Thứ Tư, 30 tháng 9, 2020

Como comprar criptomoedas? Aprenda tudo que você precisa com esse guia

Como comprar criptomoedas? Aprenda tudo que você precisa com esse guia

Como comprar criptomoedas é uma dúvida que cresce a cada dia. Isso porque, nos últimos anos, o mercado de criptomoedas cresceu bastante no Brasil e no mundo. Cada vez mais investidores buscam aplicar dinheiro e obter bons retornos. No entanto, ainda existem muitas pessoas que não sabem como adquirir criptomoedas de forma segura no Brasil.

O processo é bastante simples, porém merece uma atenção especial. Este guia tem como objetivo auxiliar você a resolver esse problema. Aqui vamos informar as formas de comprar criptomoedas, quais exchanges escolher e as formas de pagamento que podem ser utilizadas.

Comprar e vender criptomoedas

Antes de começar, vamos analisar a legislação brasileira sobre criptomoedas como comprar. A compra delas não é proibida no Brasil. Por isso, a atividade exercida pelas empresas não possui limitações legais. Porém, nem todos os países do mundo possuem essa abertura; muitos restringem as negociações ou até mesmo proíbem o Bitcoin.

Atualmente, são 129 os países onde a compra de Bitcoin não é proibida (países em verde). Na América do Sul, apenas a Bolívia estabelece alguma proibição (vermelho) para este mercado. Já os países em amarelo estabelecem alguma restrição, mas não proíbem totalmente. Os dados podem ser conferidos no site coin.dance.

Bitcoin/BTC
Bitcoin/BTC

Brasil

O escopo da regulamentação – incluindo quem deve regular a atividade – não está definido no Brasil. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM ainda não estipulou regras, tampouco o Banco Central (Bacen). O processo ainda segue em andamento, mas atualmente existem três projetos de lei que tratam sobre o tema:

  • PL 2303/2015: de autoria do deputado Áureo Ribeiro (SD/RJ), o projeto foi o primeiro a tratar sobre regulamentação de criptoativos. O PL “dispõe sobre a inclusão das moedas virtuais e programas de milhagem aéreas na definição de ‘arranjos de pagamento’. Ambos são colocados sob supervisão do Bacen;
  • PL 3825/2019: este PL foi proposto pelo senador Flávio Arns (REDE/PR). Trata-se de uma lei mais ampla do que a anterior e trata exclusivamente de criptoativos. Além da regulamentação, o PL estabelece diretrizes para o mercados, regras de combate à crimes e também sobre como as corretoras de criptomoedas são licenciadas;
  • PL 4207/2020: o terceiro e mais recente PL sobre criptomoedas. O principal ponto é a atribuição de competências fiscalizatórias e regulatórias à órgãos como Receita Federal, ao Bacen, CVM e ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF). O PL também classifica crimes contra o Sistema Financeiro, inclusive os de pirâmide financeira.

Portugal

De acordo com o Banco de Portugal (BdP), a emissão e comércio de criptomoedas não são regulados no país. Também não há qualquer supervisão do BdP ou da Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CNMV). Além disso, elas não possuem curso legal no país, visto que não são classificadas como moeda corrente.

Contudo, o uso e comercialização delas também não é proibido. Por isso o mercado encontra-se num limbo jurídico, assim como no Brasil. Exchanges e serviços de custódia têm liberdade para atuar sem sofrer a interferência dos reguladores. Porém, essas empresas precisam seguir certas regras, como realizar identificação de clientes (KYC) e manter documentos a respeito das operações.

Onde e como comprar criptomoedas?

Para comprar criptomoedas existem pelo menos três opções principais. A primeira delas é através da compra direta (P2P). Essa transação envolve duas pessoas, uma compradora e outra vendedora. O vendedor define o preço ao qual está vendendo, cabendo ao comprador aceitar a oferta ou não. 

Uma segunda forma de obter criptomoedas não envolve a compra, mas sim a mineração de criptomoedas. A mineração de criptomoedas é o processo através do qual novos blocos de Bitcoin são criados e, consequentemente, novos Bitcoins são emitidos. Existem várias formas de como minerar criptomoedas, as quais veremos mais a fundo em um tutorial específico.

Exchanges de criptomoedas

A terceira forma de comprar criptomoedas é através da compra em exchanges de criptomoedas. Exchanges (ou corretoras) são empresas que intermediam a compra e venda de criptomoedas entre pessoas. A operação funciona de forma semelhante ao mercado P2P, mas aqui o volume de clientes atendidos ao mesmo tempo é maior.

Para começar a operar em uma exchange, o processo é simples. No Brasil, normalmente basta você fazer um cadastro com seu e-mail e dados pessoais. Em seu cadastro, você criará uma senha de acesso para conseguir operar na sua conta na exchange. O processo costuma ser rápido e a conta estará aberta em poucos minutos.

Porém, esse é apenas o primeiro passo. As exchanges também costumam exigir a cópia de alguma documentação (normalmente o RG) para confirmar sua identidade. Esse processo é chamado de verificação de cliente (KYC). Adicionalmente, ela poderá pedir alguns dados, como comprovante de renda, para liberar limites maiores de transação.

Outro mecanismo de segurança que as exchanges possuem é a autenticação de dois fatores (2FA). A 2FA é uma camada de proteção que faz com que, além da sua senha padrão, seja necessária uma segunda senha para acessar a conta. Essa senha é gerada aleatoriamente em aplicativos – os mais famosos são o Authy e o Google Authenticator – ou em dispositivos físicos.

A ativação do 2FA é de responsabilidade do usuário. Algumas exchanges não exigem a ativação, enquanto em outras ele é obrigatório; poucas exchanges não possuem 2FA. Prefira utilizar exchanges que possuem o 2FA e sempre deixe ativo, pois seu uso pode prevenir ataques e roubos à sua conta.

Lista de corretoras de criptomoedas

Embora o mercado seja bastante novo, a lista de corretoras de criptomoedas tem crescido em ritmo acelerado. Hoje já são dezenas de empresas que oferecem esse serviço e cada uma delas possui suas particularidades. Por isso, é preciso ficar atento na hora de escolher a melhor plataforma. 

A escolha de uma corretora vai depender muito do perfil pessoal. Por exemplo, existem corretoras que oferecem aplicativos para celular. Outras possuem taxas menores. Algumas ajudam o usuário a compilar suas transações para a declaração de imposto de renda, e assim por diante. 

Além disso, a concorrência é global, pois você pode negociar em corretoras estrangeiras. Uma vantagem das corretoras de fora é o maior volume de negociação. Com isso, você pode negociar quantidades maiores com mais liquidez e agilidade. 

De modo geral, procure saber a opinião de outros usuários sobre aquela corretora. Veja o que eles falam sobre segurança, usabilidade, taxas cobradas e outros aspectos. Por meio de plataformas como o Reclame Aqui, você pode digitar o nome da exchange e verificar a “reputação” dela no mercado. Grupos especializados em criptomoedas são outra boa fonte.

Existem algumas corretoras que são bastante conhecidas no mercado brasileiro. Você pode conferir uma lista delas no site ValorBitcoin. A ferramenta classifica as corretoras por preço, volume, ágio e outros critérios, além de oferecer relatórios sobre o mercado. Entre as principais exchanges, cabe mencionar algumas:

Como comprar criptomoedas? As melhores formas de pagamento

Após conhecer as exchanges e abrir sua conta em uma, chegou a hora de realizar a compra em si. Para isso, as formas de pagamento ainda são limitadas. A maioria das exchanges trabalha com dinheiro, o que significa que você deve depositar fundos na sua conta antes de operar.

Para isso, a exchange disponibiliza contas bancárias aos seus clientes. Você deve enviar seu dinheiro para essa conta. Feito isso, os recursos entrarão na sua conta, e aí você poderá comprar as criptomoedas. Esse processo pode levar alguns minutos ou até 24 horas, dependendo do banco que for utilizado.

O ideal é que você procure uma exchange que tenha conta bancária no mesmo banco em que você. Com isso, você consegue reduzir uma série de custos, como a cobrança de TED. Além disso, as transferências entre contas do mesmo banco são mais rápidas do que entre bancos diferentes, o que facilita a realização das operações.

Por fim, muitas empresas possibilitam a compra de Bitcoin com cartões de crédito/débito ou boleto bancário. Ainda existem plataformas que permitem o uso de serviços como o PayPal. Aliás, o próprio PayPal planeja lançar um serviço para compra de Bitcoin em breve.

Comprar criptomoedas com cartão de crédito e débito

Atualmente, existem várias exchanges que permitem comprar criptomoedas com cartão de crédito e débito. O uso dessa ferramenta traz uma série de praticidades e permite até adquirir quantidades maiores. No entanto, é preciso ficar atento às taxas, que podem ser mais altas do que outros meios de pagamento.

Além disso, existem outras limitações. No Brasil, praticamente não existem exchanges que aceitam cartão de crédito como pagamento. Por causa do alto índice de fraudes e pedidos de estorno (chargeback), muitas empresas acabaram por eliminar essa opção. Geralmente, a compra por cartão é permitida em exchanges internacionais, como Binance e Coinbase. Mas algumas podem colocar restrições a cartões emitidos no Brasil.

De modo geral, as exchanges costumam listar as formas de pagamento em suas plataformas. Assim, você pode escolher a sua forma favorita. Então basta conectar seu cartão de crédito ou conta do PayPal para efetuar a operação. A imagem abaixo mostra um exemplo de como fazer essa compra na exchange Coinbase.

Transferência bancária

A transferência bancária é a principal forma de pagamento para a compra de criptomoedas. Ela é utilizada por praticamente todas as exchanges, como vimos no tópico de melhores formas de pagamento. Além disso, ela costuma ser utilizada também em vendas diretas (P2P).

Para realizar um pagamento via transferência bancária, o processo é simples. Caso você esteja comprando Bitcoin, o vendedor P2P informa o preço que ele pede. Se você concordar, ele passará os dados da conta na qual você deve fazer o depósito. Caso você esteja vendendo Bitcoin, então você quem deve informar seus dados bancários ao comprador.

Normalmente, os vendedores P2P possuem um procedimento de segurança nas transações. No caso de compra de criptomoedas, eles esperam o dinheiro entrar na conta antes de enviar as criptomoedas. Já no caso da venda, eles esperam o cliente enviar os Bitcoins antes de mandar o dinheiro. 

Comprar criptomoedas PayPal

A compra de criptomoedas pelo PayPal funciona de forma similar à compra com cartão de crédito. Afinal, o PayPal geralmente está conectada com um cartão ou conta bancária, funcionando como um intermediário entre a exchange e a conta/cartão. As exchanges costumam oferecer um campo para conectar a sua conta no PayPal, permitindo a transação.

Tanto na compra com Bitcoin quanto na compra com cartão, as empresas costumam fazer uma verificação de informações. Por isso, esses meios de pagamento geralmente estão disponíveis apenas para contas verificadas pelo processo de KYC. Isso ocorre porque tanto o PayPal quanto os cartões de crédito podem sofrer restrições de uso para criptomoedas

Melhores carteiras de criptomoedas

Após adquirir suas criptomoedas, é hora de escolher o melhor local para armazená-las. Muitas pessoas preferem deixar nas exchanges, por causa da praticidade e de uma suposta segurança. No entanto, esta não é a melhor opção. Caso uma exchange seja vítima de um ataque hacker, você poderá ficar sem suas criptomoedas para sempre.

Por isso, a forma realmente segura de guardar suas criptomoedas é fazer isso em uma carteira. Assim, apenas você terá acesso ao seu dinheiro e não correrá risco de sofrer perdas com hackers. Apesar de não existir uma “melhor carteira” no geral, temos muitas opções de escolha no mercado. As melhores wallets de criptomoedas se dividem em três tipos:

  • Carteiras online (hot wallets): são aplicativos que funcionam conectados com a internet. Elas são muito práticas para o uso do Bitcoin como moeda no dia-a-dia, pois possibilitam o gasto rápido. Porém, as senhas ficam em contato constante com a internet, por isso não são tão seguras para deixá-los guardados por muito tempo;
  • Carteiras de papel (paper wallets): essas carteiras podem armazenar seus Bitcoin literalmente em um pedaço de papel, onde ficam anotadas as senhas. Elas também não possuem conexão com a internet, o que as torna o mais seguro entre os tipos de carteira. Elas são indicadas apenas para guardar seus Bitcoins em segurança, pois não são práticas para uso diário;
  • Carteiras de hardware: são dispositivos físicos específicos para uso de criptomoedas. Essas carteiras armazenam as chaves privadas dentro do dispositivo, o qual não entra em contato com a internet, o que as tornam muito seguras. Podem ser usadas para enviar e receber Bitcoins sem riscos.

Como dica, dê preferência a uma carteira que seja prática para uso. Ao mesmo tempo, ela precisa ser segura o bastante para não lhe expor ao risco de perda. Essa carteira precisa ter uma senha que esteja apenas sob seu controle. Assim, estranhos e invasores terão mais dificuldade de roubar suas criptomoedas.

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Análise da Chainlink: LINK se prepara para buscar os US$ 30

Análise da Chainlink: LINK se prepara para buscar os US$ 30

A Chainlink (LINK) ganhou força e subiu forte nos últimos dois meses, e muita gente perguntava se naquele momento de forte alta era a hora de comprar LINK.

No momento, estamos passando por uma correção nesse criptoativo e quase ninguém mais fala dela. Será que a LINK está mesmo em um momento ruim ou essa correção é oportunidade?

Confira na análise abaixo.

Gráfico semanal

Após alguns meses em alta, a LINK vem corrigindo no gráfico semanal. Na última grande alta, o indicador ZSCORE chegou a atingir a região extrema de alta (linha vermelha) e então o preço desabou.

Nesse momento, temos a LINK segurando em uma linha de tendência alta (LTA) após fechar o candle de reversão nela.

Além disso, o ZSCORE está na região NEUTRA, o que indica um ponto de correção nos preços para continuação de tendência:

Gráfico Semanal (W)
Gráfico Semanal (W)

Gráfico diário

No gráfico diário, vemos o preço acima da LTA e dentro de um canal de baixa. Nesse momento, o ponto de resistência para o curto prazo está entre US$ 11 e US$ 11,50.

Se ele for rompido, teremos o preço rompendo o canal de baixa e ganhando forças para fazer uma onda 3 de alta no gráfico semanal:

Gráfico Diário (D)
Gráfico Diário (D)

Caso essa onda 3 aconteça, imagino a LINK indo buscar os US$ 30, que é a região de extensão de Fibonacci no gráfico semanal:

Gráfico Semanal (W)
Gráfico Semanal (W)

Conclusão

Mesmo agora que quase ninguém está olhando para a LINK, esse momento me parece mais uma oportunidade.

Esse não é um momento ruim para o criptoativo. Essa é a hora para quem estava buscando alocar capital para o médio e longo prazo.

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Aviso: A informação contida neste documento não é garantida, não pretende ser abrangente e é estritamente apenas para fins informativos. Ela não deve ser considerada como recomendação de investimento/negociação. Toda a informação é acreditado para vir de fontes confiáveis. O CriptoFácil não garante a precisão, exatidão, ou integridade das informações na sua análise e, portanto, não será responsável por quaisquer perdas incorridas.

FinCEN alerta sobre criptoativos, mesmo ajudando a lavar R$ 10 trilhões

FinCEN alerta sobre criptoativos, mesmo ajudando a lavar R$ 10 trilhões

Kenneth Blanco, diretor da FinCEN (Rede de Combate a Crimes Financeiros dos Estados Unidos), disse que os bancos devem pensar sobre sua exposição ao risco de criptomoeda.

Durante uma conferência virtual na terça-feira (29), Blanco disse que a FinCEN avalia a eficácia de seus programas de combate à lavagem de dinheiro (AML, na sigla em inglês).

Para ele, os bancos precisam avaliar quais controles eles possuem para identificar transações com criptomoedas.

“Quais controles básicos temos em vigor para identificar os clientes? Temos clientes institucionais ou de moeda virtual peer-to-peer? Como nossa instituição financeira interage com os sistemas de pagamento emergentes?”, questionou.

O diretor questionou sobre as ferramentas utilizadas pelos criminosos para realizar crimes financeiros.

“Os fraudadores usam plataformas cibernéticas, como a dark web, redes sociais e e-mail. Com isso, eles recrutam pessoas, obtêm informações fraudulentas de beneficiários e compartilham informações sobre programas governamentais”, alertou.

FinCEN fecha o cerco

Em mais de uma vez, Blanco questionou o nível de segurança das ferramentas bancárias.

“Temos o ferramentas que precisamos para identificar e relatar atividades potencialmente suspeitas que ocorrem por meio de nossa instituição financeira? Todas essas questões remontam às políticas e procedimentos em vigor para reduzir o risco”, disse.

O diretor acrescentou que se os bancos não estiverem pensando nessas questões, elas ficarão mais claras quando os examinadores os visitarem.

No ano passado, a FinCEN, a Comissão de valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês) e a Comissão de Negociação de Futuros e Commodities (CFTC) emitiram uma declaração conjunta.

O documento exigia que as empresas que lidam com criptoativos cumpram as obrigações de AML. Isso inclui manutenção de registros e envio de relatórios de atividades suspeitas.

Criptoativos são mesmo o alvo certo?

Os alertas dos reguladores financeiros podem ficar mais frequentes. Recentemente, a própria FinCEN reportou que mais de R$ 10 trilhões foram lavados nos principais bancos dos EUA.

Apelidado de “FinCEN Leaks“, o documento expôs 2.657 documentos e 2.121 relatórios de atividades suspeitas. Os documentos enviados pelos bancos às autoridades mostravam dados entre os anos de 2000 e 2017.

A lista reúne grandes instituições, como o Deutsche Bank (Alemanha), JPMorgan (EUA) e o Barclays (Reino Unido).

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Nubank anuncia início de operações na Colômbia

Nubank anuncia início de operações na Colômbia

O Nubank anunciou nesta quarta-feira (30) o início de suas operações na Colômbia.

A fintech pretende investir no mercado colombiano US$ 150 milhões (mais de R$ 700 milhões) nos próximos oito anos.

O primeiro produto a ser oferecido pelo Nubank será o cartão de crédito. No país, apenas cerca de 25% da população adulta utiliza esse meio de pagamento.

Portanto, trata-se de um mercado que tem muito a ser explorado.

Ambiente favorável

Conforme noticiou o Estadão, a Colômbia agora se junta a Brasil, Argentina e México, países onde o Nubank já opera.

Tanto no Brasil quanto no México a fintech também iniciou suas operações ofertando cartões de crédito. Já na Argentina, por enquanto, não há nenhum produto no mercado, já que o Nubank ainda aguarda uma melhora da crise econômica do país.

“Depois do sucesso que temos tido no Brasil e no México, estou orgulhoso de anunciar a chegada do Nubank ao meu país natal. Queremos levar para a Colômbia o jeito Nubank de reinventar os serviços financeiros e impactar positivamente milhões de colombianos”, afirmou o colombiano David Vélez, um dos fundadores e presidente executivo da fintech brasileira.

A expectativa da empresa é encontrar no país um ambiente favorável para oferecer soluções financeiras. 

Isso porque, na Colômbia, atualmente apenas cinco grupos financeiros dominam 80% do mercado. Além disso, entre 70% e 85% das transações ainda são realizadas em dinheiro. 

Nesse sentido, a gerente geral do Nubank na Colômbia, Catalina Bretón, destacou:

“Ainda é muito baixa tanto a penetração do cartão de crédito no país como o número de colombianos que têm dinheiro poupado nos bancos. Se avaliarmos que mais da metade da população tem um smartphone e cerca de 70% dos domicílios têm acesso à internet, vemos que a oportunidade de inclusão financeira e bancarização é enorme.”

Investimentos no mercado colombiano

O Nubank pretende investir ainda em um centro de engenharia, design e dados em Bogotá, capital colombiana.

A operação chamada de Nu Colômbia segue o padrão adotado no México, onde a fintech se apresenta como Nu México.

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Ethereum 2.0 terá nova fase de testes semana que vem

Ethereum 2.0 terá nova fase de testes semana que vem

A fase de testes da Ethereum 2.0, Spadina, foi lançada na terça-feira (29). E logo no lançamento, a rede teve alguns problemas.

Como resultado, o Ethereum 2.0 precisará de pelo menos mais um ensaio geral, disse Danny Ryan, desenvolvedor que lidera os esforços da rede de testes.

Sucesso e problemas

Inicialmente, a rede de testes se mostrou útil, com os desenvolvedores destacando algumas áreas de melhoria. Segundo Ryan, ela teve uma taxa de sucesso de 90%.

No entanto, ocorreram alguns problemas. O primeiro deles foi a baixa participação dos usuários nos testes. Também houve “confusão” e “depósitos inválidos”, como observou o Prysm Labs.

O resultado foi uma “aparência ruim para este ensaio”. Desta forma, a blockchain não começou corretamente.

Embora as redes de teste sejam menos usadas do que blockchains completas, Ryan destacou que os testes tiveram adesão muito menor.

“Pequenos erros no processo de lançamento do cliente exacerbaram este problema, resultando em cerca de 1/3 participação nas primeiras épocas”, disse.

Novo teste será lançado semana que vem

Para o Prysm Labs, o problema não foi tão sério. Ao contrário de um bug ou outra falha, houve apenas problemas de participação na rede.

“O problema com a finalidade não era um bug crítico nem um erro de consenso, mas sim algo devido aos parâmetros de configuração que podem ser corrigidos com um lançamento”, relatou.

Ainda assim, todos precisarão voltar e tentar novamente. Ryan e outros encarregados dos testes da Ethereum 2.0 marcaram outro ensaio geral. A rede se chamará Zinken e será lançada no final da próxima semana.

Para que o novo teste bem sucedido, Ryan disse que os participantes do testnet precisam ter mais engajamento.

“Como este é um ensaio geral, pedimos que você leve o teste a sério. Apenas faça depósitos para valores que você pretende executar e, se possível, fique atento nas 24 horas que levam ao bloco gênesis. Se for necessário, atualize seu nó.”

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O modelo stock-to-flow (S2F) foi criado por “PlanB” e faz uma previsão acerca do preço do Bitcoin (BTC).

Assim, de acordo com PlanB, o preço do Bitcoin deve alcançar os US$ 288 mil até dezembro de 2024. O valor do Bitcoin, neste caso, equivaleria a R$ 1,62 milhão.

Porém, uma parte considerável da criptoesfera não corrobora o stock-to-flow.

Agora, Adam Black – CEO da Blockstream – fez críticas severas ao modelo de preços de PlanB.

“S2F é apenas observação e especulação”

Adam Black administra a Blockstream, que é uma empresa que fornece diversos serviços baseados na tecnologia blockchain.

Na terça-feira (29), o empresário teceu várias criticas ao modelo stock-to-flow:

Crítica de Adam Back ao modelo S2F
Crítica de Adam Back ao modelo S2F

“Na minha opinião, as pessoas deveriam pensar no S2F da mesma maneira como a Lei de Moore: é apenas observação e projeção especulativa de que uma tendência já observada vai continuar ocorrendo no futuro.

A Lei de Moore projetou que o número de transistores em microprocessadores iria dobrar a cada dois anos.”

Na sequência, Back explica que a Lei de Moore está se mantendo relativamente funcional desde os anos 1970.

No entanto, a lei não é uma regra, mas apenas uma projeção que se manteve viável devido ao interesse econômico pelos microprocessadores.

Assim, caso a demanda por esse produto fosse menor, a lei não teria surtido efeito. Em outras palavras, tanto a Lei de Moore quando o modelo S2F projetam o futuro com base no que ocorreu no passado.

Contudo, nada indica que o preço vai continuar se comportando da maneira como fez anteriormente, de acordo com Back.

Stock-to-flow se baseia nos halvings do Bitcoin

O modelo S2F já passou por algumas revisões desde que foi criado, no início de 2019.

Atualmente, o modelo está na “versão X” (S2FX):

Modelo S2FX
Modelo S2FX

Dessa maneira, o modelo aumentou a previsão para o preço do Bitcoin, já que as versões anteriores ditavam o seguinte:

  • S2F original: Bitcoin a US$ 55 mil (R$ 309.864) até 2024;
  • S2F na segunda versão: Bitcoin a US$ 100 mil (R$ 563.390) até 2024.

O stock-to-flow calcula o preço do BTC a partir da emissão de novos Bitcoins, em comparação ao estoque já existente de criptomoedas.

Por esse motivo, os halvings do Bitcoin contribuem para o aumento do preço do criptoativo.

O fenômeno tende a continuar ocorrendo no futuro, de acordo com a visão de PlanB.

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Brasileiros que vendiam documentos falsos por Bitcoin são presos

Brasileiros que vendiam documentos falsos por Bitcoin são presos

Dois brasileiros – um homem e uma mulher – suspeitos de integrar uma quadrilha internacional de falsificação de documentos foram presos em Portugal.

Segundo as autoridades, eles vendiam as falsificações na dark web e cobravam em Bitcoin para dificultar o rastreio das transações.

Eles foram detidos no dia 28 de setembro por autoridades portuguesas.

Sobre a operação

Conforme noticiou a Folha de São Paulo, a polícia apreendeu na operação centenas de documentos falsos considerados de alta qualidade.

Além disso, encontrou impressoras especiais, carimbos, selos e computadores usados nas fraudes.

“Temos a informação de que esta foi uma das mais relevantes apreensões feitas nos últimos anos na Europa, tendo em vista a capacidade de produção e a diversificação de documentos que estavam sendo produzidos”, afirmou Cristina Gatões. Ela é diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), órgão responsável pela imigração em Portugal.

Ainda segundo a Folha, as investigações sobre a quadrilha começaram em 2018, pela polícia do Reino Unido.

Entretanto, foram ampliadas para níveis internacionais depois que as autoridades desvendaram partes do esquema. 

A Polícia Federal do Brasil colaborou com as investigações ao lado da Europol (polícia europeia).

Documentos eram vendidos por 10 mil euros em Bitcoin

Por conta do potencial risco de fuga e alta mobilidade dos brasileiros, as autoridades portuguesas decidiram prendê-los.

Segundo a investigação, o grupo vendia os documentos na dark web por 10 mil euros (cerca de R$ 65 mil) cada. O pagamento pelas falsificações era feito em Bitcoin.

Os documentos fraudulentos tinham como destino diversos países do mundo:

“No decorrer desta investigação, foi possível apurar que a documentação fraudulenta era comercializada online e remetida via serviço postal para países como Reino Unido, França, Luxemburgo, Portugal, Holanda, Brasil e Estados Unidos”, explicou a diretora do SEF.

Ela destacou que os documentos tinham elevada qualidade e a maior deles era formada por passaportes portugueses.

Mas, dependendo da demanda, a quadrilha falsificava documentos de outros segmentos e outras nacionalidades, incluindo brasileira.

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“Vitória para o Bitcoin”: investidores criticam debate à presidência dos EUA

"Vitória para o Bitcoin": investidores criticam debate à presidência dos EUA

As eleições estadunidenses para a presidência ocorrerão no início de novembro de 2020.

Por esse motivo, os candidatos participaram de um debate na noite da última terça-feira (29).

Contudo, grande parte dos espectadores ficou decepcionado com ambos os candidatos.

Na criptoesfera, o veredicto é quase unânime: quem ganhou a disputa foi o Bitcoin (BTC).

Debate decepcionou eleitores

As eleições estadunidenses chamam a atenção de todo o mundo, tendo em vista a importância estratégica daquele país.

Dessa maneira, diversos perfis da criptoesfera estavam prestando atenção no debate ocorrido entre Joe Biden e Donald Trump.

Criptoesfera repercute o debate presidencial estadunidense
Criptoesfera repercute o debate presidencial estadunidense

Dan Held: “O debate foi uma vitória esmagadora para o Bitcoin.”

Marty Bent: “Graças a Deus que nós temos o Bitcoin”

Desse modo, para Anthony Pompliano, o debate deixou claro a importância do BTC:

Pompliano sobre o debate presidencial
Pompliano sobre o debate presidencial

“LEMBRETE: O Bitcoin é a melhor maneira de fugir dessa loucura.”

Outros perfis traçaram uma imagem mais trágica sobre o debate presidencial:

Repercussões do debate presidencial na criptoesfera
Repercussões do debate presidencial na criptoesfera

Max Keiser: “Resultado do debate: Nós fomos abandonados. Armas, ouro e Bitcoin daqui pra frente.”

Pierre Rochard: “Votar é uma perda de tempo porque você não pode verificar os resultados de forma independente. Você tem que confiar em terceiros. Com o Bitcoin, você pode verificar. Não vote, compre Bitcoin.”

A linha argumentativa de boa parte da criptoesfera é a de que os dois candidatos são ruins.

Logo, cabe às pessoas se protegerem das políticas públicas estadunidenses através da compra do BTC, que não é controlado pelo Banco Central dos EUA (Fed).

Debate foi marcado por ataques e ofensas

Na maior parte da mídia, a repercussão sobre o debate é a de que não houve vencedores.

Assim, ambos os candidatos trocaram ofensas: Biden chamou Trump de “palhaço”; Trump, por sua vez, interrompeu o discurso do candidato Democrata em diversas ocasiões.

Ao que parece, a criptoesfera ficou decepcionada com a falta de conteúdo apresentada pelos candidatos à presidência dos EUA.

Vale lembrar que o próximo presidente estadunidense será o responsável por liderar a política monetária do país.

Dessa maneira, o preço do BTC pode ser diretamente afetado pelas ações do próximo burocrata a entrar para a Casa Branca.

O Brasil chegou a ser tema no debate. Biden lembrou das queimadas que estão acontecendo na Amazônia e culpou Trump por não utilizar a sua influência para amenizar o problema.

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Real Digital pode economizar R$ 70 bilhões ao Brasil, diz Bacen

Real Digital pode economizar R$ 70 bilhões ao Brasil, diz Bacen

A Moeda Digital de Banco Central (CBDC, na sigla em inglês) pode promover uma economia de até R$ 70 bilhões aos cofres brasileiros.

Foi o que afirmou o chefe-adjunto do departamento de tecnologia da informação do Banco Central (Bacen), Aristides Andrade Cavalcante Neto.

Segundo ele, este é o valor gasto, atualmente, com a emissão e distribuição do papel-moeda.

Real Digital vai complementar o PIX

Conforme noticiou o Valor Econômico nesta quarta-feira (30), Aristides Neto explicou que o Real Digital é a desmaterialização em meio digital do papel-moeda.

Ele detalhou que as CBDCs têm as mesmas características das moedas fiduciárias soberanas. Ou seja, funcionam como reserva de valor e possuem unidade de conta e emissão por autoridade monetária.

Ele destacou ainda que até o Banco de Compensações Internacionais (BIS) já tem estudos sobre CBDC.

Além disso, Cavalcante informou que o Real Digital deverá complementar o PIX, o sistema de pagamento instantâneo do Bacen.

“Os bancos centrais têm estudado a importância sistêmica dos pagamentos digitais. Há jurisdições com oligopólios como na China, onde operam WeChat e Alipay, ou na Suécia, mercado dominado por um consórcio de bancos. No Brasil, a CDBC será um meio alternativo para o turista estrangeiro usar a moeda local sem precisar abrir uma conta para acessar o PIX”, explicou Cavalcante.

Grupo de trabalho já estuda CBDC

Conforme noticiou o CriptoFácil, o Bacen já criou um grupo de trabalho para estudar a CBDC nacional. Esse grupo terá até um ano para elaborar um estudo sobre a viabilidade da emissão de uma moeda digital brasileira.

O Bacen destacou que a CBDC pode aprimorar o modelo atual das transações comerciais entre pessoas e entre países.

Sobre os trabalhos, Cavalcante comentou:

“O estudo será submetido à análise da diretoria colegiada para que ela decida os próximos passos; o que não deve ocorrer antes de 2022”, observou.

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Coluna do TradingView: Análises da Semana – BTC, NEO, BAT e LEND

Coluna do TradingView: Análises da Semana – BTC, NEO, BAT e LEND

O Bitcoin está em um claro “momento de distribuição” no topo dos US$ 10 mil. Confira como os analistas do TradingView estão olhando para as criptomoedas durante esse momento.

Allan Jhones

Analisando o gráfico de quatro horas (H4), vemos que o preço do Bitcoin não conseguiu romper os US$ 11 mil ontem (29), tendo respeitado a retração Fibonacci de 0.786.

Além disso, formou-se uma linha de tendência baixa (LTB) de curto prazo. Com a correção, o ativo voltou a ser negociado abaixo da média móvel (MA) de 200 períodos, que se torna uma barreira para a continuidade do movimento de alta.

Porém, o cruzamento da MA de 20 períodos de baixo para cima com a MA de 200 períodos é um sinal técnico positivo para o início de um movimento de alta mais prolongado.

Caso aconteça no decorrer desta quarta-feira (30), o preço testará os US$ 11.240. Contudo, caso haja nova correção a partir do ponto atual – com a MA 200 agindo como resistência -, os níveis de US$ 10.600 e US$ 10.500 serão os suportes de curto prazo.

Veja o gráfico dinâmico.

BTC/USD
BTC/USD

Trader Objetivo

A criptomoeda NEO está movimentando abaixo da média móvel exponencial (MME) de 80 períodos, com tendência de baixa no gráfico de 4h.

Porém, ela ainda está dentro do canal de preços em cima do suporte. No gráfico de 4, poderá ocorrer uma lateralização ficar lateral devido ao suporte.

Rompendo o suporte, haverá a sinalização de um movimento de baixa.

Veja o gráfico dinâmico.

NEO/USD
NEO/USD

ESID

Perdemos o suporte no fundo ascendente do gráfico BAT semanal.

Porém, não vimos uma continuação. Ademais, dando zoom no gráfico diário, vemos a busca por uma inversão que pode causar uma retomada.

Com isso, os alvos de alta podem ser buscados.

Veja o gráfico dinâmico.

BAT/BTC
BAT/BTC

CoinGape

A criptomoeda Aave (LEND) está cotada em US$ 0,56, após chegar em uma barreira localizada em US$ 0,60. Sua desvalorização imediata é protegida pela Média Móvel Exponencial (MME) de 100 no intervalo de 4 horas.

O Índice de Força Relativa (RSI) no mesmo intervalo mostra que a baixa está se abatendo sobre o preço. O RSI fez uma recuperação estável da região sobrecomprada em 21 de setembro, mas chegou em um obstáculo levemente acima de 60.

O recuo em andamento põe ênfase na tendência de baixa na Aave.

Se o preço cair abaixo do suporte imediato (EMA de 100), a LEND poderia facilmente fazer uma espiral para o próximo suporte fornecido pela EMA de 50.

Observe que tal movimento confirmaria um rompimento abaixo do padrão de cunha ascendente.

Caso ocorra, há a possibilidade da tendência descendente se estender para o suporte no intervalo entre US$ 0,45 e US$ 0,50.

Veja o gráfico dinâmico.

LEN/USD
LEN/USD

Disclaimer: As análises aqui apresentadas são apenas estudos. Elas não são recomendações de investimento, nem de compra nem de venda, tampouco refletem a opinião do veículo de mídia na qual estão sendo divulgadas. São estudos direcionados a pessoas com conhecimento e experiência no mercado financeiro.

Nossos Autores: Allan Jhones, Trader Objetivo, ESID, CoinGape.

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Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil

Imposto que prejudicaria Bitcoin no Brasil é arquivado

Imposto que prejudicaria Bitcoin no Brasil é arquivado

O novo imposto sobre transações digitais – apelidado de “nova CPMF” – voltou a ser arquivado pelo governo.

Na terça-feira (29), o presidente Jair Bolsonaro desistiu temporariamente de avançar com o novo tributo. A informação foi divulgada pelo líder do governo Ricardo Barros (PP-PR).

“Não houve acordo sobre um texto possível, mas as discussões continuam avançando, então, neste momento, vamos ‘desistir’ de enviar a proposta”, declarou após uma reunião com deputados, senadores e membros do governo.

No entanto, a proposta não foi totalmente descartada. Segundo Barros, o governo aguarda o melhor momento para voltar a discutir o tema com as lideranças do Congresso.

Propostas da “nova CPMF”

A proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, era fazer uma “troca” com o novo imposto. Em troca de sua aprovação, o governo também apoiaria o “perdão” da dívida tributária das igrejas.

No Brasil, instituições religiosas são isentas do pagamento de impostos, porém devem pagar contribuições. Os valores devidos pelas igrejas ultrapassam R$ 1 bilhão.

Com a “nova CPMF”, o governo estimava arrecadar R$ 120 bilhões. Isso tornaria possível a desoneração da folha de pagamento. O tema é defendido por Guedes como necessário para gerar mais empregos no Brasil.

Porém, a troca não foi aceita pelos deputados e os temas, embora serão tratados conjuntamente nos bastidores, não serão debatidos juntos no Congresso.

Novo imposto é criticado por traders de Bitcoin

Um imposto sobre transações é considerado por muitos especialistas como ineficiente e regressivo. Ele poderia desestimular o uso de meios de pagamento digitais, por exemplo.

Com isso, as pessoas poderiam voltar a utilizar meios como dinheiro vivo.

Além disso, o mercado de criptomoedas não seria 100% imune ao imposto. Quem negocia em exchanges, por exemplo, ainda teria problemas.

O imposto poderia ser inserido nas operações de compra e venda de BTC. Além da taxa que traders já pagam para a exchange por cada operação, também haveria um imposto em cada ordem.

Isso poderia, em última instância, fazer com que traders e exchanges começassem a operar no exterior. É o que afirmou Rocelo Lopes, CEO da Stratum, no programa Debate Descentralizado.

“Traders vão levar seus bots e suas estratégias para exchanges no exterior. Isso já aconteceu com a IN 1888. Se o imposto do Guedes acabar incidindo na compra e venda de Bitcoins, diga adeus para o trader no Brasil”, alertou Lopes.

A alíquota do novo imposto é estimada em 0,4%. Caso o valor seja cobrado por transação, será um imposto extremamente caro. Afinal, a taxa Selic hoje encontra-se em 2% ao ano.

A título de comparação, a antiga CPMF possuía uma alíquota de 0,38% por movimentação. Em 2007, ano em que o imposto foi derrubado, a Selic fechou o ano em 11,18%, segundo dados do Banco Central.

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Bolsonaro ignorou Exército ao não usar blockchain para rastrear armas

Bolsonaro ignorou Exército ao não usar blockchain para rastrear armas

Documentos mantidos em segredo revelam que Bolsonaro ignorou um estudo do Exército para revogar as portarias que visavam controlar a produção de armas e munições.

Uma portaria previa o rastreamento de armas e munições e registro da cadeia de produção em blockchain. Dessa forma, garantindo a autenticidade e integridade das informações.

Documentos eram mantidos em sigilo pelo governo

O jornal O Globo teve acesso aos documentos mantidos em sigilo pelo governo. Os arquivos mostram que o Exército elaborou estudos, encomendou pareceres e consultou fabricantes antes de editar as três portarias no início do ano.

Além disso, os documentos evidenciam a importância delas para reforçar a fiscalização do setor e auxiliar nas investigações de crimes. Entretanto, apesar deste estudo aprofundado, Bolsonaro revogou as portarias em abril.

Como noticiou o CriptoFácil, na ocasião, ele alegou que elas não se adequavam às suas “diretrizes definidas em decretos”.

A partir de então, o Exército passou a afirmar que a revogação se deu porque os estudos continham erros. 

No entanto, não é isso que mostra parte dos documentos obtidos pela reportagem. O material vinha sendo mantido em sigilo pelo Exército com aval da Controladoria Geral da União.

O que os documentos revelam

O referido estudo foi solicitado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) que investiga os motivos para a revogação das portarias.

Segundo O Globo, nos documentos há pareceres que justificam a importância de criação de um novo sistema para rastrear armas e munições:

“Considera-se imperativa a implementação de um sistema único que solucione o rastreamento de armas, munições, explosivos, dentre outros. O rastreamento trará vantagens competitivas para as cadeias produtivas, em virtude do seu melhor controle logístico; aprimorará mecanismos de garantia de qualidade junto aos usuários e consumidores; e gerará novas capacidades de prevenção e combate a desvios e ilícitos no trato com esses produtos”, detalhou o Exército em diretriz elaborada em 2017.

TCU já analisou os documentos

Os auditores do TCU – que já analisaram os documentos do Exército – afirmam que não encontraram informações que sustentassem os supostos erros.

Eles ainda sugerem que a ausência de fundamentação pode ser uma violação da lei que regula os atos oficiais públicos.

Entretanto, os auditores recomendaram a paralisação das investigações até o fim de dezembro. Até lá, o Exército deve esclarecer os supostos erros nas portarias revogadas por Bolsonaro.

O Exército declarou que a revogação se deu “em virtude de questões técnicas e de redação”.

Além disso, informou que os problemas serão resolvidos com atos previstos para serem editados em novembro.

“Cabe informar que houve significativa contribuição da sociedade para o aperfeiçoamento dos atos normativos em pauta, por intermédio da condução de Consulta Pública eletrônica”, disse o Exército.

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Humorista Thiago Ventura tem canal invadido e usado em golpe de Bitcoin

Humorista Thiago Ventura tem canal invadido e usado em golpe de Bitcoin

O canal do humorista Thiago Ventura no YouTube, que possuía quase 500 mil inscritos, foi hackeado nesta quarta-feira (30).

Agora, o antigo “Canal do Bingão” está exibindo lives com o CEO da SpaceX, Elon Musk, e promovendo um golpe para tentar roubar criptomoedas.

Trata-se do mesmo golpe aplicado por hackers no ataque em massa Twitter que ocorreu em julho deste ano.

Os golpistas pedem que os usuários enviem Bitcoin e outras criptomoedas e prometem devolver uma quantidade maior.

No entanto, é apenas um golpe para roubar criptomoedas e quem envia os criptoativos não recebe nada de volta.

Golpistas pedem BTC, ETH e XRP

No momento da redação deste artigo, mais de 42 mil pessoas estavam assistindo a uma das lives do canal.

Live no canal do youtube
Live no canal do youtube

Ao clicar no link da descrição do vídeo ao vivo, o usuário é redirecionado para uma página para enviar as criptomoedas. Além disso, o endereço da página usa o nome da SpaceX para tentar enganar os usuários.

Ainda é possível escolher enviar Bitcoin, Ethereum e XRP, o token da Ripple e, em troca, os golpistas prometem devolver 5 vezes o valor enviado:

“Elon Musk, da SpaceX e da NASA, acredita que o blockchain e o Bitcoin tornarão o mundo mais justo. Para acelerar o processo de adoção em massa de criptomoedas, decidimos oferecer em doação 5000 BTC. Para participar você só precisa enviar de 0,1 BTC a 10 BTC para o endereço de contribuição e nós imediatamente enviaremos de volta 0,5 BTC a 50 BTC (x5 de volta) para o endereço de onde você enviou”, diz o site.

Até o fechamento deste artigo, o endereço para envio de BTC já havia recebido 0,11386393 BTC (quase R$ 7 mil). 

Em sua conta no Twitter, Thiago Ventura informou aos seus seguidores sobre o ataque:

Ataque semelhante ocorreu em agosto

Não é primeira vez que um canal brasileiro no YouTube é hackeado para promover golpes com criptomoedas.

Isso porque, em agosto deste ano, o canal Universo Curioso com mais de 2,43 milhões de inscritos foi invadido.

Na ocasião, o dono do canal David Damasceno explicou que havia sido vítima de um “click bait”.

Ele contou que recebeu uma proposta de uma empresa que faria uma campanha para o canal. Para isso, a empresa enviou um software para Damasceno baixar e apresentar aos seguidores.

Entretanto, quando Damasceno instalou o programa no computador ele perdeu o acesso ao canal. Assim, os hackers tomaram conta e passaram a exibir lives promovendo o golpe para roubar XRP.

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Empresa permite usar Bitcoin para investir em Apple, Google e Netflix

Empresa permite usar Bitcoin para investir em Apple, Google e Netflix

A partir de agora já é possível comprar frações de ações de multinacionais como Google, Netflix, Amazon e Tesla pagando com Bitcoin.

Isso porque a Reserva Monetária Internacional de Blockchain (IBMR, na sigla em inglês) lançou nesta terça-feira (29) a plataforma MESE.io.

Trata-se de uma corretora internacional de micro-ações que visa permitir que desbancarizados possam investir quantias muito pequenas em ações selecionadas.

As primeiras sete ações a serem tokenizadas são Microsoft, Apple, Tesla, Twitter, Amazon, Netflix e Google. 

Tokens de microequity

Cada cota dessas ações será inicialmente dividida em 10.000 tokens com base no preço da ação.

Portanto, no caso da Tesla, por exemplo, que está sendo negociada a US$ 421,20, cada token será avaliado inicialmente em cerca de 4,2 centavos de dólar.

Depois disso, os tokens poderão aumentar e diminuir de valor separadamente, já que não representam ações fracionárias.

“Imagine tentar investir um único dólar de uma forma que teria qualquer retorno tangível como um ativo sem ser de alto risco? É virtualmente impossível ”, disse Sinjin Jung, diretor da IBMR em um comunicado. “Mesmo com a inclusão financeira, a acessibilidade do preço não é suficiente se as taxas gerais de finanças tradicionais ainda estiverem em vigor, como caixas eletrônicos de bancos ou taxas de agentes.”

Jung ainda destacou que não se trata de fracionar o sistema atual. A ideia é criar novas oportunidades financeiras que funcionem no nível dos mercados emergentes.

Nesse sentido, o objetivo da MESE.io é desfrutar dos benefícios da estabilidade dos mercados desenvolvidos. Ao mesmo tempo, a plataforma busca estimular a inclusão financeira dos compradores dos mercados emergentes.

Uso da tecnologia blockchain

A plataforma MESE.io foi criada especificamente para ser usada no mercado de criptomoedas e é baseada na blockchain Algorand. Além disso, é alimentada pela tecnologia de cloud da exchange da ChainUp.

“As tecnologias de blockchain permitem isso, removendo grande parte da sobrecarga de custos administrativos e de infraestrutura financeiros que evitam que valor seja acumulado no nível de microfinanças”, destacou Jung.

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Bitcoin segue acima dos R$ 60.000; ATOM dispara 10%

Bitcoin segue acima dos R$ 60.000; ATOM dispara 10%

O mercado de criptomoedas segue sem saber qual direção tomar nesta quarta-feira (30).

Mais precisamente, o mercado de Bitcoin não consegue deixar a zona dos US$ 10.000. Na cotação em real, a alta do dólar tem ajudado.

Nesse cenário, traders têm recorrido às altcoins para lucrar. Para os traders da ATOM, as últimas 24 horas foram lucrativas.

Preço do Bitcoin hoje

De acordo com dados obtidos pela ferramenta WorldCoinIndex, o BTC declinou 0,37% nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria. A cotação do BTC hoje é R$ 60.332,52.

O BTC ficou um pouco acima dos R$ 61.000 ontem à noite, registrando a máxima de R$ 61.195,29. A mínima intradia ocorreu na tarde de ontem, registrada em R$ 59.856,81.

Segundo dados do IntoTheBlock, o número de endereços de BTC “no lucro” é atualmente de 81%, um avanço de 1%.

Outro dado positivo diz respeito aos indicadores do mercado de Bitcoin. Atualmente, dos quatro indicadores, dois pendem para uma alta enquanto outros dois pendem para queda.

Em outras palavras, o mercado está neutro, diferente da previsão pessimista vista ontem.

Quanto ao volume de troca do BTC, cerca de R$ 105,3 bilhões foram movimentados nas últimas 24 horas.

Por fim, o gráfico do Bitcoin referente às últimas 24 horas pode ser visto abaixo:

Gráfico com as variações de preço do BTC nas últimas 24 horas
Gráfico com as variações de preço do BTC nas últimas 24 horas. Fonte: WorldCoinIndex

Maioria das altcoins sofre perdas

A maioria das maiores altcoins do mercado sofreu perdas nesta quarta-feira.

Chainlink, Polkadot e XRP declinaram respectivos 3,90%, 4,71% e 2,23%. A exceção foi o Bitcoin SV, que avançou 3,67%.

No top 20, Cardano, Tezos e Neo exibiram as quedas mais acentuadas. As perdas foram de, respectivamente, 4,03%, 2,98% e 4,30%.

O criptoativo que não pertence ao top 20, mas demonstrou um bom desempenho, foi o Cosmos (ATOM). Nas últimas 24 horas, o criptoativo valorizou 10%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de R$ 1,940 trilhão, ou R$ 26 bilhões a menos em relação ao dia anterior. A dominância do BTC está em 57,6%.

Por fim, a cotação do dólar utilizada para converter os valores foi de R$ 5,64.

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Mais precisamente, o mercado de Bitcoin não consegue deixar a zona dos US$ 10.000. Na cotação em real, a alta do dólar tem ajudado.

Nesse cenário, traders têm recorrido às altcoins para lucrar. Para os traders da ATOM, as últimas 24 horas foram lucrativas.

Preço do Bitcoin hoje

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O BTC ficou um pouco acima dos R$ 61.000 ontem à noite, registrando a máxima de R$ 61.195,29. A mínima intradia ocorreu na tarde de ontem, registrada em R$ 59.856,81.

Segundo dados do IntoTheBlock, o número de endereços de BTC “no lucro” é atualmente de 81%, um avanço de 1%.

Outro dado positivo diz respeito aos indicadores do mercado de Bitcoin. Atualmente, dos quatro indicadores, dois pendem para uma alta enquanto outros dois pendem para queda.

Em outras palavras, o mercado está neutro, diferente da previsão pessimista vista ontem.

Quanto ao volume de troca do BTC, cerca de R$ 105,3 bilhões foram movimentados nas últimas 24 horas.

Por fim, o gráfico do Bitcoin referente às últimas 24 horas pode ser visto abaixo:

Gráfico com as variações de preço do BTC nas últimas 24 horas
Gráfico com as variações de preço do BTC nas últimas 24 horas. Fonte: WorldCoinIndex

Maioria das altcoins sofre perdas

A maioria das maiores altcoins do mercado sofreu perdas nesta quarta-feira.

Chainlink, Polkadot e XRP declinaram respectivos 3,90%, 4,71% e 2,23%. A exceção foi o Bitcoin SV, que avançou 3,67%.

No top 20, Cardano, Tezos e Neo exibiram as quedas mais acentuadas. As perdas foram de, respectivamente, 4,03%, 2,98% e 4,30%.

O criptoativo que não pertence ao top 20, mas demonstrou um bom desempenho, foi o Cosmos (ATOM). Nas últimas 24 horas, o criptoativo valorizou 10%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de R$ 1,940 trilhão, ou R$ 26 bilhões a menos em relação ao dia anterior. A dominância do BTC está em 57,6%.

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Ethereum é afetado pelo lançamento de tokens DeFi, aponta estudo

Ethereum é afetado pelo lançamento de tokens DeFi, aponta estudo

Um estudo realizado pelo CoinMetrics mostra que o preço do Ethereum (ETH) é influenciado pelo mercado das finanças descentralizadas (DeFi).

Assim, diversos lançamentos de tokens DeFi foram responsáveis por aumentos no preço do ETH.

O fenômeno demonstra que é interessante que os investidores de ETH fiquem atentos aos desenvolvimentos do mercado DeFi.

Lançamentos de tokens DeFi influenciam no preço do Ethereum

No gráfico abaixo, é possível ver o desempenho do preço do ETH em dólares:

Influência dos tokens DeFi no preço do ETH
Influência dos tokens DeFi no preço do ETH

Dessa maneira, alguns pontos do gráfico chamam a atenção, pois correspondem ao lançamento de quatro tokens:

  • yearn.finance (YFY): lançado em 17 de julho de 2020;
  • Protocolo YAM (YAM): lançado em 11 de agosto de 2020;
  • Sushiswap (SUSHI): lançado em 28 de agosto de 2020;
  • Uniswap (UNI): lançado em 18 de setembro de 2020.

No caso, o que mais chama a atenção é o lançamento do yearn.finance.

Isso acontece porque o YFI foi responsável por uma disparada no preço do ETH, que partiu dos US$ 230 (R$ 1.300) para os US$ 390 (R$ 2.205) após algumas semanas.

Além disso, vale ressaltar que o YFI é o criptoativo com o maior valor unitário de todo o mercado. No momento da escrita desta matéria, o YFI está cotado em R$ 138.429, de acordo com os dados do CoinGecko.

Outro ponto a ser considerado é o Protocolo YAM. Esse projeto afundou em menos de 24 horas após o seu lançamento, devido a uma falha de programação.

O SushiSwap (SUSHI), por sua vez, enfrentou problemas após o seu criador trocar os seus tokens por Ethereum.

Devido a essas ocorrências, é importante que o investidor de ETH acompanhe o mercado DeFi.

Mercado DeFi está em crescimento

As plataformas descentralizadas de criptomoedas estão popularizando as negociações em tokens DeFi.

Logo, o valor de mercado do Ethereum é de R$ 226 bilhões.

Desse montante, R$ 77 bilhões – 34% do total de ETH – estão alocados no mercado de finanças descentralizadas.

Ademais, o token DeFi com o maior valor de mercado é o Chainlink (LINK), que totaliza R$ 21,20 bilhões.

Desse modo, o LINK continua muito atrás do valor de mercado do Bitcoin, que é de R$ 1,12 trilhão.

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