Chủ Nhật, 31 tháng 5, 2020

Entenda o que são chaves privadas e públicas de forma simples

Entenda o que são chaves privadas e públicas de forma simples

Nesse vídeo vamos entender o significado de chaves!

O que são chaves privadas e públicas.

Qual é a importância delas e como guardá-las.

De forma bem conceitual, chave é o direito de propriedade, ou um objeto que abre alguma coisa. Pense em um exemplo simples, todos que tem um carro, tem uma chave. Ela dá direito ao dono da chave de acessar o veículo e demonstra que ele é proprietário desse carro, pelo menos teoricamente. Se eu, como dono do veículo, perder essa chave, posso pegar a minha chave reserva (chave backup) e utilizá-la. Esse conceito se aplica às chaves que quero explicar pra você.

Para tudo ficar bem explicado, preciso explicar pra você o conceito de CRIPTOGRAFIA DE CHAVE de uma maneira bem simples. Ela surgiu na década de 70 com o avanço da tecnologia computacional e da segurança da informação. A criptografia de chave foi inventada para possibilitar o acesso a algum conteúdo criptografado. Na sua terminologia, criptografia significa “palavra secreta”. Ou seja, quando eu envio algum conteúdo criptografado para alguma pessoa, ela precisará de uma chave específica para acessar o que enviei. É uma espécie de senha!

Em relação ao Bitcoin, em todos momentos em que uma transação é realizada existe uma validação digital respectivamente necessária que dá direito de posso dessas moedas. A responsável por essa validação é a CHAVE PRIVADA.

As chaves públicas são como um número de conta corrente de banco gerada pelas chaves privadas. É o número da carteira de Bitcoins. É lá que você coloca os seus Bitcoins e os protege com a sua chave privada que, por sua vez, é uma assinatura digital que valida toda e qualquer transação de Bitcoins. É simplesmente a senha da sua carteira.

De forma resumida, chave pública tem a mesma função que sua conta bancária e a chave privada é sua senha para acessá-la e para validar qualquer transação. Tudo isso é feito por meio da criptografia dando segurança a toda e qualquer informação gerada nesses processos.

Ah, e lembre-se de uma coisa: se você tem as chaves privadas de uma carteira, quer dizer que você é o dono dela. Por isso, nunca forneça essas chaves pra ninguém!

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Bitcoin supera 74% de rentabilidade anual enquanto Ibovespa segue negativa

Bitcoin supera 74% de rentabilidade anual enquanto Ibovespa segue negativa

No dia 30 de maio, o portal Seu Dinheiro publicou uma matéria com os “melhores investimentos de maio”.

Além de relatar os rendimentos de diferentes ativos, foi dada uma previsão de rentabilidade anual. Em tal previsão, o Bitcoin atingiu uma previsão de 74,4%, enquanto a Ibovespa teve 24,42% negativos.

O halving foi mencionado, com a reportagem relacionando a alta do BTC com o evento.

Bitcoin perde em maio, mas ganha no ano

Na rentabilidade mensal, a Ibovespa superou o Bitcoin, segundo a reportagem.

O índice atingiu uma rentabilidade de 8,57%, enquanto o criptoativo valorizou 6,32%. A rentabilidade mensal superior a 8% da Ibovespa tornou o índice a opção mais rentável em maio.

Abaixo do índice e do Bitcoin, o Tesouro Prefixado com Juros Semestrais 2031 apresentou uma rentabilidade mensal de 4,50%.

Contudo, apesar da Ibovespa superar outros ativos de longe em maio, a rentabilidade anual não é boa para o índice. Enquanto o BTC cresce para 74,4%, o Ibovespa fica com 24,42% negativos.

O segundo investimento com maior rentabilidade anual sequer chega na metade dos retornos do Bitcoin. O Dólar PTAX chega a 34,62%, enquanto o Dólar à vista chega a 33,08%.

Um fato curioso é que o Ibovespa, na rentabilidade anual, é o pior investimento da lista. Outros investimentos com rentabilidade anual negativa são: Índice de Debêntures Anbima, com -0,61%; IFIX, com -16,88%; Índice de Debêntures Anbima Geral, com -2,06%; Tesouro IPCA+ 2035, com -11,24%; e Tesouro IPCA+ 2045, com -19,06%.

Abaixo, é possível conferir toda a lista feita pelo portal Seu Dinheiro:

a lista feita pelo portal Seu Dinheiro

Valorização do Bitcoin

No momento da escrita desta matéria, o Bitcoin está cotado a US$ 9522,90. Com a cotação atual do dólar em R$ 5,40, o valor se traduz em R$ 51.423,66.

Tal cotação implica em uma valorização do BTC de 7,42% entre os dias 01 e 30 de maio.

Ademais, o Bitcoin quase tocou os US$ 10 mil, ao atingir a máxima de US$ 9.996,74. Em Reais, a marca superou os R$ 57 mil, mais precisamente R$ 57.381,28 – considerando a cotação de R$ 5,74.

Desta forma, considerando que ainda há o último dia do mês, é possível que o Bitcoin encerre maio acima da Ibovespa.

Por fim, o fato do Bitcoin ser negociado até mesmo no fim de semana mostra uma clara vantagem do criptoativo em relação ao mercado financeiro tradicional.

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Presidentes de grandes bancos do Brasil se reunirão em live para falar sobre o cenário econômico

Presidentes de grandes bancos do Brasil se reunirão em live para falar sobre o cenário econômico

Os problemas econômicos causados pela pandemia de coronavírus ainda não são todos certos.

A impressão de trilhões de dólares, por exemplo, pode ter duros impactos em alguns anos. Desta forma, com foco no cenário nacional, presidentes de grandes bancos vão discutir sobre o tema.

Segundo uma publicação do portal Noomis, o CIAB FEBRABAN reunião os presidentes dos bancos BTG Pactual, Santander, Itaú e Bradesco para falar sobre o cenário econômico pós-pandemia.

Alternativa online

O CIAB FEBRABAN é talvez o evento mais importante do setor bancário no Brasil. Durante o início da pandemia, a equipe anunciou o adiamento do evento, dadas as medidas de isolamento social.

Agora, foi anunciado o CIAB Live, que debaterá um tema muito relevante. O evento reunirá Roberto Sallouti, presidente do BTG Pactual; Sérgio Rial, presidente do Santander; Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco; e Ocavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco.

Todos eles estarão presentes no painel “O setor bancário brasileiro e a covid-19“, responsável pela abertura do CIAB Live, que terá duração de três dias. Entre 23 e 25 de junho, o evento abordará o “novo normal”, situação prevista após o abrandamento da crise do coronavírus.

O evento será ao vivo e aberto, com mais detalhes sendo prometidos pelo Noomis, portal oficial do CIAB FEBRABAN.

Outros temas

Os outros temas que serão foco dos painéis do CIAB Live, como dito, envolvem o “novo normal”.

Outros temas anunciados são: “Prontidão em tempos de disrupturas”; “O digital pós-pandemia”; “As novas tentativas de fraudes e ameaças cibernéticas durante a crise”; “O novo cenário do ecossistema financeiro”; e “Os novos caminhos da transformação cultural do sistema financeiro e da sociedade”.

O painel “Prontidão em tempos de disrupturas” merece atenção especial dos entusiastas de blockchain e criptomoedas. Conforme já adiantado pelo Noomis, o painel abordará tecnologias disruptivas e “novas aplicações durante e no período pós-pandemia”.

Além disso, o painel também abordará a questão de open banking, que envolve fintechs – e, por sua vez, envolve empresas de criptomoedas.

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Blockchain terá espaço em evento da justiça brasileira focado em inovações

Blockchain terá espaço em evento da justiça brasileira focado em inovações

Com a pandemia do coronavírus e o consequente isolamento social, eventos são realizados online.

Um destes eventos é o Expojud. Trata-se de um congresso sobre inovação, tecnologia e direito, focado no ecossistema jurídico. O evento ocorrerá entre os dias 02 e 04 de junho.

Dentre os temas de inovação a serem abordados, a tecnologia blockchain é um deles.

Justiça pode acompanhar a tecnologia?

A tecnologia blockchain é nova e, consequentemente, muitos ainda não entenderam suas nuances exatas.

Neste grupo estão uma quantia considerável de profissionais do direito. Existem decisões acertadas de magistrados que pedem que as criptomoedas não sejam demonizadas; entretanto, ao mesmo tempo, juízes que culpam o investidor por alocar dinheiro no que eles consideram “jogo de azar”.

Isto posto, mudanças estão sendo feitas para mudar este cenário. Por exemplo, os tribunais de alguns estados do Brasil estão disponibilizando cursos de profissionalização de seus magistrados.

Contudo, tendo em vista a dinamicidade dos fatos em relação ao direito, ainda há a dúvida se o legislativo é capaz de seguir a tecnologia. Ademais, outra pergunta surge: é possível que esta tecnologia seja utilizada pelo judiciário?

Este é um dos temas do Expojud, previsto para ser o segundo tópico do dia 02 de junho. Intitulado “Blockchain: a Justiça está pronta para adotar a tecnologia?”, o tema discutirá os benefícios da blockchain no setor judiciário.

O último tema do evento também tem a ver com blockchain, cujo título é “contratos inteligentes e propriedade intelectual na era digital”. O nome sugere um possível uso de blockchain na garantia dos direitos autorais de artistas.

Entretanto, não foram disponibilizados detalhes sobre nenhum dos dois temas.

Tecnologia no judiciário

Além de tecnologia blockchain, diversos outros temas estão previstos para serem abordados.

Teletrabalho, cenários possíveis após a pandemia no judiciário e inteligência artificial aplicada ao judiciário são apenas alguns dos temas.

Ademais, sistemas de inteligência também figurarão em tópicos. O envolvimento entre judiciário e tecnologia mostra uma preocupação em utilizar os novos recursos a favor da sociedade.

O evento terá início às 08:30h do dia 02 de junho, horário de Brasília. A inscrição pode ser feita neste link, totalmente gratuita.

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CEO da Tron é “chefão” em jogo de RPG baseado na blockchain Ethereum

CEO da Tron é "chefão" em jogo de RPG baseado na blockchain Ethereum

Knight Story é um jogo de RPG para mobile, baseado em blockchain.

Trata-se de um aplicativo descentralizado (dApp), que recompensa usuários com Ethereum e Tron. Sobre a Tron, seu CEO se tornou personagem temporário do jogo.

A cada 14 dias, jogadores devem enfrentar um “chefão” especial para ganhar ETH e TRX. Justin Sun é o protagonista da rotação atual do evento.

Matando o CEO da Tron e ganhando TRX

O jogo é baseado na blockchain Ethereum, mas também oferece recompensas em TRX.

Os 10 jogadores que mais matarem o “chefão” Justin Sun, dividirão prêmio em ETH e TRX.

O evento já está nos últimos dias. Uma publicação no Twitter da Fundação Tron mostra uma batalha contra Sun no Knight Story:

“O evento de batalha contra o chefe Justin Sun acabará em breve.

Junte-se ao Knight Story e dê seu melhor golpe contra ele para ganhar prêmios em TRX.”

O jogo, assim como outros títulos mobile, é um típico gacha. O gênero gacha é conhecido por ser viciante, induzindo jogadores a gastar dinheiro.

Em muitos destes jogos, o progresso é seriamente dificultado caso nenhum dinheiro seja desembolsado.

O personagem de Sun recebeu traços comuns de outros personagens de famosos jogos do gênero RPG, como é possível ver abaixo:

Tokens não fungíveis

Todas as recompensas do jogo são tokens não fungíveis colecionáveis. Isso quer dizer que, mesmo com o fim do jogo, o usuário terá acesso às recompensas conquistadas.

Tal modelo se assemelha ao CryptoKitties, jogo em que o usuário pode colecionar figurinhas de gatos. Tais “figurinhas” já foram vendidas por centenas de milhares de dólares.

Jogos como o Knight Story são importantes para mostrar a relevância de dApps, principalmente no ramo de jogos.

Por exemplo, no Fortnite, o fim do jogo acabaria também com as conquistas dos jogadores. Quando as recompensas são registradas em blockchain, o jogador as tem pelo resto da vida.

Ainda que o design caricato não agrade parte do mercado, trata-se de um importante esforço.

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Satoshi Nakamoto e Lazlo Hanyecz inventaram GPUs para proteger Bitcoin, afirma desenvolvedor

Satoshi Nakamoto e Lazlo Hanyecz inventaram GPUs para proteger Bitcoin, afirma desenvolvedor

O que o criador do Bitcoin e o responsável pela primeira transação de BTC têm em comum? Ambos podem ter criado um meio de proteger a rede quando o Bitcoin ainda estava no nascimento.

De acordo com um desenvolvedor que alega ter trabalhado com Satoshi em 2010, ele havia pré-inventado a mineração de Bitcoin com placas gráficas GPU para defender a rede contra ataques.

No entanto, outro nome também teve participação nisso. Trata-se de Laszlo Hanyeck. Mais conhecido por seu papel no Pizza Day, Hanyeck pode ter sido mais importante para o BTC do que imaginávamos.

Oito dias antes de realizar a primeira transação com Bitcoin, Hanyeck divulgou um protótipo para mineração de Bitcoin com GPU no fórum Bitcointalk. O modelo tinha suporte para placas da NVIDIA e AMD.

Oito dias antes de realizar a primeira transação com Bitcoin, Hanyeck divulgou um protótipo para mineração de Bitcoin com GPU no fórum Bitcointalk. O modelo tinha suporte para placas da NVIDIA e AMD.

“Eu tenho um protótipo funcional da geração Bitcoin com o OpenCL. O OpenCL é semelhante ao OpenGL, mas é para computação, não gráficos. Outras tecnologias semelhantes são CUDA (NVIDIA) e DirectCompute (Microsoft). O OpenCL é a versão da Apple, mas também está disponível para Linux e Windows”, disse Hanyeck.

Hanyeck chegou a ser apontado por muitos como o inventor da mineração de Bitcoin via GPU. No entanto, em uma entrevista ao Cointelegraph, ele disse que Satoshi o havia inventado antes dele. Além disso, o criador do BTC teria várias versões do algoritmo do que Hanyeck.

Temor por ataque de 51%

Em outra ocasião, Hanyecz enviou um e-mail a Satoshi com seu código de minerador de GPU. Por sua vez, Satoshi compartilhou com ele sua versão do código que ele havia preparado em caso de um ataque de 51% à rede do Bitcoin.

De fato, Hanyecz afirmou que Satoshi era “paranoico” com esse tipo de ataque.

“E ele realmente compartilhou comigo sua versão. Portanto, mesmo que não estivesse no BTC, ele tinha código de mineração de GPU e disse que estava apenas mantendo-o pronto, caso precisasse defender a rede com ele.”

Impedir a concentração de mineradores

Aparentemente, Satoshi tinha várias versões do código. No entanto, o código de Hanyecz teve um desempenho melhor do que os dele. Por conta disso, Satoshi pediu que ele “pegasse leve” com o código. O temor dele, segundo Hanyeck, era que a GPU concentrasse a mineração nas mãos de poucas pessoas.

“Ei, você pode ir devagar com isso? <..> Olha, eu não ligo se as pessoas guardam o Bitcoin, eu não ligo se a riqueza está concentrada. Mas, no momento, a grande atração é que qualquer pessoa pode baixar o Bitcoin e começar a minerar com seu laptop”, disse Hanyeck, reproduzindo uma fala de Satoshi.

“E tive a sensação de que parte disso era que ele não queria otimizá-lo prematuramente porque não queria aumentar a dificuldade da rede”, finalizou.

O fato de Satoshi ter essa preocupação mostra a força desse debate. Com efeito, ele permanece em voga até os dias atuais. Redes como a Ethereum (ETH) enfrentam várias discussões sobre a adoção de chips mais potentes, como os ASICs, e os impactos disso na centralização do processo.

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JPMorgan Chase terá que pagar R$ 13 milhões por sobretaxar compras de criptomoedas

JPMorgan Chase terá que pagar R$ 13 milhões por sobretaxar compras de criptomoedas

O Chase Bank NA, o sexto maior banco do mundo e subsidiário do gigante bancário JPMorgan Chase & Co, terá que pagar cerca de R$ 13 milhões (US$ 2,5 milhões), por sobretaxar compras de criptomoedas pagas com cartão de crédito.

De acordo com uma matéria da agência de notícias Reuters, publicada no dia 27 de maio, a quantia liquidará uma ação coletiva aberta contra o banco em 2018. No processo, os clientes alegam que o Chase Bank NA começou a tratar as transações de compras de criptoativos como adiantamentos em dinheiro. Como consequência, houve um aumento substancial nas taxas.

Na última terça-feira, 26 de maio, os autores da ação apresentaram uma moção no tribunal federal de Manhattan. Na ocasião, eles disseram que o acordo com o banco resultaria em membros da classe recebendo cerca de 95% das taxas que eles alegam ter sido cobradas ilegalmente.

Por outro lado, o JPMorgan não admite que houve irregularidades, de acordo com a moção.

Processo original pedia R$ 5 milhões

O processo original pedia um reembolso de R$ 5 milhões (US$ 1 milhão) para os clientes afetados pelas sobretaxas. Entretanto, o acordo final determinou um valor bem maior.

A ação foi aberta em 2018 por Brady Tucker, Ryan Hilton e Stanton Smith depois que eles receberam taxas muito altas sobre compras de criptomoedas com seus cartões. Eles alegam que não houve um aviso prévio da mudança de política do banco sobre esse tipo de transação.

Relação do JPMorgan com criptomoedas

O JPMorgan foi notícia no CriptoFácil, recentemente, por ter anunciado a expansão de seus serviços bancários para as exchanges de criptomoedas Coinbase e Gemini.

A notícia, bastante importante para o setor, marcou um ponto de virada na posição do banco em relação aos criptoativos. Isso porque, em 2017, o CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, chegou a afirmar que o Bitcoin era uma “fraude”. A declaração não pegou bem no mercado, e o CEO se desculpou posteriormente.

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Partido Comunista Chinês classifica Libra como uma ameaça ao sistema financeiro do país

Partido Comunista Chinês classifica Libra como uma ameaça ao sistema financeiro do país

A China publicou um novo livro para educar funcionários do governo sobre moeda digital e propor medidas políticas para lidar com desafios emergentes como o Libra do Facebook.

Intitulado Discutindo a moeda digital com autoridades importantes, o livro faz parte de uma série que explora as conseqüências políticas e econômicas de tecnologias como criptomoeda e inteligência artificial. A editora, a Escola Central do Partido, é uma instituição de ensino superior que treina funcionários do governo para o Partido Comunista.

Libra como uma ameaça ao sistema chinês

Conforme relatado pelo jornal chinês Jinse na semana passada, o livro aborda uma ampla gama de tópicos, incluindo moeda digital do banco central, pagamentos transfronteiriços, stablecoins, Libra, ofertas e trocas iniciais de moedas, entre outros.

O livro argumenta que a Libra é um excelente exemplo de parcerias público-privadas e tem potencial para se tornar a futura moeda mundial. Ao mesmo tempo, a criptomoeda do Facebook poderia atrapalhar a tentativa do governo chinês de aumentar a influência internacional do yuan.

“A China originalmente contava com o pagamento móvel para avançar, mas agora Libra tem o potencial de mudar o jogo novamente”, disse Hongzhang Wang, ex-presidente do China Construction Bank. Wang é um dos autores do prefácio do livro.

A ameaça atinge não apenas o governo chinês, como também as empresas privadas que trabalham com sistemas de pagamentos. Em especial, a Alibaba (Alipay) e o WeChat.

“Não podemos lidar com novos riscos desencorajando desenvolvimentos tecnológicos. Isso permitiria que as empresas americanas construíssem um sistema de moeda digital por meio da tecnologia blockchain. Com isso, elas poderiam ameaçar ou até superar o Alipay ou o WeChat Pay.”

Guerra fria entre EUA e China se estende às criptomoedas

Desde 2017, EUA e China travam uma feroz disputa comercial que tem deixado o mundo apreensivo. A disputa se intensificou após a pandemia de Covid-19, depois que os EUA acusam a China de negligência ao lidar com a disseminação da doença.

No que se refere a criptomoedas, a disputa já dura quase um ano. No começo de julho de 2019, a China anunciou o seu yuan digital. Em dezembro, o chefe da divisão de moeda digital do Banco Central da China (PBoC) afirmou que o yuan digital “não precisaria de uma cesta de moedas para manter seu valor”.

De fato, a declaração foi uma alfinetada na Libra, cuja proposta inicial era ter uma cesta de várias moedas fiduciárias.

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Pesquisa mostra como os usuários mais usam o Tether

Pesquisa mostra como os usuários mais usam o Tether

No início deste ano, o CTO da Tether e da Bitfinex argumentou que o USDT poderia injetar liquidez e estabilidade necessárias no espaço das finanças descentralizadas (DeFi). Embora o Tether atualmente tenha uma base muito pequena no DeFi, será interessante ver como isso se desenvolve.

Uma pesquisa monitorou o fluxo desse ativos, com o intuito de obter uma melhor compreensão de como o Tether está sendo criado, destruído e usado. As principais conclusões do estudo foram:

como os usuários mais usam o Tether

A Bitfinex está constantemente emitindo Tether, e nenhuma foi queimada

De acordo com a pesquisa, todo o novo suprimento que está representado pela cor cinza escuro na categoria “Mint” passa pelo Bitfinex (verde) antes de ser criado. Isso ocorre porque a exchange compartilha a mesma empresa-mãe (iFinex) que o Tether e, em certo sentido, o Bitfinex controla as chaves da emissão de tokens Tether.

De fato, em 25 de abril de 2019, o escritório do procurador-geral de Nova York descobriu que a Bitfinex havia usado fundos da Tether para cobrir US$ 850 milhões em supostas perdas.

Também podemos ver que nenhum token é colocado na categoria “queimar”, o que significa que durante o mês de abril nenhum suprimento de USDT foi destruído. Olhando para a história completa do USDT no Ethereum, descobrimos que nenhum token foi queimado.

A maior parte do Tether é usada em exchange centralizadas para arbitragem

É bastante claro que a maior parte do Tether é usada em exchanges centralizadas, como Huobi (em cinza claro), Binance (em amarelo) e Bitfinex (em verde). O movimento constante entre os usuários (em vermelho) e essas exchanges reflete o fato de o Tether ser usado principalmente para arbitragem. Os usuários podem lucrar facilmente comprando em uma exchange e vendendo em outra por um preço mais alto.

Taxas mais altas para transferir o Tether mais rápido

É interessante notar que o USDT não é enviado diretamente de uma exchange para outra. Em vez disso, o ativo passa por uma carteira de usuário antes de ir para uma troca diferente.

Provavelmente, isso ocorre porque os negociadores de arbitragem querem mais controle sobre o preço que pagam pelas transações, ou “gás”. Se eles enviarem seu Tether diretamente de uma exchange, essa exchange processará a transação a partir de sua própria carteira, a preço de mercado. Para que uma transação seja processada primeiro, os usuários podem usar sua própria carteira para pagar uma taxa de transação mais alta. Os fluxos de dinheiro acima sugerem que a maioria dos usuários do USDT está optando por essa opção mais rápida.

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Thứ Bảy, 30 tháng 5, 2020

A história do Bitcoin em menos de 8 minutos

A história do Bitcoin em menos de 8 minutos

Em 01 de Novembro de 2008, em um White Paper, um documento simples e sem frescura, chamado “Bitcoin: A Peer-to-Peer Eletctronic Cash System” (Bitcoin: Um Sistema Monetário Peer-to-Peer), Satoshi Nakamoto dava início ao que hoje conhecemos como a principal moeda digital de todo mundo, o Bitcoin.

Tá certo que ninguém sabe se esse Satoshi Nakamoto é realmente uma pessoa de verdade, ou se é um grupo de pessoas, mas a verdade é que em sua concepção, o BTC sempre teve o objetivo de ser um dinheiro virtual que não precisa do controle de nenhuma instituição financeira, e que dependa exclusiva e simplesmente das duas partes envolvidas em uma transação financeira, quem vai enviar e quem vai receber.

Em Janeiro de 2009 acontece a primeira transação de BTC’s entre Satoshi Nakamoto e Hal Finney, um dos primeiros entusiastas da moeda e que ajudou Satoshi no melhoramento do sistema. Obviamente que nesse início o BTC não era famoso e a sua fama se limitava à apenas os entusiastas e o valor de mercado da moeda era de centavos de dólar.

Em Maio de 2010 a primeira compra usando BTC foi realizada. Foi quando Laszlo Hanyecz comprou 2 pizzas por 10.000 BTC. Sim, isso mesmo! Provavelmente é a pizza mais cara da história! Hoje, isso equivaleria a mais ou menos 400 milhões de reais.

Mas a gente não vive de história, não é?! Então vou te falar duas formas de você ter Bitcoins:

1 – Compra em Corretoras – empresas especializadas nisso com uma plataforma específica par você fazer a compra.

2 – P2P (Peer-to-Peer) – A forma como o Bitcoin foi concebido, compra direta de uma pessoa, sem precisar passar por nenhuma instituição que valide essa transação.

Se liga nesse vídeo, porque em menos de 8 minutos te falo tudo que você precisa saber sobre a história do Bitcoin!

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Mais de 6% das fintechs brasileiras abertas em 2019 focam em criptomoedas

Mais de 6% das fintechs brasileiras abertas em 2019 focam em criptomoedas

Em 2019, o Brasil teve um aumento de 34% no número de fintechs, segundo o Fintech Mining Report 2019.

De 553 fintechs, o país saltou para 742. Do total de novas fintechs, 6,6% são focadas em criptomoedas, segundo informações do Mobile Time.

O setor de fintechs mais amplo é o de meios de pagamento, com 16,4% das fintechs.

Grande aumento de fintechs

Segundo o Mobile Time, citando o relatório, o crescimento se dá em razão de “lacunas em nichos do mercado”.

Além disso, o fato das soluções serem digitais contribui para a escalabilidade dos modelos de negócio. Ao todo, 49 empresas de criptomoedas estão presentes no ecossistema brasileiro de fintechs.

O ramo de meios de pagamento domina, com 122 empresas. Vale também ressaltar que o setor de fintechs gerou 40 mil empregos em 2019.

A região que mais abrigou fintechs foi o sudeste, com uma concentração de 70,3% delas. Após, sul, nordeste, centro-oeste e norte seguem como as regiões com mais fintechs.

É interessante ver que quase 50 fintechs estão envolvidas com criptomoedas. Tal dado mostra que o setor tem aumentado.

Ademais, o período para o aumento expressivo de fintechs é oportuno, tendo em vista a proximidade com o sandbox regulatório.

O sandbox regulatório

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), juntamente com entidades federais, publicou as regras do sandbox regulatório.

Na publicação, a informação que predomina é a preferência por empresas que tenham tecnologias inovadoras. Desta forma, o sandbox é um terreno vasto para que empresas explorem seus modelos de negócios.

Ao levantar boa parte das exigências regulatórias para verificar inovações na prática, o sandbox fomenta o crescimento das mais de 700 fintechs do país.

Dentre estas empresas, justamente aquelas envolvidas com criptomoedas e blockchain se destacam.

Ter os traços de inovador e disruptivo valorizados em um modelo de negócio, em vez do contrário, é um ponto muito positivo do sandbox.

Especialmente se existem diversas fintechs para explorar esse cenário, repleto de novas possibilidades.

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Carteira Calibra do Facebook anuncia mudança em sua marca

Carteira Calibra do Facebook anuncia mudança em sua marca

A Calibra, empresa subsidiária de carteira do Facebook, anunciou uma mudança em sua marca na terça-feira, 26 de maio. A carteira criada para a stablecoin Libra, agora será chamada Novi.

A nova carteira será gerida pela Novi Financial. A empresa é uma subsidiária do Facebook que, assim como a antiga Calibra, opera separadamente da gigante da tecnologia.

Além das mudanças, a nova carteira contará com um sistema de verificação de identidade emitido pelo governo e proteções contra fraudes. Quando for lançada, os usuários poderão acessar a carteira por meio de um aplicativo independente.

Adicionalmente, ela também contará com integração aos aplicativos Facebook Messenger e WhatsApp.

“Vamos lançá-lo em um conjunto inicial de países, com recursos que tornarão as transferências internacionais de dinheiro instantâneas, seguras e sem taxas ocultas”, afirmou o anúncio.

Mudança de marca, manutenção de objetivos

Embora o nome e a aparência tenham mudado, a Novi anunciou que a missão da empresa não mudou. “Mudamos nosso nome de Calibra para Novi, mas não mudamos nosso compromisso de longo prazo de ajudar pessoas de todo o mundo a acessar serviços financeiros acessíveis”.

O co-criador de Libra e chefe de Novi, destacou que a reformulação da marca serve para evitar confusão entre a carteira e o nome da stablecoin. De fato, os nomes “Libra” e “Calibra” poderiam soar muito semelhantes, mesmo se tratando de coisas diferentes.

“Depois de anunciar a Libra no verão passado, ficou claro que havia mais confusão do que queríamos”, afirmou David Marcus. Na mensagem, ele também divulga a nova marca.

A mudança segue uma onda de reformulações ocorridas na Libra desde abril. Agora, o plano é emitir uma variedade de stablecoins baseadas em diferentes moedas nacionais individuais, além do token Libra originalmente planejado.

Adicionalmente, a Libra anunciou que sua rede terá suporte para moedas digitais de bancos centrais (CBDC). A medida foi vista como um aceno aos reguladores mundiais, buscando aliviar a pressão sobre o projeto.

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Gemini anuncia integração à carteira blockchain da Samsung

Gemini anuncia integração à carteira blockchain da Samsung

A exchange de criptomoedas Gemini anunciou que integrará a carteira blockchain da Samsung.

De acordo com o comunicado, essa integração permitirá que os usuários da carteira da Samsung se conectem ao aplicativo da Gemini para negociar criptomoedas. A exchange é a primeira exchange dos EUA a fazer parceria com a Samsung.

A carteira da Samsung tem o intuito de estabelecer um gateway simples e seguro para atrair mais pessoas a entrarem no ecossistema de blockchain e criptomoedas. No comunicado, Tyler Winklevoss, CEO da Gemini, afirmou:

“As criptomoedas não são apenas uma tecnologia, são um movimento. Estamos orgulhosos de trabalhar com a Samsung para trazer a promessa da cripto de maior escolha, independência e oportunidade a mais indivíduos em todo o mundo.”

Em seguida, o CEO adicionou que:

“Agora, os clientes da carteira blockchain da Samsung podem comprar criptomoedas de maneira simples, elegante e segura na Gemini.”

A Samsung Blockchain Wallet e o Gemini Mobile App estão disponíveis na Samsung Galaxy Store, loja presente em alguns modelos do Samsung Galaxy.

Expandindo o uso

Por meio de uma publicação no Twitter feita em abril, a Contentos anunciou uma parceria com a Samsung. A empresa por trás da Cos.TV e de sua criptomoeda nativa, a COS, anunciou que agora a plataforma de produção de conteúdo está disponível na Galaxy Store – loja de aplicativos da Samsung.

Além disso, a COS também terá suporte para as carteiras mobile dos celulares da fabricante sul coreana. Após o anúncio, a criptomoeda valorizou 17,5%.

A Samsung Blockchain Wallet já possui suporte para Bitcoin, Tron e tokens padrão TRX-20, e Ethereum e tokens ERC20. A COS é a mais recente adição, fazendo com que a criptomoeda que utiliza a rede da Binance Coin seja a nova blockchain acrescentada à carteira para criptomoedas da Samsung.

Em um anúncio no  Twitter, a Contentos anunciou:

“A Contentos se une ao ecossistema blockchain da Samsung! A Cos será listada na Samsung Blockchain Wallet e o Cos.TV App está disponível na Samsung dApp store!”

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Hacker que invadiu quase 5 mil sites de 40 países e que vendia dados por Bitcoin é localizado em Uberlândia 

Hacker que invadiu quase 5 mil sites de 40 países e que vendia dados por Bitcoin é localizado em Uberlândia 

Desde 2013, muitos sites oficiais pertencentes a governos em todo o mundo foram invadidos e desfigurados por um hacker que se identificava como “VandaTheGod”. No total, foram cerca de 5 mil sites invadidos em 40 países. Além disso, o hacker também anunciava a venda dos dados capturados por Bitcoin.

Mas agora, sete anos após o inícios dos ataques, pesquisadores da Check Point Software Technologies afirmam ter localizado VandaTheGod em Uberlândia, Minas Gerais.

Hacktivismo ou apenas hacking?

Segundo as informações da empresa de segurança, o hacker mirava em governos de países como Brasil, Estados Unidos, Nova Zelândia, Argentina e vários outros. Assim, ele atuava desfigurando páginas com mensagens ideológicas, motivado por sentimentos antigovernamentais.

O objetivo dele era “combater injustiças sociais” decorrentes da corrupção dos governos. Entretanto, ele também roubava dados de cartão de crédito e vazava credenciais pessoais sensíveis.

“No entanto, examinando atentamente esses ataques, conseguimos mapear a atividade do VandaTheGod ao longo dos anos e, eventualmente, descobrir a identidade real do atacante”, declarou o Check Point Software Technologies.

O hacker divulgava seus ataques nas redes sociais, principalmente no Twitter, onde escrevia muitos tweets em português. Na rede social, ele também afirmava integrar o “Exército Cibernético Brasileiro”. 

Dados médicos em troca de BTC

Além de hackear os sites governamentais, ele também visava outra instituições. Em um caso, VandaTheGod afirmou ter acesso aos registros médicos de 1 milhão de pacientes da Nova Zelândia. Ele ofereceu os dados em troca de um pagamento de US$ 200 em Bitcoin:

Metas pessoais

De acordo com Check Point, ele também visava uma marca de 5 mil ataques:

“Esse objetivo foi quase atingido, pois atualmente existem 4.820 registros de sites invadidos vinculados ao VandaTheGod.”

print dos ataques

Hackers deixou pistas

No entanto, os detalhes compartilhados online por VandaTheGod forneceram informações sobre sua identidade:

“O registro WHOIS para VandaTheGod.com mostrou que o site foi registrado para uma pessoa do Brasil, mais especificamente de Uberlândia, usando o endereço de email fathernazi@gmail.com”.

Com essa e com outras informações deixadas pelo hacker nas redes sociais, os investigadores conseguiram chegar até ele. A Check Point informou que relatou essas descobertas às autoridades competentes.

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Projeto de criação de dólar digital libera seu primeiro whitepaper

Projeto de criação de dólar digital libera seu primeiro whitepaper

Na sexta-feira, 29 de maio, o projeto Digital Dollar lançou seu primeiro “whitepaper”. A iniciativa é comandada pelo ex-presidente da Comissão de Negociação de Futuros e Commodities (CFTC), Christopher Giancarlo.

O intuito do grupo é pressionar o governo dos Estados Unidos a adotar o dólar digital. O artigo reitera muitas das idéias que Giancarlo e outros envolvidos no projeto já apresentaram, embora com mais detalhes.

Conforme relatado pelo CriptoFácil em março, o whitepaper estava previsto para ser lançado nos próximos dois meses. De fato, a associação foi bastante pontual em seu lançamento.

Novo dólar é questão de sobrevivência para EUA, afirma ex-CFTC

O artigo aborda mais questões filosóficas do que técnicas. Além disso, também ilustra como algumas das questões fundamentais sobre o projeto técnico das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs).

De fato, o documento afirma que essas questões não podem realmente ser separadas das questões filosóficas.

Por exemplo, o whitepaper destaca que já é hora dos EUA começarem a pensar seriamente em como pode projetar uma versão digital do dólar. De acordo com Giancarlo, o país pode perder a chance de trazer seus “valores essenciais” para o futuro do dinheiro caso fique para trás nessa corrida.

“Existe uma conversa global em andamento, que parece acontecer apenas uma vez a cada várias gerações, tentando responder à pergunta ‘O que é dinheiro?'”, Diz Giancarlo. E ele argumenta que agora é a hora de os EUA fazerem essas perguntas.

Tal postura não é novidade para Giancarlo. Enquanto foi presidente da CFTC, ele foi um dos maiores defensores dos criptoativos e da criação de instrumentos como contratos futuros. E em mais uma ocasião, ele afirmou que os EUA precisam “adaptar o dólar às novas tecnologias” através da digitalização.

Facebook, China e coronavírus aceleram discussão sobe dólar digital

Ele credita ao Bitcoin o início do debate sobre moedas digitais, mais de uma década atrás. Ao mesmo tempo, o surgimento de Libra, a moeda digital criada pelo Banco Central da China e a pandemia de Covid-19 aceleraram a discussão.

A pandemia gerou questões existenciais sobre dinheiro. Para Giancarlo, elas se estendem a vários setores da economia e da sociedade norte-americanas.

“(Isso vai) além de reguladores, banqueiros centrais e formuladores de políticas, mas também a pessoas comuns, especialmente aquelas que não têm acesso total ao sistema bancário. De repente, estamos fazendo a pergunta: como conseguir alívio imediato e adequado para uma crise?”

Em março, o Senado dos EUA aprovou um projeto de lei que estipula a criação de um dólar digital. A medida supostamente faria parte dos esforços para a criação de programas de renda básica no país, visto que a versão digital tornaria os pagamentos mais baratos e ágeis.

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Amazon patenteia sistema DLT para provar autenticidade de bens de consumo

Amazon patenteia sistema DLT para provar autenticidade de bens de consumo

A Amazon, gigante do comércio de eletrônico e remessas, teve um pedido de patente concedido pelo Escritório de Marcas e Patentes dos EUA. O registro diz respeito à um sistema DLT (tecnologia de contabilidade distribuída) que ajudará a provar a autenticidade de bens de consumo. O pedido foi feito pela empresa há três anos. No entanto, ele só foi aprovado pela nesta terça-feira, dia 26 de maio.

Gerando confiança digital

De acordo com a patente, a implementação do sistema tem o objetivo de gerar “confiança digital” em toda a cadeia de suprimento de um item. Nesse sentido, o pedido de patente detalha:

“Os recursos são divulgados para uma interface para rastreamento verificável de um item por meio de uma cadeia de suprimentos usando um registro eletrônico distribuído.”

A Amazon cita um exemplo de caso de uso em que um item é adicionado a um sistema de catálogo. Neste caso, as informações do item podem ser incluídas no início do registro distribuído.

Além disso, o sistema pode incluir uma autoridade de certificação. Assim, essa autoridade irá verificar se os itens recebidos correspondem ao item incluído no catálogo. Logo, ela irá considerar uma ou mais regras de certificação nesse processo.

“Se uma regra de certificação for atendida, um registro poderá ser adicionado para indicar a transferência do item de um provedor para o sistema de catálogo. As informações de certificação podem ser apresentadas dinamicamente com informações de descrição do item”, diz a patente.

DLT para garantir transparência

Segundo a Amazon, os sistemas distribuídos podem oferecer soluções atraentes no que diz respeito à “transparência, coerência, integridade ou segurança referencial”. Logo, a DLT pode proteger os dados contra alterações, remover falhas e evitar problemas de gerenciamento de uma autoridade centralizada.

A Amazon ainda cita a blockchain como um exemplo de registro distribuído. Mais precisamente, a empresa aponta o conjunto de produtos Hyperledger como uma forma de DLT usada.

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Fuel e Burner Wallet lançam o Reddit Cash voltado para os tokens Moon e Brick

Fuel e Burner Wallet lançam o Reddit Cash voltado para os tokens Moon e Brick

As empresas Fuel Labs Inc. e Burner Wallet anunciaram nesta segunda (25) o lançamento do Reddit Cash.

O serviço, que não é oficial do Reddit, pretende ajudar usuários da rede social a entender como usar a sidechain Fuel, desenvolvida pelas empresas. A expectativa é que esta seja uma opção “mais barata” para usuários do Reddit usarem as criptomoedas Moon e Brick.

Segundo a empresa, o Reddit Cash pretende reduzir custo nas transações com os tokens Moon e Brick depois que eles forem lançados na rede principal.

Nesse contexto, o Reddit declarou que as empresas não têm parceria formal com a rede, nem representam o Reddit ou qualquer uma de suas marcas, produtos ou serviços de forma alguma. Assim, os usuários do serviço não possuem respaldo do Reddit e estão por sua própria conta e risco.

Tokens do Reddit

Por outro lado, o Reddit está realizando testes beta para dois tokens baseados na Ethereum (ETH). O objetivo é dar aos usuários recompensas por conteúdos postados na plataforma. A nova iniciativa foi apelidada de “Community Points”.

Os dois tokens, chamados Moons e Bricks, serão emitidos para os membros dos subtópicos r/Cryptocurrency e r/FortniteBR, respectivamente.

“Realizamos experiências continuamente para explorar recursos que envolvem nossos usuários e comunidades. Com os Community Points, estamos trabalhando exclusivamente com duas comunidades para testar esse recurso e obter feedback de nossos usuários”, disse um porta-voz do Reddit.

Além dos tokens, Reddit lançou uma página com o intuito de ensinar sobre a plataforma. O serviço “Vault”, no qual serão gerenciados os tokens, também foi anunciado.

A demonstração do Reddit Cash

Embora não seja um serviço oficial do Reddit, o Reddit Cash pretende ensinar usuários como usar os tokens.

Para acessar o serviço é preciso criar uma carteira no endereço: reddit.burnerfactory.com

Confira uma simulação:

Visite a página de depósito, copie o endereço do depósito, role para baixo e selecione “depósito” e siga as instruções (ou seja, copie o endereço para reddit Vault e envie a quantia desejada).

Reddit Cash

Reddit Cash

3. Abra o aplicativo móvel Reddit, navegue até a seção Vault e envie alguns tokens (luas ou tijolos) para o endereço de depósito fornecido.

Reddit Cash

Reddit Cash

Depois que o depósito for concluído (aproximadamente 30 segundos), seu token será ativado.

Reddit Cash

Agora é possível transferir ativos para outras pessoas.

Use a plataforma de negociação para negociar outros tokens do Reddit.

Reddit Cash

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IEO de projeto brasileiro é bem avaliada por portal especializado

IEO de projeto brasileiro é bem avaliada por portal especializado

A Monnos é um projeto brasileiro focado em simplificar investimentos em criptoativos.

O seu ecossistema utiliza o token MNS, que está em fase final de oferta inicial de exchange (IEO, na sigla em inglês).

De acordo com o site ICO Bench, referência em análise de IEO e ICO, o projeto recebeu nota 4.5 – de um total de 5. Trata-se da nota mais alta conquistada por um projeto brasileiro até hoje.

IEO bem avaliada

Até o momento, o projeto da Monnos recebeu duas avaliações de pessoas. Além destas, o bot “Benchy” também deu nota ao projeto.

São avaliados três fatores: equipe, visão e produto. Respectivamente, a Monnos obteu as notas 4.7, 4.3 e 4.3.

Há ainda um quarto fator, o perfil, cuja nota é dada pelo robô Benchy. Neste quesito, a startup recebeu nota 4.5.

O ICO Bench realiza um processo diligente sobre os membros da equipe dos projetos. No caso da Monnos, todos os quatro integrantes passaram.

Em ambas as análises, feitas por conselheiros de IEOs, a equipe por trás do projeto foi muito elogiada.

O projeto é liderado por Rodrigo Ubaldo, cofundador e ex-presidente da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs).

Além da equipe, o fato do produto oferecido ser uma proposta sólida também foi um ponto destacado. Contudo, também houveram ressalvas.

Algumas ressalvas

Por parte de Mofassair Hossain, a escolha da Latoken para lançar o MNS foi um erro. Segundo ele, a exchange peca nestes processos. Ademais, Hossain também não gostou da falta de marketing para impulsionar a IEO.

Mikael Araújo, por sua vez, questionou sobre a escalabilidade do projeto. Outro ponto levantado foi a ausência de conselheiros experientes, que ele afirma não ser um obstáculo, mas algo que pode criar desafios.

De qualquer forma, a visão geral do projeto foi muito positiva. A nota, até então, é a mais alta obtida por um projeto brasileiro no ICO Bench.

O projeto

O objetivo da Monnos, como já dito, é facilitar o investimento em criptoativos.

Para tanto, a proposta inicial é um aplicativo de copy trading. Por meio de investidores mais experientes, novos membros do mercado podem copiar as estratégias e seguir tais investidores.

Consequentemente, a dinâmica facilita o investimento, e o usuário do aplicativo divide as perdas e ganhos do investidor.

Ademais, a Monnos prevê o lançamento de mais produtos em um futuro próximo. Uma plataforma para IEOs, cartão de débito, empréstimos e até um gateway de pagamento estão presentes em seu roadmap.

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Thứ Sáu, 29 tháng 5, 2020

Pagamentos em criptomoeda podem ganhar força no mundo pós-pandemia, diz colunista da VEJA

Pagamentos em criptomoeda podem ganhar força no mundo pós-pandemia, diz colunista da VEJA

Em uma análise sobre a situação mundial no contexto pós-pandemia do coronavírus, publicada nesta sexta-feira, dia 29 de maio, o colunista da Revista VEJA, Murillo de Aragão, destacou que esse cenário poderá favorecer os pagamentos através de criptomoedas.

No artigo intitulado “Prosseguimos perdendo tempo”, Aragão destacou que a “volta ao normal”, isto é, o retorno às atividades cotidianas depois da Covid-19, será afetado por grandes tendências.

Um dos exemplos citados pelo jornalista foi o trabalho remoto, que já foi anunciado por grandes empresas. Segundo ele, a adoção da modalidade vai gerar dramáticas repercussões sociais, econômicas, familiares e psicológicas.

“Por um bom tempo, o convívio será mais seleto: apenas com familiares e amigos mais chegados. Os relacionamentos poderão, assim como as relações de trabalho, ser deslocados para as vizinhanças”, ponderou.

Pagamentos com Criptomoedas ganham força 

Além disso, com a redução das viagens, resultado do trabalho remoto, os escritórios serão menos necessários. Assim, para o colunista, os “talentos” estarão remotamente à disposição. E isso poderá afetar a forma como as pessoas usam os ativos:

“Pagamentos em criptomoeda podem ganhar força à medida que o talento se torne mais desregionalizado”, enfatizou.

Segundo o colunista, mesmo quando a pandemia acabar e houver uma vacinação generalizada, os efeitos dela ainda serão duradouros e as novas tendências devem permanecer.

Criptomoedas são desafio na pós-pandemia

O entendimento de Aragão vai de encontro com o que afirmou recentemente a professora da PUC, Luciana Brafman, em um artigo para a revista Veja Rio.

Conforme noticiou o CriptoFácil, para Brafman, na nova realidade pós-pandemia as criptomoedas são desafios. Isso porque, segundo ela, o dinheiro em espécie tende a desaparecer. A exemplo do que está ocorrendo na Suécia que recentemente começou a testar uma moeda digital de banco central, a e-krona.

“Essa tendência de diminuição da circulação de dinheiro vivo nas ruas tem tudo para avançar no pós-pandemia. Como consequência dos cuidados e restrições que as pessoas provavelmente adotarão”, ressaltou ela.

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China inclui Bitcoin em nova lei que protege direitos de herança

China inclui Bitcoin em nova lei que protege direitos de herança

O 13º Congresso Nacional do Povo, bem como a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, terminaram em 28 de maio. No mesmo dia, o parlamento do país aprovou uma importante lei sobre Bitcoin.

Segundo o portal Xinhua, o novo pacote legislativo inclui uma proteção dos direitos civis de herança, casamento, propriedade, personalidade, contrato e infração. No mesmo sentido, a lei autoriza os cidadãos chineses a receberem e deixarem Bitcoins como herança.

Lei permite herança de propriedades digitais, como Bitcoin

“Quando uma pessoa natural morre, o legado é a propriedade legal pessoal deixada por ela”, afirma a lei. Com base nisso, Lixin Yang, professor da Universidade Renmin da China, disse o que isso significa para o Bitcoin. “Propriedade da Internet e moeda virtual serão herdadas”.

De fato, a China já possui um precedente que valida essa ideia. Em 2019, a corte de Hangzhou reconheceu o Bitcoin como uma “propriedade virtual com valor“. O caso envolveu uma ação específica de 2600 Bitcoins, mas pode servir como jurisprudência no país.

Outra decisão ocorreu neste mês, quando uma corte de Xangai classificou o Bitcoin como um “ativo digital“.

Dovey Wan, sócio fundador da Primitive Ventures, comentou sobre a lei. Ele disse que os usuários de Bitcoin devem se preocupar mais com suas chaves privadas, independentemente da nova lei. Afinal, sem elas, qualquer herança deixada no criptoativo torna-se inútil.

“A Lei de Herança da China expandiu o escopo da herança para incluir propriedade e criptomoeda na Internet (para que o Bitcoin seja incluído). 🤔 mas eu prefiro que meu Bitcoin seja protegido pela própria chave e não pela lei, o problema com a lei é sempre aplicação da lei, não a legislação”, afirmou Wan.

A nova lei de herança entrará em vigor em 1º de janeiro de 2021.

China avança em fim de restrições ao Bitcoin

Recentemente, a China tem demonstrado um interesse em reverter decisões que prejudicavam o mercado de Bitcoin no país. O governo começou a fornecer estímulos para a construção de exchanges e pode voltar atrás na proibição da mineração de Bitcoin.

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