente a Tether está desvalorizando nesta manhã (menos 1%). Já entre os ganhadores, os maiores destaques vão para Ethereum, Binance Coin, Bitcoin SV e Stellar que adicionam mais de 3% no dia.

Os criptoativos do top 20 estão mais divididos entre ganhos e perdas. A Cosmos é a maior prejudicada desta seção ao despejar mais de 2% no dia. Também estão desvalorizando Tezos, UNUS SED LEO, Monero e Chainlink. O Ethereum Classic é destaque positivo deste grupo ao adicionar pouco mais de 2%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de US$195 bilhões, ou seja, US$4 bilhões a mais do que na última sexta-feira. A dominância do Bitcoin está em 68,2%.

Leia também: Mercado mostra pequeno sinal de valorização; Ethereum Classic adiciona quase 10% no dia

Coinbase pode remover navegador dApp para atender política da Apple

A carteira digital de criptomodas Coinbase Wallet poderá remover em breve o recurso de navegação dApp para cumprir a política da App Store, loja de aplicativos oficial da Apple. Isso quer dizer que os usuários não poderão mais visualizar aplicativos descentralizados na carteira digital.

O aplicativo está exibindo aos usuários uma mensagem indicando a remoção da funcionalidade. O site de notícias The Block reportou a notícia neste sábado, dia 28 de dezembro.

Usuários ainda podem acessar dApps pelo desktop

De acordo com a Coinbase, os seus clientes ainda poderão acessar “os dApps mais populares na área de trabalho” através da Coinbase Wallet nos dispositivos desktop, por meio do recurso WalletLink, ativando com a leitura de um QR Code.

A Coinbase não explicou ainda quais políticas específicas pode ter violado da Apple Store com seu suporte da dApp Wallet.

A mensagem original diz:

Sobre a WalletLink

Conforme reportado pelo CriptoFácil, há quatro meses, em agosto, a Coinbase anunciou a liberação do recurso que permite que os usuários criem links para DApps compatíveis a partir de qualquer navegador usando o sistema WalletLink. Na mensagem de lançamento, a Coinbase explicou que o WalletLink é um sistema de código aberto que funciona como uma “ponte segura” entre o ecossistema Coinbase e a “internet tradicional”.

DigiByte pode lançar sua própria Stablecoin descentralizada

Em sua conta no Twitter, o fundador da DigiByte Jared Tate anunciou, nesta quinta-feira, 26 de dezembro, que uma equipe está trabalhando para desenvolver a stablecoin descentralizada da rede, chamada DigiDollars. Na rede social, Tate publicou:

“Então é hora de criar o DigiDollar. Uma stablecoin de USD foi lançada no #DigiByte Blockchain. Todas essas outras moedas estáveis ​​são lançadas em redes centralizadas muito inseguras. Lixo total.”

De acordo com o site de notícias ihold, que reportou o caso, para Tate, as empresas que funcionam como bancos centrais, imprimindo tokens digitais não são confiáveis para os usuários. Por isso, ele propôs a criação de um sistemas descentralizado no qual os usuários possam vincular sua conta bancária às carteiras digitais e fornecê-la aos seus próprios DigiDollars. Segundo ele, o sistema mostrará o saldo em tempo real por conta do contrato inteligentes e da API.

De acordo com Tate, “não há autoridade central para controlar nada. A prova da reserva é literalmente milhões de pessoas ou mais”. 

Saída da DigiByte da Poloniex

Ainda no início de dezembro, conforme reportou o CriptoFácil, Tate chamou Justin Sun, da Fundação TRON, de bandido. Em seguida, a exchange anunciou no Twitter, a retirada da criptomoeda da plataforma, mas alegando outros motivos:

“Após uma análise cuidados, decidimos que a DigiByte não se qualifica segundo nossos padrões de listagem. Nós a retiraremos da plataforma em breve. Os detalhes logo serão anunciados.”

Os usuários da rede logo associaram os dois acontecimentos. A página “Bitcoin Meme Hub” publicou: 

“A Poloniex tirou a shitcoin DigiByte. Eis o motivo:

Pra mim, isso certamente parece uma vingança pessoal entre os fundadores de duas shitcoins, Jared Tate da shitcoin DigiByte e Justin Sun da shitcoin Tron (que também é dona da Poloniex).”

Chủ Nhật, 29 tháng 12, 2019

Quase 70% de todo Bitcoin em circulação não se move há mais de 6 meses

O CIO do Altana Digital Currency Fund, Alistair Milne, observou recentemente de acordo com as análises on-chain – especificamente os resultados de transações não gastas (UTXOs) do Bitcoin – quase 70% dos 18,12 milhões de BTC em circulação “não são movidos há mais de 6 meses“. Milne declarou também que a última vez que essa tendência foi vista foi a alguns meses antes do halving de 2016, após um mercado brutal de baixa.

O tweet de Milne vem logo depois que Mati Greenspan, fundador da Quantum Economics, fez uma observação semelhante, observando que 6,8 milhões de BTC mudaram de mãos nos últimos 12 meses, menos de 50% de todos os BTCs em circulação. De acordo com Eric Stone, diretor de ciência de dados da Flipside, o fato de uma quantia tão grande de Bitcoin estar “inativa” implica que uma “mudança dramática” na indústria e no mercado de criptomoedas está no horizonte.

Embora Stone não tenha esclarecido em que direção essa mudança dramática levará o Bitcoin, os analistas têm certeza de que essa mentalidade pré-halving é um precursor de uma corrida de touros maciça, que fará com que o valor do Bitcoin triplique após o halving.

Mineradores chineses roubam energia e acabam perdendo 14 Bitcoins e 4 mil ASICs

Dez mineradores chineses, da província de Jiangsu, tiveram seus equipamentos apreendidos por roubarem energia para abastecer as máquinas de mineração de Bitcoin. No total, segundo a polícia local, foram apreendidos 4 mil ASICs.

Os mineradores confessaram o crime e não fizeram objeções sobre a apreensão dos equipamentos, além disso, durante o julgamento, surpreenderam as autoridades ao entregarem, voluntariamente, 14 bitcoins, segundo eles, “fruto” das atividades.

Eles também declararam que a fim de reduzir o alto custo da operação de máquinas de mineração de Bitcoin, os réus conspiraram para alugar locais no distrito de Dantu, na cidade de Zhenjiang, de março de 2017 a maio de 2019, e roubaram a energia do estado para minerar Bitcoin através de um curto-circuito de indutores mútuos. Enquanto isso, os réus ainda contribuem para participar e ajudar a manter a gerência do local. Os equipamentos assim como os Bitcoins devem ser vendidos e o dinheiro revertido à filial da rede estadual de fornecimento de energia de Zhenjiang, Jiangsu Electric Power Co., Ltd.

Roubar eletricidade não é novidade na China, uma idosa de 61 anos na China foi condenada a quatro meses de detenção por roubar eletricidade para minerar Bitcoin. Além do tempo de prisão, a idosa também foi multada em 10.000 yuanes (cerca de US$ 1.450), e foi condenada a cobrir o custo das tarifas de eletricidade acumuladas durante esse período com seu equipamento de mineração confiscado pelas autoridades.

Secretário-geral da ONU diz que organização deve adotar blockchain

De acordo com um relatório da Forbes, publicado neste sábado, dia 28 de dezembro, o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou que a blockchain está entre as tecnologias a serem adotadas pela organização.

À Forbes, ele elogiou a tecnologia, dizendo que a plataforma é um componente crucial da organização no que diz respeito à construção de um mundo mais sustentável.

A declaração de Guterres corrobora com o movimento mundial de adoção da blockchain e das criptomoedas. Além disso, mostra como às principais organizações do mundo estão implementando essas tecnológicas nos mais altos níveis.

Blockchain para acelerar alcance dos ODS

Em meio à diversos tipos de aplicação da blockchain, a ONU está focada em garantir aos seus doadores que suas contribuições estão, de fato, sendo destinadas para o propósito que desejam. Ao mesmo tempo, a organização está buscando reduzir o desperdício de dinheiro.

No comunicado, Guterres destacou:

“Para que as Nações Unidas cumpram melhor nosso mandato na era digital, precisamos adotar tecnologias como blockchain que possam ajudar a acelerar a consecução dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”.

Uma alternativa para a falta de confiança

Há tempos o secretário-geral vem abordando a blockchain em seus discursos com o intuito de dar mais visibilidade ao potencial da tecnologia.

Na assembleia geral da ONU, realizada em setembro de 2018, por exemplo, ele citou a blockchain como um dos caminhos para resolver o problema da falta de confiança nas operações internas da organização. Na ocasião, Guterres também falou sobre o potencial da plataforma para alcançar os ODS, que incluem metas para redução da pobreza e para consumo responsáveis de bens.

Guterres não está em contato direto com a implementação da tecnologia blockchain na ONU. Entretanto, ele está agindo para que seja adotada. No plano chamado de “Estratégias do Secretário-geral da ONU sobre Novas Tecnologias”, publicado em 2018, que abordava o uso da tecnologia para atingir os ODS, o escritório de Guterres assumiu a responsabilidade de pela coordenação e implementação do plano. O secretário-geral publicou:

“À medida que aprendemos o que está funcionando e o que não está, revisitaremos a estratégia e a atualizaremos, garantindo sua relevância para apoiar uma cultura de inovação e que nossos esforços globais estejam se beneficiando de experiências nos níveis nacional e regional”.

Engenheiro de dados da CoinMetrics aponta aspectos negativos da nova versão da Ethereum

Em sua conta no Twitter, Antoine Le Calvez, engenheiro de dados da empresa especializada em análise de criptomoedas CoinMetrics, expressou preocupação com a nova versão da Ethereum, a Istanbul. 

Isso porque, segundo ele, o hard fork (bifurcação decorrente de alteração crítica no código de programação de uma criptomoeda) pelo qual a Ethereum passou no início de dezembro, pode trazer impactos negativos para a rede. As informações são do site de notícias Cointelegraph e foram reportadas nesta sexta-feira, dia 27 de dezembro.

Um dos tuítes da série publicada por Calvez dizia:

“Embora tecnicamente bem-sucedido, o recente hard fork da Ethereum teve consequências negativas. Algumas operações da EVM [Ethereum Virtual Machine, onde os contratos inteligentes são executados] tiveram um preço mais elevado em taxas e afetaram algumas atividades de contratos inteligentes.”

“Taxas de falha mais que quadruplicaram”

Mesmo que a atualização da rede tenha sido considerada um sucesso, o engenheiro apontou as consequências negativas. No que diz respeito aos contratos inteligentes, que tiveram novas funções introduzidas na atualização e que, aparentemente, tiveram uma melhora de eficiência, Calvez afirmou:

“Uma chamada é considerada uma invocação local de uma função de contrato que não transmite ou publica nada na blockchain. Em nível global, as chamadas inteligentes por contrato ficando sem gás se tornaram muito mais frequentes após o hard fork. As taxas de falha mais que quadruplicaram.”

Problema para as exchanges

Outro problema apontado por Calvez foi o prejuízo a exchanges importantes como a Gemini:

“Algumas exchanges também foram afetadas, por exemplo, a Gemini não conseguiu varrer os depósitos dos usuários em sua carteira quente após o fork, cada tentativa resultando em um erro de ‘falta de gás’.”

Sobre o hard fork

O hard fork da Ethereum foi lançado no dia 8 de dezembro na rede durante o bloco 9.069.000, com a SparkPool minerando o primeiro bloco da nova versão. O objetivo principal dos desenvolvedores com a atualização da rede foi a redução de custos de transações. 

Conforme informou o CriptoFácil, com essa ativação, o caminho está aberto para a segunda etapa da atualização da rede, a fase Berlin, que deve marcar o lançamento do “Ethereum 2.0”.

Bitfinex estreita KYC e pede que usuários verificados enviem informações adicionais

A exchange Bitfinex apertou seu processo de conhecimento do cliente (KYC, sigla em inglês) e está solicitando que seus usuários verificados compartilhem informações adicionais. O site de notícias The Block teve acesso às informações e as reportou nesta sexta-feira, dia 27 de dezembro.

Contas no mesmo nível

Por e-mail, a Bitfinex pede que sejam enviadas informações sobre origem e uso dos fundos bem como contas de serviços públicos para comprovação de endereço residencial. Com isso, a exchange busca aprimorar seus procedimentos de due diligence (diligência prévia – procedimento que realiza uma avaliação de risco prévia a uma contratação, aquisição ou parceria. Desta forma, conforme afirmado pela Bitfinex, a bolsa colocará todas as suas contas de clientes no “mesmo nível”.

O diretor de tecnologia da exchange, Paolo Ardoindo, afirmou que a Bitfinex está trabalhando de forma constante com o objetivo de melhorar seu programa de conformidade. Além disso, Ardoino garantiu que todas as informações fornecidas pelos clientes são “retidas de forma segura e confidencial” pela Bitfinex.

Mesmas regras para todos

“Isso significa que estamos em contato com nossos clientes continuamente. Por exemplo, podemos estar atualizando vários documentos KYC que expiraram ou esclarecendo a natureza de certas transações”, afirmou. 

O diretor explicou também que, mesmo a exchange permitindo que clientes não verificados participem de atividades comerciais limitadas, a Bitfinex está trabalhando para garantir que clientes verificados e não verificados respeitem as mesmas regras básicas.

Investigação em curso

Vale lembrar que a exchange vem sendo acusada de manipular o mercado de Bitcoin, conforme noticiou o CriptoFácil. O último processo coletivo contra a Bitfinex foi apresentando por Eric Young e Adam Kurtz no tribunal do distrito oeste de Washington em 22 de novembro. Os autores da ação alegam que a exchange monopolizou a conspirou para “manipular o mercado de Bitcoin”, além de manipular informações e fazer declarações imprecisas.

Este processo se baseia nos detalhes da ação movida pela procuradora-geral de Nova York em abril que acusa a Bitfinex de desviar US$ 850 milhões em Tether, emissora da stablecoin USDT.