Thứ Sáu, 28 tháng 2, 2020

Cerca de 20.000 BCH foram enviados erroneamente para endereços BTC revela Coinmetrics

Cerca de 20.000 BCH foram enviados erroneamente para endereços BTC revela Coinmetrics

Um recente estudo realizado pela Coin Metrics e intitulado “O estado na rede Bitcoin Cash” revelou que cerca de 9.128 BCHs foram enviados por engano à rede Bitcoin. Os ativos acabaram sendo “recuperados” por mineradores anônimos.

O estudo explica como milhares de transações de Bitcoin Cash foram enviadas erroneamente para a rede Bitcoin Core desde que o SegWit foi implementado, ficando presas devido à incompatibilidade entre os dois protocolos.

A Coin Metrics destaca que no total cerca de 20 mil BCH podem ter sido enviados por engano, dos quais, menos da metade foi “resgatado”. O erro em questão surgiu após a atualização de 24 de agosto de 2017, quando o SegWit foi implementado no Bitcoin. Dias antes, em 21 de agosto, o Bitcoin Cash havia surgido como um fork na rede Bitcoin, mas ainda mantendo muitas semelhanças em sua programação.

O ponto principal está na confidencialidade dos endereços P2SH, hash que não pode ser conhecido, a menos que seja feita uma despesa para um endereço que já tenha despesas BTC ou BCH de saída. Além disso, ambas as redes (Bitcoin e Bitcoin Cash) compartilham esse formato de endereço com várias assinaturas. Isso pode ser uma causa inicial de erro do usuário ao enviar e receber fundos.

BCH bloqueados são um “grande prêmio”

A explicação dada no relatório, escrito por Antoine Le Calvez como principal autor e a equipe Coin Metrics, detalha como, após atualizar a rede, muitos usuários de Bitcoin Cash continuaram enviando BCH para endereços de BTC.

Com o tempo, muitos usuários enviaram BCH erroneamente para os endereços Bitcoin SegWit. Como o Bitcoin Cash não implementou o SegWit, o script volta a se tornar um endereço de gasto gratuito (que não requer uma assinatura; você só precisa conhecer o script). Esses BCHs são, então, um grande prêmio esperando por quem os desbloqueia primeiro”, destaca o estudo.

No entanto, não é qualquer um que pode resgatar estas moedas. Apenas os mineradores podem assinar esses blocos e reivindicar o BCH:

“Outra coisa a considerar: apenas os mineiros podem acessar este prêmio. As transações precisam obedecer às regras de consenso (não gaste o dobro, etc.), mas há outras regras que devem ser atendidas para serem aceitas pelos nós: as regras padrão, que são implementadas para impedir ataques de negação de serviço por meio de uso de transações muito grandes ou muito complexas […] O Bitcoin possui um pequeno número de scripts padronizados que são transmitidos de nó para nó. Scripts não padrão são aceitos como parte de blocos minados, mas não são transmitidos entre nós”, revela o documento.

Mineradores conhecidos devolveram maior parte do BCH

Assim, alguns grupos de mineração como o BTC.top e o BTC.com intercederam pela mineração de vários milhares de BCHs. Por serem entidades publicamente conhecidas, eles foram responsáveis ​​por devolver a maioria dos BCHs recuperados desde então em diferentes ocasiões. Analisando o gráfico abaixo, vemos que dos 19.231 BCH contabilizados como presos na rede Bitcoin, o BTC.com recuperou 5.779 BCH e cobrou uma comissão de 368 BCH.

bch bitcoin recuperado

O BTC.top recuperou 3.846 BCH sem cobrar comissão. Entre eles, eles retornaram 9.333 BCH para os usuários. O minerador / u / bchsegwitrecover recuperou 478 BCH e retornou apenas 75.598 BCH aos usuários, enquanto desvia 402 BCH para o usuário / u / bchsegwitrecover. De resto, os mineradores desconhecidos recuperaram 8.979 BCH. No total, o paradeiro de 9.128 BCH é desconhecido.

“É uma sorte que os mineradores conhecidos publicamente tenham devolvido a maior parte do BCH aos seus legítimos proprietários. No entanto, o destino de metade do total de criptomoedas perdidas é desconhecido”, disse a Coin Metrics.

Leia também: Bitcoin permanece abaixo de US$9.000; Chainlink valoriza 5% em dia difícil para o mercado

SimpleFX cashback de US$500 em março; Negocie com um spread 20% menor

SimpleFX cashback de US$500 em março; Negocie com um spread 20% menor

Março é um ótimo momento para começar a primavera corretamente. Com tantos mercados mudando como a estação, esta é uma oportunidade imperdível. Entre em ação com a oferta da SimpleFX em spreads mais baixos para todas as transações em março.

Com as criptomoedas dominando novamente o mercado, o mercado de ações global não mostra sinais de desaceleração. Com as tendências globais em ascensão, isso significa apenas tempos ainda melhores para os traders de criptomoedas. Isso significa que esta é a circunstância certa para que surjam oportunidades para os traders que desejam colocar um pouco de “skin” no jogo de negociação.

Março representa a época do ano em que as flores começam a florescer. A época do ano em que o clima começa a ficar mais quente e os animais saem mais. Também é hora de os traders finalmente tirarem a “pele” do inverno e entrarem em uma nova temporada com frescor para seus negócios. Para os traders, é o momento de obter lucros enquanto o mercado está em ascensão.

Ainda mais, negociar com o apertar de um botão no seu smartphone é algo que muitos traders preferem, especialmente se eles não gostam das porcas e parafusos do mundo comercial.

O aplicativo que funciona melhor para suas necessidades de segurança e simplicidade é o SimpleFX. O uso do SimpleFX WebTrader oferece a melhor experiência para negociar em um aplicativo móvel.

Durante o mês de março, sera o melhor momento para negociar com a SimpleFX que oferecerá um spread 20% menor (aqui estão os T&C). Para adicionar glacê ao bolo, o dinheiro que você economizar retornará à SUA conta da SimpleFX como reembolso.

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Atenção: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.

Ex-executivo do PCC chinês fala sobre criptomoeda do país e banimento de ICOs

Ex-executivo do PCC chinês fala sobre criptomoeda do país e banimento de ICOs

Chen Weigang, ex-vice-presidente da Comissão Reguladora de Seguros (CIRC, na sigla em inglês) do Partido Comunista Chinês (PCC), deu uma entrevista na terça-feira, 27 de fevereiro, para falar sobre o comércio de criptomoedas e o banimento das Ofertas Iniciais de Moedas (ICO) na China.

Durante a entrevista concedida ao portal chinês Yiben, Weigang disse que uma moeda digital do banco central (CBDC) é um plano estratégico importante para o Banco Central chinês (PBoC) ganhar uma vantagem no desenvolvimento econômico internacional.

Proibição de ICOs

Durante a entrevista, o ex-vice-presidente foi convidado a comentar sobre os esquemas de fraudes envolvendo criptomoedas recentemente descobertos na China. Chen acreditava que as ICOs e o comércio de criptomoedas precisavam ser banidos completamente no futuro – algo que a China chegou a realizar em 2018. Ele acrescentou que:

“Eu sempre acredito que a especulação envolvendo criptomoedas e ICOs não é a direção do desenvolvimento financeiro e deve ser resolutamente banida.”

Uma das principais dificuldades na regulamentação de tais esquemas de pirâmide é que não há uma divisão clara de supervisão no atual quadro regulatório chinês. Chen acredita que, para reprimir as especulações e fraudes, todos os órgãos reguladores, incluindo a CIRC, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China, a organização de segurança pública e as autoridades culturais e da Internet devem trabalhar juntos.

Embora Chen considere ilegal a especulação de criptomoedas, ele afirmou que enxerga o comércio de criptoativos de uma forma diferente. Em sua visão, os criptoativos são negociáveis ​​com moedas fiduciárias. Ele comentou que:

“Quanto às transações em moeda digital, acredito que a supervisão de vários departamentos do país se tornará cada vez mais rigorosa, não deixando mercado para transações. Por exemplo, bancos e instituições formais de pagamento serão proibidos de fornecer canais para transações em moeda digital. Negócios privados podem continuar, mas não serão comuns.”

O CBDC não nasceu ontem

Weigang também falou sobre a criptomoeda oficial da China. Ele reafirmou que o desenvolvimento do projeto não é recente: a China está se preparando para o lançamento de sua DCEP (Pagamento em moeda digital) desde 2015. Ele explicou que a vinculação direta do DCEP ao Renminbi era uma importante estratégia nacional para a China.

“Devemos estar à frente do resto do mundo, pelo menos tecnologicamente. Somente assim, poderemos tomar a iniciativa no futuro desenvolvimento econômico internacional”, afirmou.

Em dezembro de 2019, a mídia chinesa informou que o PBoC estava planejando realizar o primeiro teste do seu CBDC no mundo real. A criptomoeda chinesa foi anunciada no ano passado, logo após o lançamento da Libra do Facebook. Mais recentemente, conforme relatou o CriptoFácil, o projeto teve seu desenvolvimento adiado devido aos avanços no surto de coronavírus.

Leia também: Ministro das Finanças do Japão pede à China que adie lançamento de sua moeda digital 

LINE encerra BitBox e lança Bitfront, plataforma global com sede nos EUA

LINE encerra BitBox e lança Bitfront, plataforma global com sede nos EUA

A gigante japonesa de mensagens LINE encerrou sua bolsa de criptografia com sede em Cingapura Bitbox e lançou uma plataforma global chamada Bitfront. De acordo com o anúncio, publicado no dia 26 de fevereiro, a nova plataforma de troca de criptomoedas assumirá o controle da BitBox. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão global da Line.

“O Bitbox tem sido um marco importante nos negócios de blockchain da LINE, como uma plataforma para os usuários negociarem ativos digitais com eficiência. Agora estamos atualizando o Bitbox para a nova plataforma Bitfront para oferecer aos usuários melhores experiências de negociação”, informou o comunicado.

Sediado nos EUA, o Bitfront é operado pela LVC USA, uma subsidiária da LVC Corporation. A empresa é a responsável pela supervisão dos negócios de criptomoedas e blockchain da LINE. Além disso, opera a plataforma japonesa Bitmax.

De olho na adoção em massa da blockchain

Segundo a Line, o Bitbox foi encerrado depois que a empresa conseguiu uma licença para operação de câmbio nos EUA. Apesar disso, o Bitfront não está disponível para usuários em Nova York, Havaí e Nevada e no Japão.

A exchange oferece serviço de troca de criptomoeda para criptomoeda e fiat para criptomoeda. Atualmente, o Bitfront oferece suporte à negociação de cinco moedas: Bitcoin, Ether, Bitcoin Cash, stablecoin de Tether e o token nativo da LINE, o LINK. Segundo informações da Line, a base de usuários ativos mensais é de 186 milhões.

Comentando sobre o lançamento, o CEO da LVC Corporation, Youngsu Ko, disse que trata-se de um grande salto para alcançar a adoção em massa da blockchain.

“Continuaremos a tornar a blockchain e a criptomoeda mais acessíveis aos nossos usuários”, completou.

Leia também: Moeda digital da LINE será lançada em abril no Japão

Apesar de investimentos e desenvolvimentos, Lightning Network ainda não “serve para nada”

Apesar de investimentos e desenvolvimentos, Lightning Network ainda não "serve para nada"

A Lightning Network, apontada como principal solução para resolver problemas de escalabilidade da blockchain do Bitcoin, ainda não “mostrou” seu potencial em ajudar a tornar o BTC um meio de pagamento popular. A constatação pôde ser feita durante um evento, realizado em 27 de fevereiro, em São Paulo. A Bitcoin Assembly promoveu o encontro e teve apoio da Ripio, Mercado Bitcoin, Biscoint e Nox Bitcoin.

O evento contou com a presença da CEO da Lightning Labs, Elizabeth Stark, que esteve acompanhada por cerca de 15 membros da equipe de desenvolvimento da LN.

Durante o evento, Stark esbanjou simpatia, falou em português, fez brincadeiras e respondeu às principais perguntas dos participantes. Conversou com o público e se mostrou muito empolgada com os desenvolvimentos que a LN vem fazendo. Em especial, apontou que a Lightning Labs também terá uma linha ‘privada’ de produtos voltados a oferecer integrações e interações, institucionais e de varejo, com a LN, como é o caso do recém lançado Lightning Loop.

LN carece de ser simples

Contudo, apesar do carisma e do trabalho em torno do projeto, Stark ressaltou que a LN ainda é um protocolo ‘em teste’. Portanto, possui limitações, sendo a principal delas a usabilidade. A CEO chegou a dizer que este é o ponto chave da LN e, apesar de todas as soluções técnicas, a LN carece de ser simples.

“Este é um ponto chave e que leva tempo até que possamos tornar isso fácil. Hoje a LN não é simples. Não é simples abrir um canal de pagamento, mas queremos tornar tudo tão fácil que qualquer usuário possa utilizar. Este é um ponto chave, mas acredito que também não vamos conseguir fazer sozinhos e todas as empresas que constroem soluções baseadas na LN precisam ajudar a tornar a experiência mais fácil”, disse.

O aspecto levantado por Stark para o sucesso da LN também foi destacado por participantes do evento. Eles enviaram perguntas sobre as dificuldades em abrir um canal de pagamento ou de entrar em um canal aberto para transacionar seus Bitcoins. Stark respondia às perguntas, mas, a cada resposta, o “ponto chave” ficava mais nítido. Ou seja: a LN não é usual.

Os aplicativos nos smartphones nos mostraram que a tecnologia não pode vir mais com manual de instrução. Ao toque dos dedos e sem a necessidade de legendas, devo conseguir transacionar milhões ao mesmo tempo em que recebo uma notícia sobre o Irã ou curto um momento em uma rede social. Por isso, as empresas investem minhões em Design UX e experiência de usuário, pois, se ninguém consegue usar um determinado recurso, ele não serve para nada.

“LN é como Deus”

Em São Paulo, Stark acabou por revelar que a LN ainda é como um Deus, no qual você precisa ter fé e acreditar. Acreditar que não haverá limite para os canais. Acreditar que as taxas não serão altas com o maior uso da rede. Acreditar que as taxas permaneceram baixas mesmo com uma possível adoção em massa e, principalmente, acreditar que as pessoas “comuns” realmente um dia vão conseguir usar a LN como abrem o Tik Tok, pois, isso no fim é o mais importante, inclusive na visão de Stark.

Contudo, aparentemente ainda falta muito para que a LN seja simples. Enquanto os defensores da tecnologia argumentam que a Lightning Labs e a LN tem menos de quatro anos e que ainda é um “bebê”, que muito desenvolvimento vem sendo feito, que fez avanços, o Banco Central do Brasil lançou o PIX, o Facebook a Libra, a China seu yuan digital. Todos pensando primeiro em como o usuário, que não entende nada sobre protocolos, conseguirá interagir com aquele novo produto financeiro.

Talvez os mercados centralizados tenham alguma lição a ensinar sobre interação.

Leia também: Bitcoin permanece abaixo de US$9.000; Chainlink valoriza 5% em dia difícil para o mercado

Bitfinex sofre ataque DDoS e realiza manutenção de urgência para investigar

Bitfinex sofre ataque DDoS e realiza manutenção de urgência para investigar

A Bitfinex anunciou por meio de seu Twitter na manhã desta sexta-feira, 28 de fevereiro, que estava sofrendo ataques DDoS. Isso significa que algum hacker, ou um grupo deles, estava tentando tirar a exchange do ar.

Os serviços da plataforma foram tirados rapidamente do ar enquanto a exchange investigava os ataques, tendo a Bitfinex resumido seus trabalhos logo depois.

Tudo sob controle

Parece que o ataque DDoS, que consiste na tentativa de tirar uma plataforma do ar bombardeando informações visando uma sobrecarga, não causou prejuízos à Bitfinex. A exchange publicou em seu Twitter:

“Nós estamos investigando o que parece ser um ataque de negação de serviço distribuído (DDoS). Nós atualizaremos todos por aqui e na nossa página de status conforme descobrimos mais.”

Pouco menos de uma hora depois, a Bitfinex avisou em sua página de status que os serviços foram retomados. De acordo com uma declaração da exchange:

“Os serviços na plataforma Bitfinex foram retomados. Nós implementamos um nível de proteção mais estrito como resultado para o ataque de negação de serviço distribuído (DDoS) sofrido pela nossa plataforma. Todos os problemas referentes ao ataque foram resolvidos.”

Durante o período em que a Bitfinex ficou fora do ar, o Bitcoin declinou cerca de US$100. Não é possível afirmar com certeza que os eventos têm relação, bem como não é possível descartar totalmente tal dinâmica.

Aparentemente, a Bitfinex não foi a única exchange a sofrer com um DDoS. A OKEx também sofreu um ataque de DDoS planejado, conforme informou o CEO da plataforma no Twitter:

“Nós detectamos um ataque DDoS planejado ao nosso site, 200G ontem e 400G agora. Uma mensagem para os usuários e comunidades da OKEx: tenham certeza que a OKEx está preparada para lidar com estes ataques, nós protegemos e sempre protegeremos nossos usuários.”

Jay Hao ainda ofereceu uma recompensa àqueles que quisessem e pudessem ajudar a revelar os responsáveis pelo ataque. Hao afirma que, qualquer que tenha sido o pagamento aos hackers, ele dobraria a quantia para que eles revelassem o plano.

Os ataques sofridos por Bitfinex e OKEx ocorreram na mesma janela de horário, entre 06:00h e 07:00h desta sexta-feira, horário de Brasília.

Leia também: Mercado liquida traders da Bitfinex durante manutenção da plataforma e causa pump do Bitcoin

Avanço do coronavírus pode colocar em xeque papel do Bitcoin como ativo de proteção?

Avanço do coronavírus pode colocar em xeque papel do Bitcoin como ativo de proteção?

Visto por muitos investidores e entusiastas como um ativo de proteção contra crises financeiras, o Bitcoin experimentou uma forte correção nos últimos dias. Com os avanços da epidemia de coronavírus e os temores com uma pandemia de proporções globais, vários ativos experimentaram fortes quedas ao redor do mundo – com exceção do ouro, o ativo de proteção por excelência durante 5000 anos.

Tal movimentação despertou o questionamento de muitos: um grande avanço na epidemia pode impactar o papel do Bitcoin como ativo de proteção?

Medo abala mercados mundiais

O aumento na disseminação do coronavírus gerou um novo surto de medo entre os investidores, desencadeando uma liquidação nas bolsas de valores mundiais feita por investidores buscando ativos em refúgios seguros, como ouro e títulos do Tesouro dos EUA. 47 países relataram infecções em meio a relatos generalizados de cancelamentos de viagens, atrasos em remessas e interrupções de negócios.

As bolsas dos EUA caíram pelo sexto dia consecutivo, os rendimentos do Tesouro caíram para um nível recorde baixo (rendimentos mais baixos no Tesouro significam aumento na demanda pelos títulos). Já os preços do ouro destoaram do mar vermelho e se aproximaram do ponto mais alto em sete anos.

Por sua vez, até o fechamento deste texto, o preço do Bitcoin está em queda de 0,98%, para US$8.724,82, de acordo com o site de análise CoinMarketCap. No entanto, a queda foi ainda mais forte durante a semana, na qual o criptoativo perdeu o suporte dos US$10.000,00 e chegou aos preços atuais.

Analistas do banco Goldman Sachs, alertaram em um relatório lançado na quinta-feira, 27 de fevereiro, que o vírus poderia interromper as cadeias de suprimentos das fábricas, diminuir a demanda por exportações e, finalmente, atrapalhar a produção econômica na China, nos EUA e em outros lugares. A empresa alertou que o impacto do contágio poderia acabar com qualquer crescimento nos lucros combinados das empresas do índice Standard & Poor’s 500, um dos principais índices da bolsa de valores de Nova York.

“Atualizamos nosso modelo de ganhos para incorporar a probabilidade de o vírus se espalhar”, escreveram os analistas do Goldman liderados pelo estrategista-chefe de ações dos EUA, David Kostin.

Também na quinta-feira, analistas do Bank of America escreveram que o coronavírus “dominava os mercados globais”. Prevê-se que as taxas de juros predominantes, já próximas das mínimas históricas e estabelecidas até em níveis negativos (como na Europa e no Japão), não possuem qualquer expectativa de serem elevadas “até que a atividade econômica chinesa melhore e haja sinais de contenção global do vírus”.

“Enquanto a maioria dos investidores americanos espera uma reversão do vírus no mercado de juros, a situação piorou”, escreveram os analistas. “Vemos os títulos dos EUA como a escolha ideal de proteção contra os impactos da crise.”

Impacto nas eleições dos Estados Unidos

Na quarta-feira, 26 de fevereiro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, escreveu no Twitter que os meios de comunicação de “notícias falsas” estavam “fazendo todo o possível para tornar o coronavírus (sic) o pior possível, incluindo deixar os mercados em pânico”.

Como a economia dos EUA enfrenta um novo risco de recessão, que pode prejudicar suas chances de reeleição nas eleições de novembro, Trump colocou o vice-presidente Mike Pence encarregado de coordenar a resposta do governo dos EUA às preocupações de saúde pública.

Sobre a escolha de Pence para a função, o jornal New York Times alegou que Trump queria que governadores e membros do Congresso tivessem uma única pessoa com quem se comunicar, “eliminando qualquer disputa pelo poder em uma situação descentralizada”. O jornal cita como fontes assessores da Casa Branca que pediram anonimato.

Liquidação nas bolsas e rali de alta do ouro

A liquidação desta semana no S&P 500, que rastreia grandes ações dos EUA, deixou o índice em queda de 7% até agora em 2020. O rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA com vencimento de 10 anos declinou 0,02 ponto percentual e atingiu 1,29%, um recorde de baixa nessas taxas.

Os contratos futuros de ouro negociados na Bolsa Mercantil de Nova York mudaram pouco na quinta-feira. O preço da onça-troy alcançou US$1.662 no início da semana, perto do maior valor em sete anos.

O Bitcoin caiu no início desta semana quando os medos do coronavírus começaram a atingir os mercados tradicionais. Isso levou alguns analistas a questionar a tese de que o criptoativo poderia servir como um porto seguro do pânico financeiro, semelhante à maneira como muitos investidores veem o ouro. Os preços do Bitcoin caíram para 8.627 dólares na quarta-feira, o menor valor em um mês.

O Bitcoin nasceu justamente dos escombros da última crise financeira global, desencadeada em setembro de 2008. Em seus 11 anos de existência, o Bitcoin serviu como ativo de proteção em diversas crises ao redor do mundo: Venezuela, Zimbábue, Argentina, Chipre e a crise entre EUA e Irã são alguns exemplos. Porém, o criptoativo jamais foi testado em uma crise global de grandes proporções – para muitos, esse teste é aguardado em uma futura crise financeira.

O investidor bilionário Chamath Palihapitiya, que atua como presidente da empresa de vôos espaciais Virgin Galactic, disse à CNBC na quarta-feira que o Bitcoin parece “completamente não correlacionado” com outras categorias de ativos, como ações, títulos e mercados emergentes.

Essa dinâmica deve levar os investidores a colocar 1% dos seus ativos em Bitcoin, embora eles devam acumular as posições gradualmente, disse ele. “Quando você acorda e vê um susto como o coronavírus e o Dow cai 2.000 [pontos], você não deve entrar e comprar Bitcoin de uma vez”, disse ele. “Essa é uma estratégia idiota”.

Leia também: Epidemia de coronavírus faz China adiar desenvolvimento de sua moeda digital

Fundação Stellar anuncia investimento de US$715 mil em startup voltado a tokenização de ações

Fundação Stellar anuncia investimento de US$715 mil em startup voltado a tokenização de ações

A Stellar Development Foundation (SDF) anunciou um investimento estratégico na DSTOQ Group AG, fintech sediada em Liechtenstein. No total, a SDF realizará um aporte de US$715 mil, que serão pagos em XLM.

A DSTOQ trabalha com tokenização, usando a blockchain da Stellar, de ativos “blue chips” como Tesla ou Amazon, bem como títulos, índices e commodities usando moeda fiduciária ou criptomoeda. Junto ao aporte financeiro, a SDF destacou que planeja ampliar a atuação da DSTOQ para África do Sul, América do Sul e Ásia.

A CEO e diretora executiva da Stellar Development Foundation (SDF), Denelle Dixon, ressaltou que o objetivo da SDF é “desbloquear” o potencial econômico do mundo. Além disso, a empresa busca tornar o dinheiro mais fluido, os mercados mais abertos e as pessoas mais empoderadas. Ela também acrescentou: 

” O foco nítido no investimento transfronteiriço e sua abordagem única para ajudar as pessoas nos mercados emergentes a obter acesso a oportunidades de investimento no exterior falam diretamente à nossa missão na SDF. Juntos, esperamos melhorar a vida de milhões de pessoas e, ao mesmo tempo, criar novos negócios interessantes oportunidades “, destacou.

Já o fundador da Stellar, Jed McCaleb , disse que a DSTOQ está tornando o mercado financeiro acessível a novas regiões e destacou o uso da blockchain Stellar como ‘facilitador’ nesta tarefa.

Leia também: Figuras da criptoesfera falam sobre pump artificial do mercado de ações

Bitcoin permanece abaixo de US$9.000; Chainlink valoriza 5% em dia difícil para o mercado

Bitcoin permanece abaixo de US$9.000; Chainlink valoriza 5% em dia difícil para o mercado

O final de semana chegou e as coisas não estão melhores para o Bitcoin e o mercado de criptoativos no geral. Apenas alguns criptoativos se salvaram de quedas nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, em uma onda de vermelho que tomou o mercado. O BTC continua trancado abaixo dos US$9.000, não conseguindo se fixar novamente nesta área.

De acordo com dados obtidos pela ferramenta Coinmarketcap, o BTC retrocedeu 2,04% nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria, atualmente avaliado a US$8.631,55. O BTC quase tocou a zona dos US$9.000, ao atingir sua marca mais alta intradia em US$8.932,89.

Com a queda, o Bitcoin segue com sua movimentação de desvalorização, levando consigo outros ativos. O recente ataque de DDoS sofrido pela Bitfinex pode ter atrapalhado ainda mais o criptoativo, uma vez que sua cotação está próxima de sua marca mais baixa intradia, qual seja US$8.577,20. O volume de troca do Bitcoin atualmente é de US$41,4 bilhões.

Nenhuma das criptomoedas do top 10 se salvou nesta sexta-feira. Bitcoin Cash, Bitcoin SV e Litecoin escorregaram, respectivamente, 3,81%, 3,30% e 3,72%. Ao restante do grupo restaram quedas na faixa entre 1,29% e 3,09%.

Já o top 20 apresentou alguns sobreviventes. Chainlink, Huobi Token e Dash valorizaram, respectivamente, 5,06%, 3,77% e 0,90%. Para Cardano e Ethereum Classic as coisas não foram boas, uma vez que estes criptoativos declinaram, respectivamente, 4,37% e 4,86%. O grupo ainda exibiu perdas que variaram entre 0,23% e 3,30%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de US$245,6 bilhões, uma queda de US$4,8 bilhões em relação ao dia anterior. A dominância do Bitcoin está em 64,1%.

Leia também: Ator Steven Seagal é multado pela SEC por divulgar a oferta de Bitcoin

Thứ Năm, 27 tháng 2, 2020

Ator Steven Seagal é multado pela SEC por divulgar a oferta de Bitcoin

Ator Steven Seagal é multado pela SEC por divulgar a oferta de Bitcoin

O ator de Hollywood Steven Seagal fez um acordo com a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) e pagará uma multa por ter divulgado uma oferta de Bitcoin sem declarar os pagamentos recebidos.

“O mestre zen Steven Seagal se tornou o embaixador da marca no Bitcoiin2Gen”

No início de 2018, Seagal tornou-se embaixador da marca de uma controversa criptomoeda chamada Bitcoiin. Na época, os apoiadores prometeram “lucro considerável ao manter o Bitcoiin (B2G)” em conexão com um esquema de apostas. Teoricamente o envolvimento de Seagal como promotor terminaria assim que a ICO (sigla em inglês para Oferta Inicial de Criptomoeda) estivesse concluída. 

“A ordem da SEC conclui que Seagal não divulgou que lhe foram prometidos US$ 250.000 em dinheiro e US$ 750.000 em tokens B2G em troca de suas promoções, que incluíram postagens em suas contas públicas de mídia social incentivando o público a não “perder” a ICO do Bitcoiin2Gen e um comunicado de imprensa intitulado “O mestre zen Steven Seagal se tornou o embaixador da marca no Bitcoiin2Gen”, afirmou a SEC em um comunicado publicado nesta quinta-feira, dia 27 de fevereiro.

Além disso, o  Bitcoiin2Gen também incluiu uma citação de Seagal afirmando que ele endossava a ICO “de todo o coração”. 

A SEC conclui que Seagal violou as disposições anti-touting das leis federais de valores mobiliários. O astro hollywoodiano não admitiu ou negou as acusações da SEC, mas concordou em pagar US$ 157 mil em restituição, o que, segundo a SEC, representa os reais pagamentos pela promoção, mais juros de pré-pagamento e uma multa de US $ 157.000. Além disso, a Seagal concordou em não promover valores mobiliários, digitais ou outros, por três anos.

“Esses investidores tinham o direito de saber sobre os pagamentos que a Seagal recebeu ou prometeram endossar esse investimento para que pudessem decidir se ele poderia ser tendencioso”, disse Kristina Littman, chefe da Unidade Cibernética da Divisão de Fiscalização da SEC. “As celebridades não têm permissão para usar sua influência nas mídias sociais para divulgar títulos sem divulgar adequadamente sua remuneração”.

Leia também: Mulher é enganada e investe em Bitcoins por meio de empresa fictícia

Líder da Unick fala sobre contratação de hacker para derrubar sites de notícias em áudio vazado

Líder da Unick fala sobre contratação de hacker para derrubar sites de notícias em áudio vazado

De acordo com áudio publicado na página do Facebook chamada Desmascarando Pirâmides Financeiras no dia 25 de fevereiro, o líder da Unick Leidimar Lopes afirma em conversa com uma pessoa desconhecida que estava negociando com um hacker para tirar do ar sites de notícia que tratavam dos problemas da empresa.

Segundo Lopes, o pagamento já havia sido acertado com o hacker, para “acertar a parceria” e “ganhar junto”.

Trocando conhecimento “por algum valor”

Lopes afirma no áudio que o plano seria trocar a experiência e o conhecimento do hacker por algum valor. Ele menciona durante o áudio:

“Ele tinha como tirar isso do ar. Enfim, sites, blogs, etc. e tal. Precisamos que ele apresente para nós algumas situações, como nós já fizemos o primeiro passo e começamos essa parceria para ganhar junto. Uma parceria é sempre uma troca, nós trocamos alguma coisa por outra. Nesse caso, estamos trocando a experiência e o conhecimento dele por algum valor.”

É dito ainda pelo presidente da Unick que o hacker deveria apresentar “situações” a serem tiradas do ar, mediante o pagamento já efetuado ao hacker. As situações, de acordo com o contexto, são notícias de sites da criptoesfera noticiando sobre os problemas passados pela empresa – como o não pagamento de rendimentos e investigações em andamento, por exemplo.

Lopes parece confiar nas habilidades do hacker contratado:

“Que ele vai conseguir tirar do ar, tenho certeza disso. Tu expos que tinha conhecimento de várias situações, então lista algumas delas e em tanto tempo ele diz que vai tirar essa, essa e essa, por exemplo. Acho que é isso que a gente precisa fazer agora.”

Não são mencionadas nos áudios quais portais seriam alvo do hacker contratado, tampouco se sabe se os ataques foram realmente realizados. O que se nota pela conversa tida entre Lopes e a pessoa desconhecida é o interesse em silenciar notícias em que problemas da empresa eram relatados.

Lopes segue preso como efeito da deflagração da Operação Lamanai, que durante sua execução cumpriu 10 mandados de prisão e apreendeu 1.500 Bitcoins.

Leia também: Aplicativo conectado ao Transporte Público na Argentina é hackeado e resgate só com Bitcoin

Mulher é enganada e investe em Bitcoins por meio de empresa fictícia

Mulher é enganada e investe em Bitcoins por meio de empresa fictícia

De acordo com uma decisão publicada pelo Diário de Justiça de São Paulo (DJSP) no dia 26 de fevereiro, uma mulher investiu mais de R$20 mil em uma suposta empresa com sede em Portugal, transação essa intermediada pelo seu suposto representante no Brasil.

O objeto do negócio era investir em Bitcoin por meio da empresa Netinvest, com rendimentos de até 1% ao dia sobre o valor investido. Após interromper o pagamento dos rendimentos, o representante da suposta empresa teria pedido cerca de 25% a 35% do valor investido como “garantia” para liberação do montante, pois a Netinvest estava passando por “dificuldades”.

Empresa fictícia

A investidora ingressou com um pedido de indenização por danos materiais no valor de R$21.320,00, valor por ela investido, acrescido de um pedido de indenização por dano moral de R$10.000,00.

O juiz da 3ª Vara Cível do Foro de Guarujá fundamentou em sua decisão que “não há sequer prova da efetiva existência da Netinvest”. O magistrado acrescenta:

“Nesse particular, registro que o próprio requerido, responsável pela operação, não é capaz de anexar aos autos uma única prova de sua tratativa com a suposta empresa de investimentos. […] Nos autos, todavia, não consta um único documento a comprovar que as moedas digitais foram efetivamente adquiridas e colocadas à disposição da autora sob a administração da referida empresa. O que se tem são apenas telas de um aplicativo, provavelmente falso, que transmitem à investidora informações aparentemente sem qualquer lastro na realidade.”

Nota-se que as imagens juntadas não foram suficientes para convencer o juiz da existência da empresa, que mais de uma vez implicou que a mesma é fictícia. A decisão se deu em favor da autora da ação, tendo o juiz fundamentado:

“Conclui-se, destarte, que a autora foi vítima de ardil engendrado pelo réu, que lhe tomou exatos R$ 21.320,00 sob a promessa de investi-los em empresa fictícia (há inclusive fotos do local em que a NET INVEST deveria funcionar, no qual inexiste qualquer indício de operação de empresa de investimentos). Nessa linha, deve o requerido ser condenado a restituir os valores que lhe foram repassados, acrescidos dos consectários legais.”

Além de ser condenado a restituir os R$21.320,00 recebidos, o suposto representante da Netinvest também foi condenado a indenizar a pessoa lesada em R$5 mil por danos morais.

Tendo em vista que o valor foi investido em meados de 2018, o mesmo deverá ser ressarcido com juros de 1% ao mês e correção monetária.

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Bitmain divulga novas plataformas de mineração de Bitcoin

Bitmain divulga novas plataformas de mineração de Bitcoin

A Bitmain, principal fabricante de hardware de mineração, anunciou nesta quinta-feira, dia 27 de fevereiro, dois novos mineradores de Bitcoin: o Antminer S19 e o Antminer S19 Pro. A data de lançamento e os preços dos equipamentos, no entanto, ainda não foram divulgados.

“Proteção” aos mineradores antes do halving

De acordo com um comunicado, publicado pela empresa que opera os maiores pools de mineração de criptomoeda do mundo (Antpool.com e BTC.com), os novos Antminers prometem um ‘desempenho incrível’.

Além disso, a Bitmain afirmou que, à medida que a Bitcoin se aproxima do halving, previsto para 12 de maio, com o preço das recompensas em bloco a serem reduzidas, a série Antminer 19 protege os mineradores para mineração futura.

O Antminer S19 terá uma taxa hash de 95 TH/s (terahash por segundo), enquanto sua outra variante possui uma taxa de hash de 90 TH/s. Segundo a Bitmain, ambas as variações têm uma eficiência de energia de 34,5 +/- % 5 J/TH (joules por terahash).

“Quanto à versão Pro, as taxas de hash e a eficiência de energia são melhoradas ainda mais. O Antminer S19 Pro possui uma taxa de hash de 110 TH/s, enquanto sua outra variante possui uma taxa de hash de 105 TH/s, ambas as variações têm uma impressionante eficiência de energia de 29,5 +/- % 5 J/TH”, disse a Bitmain no comunicado.

Além disso, a empresa também informou que a série Antminer S19 está equipada com um chip personalizado da de nova geração. Isso permite que a plataforma alcance uma eficiência energética de cerca de 23 J/TH, devido ao aprimoramento da arquitetura do circuito que melhorou a eficiência energética.

Os novos equipamentos também oferecem maior estabilidade por conta de uma nova fonte de alimentação de alta conversão e eficiência.

“A nova iteração do Antminers possui desempenho superior, permitindo que os mineradores otimizem os ganhos e foi projetada para melhores operações, garantindo operações de longo prazo”, finalizou a Bitmain.

Leia também: Analista revela valor ideal do Bitcoin após o halving para custear sua mineração

Todos devem ter 1% de seus ativos no Bitcoin, afirma ex-executivo do Facebook

Todos devem ter 1% de seus ativos no Bitcoin, afirma ex-executivo do Facebook

O presidente da Virgir Galatic e ex-executivo do Facebook, Chamath Palihapitiya, afirmou em uma entrevista dada nesta quarta-feira, dia 26 de dezembro, que todos deveriam ter Bitcoin em seus portfólios.

 

Logo no início da entrevista, Palihapitaya lembrou de um artigo que escreveu em 2013 sobre o Bitcoin e falando que todos deveriam ter BTC em seus portfólios, afirmou que ainda pensa da mesma forma, dizendo:

“Todos devem ter uma alocação de 1% de seus ativos no Bitcoin.”

Em seguida, o entrevistador confrontou o presidente sobre a fala do Warren Buffet que afirmou que as criptomoedas não tem valor, sobre isso, o entrevistado afirmou que:

“Ele está completamente errado.”

Em seguida, ele continuou dizendo que investir em Bitcoin é valioso porque não está relacionado a outras classes de ativos e que você deve investir nele como uma forma de seguro e apenas o usar quando estiver em meio a uma crise.

“Todo investidor, incluindo investidores de varejo, deve ver um investimento no Bitcoin como uma espécie de seguro contra crises, que mantém sob o colchão e esperam que nunca precisem. Mas se você o fizer, ele o protegerá, porque terá um valor de centenas de milhares ou milhões de dólares por moeda.”

Sobre as estratégias de comprar em meio a surtos, ele afirmou que:

“… essas não são estratégias orientadas a eventos, quando você vê um susto com o Coronavírus, não deve comprar Bitcoin, que é uma estratégia idiota.”

Ele completou afirmando que é preciso ir comprando aos poucos e nunca mais olhar para o ativo:

“Eu acredito que uma estratégia boa seria ter 1% dos meus ativos deveria estar em um ativo que não é relacionado ao mundo e nem a como o mundo funciona.”

Leia também: Warren Buffett doa Bitcoin presenteado por Justin Sun

Hong Kong seguirá exemplo do Brasil e exchanges de Bitcoin terão que reportar transações

Hong Kong seguirá exemplo do Brasil e exchanges de Bitcoin terão que reportar transações

Hong Kong seguirá o exemplo do Brasil e vai implementar as regras definidas pela Força-Tarefa de Ação Financeira (GAFI) sobre exchanges de Bitcoin e criptomoedas. Desta forma, assim como ocorre no Brasil, todas as empresas nacionais que trabalham com a negociação de criptoativos terão que reportar as transações de seus usuários para o governo.

Como acompanhou o CriptoFácil, as normas do GAFI foram definidas durante as reuniões do G20, que começaram na Argentina em 2018, quando o assunto foi abordado pela primeira vez na organização multilateral. Desde então, o tema passou a ser tratado nas reuniões do grupo até que, em fevereiro de 2019, o GAFI estipulou o primeiro conjunto de regras e recomendações, pedindo a todas as nações a adoção de medidas.

No caso do Brasil, o GAFI já havia emitido um alerta, em 2019, sobre o “fraco” desempenho do país no seguimento das regras acordadas com a organização. O alerta, assim como o pedido do GAFI sobre a adoção das recomendações para exchanges de Bitcoin e criptomoedas, levou a Receita Federal do Brasil a emitir a Instrução Normativa 1888, que a partir de agosto do ano passado, passou a exigir que todas as plataformas nacionais (e em alguns casos as estrangeiras) passassem a reportar ao regulador sobre todas as transações de seus usuários.

Já no caso de Hong Kong, o secretário financeiro do país, Paul Chan, disse em seu discurso anual sobre o orçamento que os novos regulamentos podem atingir provedores de serviços de ativos virtuais, ou VASPs, o termo usado pelo GAFI para exchanges.

“[As instituições autorizadas] devem acompanhar os desenvolvimentos internacionais e locais para manter um entendimento atualizado dos riscos associados ao negócio e apoiar a inovação financeira responsável, bem como o gerenciamento eficaz dos riscos de BC / FT”, destacou Chan.

A perspectiva de regulamentações impostas pelo governo vem meses depois que o GAFI, o órgão de controle global de definição de padrões da AML, classificou Hong Kong como “amplamente compatível” com suas recomendações sobre tecnologias emergentes como criptomoeda. No entanto, Hong Kong quer construir ainda mais sua estrutura de crimes anti-financeiros, mostra o discurso de Chan.

O movimento de Hong Kong também será seguido pelo Paraguai que já anunciou que vai implementar as recomendações do GAFI. Além disso, o país vai editar um conjunto de regras para incentivar a indústria de criptoativos no país. Segundo informações obtidas pelo CriptoFácil, o GAFI espera que até 2022 todas as nações do globo tenham adotado as regras definidas pela instituição e, para isso, vai atuar a cada reunião cobrando a implementação nas nações que integram o grupo.

Leia também: Ministro das Finanças do Japão pede à China que adie lançamento de sua moeda digital 

Atlas Quantum libera robô de arbitragem Phoenix para o público

Atlas Quantum libera robô de arbitragem Phoenix para o público

A Atlas Quantum, após liberar seu robô de arbitragem para alguns de seus investidores, resolveu agora abrir o mesmo para o público. Levando o nome de Phoenix, o robô foi liberado no dia 26 de fevereiro ao público e faz parte dos planos da Atlas para sua recuperação.

Agora, não há sequer investimento mínimo, sendo cobrada apenas a já prevista taxa de 50% dos ganhos obtidos por meio do robô.

Como funciona

Conforme já relatado pelo CriptoFácil, um investidor que utilizou o robô antes de sua abertura ao público detalhou os ganhos feitos por meio do mesmo. Através de uma estratégia que o investidor definiu como conservadora, em uma semana foi obtida uma rentabilidade de 5,3%.

Aparentemente, o robô aberto ao público pela Atlas utilizará a mesma estratégia. Por meio da imagem abaixo, retirada do painel de controle do robô, é possível ver que a estratégia selecionada é “conservadora”:

Atlas quantum

Por enquanto, esta é a única estratégia disponível para o robô. Além disso, a utilização do robô de arbitragem ainda está restrita à BitMEX, devendo o usuário inserir o código de API para que tenham início as operações automatizadas.

O painel ainda detalha se o robô está ativo, quanto foi o lucro total obtido pelo mesmo, e quanto é devido à Atlas Quantum pela utilização do Phoenix. Na aba de “pagamentos”, é informado novamente quanto é necessário pagar para que o robô continue operando.

O CriptoFácil entrou em contato com uma fonte próxima ao desenvolvimento do robô para confirmar se o pagamento implicaria na desativação do Phoenix. A fonte, que preferiu não se identificar, confirmou que este é o plano – embora acredite que no início do projeto a Atlas não desativará.

É possível ainda conferir informações no painel como histórico de lucros e relatórios de operação. A mesma fonte que confirmou sobre os pagamentos afirmou que o histórico apresentará informações como um resumo diário com a performance total, total de lucro e evolução de ganhos.

Em até sete anos

O plano de recuperação da Atlas Quantum prevê o pagamento dos valores devidos aos seus investidores dentro de três a sete anos. As medidas tomadas envolveram recompra de Bitcoins, venda de Bitcoin com deságio, demissão em massa de funcionários (que alegam ainda não ter recebido seus créditos trabalhistas) e mudança de sede para outro edifício.

Porém, durante a fase Phoenix, o escritório de advocacia que representava a Atlas deixou a empresa, bem como seu diretor comercial também anunciou que estava de saída.

Ademais, o perfil da empresa no Facebook foi invadido e mensagens jocosas sobre o presidente foram publicadas, o que impactou a credibilidade da empresa, principalmente no que diz respeito à sua capacidade de manter as coisas sob controle.

De qualquer forma, a notícia da abertura do robô de arbitragem ao público sem a necessidade de tomar as chaves dos usuários pode dar certo otimismo aos investidores com valores retidos na plataforma.

Leia também: Tribunal da Bahia julga recurso e bloqueia mais de R$300 mil da Atlas Quantum

SEC rejeita solicitação de ETF de Bitcoin da Wilshire Phoenix

SEC rejeita solicitação de ETF de Bitcoin da Wilshire Phoenix

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) mais uma vez rejeitou um pedido de abertura para um fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin. E, assim como no caso do ETF dos irmãos Winklevoss, um dos comissários da agência discordou publicamente da medida.

Na quarta-feira, 26 de fevereiro, a SEC rejeitou a proposta apresentada pela NYSE Arca que permitiria a listagem do ETF Treasury Investment Trust, da firma de Nova York Wilshire Phoenix. A proposta, última do tipo ainda em análise sobre a SEC, previa a criação de um fundo que misturasse participações em Bitcoin e em títulos do Tesouro norte-americano, visando diminuir os riscos da volatilidade do Bitcoin.

Como no passado, a agência citou temores de manipulação de mercado e falta de acordos de compartilhamento de vigilância como justificativas para rejeitar o pedido.

Dissidência pública

A comissária Heister Peirce, apelidada de “Crypto Mom” pela sua postura pró-criptoativos, discordou publicamente da decisão da SEC. Ela ganhou notoriedade ao rompeu com seus colegas comissários no verão de 2018, quando a SEC rejeitou uma mudança de regra proposta que permitiria a listagem do Bitcoin Trust proposto pelos irmãos Cameron e Tyler Winklevoss, donos da exchange Gemini.

Em sua última declaração dissidente publicada, Peirce afirmou que “a Comissão desaprovou mais uma proposta de mudança de regra que daria aos investidores americanos acesso ao Bitcoin por meio de um produto listado e negociado em uma bolsa de valores nacional sujeita à estrutura reguladora da Comissão”. E ela seguiu com uma avaliação dura sobre a nova rejeição:

“Este pedido é o mais recente de uma longa série de reprovações que a Comissão emitiu em relação a produtos relacionados ao Bitcoin. Essa linha de reprovações me leva a concluir que esta Comissão não está disposta a aprovar a lista de qualquer produto que forneça acesso ao mercado de Bitcoin e que nenhum pedido atenda aos padrões sempre mutáveis ​​que esta Comissão insiste em aplicar a produtos relacionados a Bitcoin – e somente a produtos relacionados a este ativo.”

Especificamente, a dissidência de Peirce se divide em duas opiniões: a de que a SEC criou um “padrão único e elevado” para propostas relacionadas a criptoativos, e que a mentalidade geral da SEC “impede a institucionalização e a inovação” do mercado.

“A abordagem da Comissão a esses ETFs de Bitcoins é frustrante porque evidencia uma obstinação teimosa diante da inovação. A ironia é que, ao adotar essa abordagem, a Comissão vagueia no perigoso e ilimitado território de regulamentação de mérito para o qual a Comissão está mal equipada. Como o despacho da Comissão aplica um padrão inadequado nos termos da Seção 6 (b) (5) do o Exchange Act, discordo respeitosamente”, concluiu em sua dissidência.

Com a nova rejeição, não há mais pedidos de abertura de ETFs de Bitcoin registrados junto a SEC. Em novembro, a Comissão anunciou que avaliaria novamente a rejeição do pedido de ETF feito pela Bitwise, mas não marcou uma data final para definir um novo posicionamento.

Leia também: Última proposta de ETF de Bitcoin será avaliada pela SEC esta semana: quais as chances de aprovação?

Corretora de criptomoedas Tagomi ingressa na Libra Association

Corretora de criptomoedas Tagomi ingressa na Libra Association

Logo após anunciar a entrada do Shopify, a Libra Association, organização responsável pela stablecoin do Facebook, a Libra, adicionou a corretora de criptomoedas Tagomi à sua lista de membros.

De acordo com um artigo publicado pelo portal TechCrunch, a empresa estava programada para fazer o anúncio no final desta semana. A notícia foi confirmada por um representante da Tagomi.

Sobre a Tagomi

A Tagomi foi fundada em 2018 por Jennifer Campbell, ex-associada da Union Square Ventures, que também é membro da Libra Association. A startup será o 22º membro da organização, conforme um representante da empresa informou ao TechCrunch.

“Tagomi está se juntando à Libra Association e Jennifer será o mais novo membro”, disse ele.

A princípio, cada um dos membros da associação precisa contribuir com pelo menos US$10 milhões para a Libra Reserve, que detém os ativos que apoiam a criptomoeda.

Segundo informações, a Tagomi irá oferecer suporte técnico e político à Libra. O objetivo é tornar a stablecoin mais segura e compatível com a regulamentação internacional. Esse apoio poderá ajudar a associação a conseguir a liberação para o lançamento do ativo em 2020, conforme planejado.

Membros do Projeto

A Tagomi se junta à lista de membros que inclui Calibra do Facebook, Shopify, PayU, Lyft, Spotify, Uber, Coinbase, Xapo, Andreessen Horowitz, Union Square Ventures e outras.

Os membros que abandonaram o projeto são: Vodafone, Visa, Mastercard, Stripe, PayPal, Mercado Pago, Bookings Holdings, eBay.

Leia também: Antonopoulos “parte para cima” do Facebook e diz que Libra nunca atingirá os desbancarizados

Bitcoin mergulha para baixo dos US$9.000; Tezos vai na contramão e valoriza 7%

Bitcoin mergulha para baixo dos US$9.000; Tezos vai na contramão e valoriza 7%

O Bitcoin manteve a movimentação negativa apresentada nos últimos dias nesta quinta-feira, 27 de fevereiro. O mercado de criptoativos acompanhou o mergulho dado pela criptomoeda dominante, exibindo também grandes perdas. Após sair da zona dos US$9.000 no dia 26 de fevereiro, o Bitcoin não conseguiu se recuperar e está preso do lado de fora.

De acordo com dados obtidos pela ferramenta Coinmarketcap, o BTC retrocedeu 4,17% nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria, atualmente avaliado a US$8.798,14. Após atingir sua marca mais baixa intradia em US$8.704,43, o Bitcoin deixou a zona dos US$9.000 pela primeira vez desde o dia 29 de janeiro. A movimentação negativa é a continuação de uma série de perdas apresentadas ao longo dos dias de Carnaval, e também separa a teoria de que o coronavírus foi um possível catalizador para o valor do Bitcoin, uma vez que a doença tem se espalhado enquanto o valor do criptoativo declina. O volume de troca do Bitcoin atualmente é de US$52,6 bilhões.

As criptomoedas do top 10, com exceção de Tezos e Bitcoin Cash, também escorregaram. A Tezos avançou expressivos 7,31%, enquanto o Bitcoin Cash avançou somente 0,31%, o suficiente apenas para não se juntar às perdas do bando. Enquanto isso, Litecoin e EOS declinaram, respectivamente, 7,98% e 7,49%. Ao restante do grupo restaram quedas na faixa entre 1,07% e 3,99%.

O top 20 também apresentou sobreviventes, apesar do cenário geral de queda. Chainlink e UNUS SED LEO valorizaram respectivos 8,39% e 5,86%, ao passo em que Ethereum Classic e Monero tiveram duras perdas de 7,60% e 5,53%, respectivamente. O grupo ainda exibiu perdas que foram de 0,25% até 3,19%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de US$250,4 bilhões. A dominância do Bitcoin está em 64,1%.

Leia também: Governo da Nova Zelândia propõe isentar criptoativos de impostos

CEO da Coinbase revela plano de proteção da empresa contra epidemia de coronavírus

CEO da Coinbase revela plano de proteção da empresa contra epidemia de coronavírus

Brian Armstrong, CEO da exchange norte-americana Coinbase, compartilhou seus planos de preparação para vários cenários de uma pandemia do coronavírus, a qual segue em rápida expansão principalmente fora da China, epicentro do surto.

O vírus, que teve origem na região chinesa de Wuhan, domina a cobertura da mídia internacionais desde o seu surgimento. Os últimos relatórios se concentraram no número crescente de pessoas infectadas na Itália e no Irã. Embora a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda não considere a infecção uma pandemia, muitas empresas e governos estão pedindo às pessoas que se preparem para o pior cenário.

Foco no pior cenário

Armstrong afirmou que a Coinbase diz que está se preparando para “um cenário realmente negativo”, apesar de ter uma perspectiva otimista sobre a epidemia.

“Nossa expectativa é que a taxa de mortalidade medida (uma vez que os casos de baixa gravidade sejam incluídos na contagem geral) caia significativamente e veremos uma transmissão limitada no oeste, onde haverá menos situações de habitação multi-geracional de alta densidade”, afirmou o CEO em seu documento.

O foco do plano revelado por Armstrong está nas sedes da Coinbase espalhadas pelo mundo – inclusive em regiões de surtos – e em como proteger os funcionários contra a disseminação do vírus. Desde janeiro, os impactos já são sentidos no mercado, com queda na venda de mineradoras em toda a China, um dos maiores polos de mineração de criptoativos do mundo.

As etapas do plano

A Coinbase possui escritórios na Irlanda, EUA, Japão e Reino Unido, e está está planejando três fases da doença. Nesse ponto, todos os escritórios da empresa estão no nível zero, exceto no Japão, que é o nível 1.

“Temos uma equipe de gerenciamento de crises permanente revisando continuamente as novas informações. Estabelecemos uma escada de escalação de quatro camadas (da camada 0 à camada 3) para responder a mudanças que afetam os escritórios da Coinbase”, afirma o documento.

No caso de haver 100 casos de pessoas infectadas no raio de deslocamento de um determinado escritório da Coinbase, a empresa solicitará que alguns funcionários trabalhem de casa. A empresa também aumentará os horários de limpeza desses escritórios e oferecerá caixas de descarte de máscaras.

A fase dois entra em ação se “houverem mais de 1000 eventos acima ou qualquer ação governamental de quarentena na faixa de deslocamento de um escritório da Coinbase”, bem como no caso em que “a taxa de mortalidade medida permaneça 1% ou mais (10x a taxa sazonal gripe) [e] a taxa de transmissão observada permanece acima de 1,5”. Nesse momento, a Coinbase deixará de servir refeições no escritório e banirá todos os visitantes do escritório ou “instituirá um programa de triagem para a saúde dos visitantes”.

Se houver mais de 5.000 infecções, a Coinbase observa que será “uma corrida desesperada”, pois “a contenção falhou”. Na fase 3, todos os funcionários deverão trabalhar de casa.

“Nesse nível, eu esperaria que nossa capacidade de usar serviços de terceiros, como limpeza, lanches, etc., comece a falhar por causa do absentismo causado pelo pânico. Eu também esperaria ver um isolamento regional na área afetada” escreveu Armstrong.

“Continuamos acreditando que o risco de infecção pelo COVID-2019 para a maioria dos funcionários é baixo, com um risco ligeiramente elevado para nossa equipe no Japão”, afirmou a empresa.

Nesse momento, a principal atitude da Coinbase foi a restrição das viagens de seus funcionários para as áreas mais impactadas pela doença: China, Hong Kong, Japão, Itália e Coréia do Sul.

Leia também: Epidemia de coronavírus faz China adiar desenvolvimento de sua moeda digital

Governo da Nova Zelândia propõe isentar criptoativos de impostos

Governo da Nova Zelândia propõe isentar criptoativos de impostos

Em 24 de fevereiro, o Departamento da Receita Federal da Nova Zelândia (IRD) divulgou um documento que inclui propostas sobre a melhoria e simplificação dos requisitos de emissão de nota fiscal, e também a exclusão de criptoativos de provisões específicas sobre impostos sobre ganhos de capital (GST, na sigla em inglês). O governo agora busca consultar a opinião popular sobre o projeto.

Evitando distorções no mercado

O documento admite que a Nova Zelândia tem um mercado de criptoativos em rápido crescimento e espera que a maioria das partes interessadas receba com satisfação os regulamentos propostos ou sugira reformas tributárias e regulatórias mais amplas. O sistema tributário do país pretende ostensivamente garantir que as regras tributárias não criem barreiras para que o mercado possa se desenvolver, daí o interesse em isentar os criptoativos de determinados impostos.

“As definições usadas para dinheiro ou serviços financeiros como“ suprimentos isentos ”(o que significa que eles não estão sujeitos ao GST) não contemplavam criptoativos, o que significa que o imposto pode ser imposto a certos tipos de criptoativos, mas não a outros – dependendo de sua finalidade. Esse tratamento desigual favorece involuntariamente certos tipos de criptoativos em detrimento de outros e provavelmente resulta em uma distorção no mercado”, afirma o documento.

A proposta

O IRD propõe isentar os criptoativos das regras de GST e das regras de acordos financeiros, enquanto os serviços relacionados – como serviços de exchanges e mineração – continuarão sujeitos às regras existentes tanto de GST e imposto de renda. Ao mesmo tempo, os usuários de certos criptoativos terão que pagar imposto de renda sobre ganhos e perdas não realizados.

O GST ainda será aplicado a suprimentos de bens e serviços comprados com criptomoedas, afirma o documento.

“As mudanças propostas no GST se aplicariam apenas ao fornecimento de criptoativos. Outros serviços relacionados que não são em si suprimentos de criptoativos, como mineração, prestação de serviços de negociação de criptoativos ou consultoria, serviços gerais de negócios ou serviços de computador continuarão sujeitos às regras existentes de GST”.

A agência sugere que regras tributárias simples e claras contribuirão para promover o crescimento do setor no país, pois podem garantir que os investidores e empresas de criptoativos não estejam em desvantagem devido ao fato de lidar com esses tipos de ativos.

No mundo inteiro, diversos países já propuseram leis que isentam criptoativos de determinados impostos. Portugal e Uzbequistão foram os mais recentes. A Coreia do Sul também havia anunciado a isenção de impostos sobre ganhos de capital com criptoativos, porém voltou atrás e instalou a cobrança do imposto.

Leia também: Relatório do JP Morgan fala sobre potencial de adoção de criptoativos e blockchain

Ripple anuncia parceria para pagamentos nas Filipinas com uso do XRP

Ripple anuncia parceria para pagamentos nas Filipinas com uso do XRP

A Ripple anunciou, em 26 de fevereiro, uma parceria com o serviço europeu de transferência de dinheiro digital Azimo. A empresa agora integrará o serviço de Liquidez sob demanda (RLD) da Ripple como parte de seus recursos de remessa para as Filipinas. A Azimo tem planos de expandir o uso do ODL em mais corredores de pagamentos ainda este ano.

Segundo o comunicado da Ripple, o ODL é um dos produtos baseados no token XRP que atua como ponte entre a conversão das moedas nacionais. Além disso, garante que os “pagamentos sejam rapidamente enviados e recebidos na moeda local em ambos os lados de uma transação”. A empresa declarou ainda que o ODL tem o potencial de reduzir os custos de liquidez em até 60% em comparação com as soluções bancárias tradicionais, garantindo algumas das taxas de câmbio mais competitivas disponíveis.

“Há muito tempo que estamos interessados ​​no potencial de ativos digitais como o XRP para melhorar os pagamentos além-fronteiras para os clientes. A solução ODL da Ripple reduziu significativamente o custo e o tempo de entrega das transferências internacionais, e nossos clientes estão vendo os benefícios”, disse Richard Ambrose, CEO da Azimo.

De acordo com o Banco Mundial, as Filipinas são o quarto maior destinatário de remessas de trabalhadores migrantes, com média de fluxos de remessas de US$34 bilhões em 2018. Embora o anúncio da parceria tenha sido divulgado hoje, a Azimo já fez um test drive para identificar o potencial do ODL.

Em uma entrevista,  Ambrose chamou o serviço de uma ponte rápida e eficiente entre o mercado de remessas. Ele alegou que economizava entre 30% e 50% na empresa no processamento de remessas entre as Filipinas, Reino Unido e Europa e elogiou o XRP nesse processo.

“O XRP é como aqueles cegos que descrevem um elefante, que todos descrevem de maneira diferente dependendo de onde estão. Para alguns, é uma criptomoeda especulativa, para alguns é um blockchain corporativo e outros é uma solução de mensagens financeiras”, destacou Ambrose.

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Metaverse DNA faz parceria com Tezos e TomoChain para promover workshops educacionais para estudantes de TI no Vietnã

Metaverse DNA faz parceria com Tezos e TomoChain para promover workshops educacionais para estudantes de TI no Vietnã

O Metaverse DNA anunciou uma parceria com outros líderes do setor para entregar o TEK2Students, uma série de workshops que apresentará os fundamentos da tecnologia blockchain para aspirantes a estudantes de TI no Vietnã.

A série acontecerá no Instituto de Tecnologia Aplicada INTEK, na cidade de Ho Chi Minh, e ocorrerá até 30 de setembro de 2020, com workshops realizados na primeira semana de cada mês. O Metaverse DNA oferecerá vários desses workshops, dando aos alunos e outros participantes a oportunidade de se familiarizarem com o ecossistema do Metaverse e a arquitetura de rede Dualchain.

O Metaverse DNA é um ecossistema financeiro digital de última geração, reunindo todos os recursos mais importantes necessários para empresas, organizações e indivíduos em um só lugar. Esses recursos incluem identidade na cadeia, pontes de dados descentralizadas, canais de lightning integrados e um padrão para verdadeira interoperabilidade. O DNA garante altas transações por segundo, eliminando gargalos e congestionamentos, mantendo a governança descentralizada eleita pela comunidade.

Como parte do programa TEK2Students, o Metaverse DNA oferecerá aos alunos uma experiência prática com a tecnologia blockchain, orientando-os na configuração dos nós, usando exploradores de blocos e compreendendo diferentes padrões de token, e apresentará aos participantes a ampla variedade de recursos e capacidades disponíveis no ecossistema do Metaverse DNA.

O Instituto de Tecnologia Aplicada INTEK é uma das principais instituições educacionais do Vietnã para estudantes que buscam uma carreira em programação e engenharia de TI, e hospeda uma série de atividades que proporcionam aos alunos experiência prática com tecnologia. Essas atividades incluem workshops, hackathons, TEK Talks (palestras dos líderes da indústria) e sessões de treinamento corporativo.

Abordagem de vários ângulos

O Metaverse DNA é associado à parceria TEK2Students por TomoChain e Tezos, que também oferecerão workshops como parte da série.

Tezos é um blockchain pública que suporta contratos inteligentes em sua linguagem de codificação nativa Michelson, com um algoritmo de Proof-of-Stake (PoS) e governança on-chain. Em 2019, a comunidade Tezos votou em duas emendas, aprovando as propostas de Atenas e Babilônia.

TomoChain é um blockchain compatível com Ethereum Virtual Machine (EVM) com um algoritmo de consenso de Proof-of-Stake que incorpora 150 Masternodes. Possui taxas baixas e um tempo de bloqueio de dois segundos, enquanto ainda é capaz de executar contratos inteligentes da Ethereum.

Allan Ta, líder da TEK2Students como gerente de desenvolvimento de negócios do Metaverse DNA no sudeste da Ásia, disse sobre a série de workshops:

“Não poderíamos estar mais empolgados em entregar o programa TEK2Students aos estudantes de TI mais promissores que o Vietnã tem a oferecer. O Metaverse DNA trabalhará ao lado de nossos parceiros para compartilhar insights sobre a tecnologia e o desenvolvimento de blockchain, e esperamos que os participantes não apenas se beneficiem dessa série, mas continue a usar essas idéias quando estiver construindo coisas incríveis no futuro. ”

Estágios, bolsas de estudos e muito mais

A série de workshops do TEK2Students será gratuita para a participação de estudantes e membros da comunidade local e incluirá oportunidades de ganhar bolsas de estudos patrocinadas pelos parceiros organizadores. Também se espera que haja vagas de estágio disponíveis para os participantes mais promissores entre as empresas parceiras envolvidas. Os alunos do TEK2 concluirão com um hackathon aberto aos participantes, adjudicado por representantes do Metaverse DNA, Tezos e TomoChain.

Mais informações sobre a série de workshops do TEK2Students serão disponibilizadas nas próximas semanas. Para saber mais sobre a arquitetura de rede Metaverse Dualchain, visite mvsdna.com. Siga o DNA do Metaverso no Twitter: www.twitter.com/MVSDNA

Atenção: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.