Thứ Ba, 31 tháng 3, 2020

Jogador do PSG denuncia uso indevido de seu nome e imagem em publicidade de suposto investimento em criptomoeda

Jogador do PSG denuncia uso indevido de seu nome e imagem em publicidade de suposto investimento em criptomoeda

Após se ver envolvido em um esquema de um suposto investimento em criptomoedas, o jogador de futebol do Paris Saint-Germain e da seleção francesa, Kylian Mbappé, entrou com uma ação pelo uso indevido de seu nome e imagem em artigos falsos exibidos como anúncios em sites de streaming e na internet. O caso já está sendo investigado pela polícia francesa.

De acordo com a publicidade, que inclui não só o nome, mas imagens do jogador, o investimento ‘milagrosos’ que permite que alguém se torne milionário em apenas três ou quatro meses preocupa os grandes bancos:

“O mais recente investimento de Kylian Mbappé colocou os especialistas sob pressão e assustou os grandes bancos”, diz o artigo falso.

Segundo o jornal francês L’Equipe, que noticiou sobre o caso nesta terça-feira, dia 31 de março, o autor (ou autores) do golpe também criaram uma página na internet que afirma que Mbappé participou do programa diário de Yann Barthès para compartilhar seus conselhos sobre criação de riqueza e promover o Bitcoin Trader. 

Segundo o portal falso, Mbappé teria dito:

“O que me fez ter sucesso foi tirar proveito de novas oportunidades rapidamente – sem hesitar. E agora o principal dinheiro é o novo programa de criptomoeda chamado Bitcoin Trader . É a única grande oportunidade que eu já vi em toda a minha vida para fazer uma pequena e rápida fortuna. Convido todos a consultá-lo antes que os bancos fechem. ”

O site ainda afirma que o Bitcoin Trader é apoiado por “algumas das mentes mais inteligentes em tecnologia”, como Richard Branson, Elon Musk e Bill Gates.

Essas páginas, no entanto, são usadas para enganar futuras vítimas, conforme explicou Anne-Sophie Coulbois, chefe do Escritório Central para a Supressão de Inadimplência Financeira Grave (OCRGDF) da Direção Central da Polícia Judiciária (DCPJ).

“Mas nunca há nenhum produto financeiro por trás”, completou ela.

Carteira Calibra é registrada no Brasil

Carteira Calibra é registrada no Brasil

A Calibra, carteira de criptomoedas do Facebook, acaba de ter seu pedido de registro no Brasil concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). A solicitação foi protocolada em junho de 2019 pela empresa americana JLV, LLC.

De acordo com a edição desta terça-feira, dia 31 de março, da Revista da Propriedade Industrial (RPI), tanto a logomarca quanto as funcionalidades da carteira foram aprovadas.

Sobre as especificações, consta:

“Serviços de corretagem; serviços de revendedores; serviços de moeda digital; serviços de criptomoeda; serviços de moeda virtual; serviços de carteira de moeda digital e serviços de armazenamento; serviços bancários eletrônicos através de uma rede de computador mundial; serviços de troca de moeda; serviços de processamento de pagamentos; serviços de negociação de moeda digital, moeda virtual, criptomoeda, ativo digital e cadeia de blocos (…)”

Enquanto a Associação Libra, grupo que lidera o projeto de stablecoin do Facebook, está preocupada em remover termos relacionados à criptomoedas de seus registros de patente, a Calibra não parece ter a mesma preocupação visto o trecho destacado acima. 

Apenas no mês de março, um pedido de registro da Associação Libra foi cancelado e outro sofreu alterações nas especificações.

No dia 17 de março, o grupo desistiu de parte de uma patente que dizia respeito à compliance, tributação e controle de empresas relacionadas a criptomoedas. A ação pareceu ser uma tentativa de desvincular o pedido de registro de criptoativos, e adequar o projeto às linhas do INPI, que indeferiu o pedido em dezembro de 2019.

Uma semana depois, no dia 24 de março, a Associação Libra removeu trechos de outro registro movido no Brasil, também retirando qualquer menção a criptomoedas.

Cooperativa agropecuária do Paraná criará sistema de pagamento com criptomoeda

A cooperativa agroindustrial Frísia, do estado do Paraná, registrou três marcas que compõem um sistema de pagamento baseado em criptomoedas.

Segundo a edição publicada no dia 31 de março da Revista da Propriedade Industrial (RPI), as três marcas são: Supercampo Coin, Supercampo Pay e Supercampo Card. Respectivamente, as marcas dizem respeito a uma criptomoeda, a um sistema de pagamento que aceita a criptomoeda e um cartão recarregável com criptomoedas.

Modernizando o modelo de negócios

A Frísia se localiza no município de Carambeí, no Paraná, sendo uma cooperativa que já atua há mais de 90 anos no mercado – segundo informações de seu site. Seus negócios incluem rações, sementes, criação de animais, assistência técnica para agricultura e pecuária, dentre outros serviços.

De acordo com uma publicação na RPI, a empresa deseja criar uma criptomoeda, chamada Supercampo Coin. Segundo o registro do criptoativo, a intenção é criar uma moeda para um sistema de pagamento, e ainda realizar ofertas iniciais de moedas (ICOs) para angariar fundos e auxiliar na criação de novos produtos.

Segundo um trecho do registro:

“INTERMEDIAÇÃO DE NEGÓCIOS FINANCEIROS ENVOLVENDO MOEDAS VIRTUAIS (CRIPTOMOEDAS), TOKENS E ATIVOS SIMILARES, POR MEIO DE PLATAFORMA NA INTERNET. OS SERVIÇOS ENVOLVEM A INTERMEDIAÇÃO DA COMPRA E VENDA DESTES ATIVOS, LANÇAMENTO DE NOVOS ATIVOS (INCLUSIVE POR MEIO DE ICOS – INITIAL COIN OFFERS), CUSTÓDIA DE ATIVOS; CONSULTORIA FINANCEIRA (sic).”

O sistema de pagamento se chamará Supercampo Pay e, de acordo com seu registro, ele se baseará nas seguintes funções:

“SERVIÇOS FINANCEIROS, A SABER, POSSIBILITAR A TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS E COMPRA DE PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS POR TERCEIROS, LIBERAR E CONCILIAR TRANSAÇÕES POR VIA ELETRÔNICA; FORNECIMENTO DE AMPLA VARIEDADE DE PAGAMENTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS, A SABER, SERVIÇOS DE CARTÃO DE CRÉDITO, EMISSÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO E LINHAS DE EMPRÉSTIMO, PROCESSAMENTO E TRANSMISSÃO DE CONTAS E RESPECTIVOS PAGAMENTOS, SERVIÇOS DE PAGAMENTO, FORNECIMENTO DE SERVIÇOS QUE GARANTEM O RECEBIMENTO DE PAGAMENTO E FUNDOS DE MERCADO FINANCEIRO; SERVIÇOS FINANCEIROS, A SABER, SERVIÇOS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA FRAUDES E SERVIÇOS DE SOLUÇÃO DE LITÍGIOS; SERVIÇOS FINANCEIROS; ADMINISTRAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO;”

Por fim, o Supercampo Card se encaixará na dinâmica de pagamentos transferindo fundos – provavelmente os criptoativos -, além de servir como cartão de crédito. De acordo com um trecho de seu registro:

“SERVIÇOS FINANCEIROS, A SABER, POSSIBILITAR A TRANSFERÊNCIA DE FUNDOS E COMPRA DE PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS POR TERCEIROS, LIBERAR E CONCILIAR TRANSAÇÕES POR VIA ELETRÔNICA; FORNECIMENTO DE AMPLA VARIEDADE DE PAGAMENTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS, A SABER, SERVIÇOS DE CARTÃO DE CRÉDITO, EMISSÃO DE CARTÕES DE CRÉDITO E LINHAS DE EMPRÉSTIMO, PROCESSAMENTO E TRANSMISSÃO DE CONTAS E RESPECTIVOS PAGAMENTOS, SERVIÇOS DE PAGAMENTO, FORNECIMENTO DE SERVIÇOS QUE GARANTEM O RECEBIMENTO DE PAGAMENTO E FUNDOS DE MERCADO FINANCEIRO; SERVIÇOS FINANCEIROS, A SABER, SERVIÇOS DE PREVENÇÃO E PROTEÇÃO CONTRA FRAUDES E SERVIÇOS DE SOLUÇÃO DE LITÍGIOS.; SERVIÇOS FINANCEIROS; ADMINISTRAÇÃO DE CARTÃO DE CRÉDITO; ATIVIDADES AUXILIARES DOS SERVIÇOS FINANCEIROS;”

O CriptoFácil tentou contato com a Frísia, contudo, até a publicação deste artigo não obteve retorno.

Stablecoin lastreada no Real anuncia serviço de pagamento de faturas

Stablecoin lastreada no Real anuncia serviço de pagamento de faturas

A RAS (Real Asset Service), stablecoin lastreada no Real, anunciou nesta terça-feira, dia 31 de março, um novo serviço que permitirá que seus clientes paguem boletos por meio da plataforma.

De acordo com o comunicado, a nova funcionalidade é resultado de uma parceria com a Kamoney, uma plataforma de pagamentos que permite fazer transferências e pagar boletos online sem precisar de uma conta bancária.

Os tokens RAS, que possuem preço fixo de R$ 1 e lastreado em BRL (Reais) na proporção 1:1, podem ser adquiridos nas plataformas Stratum HK, StratumX e nas mesas de OTC da Revo e Nox.

Para começar a pagar suas faturas com a Kamoney, o usuário precisa se cadastrar na plataforma, escolher a opções de pagar boleto, inserir os dados solicitados e enviar a quantidade de RAS necessária para completar a transação. 

A Kamoney também compartilhou na novidade em sua conta no Twitter:

Os clientes também têm a opção de realizar esses pagamentos através da ATARpay. Entretanto, neste caso, o cliente precisa carregar seus tokens pela plataforma Stratum.

Jaime Nascimento, cocriador da RAS e idealizador do projeto, comentou:

“O RAS, uma das primeiras Stablecoins brasileiras, está atuando em parceria com grandes empresas do setor para permitir que a comunidade possa usar cripto no dia a dia. Hoje, o RAS já pode ser utilizado para pagar boletos, contas de água, luz, telefone, gás e entre outros. Outra conquista importante é conseguir pagar a conta em restaurantes, mercados e em qualquer outro estabelecimento, mesmo que eles não aceitem cripto, desde que aceitem cartão de crédito Mastercard.”

Nascimento também afirmou que o grupo entende que o RAS é uma ferramenta fundamental para os traders que buscam aproveitar as oscilações de preço do Bitcoin e USDT para aumentar ou diminuir a exposição ao Risco. Além disso, também é importante para usuários que querem fazer a custódia do seu dinheiro.

“Em breve divulgaremos novos parceiros. Esperamos que cada vez mais pessoas possam utilizar o RAS como forma de pagamento.”

Especialista explica vantagens de receber em Bitcoin durante pandemia do coronavírus

Especialista explica vantagens de receber em Bitcoin durante pandemia do coronavírus

Com a quarentena mundial exercida por conta do coronavírus e a preocupação em não alastrar o contágio, aqueles que podem recorrer ao trabalho remoto estão agindo desta forma. Não só complicações nas relações empregatícias estão sendo criadas, como também a economia mundial tem passado por períodos de crise – até mesmo o Bitcoin.

Em meio a tudo isso, moedas têm desvalorizado em relação ao dólar, como o Real – que já ultrapassou a proporção de 1:5, fazendo com que um dólar valha mais de cinco Reais. Com isso, é preciso “blindar” as economias, e talvez uma boa forma de fazer isso seja por meio do Bitcoin.

É aí que dois cenários se unem: e se fosse possível receber parte do salário em Bitcoin?

Começando aos poucos

Para os entusiastas de criptomoedas que entendem a proposta do Bitcoin e acham interessante guardar o criptoativo, receber o pagamento já em BTC facilita muito. Especialmente aqueles que trabalham fazendo “freela” para diversas empresas, onde o BTC pode ser ainda mais útil. Nesse ponto, a alta do dólar tem um ponto positivo: as quedas do Bitcoin não “machucam” tanto dentro do Brasil, sendo o BTC ainda mais viável em solo nacional.

Visando entender melhor essa relação, o CriptoFácil conversou com Fabiano Dias, da BitWage. BitWage é um serviço que faz o intermédio entre um prestador de serviço e uma empresa, caso o prestador de serviço queira receber em criptoativo.

Ao ser perguntado sobre a real vantagem de receber em Bitcoin, Dias traça um paralelo com a recente notícia de que os Estados Unidos estão planejando um dólar digital:

“A gente [BitWage] acredita, agora com a certa adoção de um dólar digital, numa tentativa de tornar mais rápido e eficiente o processo de transação entre quem manda e quem recebe dinheiro. Este cenário mostra que a escolha do dinheiro logo no momento do recebimento é crucial. Na BitWage, oferecemos a divisão do pagamento em porcentagem, então para quem investe em criptomoedas, é possível separar 5% ou até 10% do salário em Bitcoin, por exemplo – ou no criptoativo que fizer mais sentido para o cliente.”

Conforme explicado por Dias, receber em criptoativos – especialmente quando se escolhe quanto e em qual criptoativo – é vantajoso por “poupar o pagador de comprar a criptomoeda”. Além disso, ele acrescenta que isso também facilita o acesso das pessoas ao mundo das moedas digitais.

“Uma coisa puxa a outra. A pessoa se interessa, aprende a ler um mercado, um gráfico de velas, ainda que só o básico. Quem aprende sobre isso, tem um maior controle sobre a própria vida financeira, não acha?”

Por fim, Dias termina falando sobre o impacto do Coronavírus no mercado de criptoativos:

“O mercado de criptomoedas está aí para isso, para sofrer estresse. É importante testar seu potencial, se ele é capaz de envergar sem quebrar, como um estilingue. A atual crise é, mais do que nunca, mais um caso em que podemos ver como o Bitcoin se comporta em cenários extremos.”

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Uzzo disponibiliza saques em Bitcoin em sua conta digital

Uzzo disponibiliza saques em Bitcoin em sua conta digital

O CriptoFácil conversou com diferentes fintechs focadas em criptomoedas no dia 24 de março, dentre elas a Uzzo, que fornece uma carteira digital para armazenar moedas fiduciárias e Bitcoin. À época, Rodrigo Nunes afirmou que a fintech tinha uma surpresa para seus usuários.

Além de armazenar, a Uzzo disponibiliza um cartão físico e um cartão virtual, para que seus clientes possam utilizar seus Bitcoins em compras. Agora, segundo Nunes, também será possível sacar os Bitcoins adquiridos por meio da fintech.

Mais utilidade para os Bitcoins

Uma das questões envolvendo a adoção de Bitcoin e demais criptoativos é a usabilidade, ou seja, a capacidade de integrar a esfera tradicional com a esfera de criptoativos. Desta forma, fintechs como a Uzzo e outras que apresentam serviços semelhantes são essenciais para que as criptomoedas atinjam cada vez mais pessoas.

Atualmente, o aplicativo da Uzzo possibilita converter Real em Bitcoin, de forma que o usuário tenha rápido acesso a um saldo em BTC em momento de necessidade. Conforme já afirmado por Rodrigo Nunes, da Uzzo, o objetivo da fintech é permitir que o usuário tenha acesso aos serviços essenciais envolvendo Bitcoin em um só aplicativo.

Desta forma, a nova funcionalidade de saque de Bitcoin para uma carteira externa é um passo lógico e necessário rumo ao objetivo da fintech. Em conversa com o CriptoFácil, Nunes afirmou:

“Esse é um lançamento muito importante para nós, principalmente nesse momento de quarentena, pois reforça o nosso compromisso de sempre entregar uma experiência multimoedas única para os clientes UZZO, reforçando o ponto de que o cliente está pronto para realizar toda sua rotina de pagamentos sem sair de casa, em um único App, com segurança, comodidade e principalmente liberdade de entrada e saída!”

Além de cartões recarregáveis por meio de Bitcoins, que podem ser utilizados em compras, a Uzzo também possibilita o pagamento de faturas por meio do aplicativo – utilizando também o saldo em BTC.

Nunes salienta que o saque de Bitcoin contará com uma taxa única de 1,5% sobre o valor retirado. A função já está disponível nos aplicativos iOS e Android, bastando apenas que seus usuários atualizem para a versão mais atual.

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Plano de reestruturação e pagamento de credores da Mt. Gox é adiado para julho

Plano de reestruturação e pagamento de credores da Mt. Gox é adiado para julho

O administrador de reestruturação da extinta exchange Mt. Gox, Nobuaki Kobayashi, informou que obteve na Justiça japonesa a extensão do prazo para a apresentação de planos de reabilitação da companhia.

De acordo com um anúncio oficial publicado no site da exchange na segunda-feira, 30 de março, Kobayashi apresentou uma moção ao Tribunal Distrital de Tóquio para estender o prazo de envio de um plano de reestruturação que estabelece as regras para o pagamento dos credores da empresa. No dia 27 de março, o tribunal emitiu uma ordem determinando a prorrogação do prazo para 1º de julho de 2020.

Essa é a segunda vez que o plano é adiado: a empresa recebeu uma extensão semelhante em abril de 2019, que atrasou o prazo para outubro daquele ano. O processo chegou a ser paralisado em fevereiro de 2019 por conta de uma reivindicação bilionária.

O plano de reestruturação é extremamente importante, pois após o seu envio os detentores de criptomoedas e moedas fiduciárias que estavam custodiadas pela Mt. Gox podem receber parte de seus fundos de volta. No entanto, a redação do anúncio é vaga, citando “assuntos que exigem um exame mais detalhado em relação ao plano” como a razão do atraso.

A decisão do Tribunal Distrital de Tóquio ocorreu no dia anterior à implementação de um “isolamento suave” na capital pelo prefeito Yuriko Koike, de 28 a 29 de março, devido à pandemia de Covid-19. Ao contrário de outros países,  o Japão não estabeleceu uma quarentena geral para os serviços não-essenciais, embora hajam rumores de que o país começará a aplicar medidas mais rigorosas para impedir a disseminação da doença.

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Maior pool de mineração de Bitcoin do mundo reduz taxas para mineradores

Maior pool de mineração de Bitcoin do mundo reduz taxas para mineradores

A Braiins, empresa por trás do grupo de mineração Slush Pool, um dos maiores pools de mineração do mundo, anunciou no dia 30 de março o lançamento oficial do novo software Braiins OS + que introduz a mineração de Bitcoin no esperado protocolo Stratum V2. Segundo a empresa, isso representa uma mudança de paradigma para os pools de mineração que passam a ter um protocolo de código aberto disponível operando de maneira descentralizada.

A atualização chega ao mercado a pouco mais de 50 dias para o halving, que reduzirá a recompensa de mineração pela metade. O novo protocolo, segundo o anúncio, reduz a variação de hash rate e as participações no modo de mineração simplificado, uma modalidade de mineração em que os dispositivos não precisam calcular a raiz de Merkle. Além disso, oferece aos mineradores particulares a possibilidade de operar vários hardwares em uma única conexão, entre outros 15 benefícios listados.

O Stratum V2 foi apresentado pela primeira vez em julho de 2019 na Disruptive Mining Conference realizada em Miami. A ideia dos desenvolvedores, descrita na época, era atualizar os recursos e corrigir vulnerabilidades no protocolo atual, Stratum V1, lançado em 2012.

Por meio do novo protocolo também será reduzida a taxa padrão do pool, aumentando assim o ganho dos mineradores. Desta forma, os mineradores que usam o Slush Pool terão uma redução de 50% nas taxas, passando a pagar uma comissão de 1%.

“Estamos confiantes de que isso nos ajudará a espalhar o sistema operacional Braiins mais amplamente em todo o setor de mineração, enquanto geramos receita que podemos usar para financiar de maneira sustentável nossa iniciativa de código aberto nos próximos meses e anos”, destaca a Braiins.

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Binance está próxima de adquirir CoinMarketCap por US$ 400 milhões

Binance está próxima de adquirir CoinMarketCap por US$ 400 milhões

A Binance está nos estágios finais das negociações para adquirir o portal CoinMarketCap. De acordo com informações, a exchange pretende pagar até US$ 400 milhões pelo negócio, que envolverá dinheiro e também ações.

O deve ser anunciado nesta semana. Quando for concretizado, se tornará uma das maiores aquisições no mercado de criptomoedas. Porém, outros termos do acordo ainda não estão claros.

A aquisição de um dos maiores portais de dados sobre criptomoedas está em linha com informações reveladas pelo CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao. No início do ano, ele disse em uma carta que duas possíveis aquisições o deixaram “muito animado”. Ele as classificou como “importantes” e terão um “impacto significativo”. A aquisição do CoinMarketCap pode ser um desses dois acordos.

O CoinMarketCap é o agregador de dados sobre criptomoedas mais popular, atraindo 207,2 milhões de visitantes nos últimos seis meses, de acordo com a SimilarWeb. A Binance, por outro lado, atraiu 113,8 milhões de visitantes nos últimos seis meses. O tráfego da CoinMarketCap é 80% maior que o da Binance.

A Binance, por outro lado, atraiu 113,8 milhões de visitantes nos últimos seis meses. O tráfego da CoinMarketCap é 80% maior que o da Binance.

A Binance, por outro lado, continua sendo a exchange mais visitada, com cerca de 22% de compartilhamento de tráfego. Ela é seguida de perto pela exchange norte-americana Coinbase, que tem cerca de 21% do tráfego total.

A Binance, por outro lado, continua sendo a exchange mais visitada, com cerca de 22% de compartilhamento de tráfego. Ela é seguida de perto pela exchange norte-americana Coinbase, que tem cerca de 21% do tráfego total.

Pessoas familiarizadas com o assunto disseram que a capacidade da CoinMarketCap de direcionar uma quantidade significativa de tráfego é uma das principais razões para a aquisição. O CoinMarketCap foi fundada em 2013 pelo anônimo Brandon Chez em Delaware, EUA.

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XDEX anuncia encerramento das suas atividades

XDEX anuncia encerramento das suas atividades

A XDEX, exchange de criptomoedas que tem como investidores sócios da XP e a General Atlantic, anunciou nesta terça-feira, 31 de março, o encerramento de suas atividades.

Por meio de uma publicação em seu blog oficial, a empresa anunciou o início do processo de encerramento e destacou os aspectos positivos e desafios encontrados durante o período de cerca um ano e meio no qual esteve em operação.

“A projeção do mercado, competição e os poucos avanços regulatórios diminuíram as oportunidades encontradas no início do projeto e foram a base dessa difícil decisão tomada pela empresa. Por esse motivo, anunciamos hoje que a XDEX está iniciando o processo de encerramento  de suas atividades”, informou a empresa.

A empresa afirmou que os clientes terão 30 dias, contados a partir da data do anúncio oficial, para retirar seu saldo em reais da sua conta (a XDEX não realiza operações diretamente com criptomoedas). Após a solicitação, os clientes terão seu saldo depositado na conta bancária em um dia útil. Quem não fizer a venda de ativos ou a retirada no período de 30 dias terá suas posições liquidadas e o dinheiro depositado na conta cadastrada no prazo de 3 dias úteis.

O CriptoFácil entrou em contato com a assessoria de imprensa da XDEX para saber mais informações a respeito do encerramento. Em seu retorno, a empresa comentou que, por ora, o encerramento das atividades é definitivo e não há planos para retorno.

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Grupo Bitcoin Banco apresenta plano de recuperação judicial com correção abaixo da poupança

Grupo Bitcoin Banco apresenta plano de recuperação judicial com correção abaixo da poupança

Ontem, 30 de março, o Grupo Bitcoin Banco (GBB) apresentou seu plano de recuperação judicial (PRJ) – ao qual o CriptoFácil teve acesso com exclusividade. O plano desagradou credores, que se manifestaram negativamente sobre as condições propostas pelo GBB.

Resumidamente, o plano pode levar até 84 meses (7 anos) para ser quitado por meio de parcelas pagas mensalmente, além de um ano de carência para que as parcelas comecem a ser pagas – totalizando 8 anos. O que desanimou credores é a correção por meio da taxa referencial (TR), que rende menos que a poupança. Somados os fatores, é possível que muitos credores percam dinheiro por conta da inflação da moeda corrente, gerando duras críticas ao plano de recuperação judicial.

O plano

De acordo com o plano de recuperação judicial, o objetivo é “reestruturar as operações e negócios devidamente dimensionados para a nova realidade” das empresas do GBB. O plano se divide aos credores trabalhistas, com “garantia real” e os quirografários – classe na qual as pessoas com saques retidos nas plataformas NegocieCoins e TemBTC estão.

Conforme sintetizado por Gabriel Lima, advogado especializado em Direito Digital e criptomoedas, o plano seguirá da seguinte forma para os credores quirografários:

“Prazo para o pagamento: Nos primeiros 90 dias (contados da homologação do plano), o GBB pagará 0.1 BTCs, limitado ao valor do saldo. Depois disso, o GBB terá uma carência de 12 meses para voltar a pagar algo. O restante será pago em 84 parcelas, 20% do saldo nas primeiras 24 parcelas e o restante nas demais.

Saldo: O saldo será composto do investido com a subtração do que o credor lucrou. Além disso, haverá uma atualização de acordo com a Taxa Referencial (menor do que o INPC) somado de juros de 1 por cento ao ano, a contar da homologação da RJ.”

José Domingues da Fonseca, também advogado e idealizador da Universo Cripto, também aponta que valores auferidos com os “giros” serão perdidos. Por exemplo, se um credor depositou R$ 50 mil, girou até totalizar R$ 300 mil em sua conta e sacou apenas R$ 20 mil, o total a ser recebido será apenas R$ 30 mil – depósito subtraído do saque, como prevê o PRJ. Os outros R$ 250 mil não serão pagos por meio do PRJ proposto pelo Grupo Bitcoin Banco.

Sobre o recebimento, os credores demorarão 2 anos para receber apenas 20% do valor devido, sendo a maior parte do valor (os 80% restantes) diluída nos 5 anos seguintes.

Sobre os credores trabalhistas, os mesmos receberão R$ 1.100,00 em até 30 dias após a homologação do PRJ. Aos que possuem crédito de até 150 salários mínimos, o saldo será pago em 12 parcelas mensais, ou seja, um ano.

O remanescente, caso haja, será pago em até 14 meses (1 ano e 2 meses). Apenas 10% será pagos durante os primeiros 12 meses nesse caso, enquanto os 90% restantes serão pagos nos últimos 2 meses.

Caso o GBB pague integralmente e pontualmente os créditos trabalhistas, as duas últimas parcelas (que correspondem a 90% do valor restante) serão perdoadas – resumindo, não precisarão ser pagas.

Como aprova?

A aprovação do PRJ está prevista pelo artigo 45, da Lei 11.101/2005, que condiciona que a proposta “deverá ser aprovada por credores que representem mais da metade do valor total dos créditos presentes à assembléia e, cumulativamente, pela maioria simples dos credores presentes”.

Ou seja, 51% dos credores presentes devem aprovar, e eles ainda devem representar mais da metade do crédito total da recuperação judicial.

Possível falência

Conforme já dito, o PRJ foi recebido com muito desdém pelos credores, que se manifestaram de forma revoltada. Caso o plano não seja aceito pela assembleia de credores, o GBB pode ter sua falência decretada, conforme prevê a Lei de Recuperação Empresarial (Lei 11.101/2005), em seu artigo 73, inciso III:

“Art. 73. O juiz decretará a falência durante o processo de recuperação judicial:

I – por deliberação da assembléia-geral de credores, na forma do art. 42 desta Lei;

II – pela não apresentação, pelo devedor, do plano de recuperação no prazo do art. 53 desta Lei;

III – quando houver sido rejeitado o plano de recuperação, nos termos do § 4º do art. 56 desta Lei;

IV – por descumprimento de qualquer obrigação assumida no plano de recuperação, na forma do § 1º do art. 61 desta Lei.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não impede a decretação da falência por inadimplemento de obrigação não sujeita à recuperação judicial, nos termos dos incisos I ou II do caput do art. 94 desta Lei, ou por prática de ato previsto no inciso III do caput do art. 94 desta Lei.”

Contudo, caso os credores que representem mais da metade dos créditos estejam de acordo com o PRJ, o plano poderá ser aprovado pela juíza Mariana Gluszcynski Fowler Gusso caso ela entenda possível – nos termos do artigo 58 da lei acima mencionada.

Revolta dos credores

Um dos credores, por meio de um áudio que foi muito aceito em um grupo de credores do GBB, afirma que Claudio Oliveira está “dando um calote” em seus credores. O investidor afirma que “não colocou o dinheiro dentro das plataformas do GBB para receber de volta o capital com juros muito menores do que aqueles oferecidos por qualquer banco”, claramente insatisfeito com a perda do lucro obtido com os giros e com a correção por meio da taxa referencial.

Ele acrescenta:

“Ele [Claudio Oliveira] está roubando o nosso lucro. O nosso da plataforma que ele diz ser sustentável, o nosso lucro que ele disse que existia, que não era uma coisa fictícia, que não era uma fraude, se não era uma fraude, ele está roubando o nosso lucro.”

Os credores ainda se revoltaram com um áudio de Oliveira extenso que, durante a maior parte do tempo, ataca um portal de notícias que aborda criptomoedas e afirma que o plano de recuperação judicial faz o “oposto de todas as recuperações judiciais conhecidas” e “pagará o que é justo”. Abaixo, é possível ver alguns credores se manifestando:

print gbb manifesto

É possível ouvir o áudio do investidor do GBB revoltado com o plano de recuperação judicial aqui.

O CriptoFácil contatou o Grupo Bitcoin Banco, que respondeu sobre o plano de recuperação judicial por meio de seu setor jurídico em áudio. O mesmo pode ser conferido aqui.

Leia também: Recuperação Judicial do GBB é retomada após mais de um mês suspensa

Bitcoin encosta nos US$ 6.400; Bitcoin SV valoriza quase 5%

Bitcoin encosta nos US$ 6.400; Bitcoin SV valoriza quase 5%

O Bitcoin declinou drasticamente durante o fim de semana, porém, iniciou uma recuperação na segunda-feira. A recuperação foi continuada nesta terça-feira, 31 de março, com o BTC quase tocando os US$ 6.400. O mercado de criptomoedas continua seguindo o criptoativo dominante, com algumas moedas apresentando expressivas movimentações positivas, como o Bitcoin SV.

De acordo com dados obtidos pela ferramenta Coinmarketcap, o BTC avançou 1,51% nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria, atualmente cotado a US$ 6.397,48. O Bitcoin chegou a entrar na zona dos US$ 6.500, tendo em vista que sua mais alta marca intradia foi registrada em US$ 6.517,20. Contudo, o criptoativo também ficou abaixo dos US$ 6.000, uma vez que sua marca mais baixa no mesmo período foi de US$ 5.903,23. O volume de troca atual do BTC é de US$ 35,8 bilhões.

No top 10, todos os criptoativos seguiram o BTC, menos a Tezos que declinou 0,43%. O Bitcoin SV foi o criptoativo do grupo com a maior valorização, avançando 4,82%. Binance Coin e Bitcoin Cash também tiveram valorizações relativamente expressivas, subindo respectivos 2,89% e 1,61%. O restante do grupo também exibiu ganhos, estes variando em uma faixa entre 0,15% e 0,35%.

Em relação ao top 20, todos os criptoativos valorizaram. A Crypto.com Coin demonstrou o maior avanço disparado do grupo, valorizando 6,55%. UNUS SED LEO, Tron e Huobi Token também tiveram boas performances e valorizaram, respectivamente, 2,10%, 2,15% e 1,68%. Os outros criptoativos do top 20 apresentaram ganhos de 0,17% a 1,66%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de US$ 179,6 bilhões, um aumento de US$ 2,5 bilhões em relação ao dia anterior. A dominância do BTC está em 65,1%.

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Navegador Opera adiciona acesso a domínios .Crypto

Navegador Opera adiciona acesso a domínios .Crypto

Em parceria com a Unstoppable Domains, desenvolvedor da web resistente à censura, o navegador para Android da Opera, um dos principais do mercado, adicionou suporte aos sites com domínios .Crypto. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, dia 30 de março.

De acordo com o comunicado, a parceria concederá aos 80 milhões de usuários do Opera acesso aos 200 mil domínios registrados na blockchain do Ethereum da Unstoppable Domains. Desta forma, os usuários poderão acessar esses endereços sem sair do navegador. Essa extensão de domínio .crypto pode ser usada para pagamentos em criptomoeda e sites descentralizados:

“O que isso significa na prática é que, ao possuir um nome de domínio .crypto, você pode simplificar o endereço da sua carteira. Em vez de enviar a alguém um longo conjunto de números, você pode usar um endereço curto como operafan.crypto, que facilita o envio e o recebimento de criptomoedas em sua carteira”, diz a Opera no comunicado.

A realização de transações sem intermediários e sem censura é possível porque os domínios baseados em blockchain são armazenados pelos proprietários e não por empresas de registros. Da mesma forma, os sites descentralizados são armazenados em redes ponto a ponto com o protocolo IPFS e não em serviços de nuvem.

Segundo o cofundador da Unstoppable Domains, Brad Kam, ferramentas como Ethereum e IPFS criarão uma Internet melhor do que a existente.

“Está apenas começando, mas esse sistema pode substituir inteiramente a antiga Internet. Nossa parceria com Opera significa que os usuários agora podem visualizar um site .crypto tão facilmente quanto um site .com “, afirmou.

Expansão para União Europeia

O provedor de navegadores informou também que expandiu o recurso de compra de criptomoeda do Opera para para todos os 27 países da União Europeia além de outras quatro nações: Austrália, Nova Zelândia, México e Suíça.

O recurso permite que os usuários comprem Bitcoin (BTC) e Ether (ETH) diretamente da carteira de criptomoedas integrada do Opera usando um cartão de débito Visa ou Mastercard.

Leia também: Navegador Opera permitirá a compra de Bitcoin e Ethereum via Apple Pay

Pesquisa prevê que millennials investirão US$ 1 trilhão em Bitcoin

Pesquisa prevê que millennials investirão US$ 1 trilhão em Bitcoin

Uma pesquisa realizada recentemente pela Kraken, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, revelou que a geração do milênio (nascida entre 1981 e 1996) deve investir quase US$ 1 trilhão em Bitcoin. Segundo o estudo, isso poderia aumentar exponencialmente o preço do ativo. O investimento é relatado na pesquisa como “a grande transferência de riqueza” que seria proveniente, em parte, de heranças transferidas pela geração baby boomer (nascida na década de 1950) e estimularia a adoção do Bitcoin.

A Kraken afirma ainda que, se essa entrada em dinheiro for realizada, o preço implícito do BTC poderá chegar a US$ 350.000 em 2044. Entretanto, a exchange afirma ainda que, mesmo que não ocorra esta entrada de dinheiro, em 2044 o preço do BTC estará em US$ 70.000.

Confirmando os dados da Kraken, uma outra pesquisa realizada pela YouGov, descobriu que 55% dos Millennials e 44% das pessoas da Geração X (nascidos entre 1961 e 1979) estão familiarizados com o universo das criptomoedas e acham que elas serão amplamente aceitas como método de pagamento até 2030. Esta expectativa é uma das principais razões que embasam as afirmações da Kraken que destaca que esta geração opta por transparência e mobilidade, é amante da tecnologia, gosta de compartilhar informações coletivamente e suspeita de entidades bancárias.

Já a geração X está inclinada a comprar o BTC devido ao fato de terem crescido cercados por computadores. Eles também suspeitam dos bancos, não se consideram “conservadores” e valorizam a independência pessoal que as ferramentas tecnológicas podem proporcionar. Juntas, essas gerações levariam o preço e a capitalização do Bitcoin a níveis incomuns, segundo a Kraken.

“Esse crescimento pode levar a uma maior mudança nas tendências de investimento financeiro e o Bitcoin se destaca como a classe de ativo destes novos investidores, pois esse dinheiro é transferido para gerações cujas experiências e expectativas estão mais alinhadas com suas características fundamentais”, disse a Kraken.

Eles também garantem que o Bitcoin ainda é considerado por muitos uma ferramenta complicada de usar, mas a curva de adoção (de acordo com o número de carteiras existentes) tem mais aceleração do que a adoção pela internet.

A pesquisa conclui que as crenças estão sendo renovadas, de geração em geração, e novas ideias estão surgindo. Embora possam parecer muito avançadas para as gerações anteriores, podem ser importantes agentes de mudança na adoção de novas tecnologias.

Leia também: CEO da Bitmain afirma estar otimista sobre o preço do Bitcoin neste ano

Polícia Russa fecha fazendas de mineração illegais

Polícia Russa fecha fazendas de mineração illegais

A Polícia Russa encontrou essa semana, em São Petersburgo, uma fazenda de mineração de criptomoedas illegal, conforme um relatório da polícia publicado nesta sexta-feira, dia 27 de março.

A fazenda fazia uso de conexão não autorizada a redes elétricas, usando medidores elétricos modificados programados para subestimar as indicações de consumo de energia.

De acordo com as informações disponíveis, para criar as chamadas fazendas de criptomoedas, foi realizada a conexão ilegal às redes elétricas e a instalação de equipamentos especiais para mineração de criptomoedas em oito instalações diferentes. Entre eles estão um prédio abandonado de uma antiga fazenda de aves, um edifício de centro de recreação, além de várias instalações residenciais.

Segundo informações preliminares, os danos às empresas de energia custaram, em média, cerca de 15 milhões de Rublos, cerca de US$190.421 por mês para todas as empresas.

A polícia afirmou que as criptomoedas rastreadas foram localizadas fora da Federação Russa e depois sacados e, com a participação da Guarda Russa, foram realizadas diversas buscas entre as quais foram achados mais de 1.500 unidades de equipamentos especiais, mais de 2 milhões de rublos e 100 medidores elétricos modificados programados para subestimar as leituras de consumo de energia.

Por fim, Irina Volk, porta-voz oficial do Ministério do Interior da Rússia, afirmou que:

“Atualmente, um morador de São Petersburgo foi detido por suspeita de organizar esse ato ilegal. Nove de seus supostos cúmplices foram entregues à polícia.”

Leia também: Microsoft registra patente para sistema que usa atividade corporal para mineração de criptomoeda

Thứ Hai, 30 tháng 3, 2020

PORQUÊ NÃO USO STOP NAS OPERAÇÕES COM BITCOIN

PORQUÊ NÃO USO STOP NAS OPERAÇÕES COM BITCOIN

Olá Traders, no vídeo de hoje vou mostrar para vocês porquê não uso STOP LOSS e o porquê o stop pode não ser a melhor opção para proteger você de quebrar a conta. O que é um stop do fim do mundo e como selecionar o stop corretamente, confira tudo isso e muito mais no vídeo de hoje!

A solução completa para você investir em Bitcoin: http://bit.ly/wstrader

Leia também: CRISE MUNDIAL: PORQUÊ TER E COMO INVESTIR EM BITCOIN

Blockstream e Lightning Labs são principais financiadoras do desenvolvimento do Bitcoin, afirma BitMEX

Blockstream e Lightning Labs são principais financiadoras do desenvolvimento do Bitcoin, afirma BitMEX

Embora a rede do Bitcoin seja descentralizada e não tenha o controle de uma empresa ou governo, uma pesquisa da exchange BitMEX aponta que pelo menos o financiamento da rede é liderado por duas organizações: Blockstream e a Lightning Labs.

Por meio de uma pesquisa divulgada no blog da exchange no sábado, 28 de março, a BitMEX disse que as duas empresas empregam o maior número de desenvolvedores da rede do Bitcoin. Como exemplos, Pieter Wuille, Andrew Chow e Gregory Sanders são alguns dos desenvolvedores atualmente financiados pelo Blockstream.

O Lightning Labs, por outro lado, emprega pelo menos oito desenvolvedores que trabalham no software da Lightning Network, também de código aberto. Entre os nomes estão Alex Bosworth, Johan Halseth e Oliver Gugger, entre outros.

o maior número de desenvolvedores da rede do Bitcoin

A Square Crypto ocupa a terceira posição entre os maiores financiadores. A empresa atualmente emprega o notável desenvolvedor de Bitcoin Matt Corallo, além de conceder subsídios a outros desenvolvedores que trabalham nos projetos da rede, conforme relatou o CriptoFácil.

A Square Crypto é seguida pela Iniciativa de Moeda Digital (DCI), órgão vinculado ao prestigiado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). O Chaincode Labs fecha o Top 5 da lista. Este último, de fato, é o maior contribuinte para o desenvolvimento do Bitcoin Core, segundo os dados.

Essa análise leva em conta um segundo gráfico presente no estudo. Nele, a BitMEX analisa o projeto Bitcoin Core e identifica os 33 principais contribuidores por número de confirmações permanentes e, em seguida, tenta estabelecer a fonte de financiamento atual para cada desenvolvedor. Este gráfico mostra que, com exceção de desenvolvedores independentes, o Chaincode Labs é o suporte financeiro mais prolífico do desenvolvimento do Bitcoin, seguido pela Blockstream e pelo DCI.

desenvolvedores independentes da rede do bitcoin

A BitMEX disse que a situação atual do desenvolvimento de Bitcoin é “mais saudável” do que no passado, devido à disponibilidade de financiamento, transparência e grau de distribuição entre os financiadores.

Leia também: BitMEX explica sobre seu fundo de segurança para acalmar os ânimos

Comunidade da Decred permite que mais de R$ 500 mil sejam investidos no Brasil

Comunidade da Decred permite que mais de R$ 500 mil sejam investidos no Brasil

A Decred é uma altcoin cujos entusiastas são atraídos pelo sistema híbrido, dividido em prova de trabalho e prova de participação, tido pelos seus investidores como um modelo mais seguro do que a rede Bitcoin.

Uma das maiores comunidades da Decred se encontra no Brasil, com muitos entusiastas votando ativamente nas propostas da empresa por meio do sistema Politeia, onde propostas são apresentadas e votadas por meio de tickets obtidos acumulando a altcoin.

Um dos mais recentes projetos aprovados tem a ver com o Brasil, e por meio dele mais de R$ 500 mil foram separados da tesouraria do projeto para investir em marketing no país, tendo a comunidade brasileira da Decred um grande peso no resultado.

Todos podem votar

Para ter um ticket com poder de voto na Politeia, é preciso acumular cerca de 130 DCR, que em Reais (considerando a cotação da Decred e do dólar no momento da escrita desta matéria) custa cerca de R$ 7.300,00 investidos.

Contudo, um desenvolvedor brasileiro criou um mecanismo para tornar a rede ainda mais democrática. Uma proposta sugerida por Matheus Degiovani criou o split ticket: usuários da rede fazem uma “vaquinha” para integrar um ticket, e o voto da maioria dos integrantes da vaquinha forma o voto do ticket.

Para entender melhor sobre a proposta de investimento em marketing no Brasil, o CriptoFácil conversou com Emilio Mann, frente da comunidade da Decred no país. Mann começa explicando sobre de onde vem o dinheiro:

“Os investidores que possuem tickets, conhecidos por stakeholders, decidem o futuro da moeda através de votações realizadas dentro e também fora da blockchain. Ela também se autofinancia. 10% das moedas mineradas nos blocos, sao automaticamente direcionadas para o tesouro. E esse tesouro é usado para os investimentos em marketing, design, pagamento dos devs, etc. Esse auto financiamento foi criado para que nunca os devs fiquem dependentes de algum grupo de financiadores que possam influenciar o desenvolvimento.”

A proposta

O CriptoFácil perguntou ainda se Mann estava otimista ao submeter a proposta à comunidade da Decred, tendo o mesmo respondido:

“Eu sinceramente sempre fui otimista pelo trabalho que sempre fizemos no Brasil. Alguns críticos na Politeia diziam que eu deveria abaixar o valor pedido, mas isso obviamente impactaria no resultado do trabalho. Na realidade, essa verba sempre foi direcionada ao Brasil desde 2017, a diferença é que antes as despesas no mundo todo estavam centralizadas nas mãos de uma única pessoa. Era preciso pedir para participarmos ou patrocinarmos um evento. A partir de agora, os investimentos em marketing, eventos e desenvolvimento das comunidades locais, serão todos administrados por um representante local.”

A proposta recebeu um total de 13.603 votos, com 8.916 solicitando a aprovação (65,5%) enquanto 4.687 (34,5%) pediram sua rejeição. O valor solicitado, conforme ressaltado por Mann, chamou atenção. Foi solicitado um valor de US$ 120 mil (pouco mais de R$ 600 mil), tendo o usuário Praxis feito uma comparação pertinente nos comentários:

“Oi Emilio, obrigado por submeter sua proposta. Minha reação inicial foi: ‘wow, é ousado pedir duas vezes mais para um único país o que a proposta para toda a América Latina pediu, e quase três vezes mais do que a proposta europeia. Considere também que a proposta europeia foi rejeitada ao pedir US$ 50 mil (para todo o continente europeu, e também contava com membros conhecidos, como karamble hain). Como acionista, eu espero uma evidência extraordinária para provar porque tal quantia é justificada.

Para fins de comparação, você pede US$ 125 mil para um único país, enquanto a exchange descentralizada, um dos projetos mais centrais para todo o ecossistema da Decred, pediu um valor entre US$ 100 mil e US$ 250 mil. Algo parece errado.”

Mann justificou que a comunidade da Decred no Brasil é a segunda maior do mundo, ficando atrás apenas da comunidade dos Estados Unidos. Ele também respondeu aos pontos levantados por Praxis:

“Se você observar, verá que a proposta da América Latina é para seis meses, totalizando US$ 144 mil ao ano. A proposta brasileira envolve as despesas já de março, como a Campus Party Amazônia, consequentemente totalizando 10 meses – uma projeção máxima de US$ 125 mil para o ano. Conforme dito, o Brasil tem cerca de 40% da população de toda a América Latina, e quase o mesmo território que todos os países somados.

Além disso, entre os estados brasileiros existem grandes diferenças culturais e étnicas que não existem ou são pequenas entre os países hispânicos. Por exemplo, o estado da Bahia é praticamente um país africano dentro do Brasil. A Amazônia é como um país de descendentes indígenas, e existem mais japoneses em São Paulo do que em qualquer lugar do mundo. Santa Catarina parece uma pequena Alemanha. Paraná é conhecido como ‘a Rússia brasileira’, e existem diversos outros exemplos. Apenas aqueles que estiveram aqui e conhecem de norte a sul sabem das diferenças. Nós somos vários países dentro de um país.

Sobre a proposta europeia, na minha humilde opinião, ela possui pontos de falha. A falta de detalhamento para o valor requerido, além de outras coisas, é insuficiente até mesmo para as pessoas trabalhando nos projetos, mas eu acredito que se ela for feita de forma mais cuidadosa, será bem sucedida.”

É importante ressaltar ainda que o remanescente do valor disponibilizado para ser investido, ao fim do período, é devolvido à tesouraria. Desta forma, a disponibilização do valor não implica no gasto indevido de todo o montante.

Leia também: Tron lança seu próprio sistema de stablecoin semelhante ao MakerDAO

Atlas Quantum terá que pagar mais de R$ 375 mil a investidor

Atlas Quantum terá que pagar mais de R$ 375 mil a investidor

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou nesta segunda-feira, dia 30 de março, que a empresa de arbitragem Atlas Quantum pague, em até cinco dias, mais de R$ 375 mil a um investidor lesado. O pedido do cliente da plataforma foi deferido pelo juiz Fernando Henrique de Oliveira Biolcati do TJSP.

De acordo com o processo judicial, o autor teria investido 10.74317717 Bitcoins na plataforma e, no dia 23 de janeiro de 2020, o investidor teria solicitado o resgate deste investimento, que equivale a R$ 375.703,51.

O Tribunal de Justiça entendeu que existe perigo de dano para o investidor por conta da possibilidade de que a parte ré se aproprie indevidamente do montante e de forma definitiva. Para a decisão, o juiz considerou também que a Atlas Quantum “vem deixando desamparados os seus clientes” e determinou

“Por tais razões, defiro a tutela de urgência para determinar que a parte requerida providencie o resgates solicitado, com o depósito da quantia de R$ 375.703,51, no prazo de cinco dias, servindo a presente como ofício a ser encaminhado pela própria parte, sem prejuízo de eventual bloqueio via BACENJUD, em caso de descumprimento, pedido a ser reiterado pelo autor oportunamente.”

Cabe recurso

A Atlas Quantum terá uma prazo de até 15 dias úteis para contestar a decisão do juiz. 

“A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial”, determinou o Tribunal.

Caso Atlas Quantum

No início do segundo semestre de 2019 a Atlas Quantum bloqueou os saques de seus clientes, que desde então, não conseguem recuperar o valor investido na plataforma. Antes disso os saques era concluídos em um dia útil. Em agosto daquele ano, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) chegou a suspender as atividades da Atlas Quantum no Brasil, impedindo a oferta pública das operações.

Leia também: Atlas Quantum transforma saldo migrado em token ERC20 chamado BTCQ

Dono da A2 Trader reafirma que Urpay está com dinheiro dos investidores

Dono da A2 Trader reafirma que Urpay está com dinheiro dos investidores

Kleyton Alves, presidente da A2 Trader – empresa com sede em Natal (RN) que prometia ganhos diários de 4% ao dia por meio de supostos investimentos em Bitcoin – divulgou um vídeo em seu perfil no Instagram onde reafirmou que o dinheiro dos clientes lesados está com a Urpay, uma empresa focada em solução de pagamento instantâneo.

“O dinheiro de vocês, pessoal, não tá comigo. Tá na Urpay e já postei mais de uma vez o processo para vocês pegarem seu advogado, ir lá conferir e ver que é real”, disse ele.

Conforme noticiou o CriptoFácil, em janeiro deste ano o dono da A2 Trader informou ter vencido um processo de R$ 9,8 milhões contra a plataforma utilizada para processar saques dos investidores da A2 Trader, a Urpay.

Kleyton esclareceu que ainda há 21,5 mil investidores da A2 Trader para receberem cerca de R$ 7,5 milhões. Este montante, segundo ele, está retido com a Urpay, que ainda detém aproximadamente R$ 2 milhões de sua propriedade. Sem dar mais detalhes, Alves afirmou:

“Estou voltando, não vou mais esperar o processo da Urpay, estou com soluções para adiantar o pagamento do pessoal. (…) Estou voltando por aquela galera que precisa receber sua raiz uma pouco mais rápido, que têm suas necessidades, porque com essa questão do corona a economia do Brasil está indo pro lixo. (…) Vou voltar com soluções para ajudar esse pessoal”, disse.

Sobre a A2

Conforme vem acompanhando o CriptoFácil, a A2 Trader não paga seus clientes desde meados de 2019. No mesmo ano a  foi encerrada em novembro de 2019, a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e o Ministério Público do Rio Grande do Norte moveram processos para investigar a empresa. Em novembro, Alves informou que a empresa, que já não processava os saques de seus investidores, teria chegado ao fim. Sem respostas sobre como recuperariam o valor investido, clientes da A2 quebraram a sede da empresa.

Leia também: Justiça usa caso de conta encerrada de exchange para decidir favoravelmente ao Itaú

Tron lança seu próprio sistema de stablecoin semelhante ao MakerDAO

Tron lança seu próprio sistema de stablecoin semelhante ao MakerDAO

Com seu fundador e principal “evangelista” Justin Sun envolvido na controversa aquisição da Steem que virou notícia em todo o mercado de criptomoedas, a Fundação Tron anunciou em 30 de março o lançamento de seu próprio sistema de stablecoin, semelhante ao MakerDAO, chamado “Djed (USDJ)”. A blockchain da Tron já hospeda uma stablecoin, o USDT que anunciou a emissão de seus dólares digitais na blockchain da Tron no ano passado.

Sun anunciou o Djed por meio de uma publicação no Twitter na qual afirmou também que o projeto vinha sendo desenvolvido desde janeiro de 2020. O fundador também revelou que o USDJ é indexado ao dólar e lastreado em ativos colaterais, de acordo com o whitepaper de Djed.

“USDJ é uma nova criptomoeda gerada por meio de contratos inteligentes descentralizados na rede TRON. Qualquer pessoa pode prometer TRX como garantia para gerar USDJ. O USDJ entra em livre circulação como qualquer outra criptomoeda gerada uma vez. Ele é atrelado ao dólar americano por meio de Posições de Dívida Colateralizada (CDPs) e também possui mecanismos de feedback autônomo”, diz o white paper.

Semelhante ao sistema de stablecoin do MakerDAO, o Djed possui taxa de estabilidade, governança da comunidade, mecanismo de liquidação, entre outros recursos:

“Acreditamos que, sob uma governança de comunidade bem-sucedida, o USDJ trará ao máximo suas vantagens como uma stablecoin e será amplamente aplicado em toda a rede TRON (…) Acreditamos que o USDJ se tornará parte integrante do ecossistema DeFi [finanças descentralizadas] da TRON”, destacou a Fundação Tron.

Até o momento, nenhuma exchange ainda anunciou apoio ao USDJ.

Leia também: Vitória da descentralização: Comunidade Steem recupera o controle da Tron

BITCONF é adiada para setembro em razão do coronavírus

BITCONF é adiada para setembro em razão do coronavírus

A oitava edição da BITCONF, evento já conhecido da criptoesfera brasileira, foi adiado por conta do atual surto de coronavírus. De acordo com o comunicado publicado na página oficial do evento, o evento será realizado entre os dias 10 e 13 de setembro de 2020.

Além disso, o local de realização do evento também foi alterado para o município de Serra Negra/SP, localizado a 157km da capital paulista.

Mais um evento adiado em virtude do COVID-19

A organização da BITCONF havia afirmado no dia 16 de março que o evento não seria adiado, mas que questões futuras poderiam afetar a realização do evento. Com o agravamento da situação, o evento foi adiado e a localização alterada, agora sendo realizado no Centro de Convenções Circuito das Águas, situado no interior paulista.

É dito no comunicado que “após passar o impacto da pandemia, ainda levarão algumas semanas para que a vida volte à normalidade”, razão pela qual a organização do evento achou mais prudente dar mais alguns dias para que tudo volte à normalidade e a conferência possa ser realizada com segurança.

Atividades gratuitas na capital

Wladimir Crippa, idealizador da BITCONF, falou um pouco mais com o CriptoFácil sobre o adiamento do evento:

“Não gostaríamos de adiar a BITCONF mas, conversando com os palestrantes, com os patrocinadores e com nossos colaboradores, decidimos tomar essa difícil decisão. Vamos compensar a todos e todas realizando uma BITCONF ainda maior, com quatro dias de atividades, onde teremos palestras, debates, mini cursos e atividades abertas, gratuitas. A BITCONF terá suas atividades principais em Serra Negra, no belíssimo Centro de Convenções Circuito das Águas, mas teremos algumas atividades também na capital paulista, em paralelo. Aguardem, pois será surpreendente, algo ainda não visto no mercado de criptomoedas brasileiro. E fiquem em casa, cuidem das pessoas que estão ao seu redor!”

Sobre as atividades em São Paulo, Crippa afirma que ainda falta delinear alguns pontos. Contudo, o idealizador do evento adianta que no dia 10 de setembro haverão palestras e debates na capital paulista, com entrada gratuita. Ele acrescenta que está buscando mais atividades, havendo possibilidade de que outras atividades sejam realizadas no dia 11 de setembro.

Leia também: OMS, IBM e Oracle criam base de dados sobre o coronavírus em Blockchain

Empresa brasileira solidifica seu projeto e chama atenção de exchanges internacionais

Empresa brasileira solidifica seu projeto e chama atenção de exchanges internacionais

A Lunes, startup brasileira está entrando no seu segundo ano de funcionamento pleno, neste 2020. E como todo início, passou por dificuldades, aprendeu, amadureceu e agora vem dando passos significativos para se consolidar, não apenas no cenário de criptomoedas, mas como uma empresa que oferece soluções com base em tecnologia blockchain – que possui sua própria blockchain – e que visa facilitar o dia a dia das pessoas, em disrupção com o modelo atual do sistema bancário tradicional e até mesmo no que diz respeito à assinatura de documentos digitais,  e registros de autenticidade, com o lançamento do Truth.

Em seu reporte semestral aos investidores, a startup anunciou ter atingido o número mais de 10 mil usuários em sua wallet, espalhado em diversos países, incluindo a comunidade francófona na África, que sofre com acesso a serviços bancários e tem uma comunidade grande de usuários da Lunes. Em paralelo, a Lunes está criando comunidades locais em países como China, Índia, Paquistão, Bangladesh e Japão, visando o expandir sua atuação no mundo. 

Um fato que chama atenção é que desde o segundo semestre do ano passado, a Lunes tem intensificado a sua entrada em exchanges internacionais, aumentando a visibilidade do projeto, a sua base de investidores e assim, possibilitando que a empresa siga com os planos do seu roadmap interativo, com sua equipe de colaboradores ativa e o escritório localizado em Alphaville, São Paulo. 

Um dos movimentos recentes foi a listagem em duas exchanges top-30 no Coinmarketcap: a Vindax e a Catex. E está prevista a ampliação da LBRL, stablecoin da Lunes pareada em Real que já está em funcionamento, dentro do ecossistema de produtos e serviços da Lunes há 12 meses.

Vale lembrar que uma das plataformas que negocia e Lunes é a Cointradecx, nos pares BTC e Real. E mais recentemente foi listada no par Lunes/Dash na plataforma, ampliando as opções de negociação. Essa crescente movimentação tem atraído a atenção não só de investidores, mas de plataformas interessadas. Tanto é que a Lunes está em negociação para ser listada, logo mais, em uma exchange top 10. Tais iniciativas possuem forte apoio da comunidade da moeda, com doações e arrecadações de valores. 

Em paralelo a toda essa movimentação nas exchanges e com a chegada de novos investidores, o time da Lunes está focado em entregar um novo produto em breve, que vai agregar muito ao mercado de criptomoeda nacional com funções ainda não divulgadas pelo time.

Para quem quiser saber mais sobre a Lunes e ficar por dentro de tudo que vem por aí, seguem links úteis:

Site Lunes: www.lunes.io
Site Truth: www.lunestruh.com.br 

Atenção: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.

Swipe Tech em entrevista ao CriptoFácil: “Uma fintech não precisa oferecer um serviço arriscado”

Swipe Tech em entrevista ao CriptoFácil: "Uma fintech não precisa oferecer um serviço arriscado"
As fintechs têm tomado o Brasil nos últimos anos, a prova disso sendo a presença de empresas como Nubank e PicPay no cotidiano de muitos brasileiros. Os serviços financeiros progrediram de contas universitárias oferecidas pelos bancos para contas digitais sem taxas, gerando uma aproximação do público que até então não tinha acesso a este tipo de serviço.
Entender melhor essa esfera é fundamental. Com isso em mente, o CriptoFácil conversou com Rafaela Romano, head de marketing na Swipe Tech, uma fintech que que conta com apoio de grandes parceiros do mercado financeiro. Dentre tais parcerias estão a Visa, que contribuiu bastante para o crescimento da empresa em 2019.
Faz parte dos serviços oferecidos pela Swipe Tech uma conta digital a clientes de diversos setores, buscando facilitar o gerenciamento financeiro das empresas. Temas como uso de smartphone para pagamentos, aplicação de tecnologia blockchain no modelo de negócios, possível parceria com a Ripple e o PIX, novo sistema de pagamento do Banco Central, foram abordados na conversa. Confira abaixo como foi!
CriptoFácil: A Swipe Tech é uma empresa nova, de 2017, e recebeu apoio de muitas grandes empresas como Visa, Stellar e até do Banco Central do Brasil. Como foram essas parcerias? No que elas colaboraram para o desenvolvimento da Swipe Tech?
Swipe Tech: Todas as parcerias foram extremamente importantes para nosso desenvolvimento, para chegarmos hoje onde chegamos e como chegamos. Nós nascemos como um gateway de pagamento de criptomoedas, oferecendo aos varejistas uma forma simples de aceitar criptomoedas em seus negócios. Com o tempo, percebemos que as criptomoedas, principalmente o Bitcoin, se consolidam cada vez mais como reserva de valor e poucas pessoas têm o hábito e incentivo de pagar cotidianamente com as criptomoedas. O gateway nos aproximou de muitas empresas que estavam interessadas a utilizar a tecnologia blockchain para melhorar os processos de seus negócios.
Nesse momento, começamos a atuar como uma fintech blockchain-as-a-service . E em dezembro nós fomos selecionados para participar do LIFT (Laboratório de Inovação Financeira e Tecnológica) do Banco Central e desenvolvemos um protótipo de um sistema de pagamentos instantâneos utilizando DLT. Essa experiência nos aproximou de grandes players do mercado de pagamentos e fomos acelerados pela VISA e pela Liga Ventures (ELO, Cateno e TIVIT) em 2019.
Durante as acelerações, percebemos que a blockchain poderia ser usada para melhorar a segurança dos pagamentos digitais, mas que a demanda real dos nossos clientes era por uma solução completa de pagamentos digitais. Então nos tornamos uma fintech de bank as as service, focada em construir contas digitais white label para diferentes empresas. Nós utilizamos a DLT para dar segurança ao nosso produto, mas deixou de ser o core do nossos negócio.
CriptoFácil: A Swipe Tech tem como objetivo a redução de custo das transações financeiras. Vocês poderiam nos explicar melhor como estão posicionados os valores dos serviços da Swipe em comparação ao mercado mais tradicional, composto por cartões e maquininhas?
Swipe Tech: Acreditamos que a tendência do mundo é se tornar cada vez mais digital, mas mais do que isso, é se tornar mobile. Os celulares se tornam cada vez mais responsáveis por centralizar todas as nossas atividades, inclusive os serviços financeiros. Então com o tempo, é normal que os cartões e maquininhas sejam substituídos por celulares, cartões virtuais e QR-codes.
Mas atualmente essas ferramentas físicas ainda são importantes e nós temos parceria para fornecer cartões pré-pagos e maquininhas white label para nossos clientes, se assim eles quiserem. Acredito que a comparação não é exatamente entre o valor dos serviços da Swipe com os emissores de cartão ou de maquininhas, eles são apenas uma parte de um processo complexo que é a cadeia de pagamentos.
Nós estamos desenvolvendo uma forma completamente nova de se fazer pagamentos digitais, em relação a todo o sistema tradicional de pagamentos. Com a nossa solução, o dinheiro para de passar por essas instituições e por diversos intermediários e passa dentro das próprias empresas. E é óbvio que retirar intermediários sempre acaba por cortar custos, mas esse novo caminho do dinheiro, fornece entre outras coisas, um rastro digital que respeita a privacidade dos usuários, enquanto fornece uma visão holística do comportamento do cliente, por exemplo.
CriptoFácil: Vemos que a Swipe foca em varejistas. Como tem sido esse trabalho junto ao setor? Vocês teriam algum dado do valor do ticket médio de compras dos clientes com QR Code em comparação com outros meios de pagamento?
Swipe Tech: É bem desafiador trabalhar com diferentes nichos. Nós temos conversado com clientes que não imaginávamos que teriam interesse em carteiras digitais. E cada negócio é sempre um novo universo a ser explorado, com necessidades, desejos e fluxos específicos. É super animador estar na vanguarda desse processo, oferecendo tecnologia para empresas que queiram se adequar às transformações digitais que vão causar uma disrupção no mundo.
Sobre o ticket médio, é bem difícil responder, já que como dissemos, trabalhamos com setores extremamente variados. E as carteiras digitais não necessariamente envolvem uso de QR code e inclusive, o uso desse segundo é ainda bem tímido no Brasil, só 7% das movimentações são feitas dessa forma. Mas é uma tendência crescente. Em economias mais digitalizadas, como é o caso da China, esse número já chegou a 50%.
CriptoFácil: Sobre a parceria com a blockchain da Stellar, como o criptoativo Lumen é utilizado nos serviços da Swipe? Como funciona o apoio da Stellar à empresa?
Swipe Tech: Somos guiados pelo agnosticismo tecnológico e não temos qualquer preferência por uma ou outra tecnologia. Quando começamos a desenhar nosso produto, estudamos todos os grandes DLTs para entender quais seriam os benefícios ou desvantagens de cada um deles. Nesse momento, ninguém falava do Stellar ainda, fomos pioneiro no uso e divulgação. Escolhemos esse parceiro, porque o DLT da Stellar foi o que mais se encaixou em nossas necessidades.
Ele tinha uma documentação clara e uma tecnologia eficiente. Então começamos a desenvolver meetups, traduzimos toda a documentação deles e começamos a usar o Stellar para criar redes transacionais e garantir a autenticidade dos nossos registros. Quando mudamos o foco para criação de carteiras digitais white label, fizemos um novo estudo das tecnologias disponíveis. E o Stellar, por ser um pouco complexo ainda, não atendia tão bem nossas novas necessidades. Atualmente, estamos trabalhando com o Amazon Quantum Ledger Database (QLDB), que está se adequando melhor aos nossos produtos.
CriptoFácil: A Swipe tem planos de usar outros tipos de criptoativos em seus serviços num futuro próximo?
Swipe Tech: Nossos fundadores são extremamente entusiastas dos criptoativos, nós nascemos nesse mercado. Mas nossa solução se beneficia mais do uso de DLT do que dos criptoativos em si. Estamos estudando uma possível parceria com a Ripple para oferecer aos nossos clientes opções de transferências internacionais mais eficientes e mais baratas do que as opções tradicionalmente ofertadas pelas instituições financeiras tradicionais.
A Ripple está ganhando cada vez mais destaque no mercado tradicional de remessas, desenvolvendo parcerias com grande players como Santander, Itaú e American Express. Essas parcerias são extremamente importantes para prover a liquidez necessárias para oferecer remessas entre diferentes corredores de forma realmente eficiente para grandes players. Então estamos estudando os benefícios dessa parceria. De qualquer forma, continuamos de olho no mercado, atentos aos novos lançamentos e sempre testando novas tecnologias.
CriptoFácil: O Banco Central, recentemente, emitiu uma norma para a padronização dos QR Codes de pagamentos no Brasil. Como foi recebida essa padronização por vocês?
Swipe Tech: Padronização é um processo extremamente essencial para interoperabilidade entre diferentes players, canais e setores. Como uma empresa que utiliza uma API modular, conectada com inúmeros parceiros, a padronização é super bem vinda em nível de desenvolvimento tecnológico. Ela faz com que possamos adiantar nosso desenvolvimento e focar em construir um produto que ofereça cada vez mais valor aos nossos clientes. Então foi mais do que bem vinda.
CriptoFácil: Em relação ao Sistema de Pagamento Instantâneo, chamado PIX, os bancos com mais de 500 mil contas são obrigados a adotar o novo sistema até novembro. A Swipe Tech tem o objetivo de adotar a tecnologia PIX para seus clientes? Se sim, teriam estimativas de data? Além disso, o que pensam sobre este novo sistema de pagamento?
Swipe Tech: Com certeza, desde o desenvolvimento da nossa POC (prova de conceito) para o Banco Central sobre pagamentos instantâneos, temos acompanhado de perto o PIX. Não vemos a hora de estarmos dentro da rede, fornecendo aos nossos clientes pagamentos instantâneos. É como trazer a experiência ininterrupta e os benefícios que já experimentamos com as criptomoedas para dentro do sistema financeiro tradicional. Então é um momento muito especial para todo o mercado. O PIX entrará em operação teoricamente em novembro, agora precisamos ver como o novo cenário do coronavírus vai afetar esse desenvolvimento. Esperamos que em 2021 já possamos estar oferecendo o serviço aos nossos clientes.
CriptoFácil: Estamos em meio a uma imensa crise. Quais seriam as suas previsões para o mercado de fintechs brasileiro, que sempre captou muito “capital de risco” e, em crises, os investidores buscam investimentos mais seguros? Vocês acreditam que as fintechs brasileiras já estão amadurecidas o suficiente para sobreviver ao cenário pós coronavírus?
Swipe Tech: Nunca antes na história vivemos um momento em que toda a economia mundial foi paralisada por tempo indeterminado, então é difícil fazer qualquer previsão nesse momento. Não há precedentes através dos quais podemos nos embasar. Ao mesmo tempo, momentos de grande disrupção abrem espaços para muita inovação. E sabemos que os sistemas tradicionais têm pouca capacidade e autonomia para se reinventar.
Acreditamos que as fintechs que melhor se adaptarem às novas necessidades serão aquelas que sobreviverão. E uma fintech não necessariamente precisa oferecer um serviço “arriscado”. Esse momento pode ser um divisor de águas ao abrir espaço para novos players oferecer produtos e serviços mais enxutos e mais atentos às reais necessidades das pessoas e da sociedade como um todo.
CriptoFácil: O dinheiro físico pode ser um foco transmissor de coronavírus. A Swipe este momento como um possível impulso para o crescimento de pagamentos pelo celular?
Swipe Tech: É muito difícil falar em oportunidade em um momento como o que estamos vivendo. Agora, a única coisa que todos tem em mente é que possamos juntos encontrar uma forma de superar essa crise. Mas está sendo interessante observar todo o trabalho que os Bancos Centrais estão tendo para limpar e colocar em quarentena suas notas. A própria Organização Mundial da Saúde sugeriu que as pessoas usassem pagamentos digitais ao invés de dinheiro físico durante a crise do Covid-19. Com certeza o isolamento e as novas necessidades que estão emergindo provocarão mudanças significativas no cotidiano e no hábito das pessoas em todo mundo.

Mas sim, acreditamos que a percepção do dinheiro físico como um agente de transmissão de doenças será catalisador de alguns processos. Podemos citar o uso de carteiras digitais por toda população, com especial destaque para a aceleração do uso dessa tecnologia por gerações mais velhas, que são exatamente o grupo de risco do Covid-19 e a população com menos adesão à tecnologia. Assim como o aumento do uso de opções de pagamentos contactless e a digitalização da economia, com maior incentivo para o desenvolvimento das Moedas digitais de Bancos Centrais.

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