Thứ Bảy, 31 tháng 10, 2020

12 anos de Bitcoin: white paper completa mais um aniversário

12 anos de Bitcoin: white paper completa mais um aniversário

Ativo de maior valorização da década. Responsável por terminar o sistema financeiro como conhecemos. Ouro digital.

Esses são alguns títulos que o Bitcoin recebeu ao longo dos seus 12 anos. A criação de Satoshi Nakamoto completa mais um aniversário neste sábado (31).

Do descrédito até uma hiper valorização, o que ocorreu de relevante com o BTC?

Recente e forte

Apesar de ser uma criação relativamente recente, principalmente em termos financeiros, o Bitcoin já tem feitos impressionantes.

O primeiro deles foi sua valorização. Antes mesmo de completar 10 anos, o BTC deixou seu preço de centavos de dólar e atingiu os US$ 20 mil em dezembro de 2017.

Recentemente, o criptoativo até mesmo rompeu sua máxima histórica na cotação em reais.

Mas não só em preço foram registrados feitos marcantes do Bitcoin. Relatos de pessoas que salvam suas economias em BTC ou de famílias que recebem remessas de outros países por meio do criptoativo não são incomuns.

Esse é o valor da criação de Satoshi Nakamoto. Ao publicar o projeto em 31 de outubro de 2008, Satoshi visualizava um futuro caminhando para estes moldes.

Em apenas 12 anos, o BTC se tornou o ativo de maior valorização da década. Tornou-se também candidato a ser o ouro digital, causando até mesmo discussões com grandes entusiastas do metal precioso.

O Bitcoin fez gigantes dos meios de pagamento, como o PayPal, repensarem seus modelos de negócios. Fez com que bancos centrais cogitassem a criação de versões digitais de moedas fiduciárias.

Ajudou a burlar a censura, servindo como forma de pagamento e doação de iniciativas que se tornaram incômodas para grandes poderes.

Mesmo assim, com todas as conquistas feitas pelo Bitcoin ao longo dos seus 12 anos, será que o caminho traçado é realmente aquele pretendido por Satoshi?

Instituições e centralização

Muito se fala sobre ETFs, sobre aplicações do BTC em moldes do sistema financeiro tradicional. Os maximalistas abominam tais ideias. Para eles, isso seria perpetuar o formato praticado hoje.

Entretanto, o que pensaria Satoshi? A forma como o Bitcoin tem ganhado o meio tradicional aos poucos é o suficiente, ou o criptoativo se tornou “vendido”?

É difícil imaginar as respostas para estas perguntas. Não é possível responder, com exatidão, qual a real visão do criador do Bitcoin para a criptomoeda.

Não se sabe se o white paper, ao pregar um novo sistema de transações eletrônicas, vai propositalmente “além” a fim de instigar o corte das amarras.

O que se sabe, após 12 anos, que o Bitcoin é mais do que fogo de palha. Vale mais do que uma moeda de papel em uma revista. É mais do que artifício utilizado por pirâmide financeira.

Feliz aniversário, Bitcoin!

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Leia também: Problema da alta: taxas do Bitcoin atingem pico histórico

Leia também: Quem é Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin? Saiba tudo sobre ele

Aviso: o presente artigo é de opinião do autor e não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.

Trader indica quatro pequenas altcoins que podem disparar

Trader indica quatro pequenas altcoins que podem disparar

O analista Lark Davis disse que está monitorando quatro projetos de baixo valor de mercado que podem testemunhar grandes altas em um futuro próximo.

Segundo Davis, o primeiro é o Injective Protocol (INJ). Trata-se de um protocolo de troca descentralizado universal que oferece negociação de derivativos entre cadeias de mercados à vista e futuros.

O INJ ainda é poiado pela Binance e pela Chainlink.

Sobre o protocolo, o analista afirma que será “super rápido” e “super barato” negociar nele. Ao contrário de outras exchanges descentralizadas com altas taxas.

Outros projetos

O trader também está confiante com o UniLend (UFT). O protocolo descentralizado combina negociação à vista e mercados monetários com serviços de empréstimo.

Assim, para Davis, será possível listar no protocolo qualquer token baseado em Ethereum, “abrindo bilhões em liquidez”.

“A UniLend tem um valor de mercado de US$ 2 milhões. Isso é coisa super baixa aqui, pessoal. O concorrente mais semelhante ao UniLend é provavelmente Aave, que tem um valor de mercado de cerca de US$ 400 milhões. De modo que seria uma movimentação de 200x se a UniLend algum dia obtivesse um valor de mercado tão alta. Isso é muito positivo”, disse.

Além disso, o trader também está confiante com o Rarible (RARI). Este é um mercado descentralizado e de propriedade da comunidade para tokens não fungíveis (NFTs, na sigla em inglês).

Davis disse que o aumento da popularidade dos NFTs foi a segunda maior tendência de 2020, depois das finanças descentralizadas (DeFi).

Nesse sentido, ele ainda comentou que os comerciantes podem ganhar RARI por usar o mercado Rarible ao invés de precisar comprar os tokens.

PowerTrade – PTF

O trader indica também o PowerTrade (PTF), uma plataforma de negociação de opções Bitcoin com foco no comerciante de varejo com acesso ao celular.

O produto ainda não foi lançado, mas conta com o apoio de grandes players como o Pantera e os fundadores da CoinGecko, Kyber e Synthetix.

A plataforma está programada para entrar em operação no quarto trimestre deste ano. Portanto, quando isso acontecer, Davis prevê que o token PowerTrade Fuel terá um bom aumento no preço.

“Os mercados de opções de Bitcoin são massivos – bilhões e bilhões de dólares. Mercados realmente grandes. Mas a maioria dos mercados de opções hoje atende a grandes participantes institucionais. Os pequenos comerciantes – eles não são atendidos e permanecem um mercado amplamente inexplorado.”

Dessa forma, o youtuber alerta que todos os projetos de baixo valor de mercado são arriscados e podem cair para zero. Entretanto, ele afirmou que gosta de arriscar e que vê grande potencial nestes tokens.

“Eu acho que essas criptomoedas de baixo valor de mercado têm uma chance muito boa de trazer grandes retornos para os investidores, já que estão explorando alguns nichos quentes. Eles têm grandes apoiadores e um enorme potencial de crescimento”, finalizou.

Leia também: Veterano dá dicas de como se tornar um trader de sucesso

Leia também: Stratum é acusada de travar Bitcoins de cliente

Leia também: Uso de blockchain em propriedade intelectual é discutido entre especialistas

Quem é Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin? Saiba tudo sobre ele

Quem é Satoshi Nakamoto, criador do Bitcoin? Saiba tudo sobre ele

Satoshi Nakamoto ficou marcado por sua criação. Existem muitas invenções que foram imprescindíveis na história da humanidade, mas que não possuem um criador específico conhecido. A roda, a agricultura e a escrita são algumas delas. E nesse mesmo rol de grandes invenções está o Bitcoin. Afinal, mais de 10 anos depois de sua criação e ninguém ainda sabe responder: quem é Satoshi Nakamoto?

A única coisa que se sabe é que Satoshi Nakamoto é o nome atribuído ao criador do Bitcoin. A primeira mensagem enviada pelo desconhecido foi justamente o anúncio da criação do Bitcoin, em outubro de 2008. Na ocasião, Satoshi anunciou que estava “trabalhando em um novo sistema de caixa eletrônico totalmente ponto a ponto, sem terceiros de confiança.”

White paper do Bitcoin
White paper do Bitcoin publicado

 

Após lançar o white paper, Satoshi lançou primeira versão do cliente de software Bitcoin em 2009. Durante os dois anos seguintes, ele participou no projeto via listas de discussão, contando com a ajuda de outras pessoas. Desde então, Bitcoin e Satoshi Nakamoto caminham lado a lado – ou quase. Muitas dessas pessoas são hoje especuladas como sendo o verdadeiro Satoshi, como veremos no decorrer do texto.

Nakamoto trabalhou com pessoas da equipe de código aberto (open source), mas teve o cuidado de nunca revelar nada pessoal sobre si mesmo. Ele finalmente começou a participar menos da comunidade até que no final de 2010, desapareceu completamente. A última mensagem de Satoshi no famoso fórum Bitcointalk foi de 11 de dezembro de 2010.

Satoshi "deixa o Bitcoin" para Gavin Andressen
Satoshi “deixa o BTC” para Gavin Andressen

Quem criou o Bitcoin?

Após essa mensagem, Satoshi escreveu sua despedida final dizendo que estava “partindo para outros projetos.” Ele deixou Gavin Andressen como uma espécie de representante seu junto à comunidade, e então sumiu. Nenhum outro post, documento ou qualquer coisa escrita por Satoshi foi identificada desde então.

Bitcoin e Satoshi Nakamoto

Muitas pessoas estudam esses documentos – que possuem um grande valor histórico – em busca de sinais que ajudem a descobrir sua identidade. No entanto, a tarefa tem sido difícil. Nem mesmo os Bitcoins que Satoshi acumulou jamais foram gastos ou enviados para exchanges, o que dificulta o seu rastreamento. 

Quem é Satoshi Nakamoto?

Por conta desse segredo – um dos mais bem guardados da história moderna – nos últimos anos, houveram muitas especulações a respeito de quem pode ser a pessoa por trás do pseudônimo Satoshi Nakamoto. Ou se há apenas uma pessoa por trás dele. Neste texto, vamos conhecer algumas teorias sobre pessoas que podem ser Satoshi:

  • Wei Dai;
  • Lazlo Hanyecz;
  • Dorian Nakamoto;
  • Hal Finney;
  • Nick Szabo;
  • Craig S. Wright;
  • Teoria do grupo.

Wei Dai

Wei Dai
Wei Dai

Wei Dai foi tão bem-sucedido para esconder sua verdadeira identidade quanto Satoshi. No entanto, o trabalho de Dai foi um dos poucos citados por Satoshi nas referências do white paper do Bitcoin. Por isso, ele naturalmente consta como um dos candidatos ao posto. Mas ele sempre negou ser o criador do Bitcoin.

Os trabalhos de Dai demonstram grande expertise em criptografia. Sua principal criação foi o b-money, um sistema de pagamento que funcionava de forma muito similar à blockchain do BTC. Isso reforça a hipótese de que Dai foi o criador da criptomoeda. Note a semelhança entre alguns conceitos do b-money e o Bitcoin: 

  • As transações do b-money eram registradas em uma espécie de livro-razão;
  • Este livro-razão teria cópias distribuídas entre os computadores;
  • Cada cópia era atualizada sempre que uma transação era executada;
  • Uma atualização desse sistema exigiria o “depósito” de fundos para o registro de transações, algo semelhante à mineração de prova de participação (Proof of Stake).

Lazlo Hanyecz

Lazlo Hanyecz
Lazlo Hanyecz

Se você já ouviu – e comemorou – sobre o Bitcoin Pizza Day, Lazlo Hanyecz foi um dos responsáveis pela sua criação. Em 22 de maio de 2010, ele realizou a primeira compra com pagamento em Bitcoin na história. Foram duas pizzas pagas por 10 mil Bitcoins. A data ficou famosa e serve como comemoração para muitos entusiastas.

De fato, os dois, Satoshi e Hanyecz, chegaram a trocar mensagens. Este enviou um e-mail a Satoshi com seu código de minerador de GPU. Por sua vez, Satoshi compartilhou com ele sua versão do código que ele havia preparado em caso de um ataque de 51% à rede do Bitcoin. Contudo, não existem evidências que apontem que Hanyecz seja Satoshi – ele mesmo já admitiu que o criador do Bitcoin inventou mineração GPU antes dele.

Dorian Nakamoto

Dorian Satoshi Nakamoto
Dorian Satoshi Nakamoto

Um descendente de orientais, desenvolvedor de software e que tem o mesmo nome do criador do Bitcoin. Obviamente que Dorian Satoshi Nakamoto (sim, esse é seu nome oficial) não poderia ficar de fora. Dorian negou, mais de uma vez, ser o criador do Bitcoin. Mesmo assim, acabou se tornando o rosto “oficial” da criptomoeda em memes e outras publicações.

A especulação sobre ele surgiu em março de 2014. Na ocasião, uma matéria da Newsweek foi escrita pela colunista Leah Goodman. O texto, intitulado “The Face Behind Bitcoin” (O Rosto por Trás do Bitcoin, em tradução literal) trouxe o nome de Dorian. Ele era um físico aposentado e engenheiro que chegou a trabalhar para o governo norte-americano.

Hal Finney

Hal Finney
Hal Finney

Harold Thomas Finney II, ou simplesmente Hal Finney, é um dos nomes mais importantes da história do Bitcoin. Ele foi uma das primeiras pessoas a rodar um nó completo do Bitcoin, em 11 de janeiro de 2009. E também foi ele quem recebeu a primeira transação de Bitcoin na história — transação que veio do próprio Satoshi Nakamoto.

Muito além disso, Finney é responsável por realizar diversas contribuições para a rede do Bitcoin. Ele desenvolveu o conceito de chaves de criptografia assimétricas. Além disso, participou do mesmo grupo de discussões onde o whitepaper do Bitcoin foi divulgado. E para completar a teoria, ele morava a poucas quadras da casa do “suspeito” anterior, Dorian.

No entanto, ele sempre negou ser a pessoa por trás de Satoshi. Parte dos Bitcoins recebidos por ele inclusive foram gastos no tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença que acabou tirando sua vida em 2014. Seu corpo foi criogenado e preservado na esperança de um dia encontrarem a cura da doença e poder revivê-lo.

Nick Szabo

Nick Szabo
Nick Szabo

Nick Szabo é um dos principais polímatas da comunidade de criptomoedas. Ele é jurista, criptógrafo e já escreveu diversos tratados sobre os dois temas, além de tratados econômicos. E ele já possuía envolvimento com moedas digitais antes mesmo da criação do Bitcoin.

Entre 1998 e 2005, Szabo desenvolveu um mecanismo para uma moeda digital descentralizada que ele chamou de “Bit Gold”. Apesar de não ter sido implementado, muitos consideram este o precursor do Bitcoin. Ele também se manteve em silêncio desde a aparição do Bitcoin até meados de 2009, quando citou a criptomoeda em seu blog

Além disso, Szabo é considerado um dos criadores do conceito de contratos inteligentes. Ele chegou a escrever um artigo sobre este tema em 1997. Isso, somado ao silêncio quanto à primeira criptomoeda, despertam suspeitas de que ele estava envolvido na criação do Bitcoin. No entanto, Szabo sempre negou ser o verdadeiro Satoshi Nakamoto.

Craig S. Wright

Craig S. Wright

Em agosto de 2015, a revista Wired escreveu uma matéria que revelava a suposta identidade de Satoshi Nakamoto. Segundo a matéria, o criador do Bitcoin seria Craig Steven Wright, um empreendedor e criptógrafo australiano. Wright era professor e pesquisador na Universidade Charles Sturt.

Ao contrário dos demais nomes da lista, Wright sempre afirmou que ele era Satoshi Nakamoto. A admissão começou em 2016 e desde então ele sempre tem falado sobre o Bitcoin como se fosse Satoshi. No entanto, até hoje ele não forneceu nenhuma evidência segura para provar suas alegações.

Teoria do grupo

Bitcoin foi criado por um grupo?
Bitcoin foi criado por um grupo?

E se, ao invés de um criador, o Bitcoin fosse obra de todas essas mentes juntas? Ele é uma ferramenta extremamente complexa, que resolve diversos problemas monetários e computacionais. Devido a essa complexidade, muitos acreditam que seria impossível existir um criador para o Bitcoin, e que sua criação só poderia ser um trabalho de grupo.

O código do Bitcoin está longe de ser perfeito. No entanto, ele estava extremamente bem escrito e detalhado. Isso deixa: duas alternativas: ou Satoshi é um super gênio ou é um grupo de pessoas. De fato, ele pode até ser uma união dos esforços de todos que estão nesta lista. Afinal, todos eles possuem características em comum:

  • São pessoas com pensamento libertário;
  • Possuem conhecimentos avançados em criptografia e, muitos casos, em economia;
  • Fizeram contribuições para o Bitcoin após o seu surgimento ou antes deles;
  • Criaram tecnologias que foram adotadas por Satoshi e incorporadas ao Bitcoin.

Dois deles, Wei Dai e Nick Szabo, são citados diretamente no white paper do Bitcoin. E um projeto dessa magnitude demanda além de profundo conhecimento em diversas áreas, um grande esforço para programar. Por isso, a teoria do grupo é uma das mais aceitas entre os entusiastas do Bitcoin para explicar sua criação.

Satoshi hoje

Mesmo depois de 10 anos do surgimento do Bitcoin, ninguém sabe que é Satoshi hoje. O criador do Bitcoin conseguiu um feito impressionante em se manter totalmente anônimo para sempre. Ainda por cima, ele conseguiu criar um projeto que não depende de sua presença – física ou virtual – para ser executado.

Atualmente, existe uma organização intitulada Nakamoto Institute, cujos materiais são gratuitos. O site possui diversas mensagens, e-mails e outras comunicações que Satoshi Nakamoto enviou durante o período em que ele esteve ativo. Apesar de muitas análises, ninguém conseguiu descobrir pistas concretas sobre a identidade de Satoshi.

Leia também: Como o valor do Bitcoin é determinado? Entenda o cálculo

Leia também: As 5 melhores carteiras de criptomoedas

Leia também: Carteiras de criptomoedas: confira as melhores opções para usar com segurança

Veterano dá dicas de como se tornar um trader de sucesso

Veterano dá dicas de como se tornar um trader de sucesso

Em 2020, o número de traders dobrou no Brasil. A rebote, vieram os youtubers e influenciadores que prometem milagres com operações de day trade.

Nesse sentido, o veterano Marcelo Ferreira explicou as principais diferenças entre quem faz um trabalho sério e quem atua como “marketeiro” prometendo milagres.

Além disso, deu dicas de como se tornar um trader de sucesso.

Gatilhos aplicados pelos marketeiros

Com exclusividade ao CriptoFácil, o investidor com 20 anos de experiência observou que o trader profissional vive de mercado, diferentemente do “marketeiro”.

Assim, quando um trader sério cria conteúdo no YouTube, por exemplo, ele apresenta uma argumentação técnica equivalente à sua experiência de mercado.

“Ele consegue passar realmente aquilo que ele vive no dia a da com as vitórias e com as perdas. Os ‘marketeiros’ estão sempre falando que o mercado é fácil. No nosso caso, a gente está sempre mostrando que o mercado é difícil, que é muita luta, que tem dias que vai perder dinheiro e tem dias que vai ganhar”.

Ferreira ainda comentou que, no Brasil, os iniciantes são fisgados por alguns gatilhos que os marketeiros aplicam.

Para tentar convencer os mais desavisados, esses vendedores de curso ostentam itens como carros de luxo e relógios caros. O objetivo é mostrar que o negócio é lucrativo:

“Isso o trader profissional não precisa fazer, muito pelo contrário: o profissional quer se privar. Porque hoje, no Brasil, é muito perigoso ficar mostrando ostentação. O trader profissional está muito mais preocupado em gerar o conteúdo”, destacou.

Trader profissional não vende ilusão

Segundo Marcelo Ferreira, o trader profissional não vende a ilusão, mas técnica. Seu objetivo é mostrar ao futuro investidor as situações reais de mercado. Já o “guru” está apenas focado em vender o curso.

Nesse sentido, o investidor explica que o trader iniciante, para se tornar profissional, precisa “saber filtrar”. E isso inclui: escolher onde aprender, que caminho seguir e não se prender a opiniões e grupos em redes sociais.

Ele explica que geralmente esses grupos e fóruns são criados para fisgar o investidor iniciante.

“Eu costumo dizer que, formar um trader independente, é muito melhor do que formar um dependente de sinal, dependente de uma opinião. Hoje, minha maior preocupação é formar o iniciante para que ele possa tomar sua própria decisão, seu próprio caminho”, explicou. 

Como se tornar um trader de sucesso

De acordo com Ferreira, para se tornar um trader de sucesso é fundamental ter uma técnica, foco, disciplina e liberdade de decisão.

Além disso, ele defende a aplicação de um gerenciamento de risco:

“O iniciante entra no mercado sem gerenciamento e segue arriscando 30, 40, 50 ou 60% do capital numa ordem. Isso é suicídio. Porque um trader profissional, ele tem que manter ali um gerenciamento de 0,6% a 1% e dependendo até menos do que isso.  

Mercado atual

Ao longo de seus 20 anos trabalhando como trader, Ferreira conta que a principal mudança no setor é o acesso à tecnologia e informação.

“A gente está enfrentando um mercado um pouco mais volátil, com um leque muito maior de oportunidades e com muitos produtos para operar”, observou.

Já a parte de execução gráfica e comportamental se manteve nesse período, segundo ele. Isso porque a análise gráfica não muda, mas a tecnologia pode ajudar:

“Hoje, o iniciante que está chegando tem muita informação. Na minha época, eu ia atrás de livros e, se quisesse treinar gráficos, usava papel milimetrado. E hoje não, você pode executar sua técnica direto no computador em tempo real”, ressaltou.

Por outro lado, ele pondera que esse excesso de informação pode atrapalhar o iniciante. Portanto, é preciso saber dosar.

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Leia também: Pandemia faz aplicativo valer mais do que petrolífera bilionária

Leia também: Semana das criptomoedas: youtuber ironiza vendedores de curso, cápsula traders vira piada e analista indica 10 criptomoedas para investir

Stratum é acusada de travar Bitcoins de cliente

Stratum é acusada de travar Bitcoins de cliente

A Stratum X é uma exchange com sede em Hong Kong que atua no Brasil.

Seu CEO, Rocelo Lopes, defende bastante a ideia de não obrigar seus clientes às etapas de identificação (KYC, na sigla em inglês).

Recentemente, o CriptoFácil recebeu informações sobre clientes que estão tentando retirar Bitcoins da plataforma. Contudo, não estão tendo sucesso em seus saques.

O caso dos Bitcoins travados

De acordo com as informações enviadas ao CriptoFácil, um cliente da plataforma administrava uma “rede”. Ou seja, ele movia Bitcoins que pertenciam a ele e outras pessoas.

Ainda segundo as informações, o cliente possuía cerca de 15 a 18 BTC presos na Stratum. O usuário da plataforma então relata que chegou a um acordo.

Segundo o acordo firmado em dezembro de 2019, seria possível sacar 0,5 BTC mensalmente, até que todo o saldo fosse retirado. Contudo, ao chegar em 6 BTC, o cliente não conseguiu mais retirar seu saldo restante.

Em junho deste ano, o cliente propõe diretamente a Rocelo Lopes por WhatsApp deixar parte dos Bitcoins na plataforma. Em troca, parte do valor supostamente retido seria liberado.

A imagem abaixo mostra o que foi dito pelo aplicativo:

Usuário supostamente conversa com Rocelo Lopes via WhatsApp
Usuário supostamente conversa com Rocelo Lopes via WhatsApp

Em outra imagem da conversa, Lopes responde que o setor de conformidade de Hong Kong travou as transações.

Desta forma, ele está liberando por conta própria alguns valores antes que as transações cheguem até o setor responsável.

Ainda segundo Lopes, as transações foram bloqueadas pois foram feitas fracionadas do mesmo endereço para diferentes contas. Assim, a sede da empresa resolveu investigar tais transações.

Problema nos saques supostamente tem a ver com a sede
Problema nos saques supostamente tem a ver com a sede

Mais adiante, o CEO da Stratum afirma que algo no endereço de origem dos Bitcoins está dando uma “mega dor de cabeça”.

Lopes fala sobre as transações
Lopes fala sobre as transações

Toda a cobrança feita pelo usuário, que teve início em junho deste ano, dura até o fim de setembro. Então, uma reclamação no Reclame Aqui é feita sobre os atrasos.

Entretanto, após a reclamação, Lopes afirmou ao cliente que a empresa conduzirá as transações somente por meio do setor jurídico.

Jurídico resolverá a situação, segundo Lopes
Jurídico resolverá a situação, segundo Lopes

Até então, conforme informado pelo usuário ao CriptoFácil, o montante de 1,5 BTC restante ainda não foi liberado.

Posicionamento da Stratum

Em nota encaminhada ao CriptoFácil, a Stratum se posicionou sobre o ocorrido:

“A CoinBR é uma empresa de processamento de pagamentos brasileira, não tendo nenhum envolvimento com criptomoedas. O caso de [nome do usuário retirado pelo CriptoFácil], por tratar-se de saque de criptomoedas realizado no ambiente Stratum, já está sendo tratado pelo jurídico da Stratum de Hong Kong.”

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Leia também: Pandemia faz aplicativo valer mais do que petrolífera bilionária

Leia também: Mudanças no PIX: Banco Central divulga novo regulamento

Uso de blockchain em propriedade intelectual é discutido entre especialistas

Uso de blockchain em propriedade intelectual é discutido entre especialistas

Um evento online realizado na terça-feira (27) debateu o uso da tecnologia em propriedade intelectual no Brasil e no mundo. O webinar reuniu especialistas em blockchain da Europa e da América Latina.

A aplicação seria, mais especificamente, em processo de proteção e fiscalização de direitos de propriedade intelectual.

O evento foi organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Além disso, contou com apoio do IP Key América Latina, do Instituto da propriedade intelectual da União Europeia (EUIPO) e o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

Blockchain e Propriedade Intelectual

O evento “Blockchain e Propriedade Intelectual: proteção, rastreabilidade de produtos e combate à contrafação” foi aberto pelo diretor do Comitê de Desburocratização, Abdo Antonio Hadade.

Na ocasião, ele destacou que o valor da blockchain chama a atenção do governo e da indústria. 

Por isso, a tecnologia é usada na desburocratização, certificação, rastreabilidade de cadeia produtiva e no combate à pirataria

“Essa tecnologia proporciona redução de custos de processos e a construção de novos modelos de negócios. Assim, modernizando e desburocratizando a esfera pública e trazendo melhores práticas para a indústria e os atos governamentais”, disse.

Registro automatizado

Já a presidente do INPI, Liane Elizabeth Lage, explicou que a blockchain permite o registro automático de computadores pelo instituto.

“Anteriormente, para o registro de programa de computador, o autor era obrigado a imprimir o código fonte ou enviá-lo em CD para o INPI, que precisava guardar esse material por 50 anos. Mas agora, ao solicitar o registro basta gerar um resumo Hash a partir do código fonte e enviar ao INPI”, explicou. “O resumo Hash é apenas um bloco. Imagina o que pode acontecer quando se tem uma cadeia de blocos como a blockchain”, indagou a especialista.

Segurança no compartilhamento de informações

Outra característica importante da tecnologia por trás das criptomoedas foi destacada por Erling Vestergaard. Ele é chefe do Observatório do Escritório Europeu de Propriedade Intelectual.

Segundo Vestergaard, a blockchain proporciona segurança no compartilhamento de informações.

“Em uma rede descentralizada como a blockchain, cada ponto tem um papel diferente. Mas juntos eles mantêm a rede funcionando e protegida de ataques e invasões”, esclareceu.

Leia também: Pandemia faz aplicativo valer mais do que petrolífera bilionária

Leia também: Incerteza na OKEx faz Bitcoin ser negociado com desconto

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Preço do Bitcoin pode subir com mineração no espaço

Preço do Bitcoin pode subir com mineração no espaço

Um asteroide gigante descoberto em 1852 voltou a chamar a atenção da comunidade global.

Isso ocorre porque a sua superfície contém vários metais. Os minérios são tão abundantes que valem mais do que a economia global.

Dessa maneira, é possível que, num futuro próximo, empresas como a Tesla consigam minerar estes corpos espaciais e derrubar o preço dos metais na Terra.

Asteroide vale mais que economia global

O asteroide “16 Psyche” possui vários metais em sua composição, incluindo ferro, níquel, platina e ouro.

Por esse motivo, é estimado que o valor do corpo celeste corresponda a US$ 10 quintilhões (R$ 57,5 quintilhões).

O valor equivale a milhares de vezes o PIB global, que foi de US$ 87 trilhões (US$ 500 trilhões) em 2019.

No entanto, essa fortuna pode estar com os dias contados. De acordo com Tracy Becker, cientista do Instituto de Pesquisa Southwest, os metais estão oxidando:

“Fomos capazes de identificar pela primeira vez em qualquer asteroide o que pensamos serem bandas de absorção ultravioleta de óxido de ferro. Esta é uma indicação de que está acontecendo um processo de oxidação no asteroide, o que pode ser resultado dos ventos solares atingindo a sua superfície.”

Tesla planeja enviar uma sonda ao asteroide

Recentemente, a Tesla – empresa do bilionário Elon Musk – ganhou uma licitação da Nasa.

Assim, a empresa poderá enviar uma sonda ao astro para estudar a sua composição.

Musk já demonstrou interesse em minerar os metais necessários para a construção dos carros da Tesla no passado:

“A Tesla pode entrar no setor de mineração de minérios utilizados na indústria das baterias de veículos elétricos.”

Entretanto, para algumas pessoas, o plano de Musk é mais ambicioso: talvez, o empresário esteja mirando na mineração espacial.

Mineração espacial pode influenciar o Bitcoin

A mineração no espaço possui ligação direta com o preço do ouro.

Desse modo, caso a Tesla ou alguma outra empresa consiga minerar o metal no espaço, é provável que o preço do ouro desabe, devido ao aumento inesperado da demanda.

Essa possibilidade foi ventilada recentemente pelos gêmeos Winklevoss, que são os donos da exchange Gemini:

“É verdade. Elon Musk pode alterar a oferta de ouro, mas não pode alterar a oferta de Bitcoin.”

Caso isso aconteça, é possível que o Bitcoin seja beneficiado, já que o ouro vai perder parte da sua atração como ativo de proteção.

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Leia também: Problema da alta: taxas do Bitcoin atingem pico histórico

Leia também: Bitcoin começou a se desvincular do mercado de ações, afirma analista

Thứ Sáu, 30 tháng 10, 2020

Blockchain ajuda no combate a golpes e fraudes no Brasil, afirma especialista

Blockchain ajuda no combate a golpes e fraudes no Brasil, afirma especialista

A corrida pela digitalização de serviços em razão do coronavírus impulsionou a ocorrência de fraudes e golpes no Brasil em 2020. 

Nesse sentido, especialistas apontam possíveis caminhos para reduzir a ocorrência dessas práticas.

O professor e especialistas em cibersegurança, Marcos Simplício, por exemplo, defende o uso da tecnologia blockchain para combater fraudes e golpes.

Para ele, a ferramenta é uma aliada nos processos de cibersegurança.

Aumento de golpes e fraudes financeiras

Conforme noticiou o Estado de Minas, em 2019 os golpes financeiros deixaram um prejuízo de R$ 2 bilhões.

Já em 2020, com a pandemia de Covid-19, empresas precisaram correr para digitalizar seus negócios. Os cidadãos, por sua vez, passaram a usar ainda mais a internet para compra de bens e serviços, inclusive bancários.

Segundo Simplício, com esses “novatos na internet”, houve um aumento de alvos fáceis para fraudes e golpes.

Os dados corroboram essa informação. Isso porque golpes de phishing, ou seja, uso de sites falsos enviados por e-mail e redes sociais, aumentaram 80%.

As tentativas de golpes financeiros contra idosos cresceram 60%. Ao mesmo tempo, a busca por informações pessoais bancárias da darkweb cresceu 108%.

Assim, para Simplício, esse panorama e a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vão trazer mais empresas e cidadãos para o debate sobre cibersegurança.

“Na questão da segurança e da privacidade é necessário ser proativo e não ter a postura de agir só depois que há um problema”, disse o também professor da Universidade de São Paulo (USP).

Blockchain e Inteligência Artificial podem ajudar

Simplício ainda destacou que atualmente já existem tecnologias que são concebidos desde o projeto com segurança garantida.

Segundo ele, a tecnologia 5G e o novo sistema de pagamentos PIX são exemplos de soluções que oferecem mais segurança aos usuários.

Além disso, sistemas de confiança zero, como a blockchain, e o uso de inteligência artificial na detecção de fraudes são aliados da cibersegurança. 

No entanto, para ele, também é fundamental educar e conscientizar os usuários sobre a importância de práticas seguras.

Portanto, como explicou, a segurança digital e a conscientização para uso seguro da internet devem pautar empresa em 2021.

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Leia também: Pandemia faz aplicativo valer mais do que petrolífera bilionária

Leia também: Mudanças no PIX: Banco Central divulga novo regulamento

Semana das criptomoedas: youtuber ironiza vendedores de curso, cápsula traders vira piada e analista indica 10 criptomoedas para investir

Semana das criptomoedas: youtuber ironiza vendedores de curso, cápsula traders vira piada e analista indica 10 criptomoedas para investir

O crescimento do número de traders no Brasil aqueceu o mercado e as notícias envolvendo esse tipo de investimento não ficaram de fora.

Prova disso é que o assunto esteve entre os mais acessados na última semana no CriptoFácil. Mas não foi só. 

Os destaques da semana incluem recomendações de criptomoedas para investimento, fim da declaração de imposto de renda com uso de blockchain e, claro, previsão de valorização de criptomoedas.

Confira abaixo:

Famoso youtuber ironiza vendedores de cursos de day trade

A atividade de day trade está em alta e muitos youtubers estão vendendo cursos na internet que prometem deixar qualquer um milionário. Mas a abordagem desses vendedores virou piada nas redes sociais. O famoso youtuber Maicon Küster, por exemplo, foi um dos que ironizou esse novo negócio. Leia mais.

TraderCaps: cápsula para day traders vira piada na internet

Outro assunto que inspirou muitos memes na internet foi a venda de cápsulas para day traders. O produto que promete aumentar em “até sete vezes” o faturamento de um trader também foi motivo de piada nas redes sociais. Leia mais.

Importante analista indica 10 criptomoedas para investir

Mas nem só de piada vive a criptoesfera. Isso porque os investidores querem saber quais criptomoedas são as mais promissoras. Nesse sentido, um importante analista fez dez indicações de investimento. Leia mais.

Blockchain pode encerrar declaração do imposto de renda

O fim das declarações de imposto de renda a partir da adoção da tecnologia blockchain também foi destaque na semana. Para Hartwig Hoffmann da empresa EY isso pode acontecer no futuro, mas haveria uma contrapartida. Leia mais.

Ethereum e XRP vão disparar nos próximos dias, prevê importante trader

As principais altcoins do mercado também não ficaram de fora dos destaques da semana. Uma previsão otimista sobre XRP e Ethereum foi uma das matérias mais acessadas. Leia mais.

Bilionário do Bitcoin indica estratégia para liberdade financeira

Além de dicas de investimento, a criptoesfera também está interessada na sonhada liberdade financeira. Por isso, a estratégia de uma bilionário do Bitcoin foi um dos principais assuntos da semana. Leia mais.

Robôs de day trade disputam campeonato valendo R$ 120 mil

Achou que não ia ter mais assuntos sobre trade? Achou errado. Isso porque uma matéria sobre uma competição entre robôs traders que vai dar R$ 120 mil também foi muito acessada. Leia mais.

Nando Moura zomba de investidores de Bitcoin e vira piada

A criptoesfera não perdoa os “negacionistas do Bitcoin”. Prova disso é que um deboche de 2017 do youtuber Nando Moura foi resgatado e virou meme após a ATH do Bitcoin no Brasil. Leia mais.

Revista Veja faz piada sobre preço do Bitcoin e erra

Quem também errou ao debochar do Bitcoin em 2017 foi a Veja. Uma matéria sobre uma piada sem graça da revista também esteve entre os assuntos mais populares da semana após a alta do criptoativo. Leia mais.

Bitcoin tem apenas uma parada até US$ 20 mil, aponta bilionário

Com a recente alta do Bitcoin, todos querem saber qual será a próxima parada da principal criptomoedas do mercado. E, para o bilionário Raoul Pal, só haverá mais uma até o BTC alcançar os US$ 20 mil. Leia mais.

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Leia também: Pandemia faz aplicativo valer mais do que petrolífera bilionária

Leia também: Mudanças no PIX: Banco Central divulga novo regulamento

Incerteza na OKEx faz Bitcoin ser negociado com desconto

Incerteza na OKEx faz Bitcoin ser negociado com desconto

A OKEx é uma exchange de criptomoedas baseada na China.

No entanto, a corretora tem enfrentado problemas com as autoridades locais. Recentemente, a OKEx e os seus diretores foram alvos de uma operação da polícia chinesa.

Porém, devido ao receio dos investidores, há vários criptoativos sendo negociados abaixo do preço do mercado na OKEx.

Criptoativos são negociados com “descontos” na OKEx

O preço de alguns criptoativos está com “desconto” na OKEx, segundo o portal CryptoBriefing:

“Enquanto a demora [para poder sacar] continua, os usuários estão deixando a exchange em massa. O Bitcoin e o Tether [USDT] estão sendo vendidos na OKEx pelo equivalente a US$ 10 mil (R$ 57.814) e US$ 0,75 (R$ 4,34), respectivamente.”

Isso acontece porque os saques estão temporariamente suspensos na plataforma, devido às investigações em andamento.

A instabilidade está sendo causada porque os investidores não têm certeza se conseguirão sacar o seu dinheiro.

Por esse motivo, os entusiastas das criptomoedas que vão negociar na plataforma devem estar cientes dos riscos envolvendo a operação.

Ademais, pode demorar para que os saques voltem a acontecer.

OKEx enfrenta problemas legais na China

A OKEx anunciou a operação contra a sua empresa no dia 16 de outubro, conforme reportado pelo CriptoFácil.

Assim, uma das medidas tomadas pela empresa para cooperar com as autoridades foi a de bloquear os saques de criptomoedas.

O fundador da empresa, Xu MingXing, segue detido pela polícia desde a deflagração da operação, há duas semanas.

De acordo com a OKEx, ele possui uma chave privada que impede que os saques sejam retomados.

No site da empresa, é possível acompanhar uma atualização ao vivo dos acontecimentos.

No momento, a mensagem passada pela OKEx é a seguinte:

mensagem passada pela OKEx
Mensagem passada pela OKEx

“Atualização: 30 de outubro às 09h30 do horário de Brasília

Os saques da OKEx permanecem temporariamente pausados. Todas as outras operações estão funcionando. A segurança dos fundos dos usuários é a nossa prioridade e todos os fundos permanecem seguros e não afetados. Estamos trabalhando para retornar ao pleno funcionamento da plataforma .[…]”

Leia também: Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Leia também: Baleias estão acumulando altcoins com a queda do BTC, aponta relatório

Leia também: Problema da alta: taxas do Bitcoin atingem pico histórico

Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Traders apostam no Bitcoin a R$ 230 mil em 2021

Os contratos de opções mostram que o otimismo dos traders com a valorização do Bitcoin está de vento em popa.

A bolsa de derivativos de criptoativos Deribit listou contratos de opções de Bitcoin que permitem apostar em uma potencial alta de preço até os US$ 40 mil (R$ 230 mil) em 2021.

O anúncio foi realizado pela empresa de análise de opções Skew via Twitter nesta sexta-feira (30).

Opções preveem mais de 100% de aumento

As opções estão sendo negociadas a um preço de exercício de US$ 40 mil, quase 150% a mais que o preço atual do Bitcoin.

No momento da escrita desta matéria, o Bitcoin está sendo negociado a US$ 13.290 (R$ 78.700). O ganho total em 2020 já chega a 85%.

No total são dois contratos. Um possui vencimento em março de 2021, o outro, em junho de 2021. Ambos começaram suas negociações na manhã da sexta-feira.

Com efeito, os novos contratos permitirão aos participantes do mercado expressarem uma visão otimista de longo prazo sobre o Bitcoin.

Opções são contratos de derivativos que dão ao comprador o direito, mas não a obrigação, de negociar um determinado ativo.

Existem dois tipos de opções: de compra (call) ou venda (put). A opção garante o direito de negociar um ativo subjacente a um preço predeterminado em uma data específica — ou antes dela.

Maior adoção estimula otimismo

Os novos contratos chegam em um momento em que as expectativas de alta se elevaram. A crescente participação institucional e a maior adoção do Bitcoin despertaram o otimismo no mercado.

Até o momento, a Deribit é a maior bolsa de opções de ativos do mundo em volume de negociação. No entanto, outras bolsas começam a enxergam o potencial deste mercado.

Por exemplo, a Chicago Mercantile Exchange (CME) viu seus volumes dispararem em outubro. A CME já e a segunda maior bolsa de futuros de Bitcoin em valor de mercado, atrás apenas da OKEx.

Apenas na quarta-feira (7), a CME negociou US$ 48 milhões (R$ 268 milhões) em opções durante o dia. Este volume foi 300% maior em relação aos US$ 12 milhões (R$ 67 milhões) registrados na terça-feira (6).

Até o momento da produção deste texto, a Deribit não registrou nenhuma negociação para os contratos de US$ 40 mil.

Leia também: Problema da alta: taxas do Bitcoin atingem pico histórico

Leia também: 90% da população pode usar Bitcoin até 2030, indica pesquisa

Leia também: Bitcoin começou a se desvincular do mercado de ações, afirma analista

Pandemia faz aplicativo valer mais do que petrolífera bilionária

Pandemia faz aplicativo valer mais do que petrolífera bilionária

A Zoom, que oferece conferências remotas na sua plataforma, é mais valiosa do que a ExxonMobil.

Dessa maneira, a empresa de tecnologia passou o valor de mercado da gigante do setor petrolífero.

Naturalmente, a pandemia da Covid-19 impulsionou as ações da Zoom. Porém, fica o questionamento: qual será o futuro da empresa após a pandemia?

Zoom supera ExxonMobil em valor de mercado

O gráfico que segue foi publicado pelo perfil “zerohedge” no Twitter:

ExxonMobi x Zoom
ExxonMobi x Zoom

Assim, o valor de mercado da Zoom é de US$ 141 bilhões (R$ 817 bilhões).

Por outro lado, a ExxonMobil vale US$ 136 bilhões (R$ 788 bilhões).

Em complemento ao gráfico, zerohedge também comentou:

“Um ‘chat de vídeo’ é mais valioso do que o maior produtor e explorador de petróleo do mundo.”

Vale ressaltar que o ranking das maiores petrolíferas varia de acordo com 0 critério utilizado; de todo modo, a ExxonMobil compõe o grupo das “três grandes do petróleo”, ao lado da British Petroleum e da Chevron.

Além disso, o “PlanB”, criador de um dos modelos mais famosos de previsão do preço do Bitcoin (“stock-to-flow”, ou “S2F”) disse o seguinte:

“Ainda mais valioso: um ativo de reserva que não pode ser degradado ou confiscado e pode ser transferido pela internet. O valor de mercado do Bitcoin está em US$ 250 bilhões [R$ 1,45 bilhão]… e subindo.”

No mais, seria difícil imaginar uma empresa como a Zoom superando companhias do setor petrolífero há alguns anos.

Apesar disso, a necessidade de trabalho e estudos remotos impulsionou a plataforma da Zoom e fez o seu valor de mercado disparar.

Como será para a Zoom após a pandemia?

As ações da Zoom (etiqueta “ZM” na Nasdaq) subiram 576% durante o ano de 2020, conforme os dados do TradingView:

Gráfico do TradingView
Gráfico do TradingView

Como se percebe, as ações da empresa valorizaram de forma consistente. Entretanto, o preço já começa a dar sinais de que o topo foi alcançado.

Uma das razões para o fenômeno é a seguinte: após a pandemia da Covid-19 ser controlada, a necessidade do Zoom e das outras ferramentas de comunicações remotas vai diminuir.

Por conta disso, algumas pessoas duvidam da capacidade da Zoom de continuar viva no mercado:

@robmcfarlandtx
@robmcfarlandtx

“A Salesforce estava certa em abandonar o Zoom. Eles conseguiram uma demanda massiva esse ano (meus parabéns), mas quem vai comprar o Zoom no próximo ano que já não está usando a plataforma agora? Ninguém.”

@Ad_ski79
@Ad_ski79

“[O crescimento acontecerá] até o momento em que a vacina for descoberta. Daí, vem o choque de realidade.”

No entanto, é possível que a Zoom encontre maneiras de continuar relevante após o fim das medidas de isolamento social.

Leia também: Meu Pé de Bitcoin acumula queixas no Reclame Aqui

Leia também: Marcelo Ferreira desmente gurus e defende cautela no day trade

Leia também: Problema da alta: taxas do Bitcoin atingem pico histórico

Bitcoin começou a se desvincular do mercado de ações, afirma analista

Bitcoin começou a se desvincular do mercado de ações, afirma analista

O Bitcoin começou a se descolar do S&P 500, principal índice de ações dos Estados Unidos.

A informação foi divulgada em uma análise feita por Willy Woo na quinta-feira (29). Ele divulgou os dados em sua conta no Twitter.

“Primeiros sinais de comportamento de desacoplamento detectados entre o BTC e as ações. Comprar de um influxo de novos usuários fornece suporte de preço evitando que os especuladores negociem a correlação para baixo”, afirmou.

No final de setembro, ele afirmou que o Bitcoin terá um grande influxo de novos usuários. Isso romperá sua correlação com os mercados tradicionais.

“O Bitcoin se separará dos mercados tradicionais em breve. Essa separação virá por sua curva S de adoção interna (pense no crescimento do estilo de inicialização), em vez de mudanças nas percepções como um instrumento de hedge por investidores tradicionais” disse.

Indicador reforça descolamento entre ativos

Woo também citou o preço do NVT do Bitcoin. Segundo ele, o indicador mostrou suporte de preço claro, apesar do S&P 500 ter caído forte nos últimos dias.

O NVT é o Network Value to Transaction Ratio (valor da rede para relação de transação, em tradução livre). Esse indicador foi criado por Woo e introduzido em 2017.

De certa forma, o NVT pode ser comparado à relação preço/lucro (P/E) do Bitcoin. O P/E, por sua vez, é um indicador utilizado para avaliar o valor justo de uma ação.

No entanto, e ao contrário das ações, o Bitcoin não gera fluxo de caixa. Por isso, Woo substituiu os valores P/E por outros dois valores:

  • Valor da rede (valor de mercado do Bitcoin);
  • Transações diárias na rede, medidas em dólares.

Dois dias atrás, o preço NVT do Bitcoin (suporte de preço) atingiu novas máximas, ficando acima de US$ 11 mil (R$ 62.700).

Porto seguro contra crises

Woo acrescentou que os indicadores sugerem que o Bitcoin pode começar a recuperar seu status de ativo “porto seguro” caso os estoques continuem caindo.

“Este teste mostra é que se as ações despencarem, o Bitcoin, engolindo cada vez mais capital, apresentará propriedades de proteção perfeitamente boas”, afirmou.

Woo não está sozinho nesta análise. Em 26 de setembro, o cofundador da Morgan Creek Digital, Anthony Pompliano, afirmou que “o Bitcoin é o melhor porto seguro e o mercado está provando isso”.

Ele também acrescentou que o Bitcoin “não poderia ser mais não correlacionado com o mercado de ações”.

Discordâncias

Nem todos concordam com a visão de Woo. Em maio, o analista Scott Melker afirmou que o Bitcoin e o mercado de ações não possuem correlação.

“Eles não estão correlacionados agora, e não eram correlacionados antes”, afirmou.

Outros analistas sugeriram que uma preocupação excessiva com a correlação entre o Bitcoin e o S&P 500 pode ser perigosa.

Um deles é o analista Michaël van de Poppe. Segundo ele, quando as coisas ficam complicadas, como na atual crise da pandemia, “todas as correlações tendem a ir para um”.

“Desde então, ouro, prata e Bitcoin têm sido resilientes a qualquer movimento de baixa e mostrando força além dos mercados de ações. Não se fixe nessas correlações”, alertou.

Leia também: Baleias estão acumulando altcoins com a queda do BTC, aponta relatório

Leia também: Problema da alta: taxas do Bitcoin atingem pico histórico

Leia também: Meu Pé de Bitcoin acumula queixas no Reclame Aqui

Mudanças no PIX: Banco Central divulga novo regulamento

Mudanças no PIX: Banco Central divulga novo regulamento

Na noite de quinta-feira (29), o Banco Central (Bacen) divulgou mudanças no regulamento do seu sistema de pagamentos instantâneos, o PIX.

Emissão de boleto via PIX

A primeira dessas mudança foi a inclusão do PIX Cobrança. Com ele, os usuários poderão enviar pagamentos semelhantes a um boleto bancário.

“Os lojistas, fornecedores, prestadores de serviço e demais empreendedores poderão emitir um QR Code para realizar pagamentos imediatos. Os pagamentos poderão ser feitos em pontos de venda ou comércio eletrônico, por exemplo, ou cobranças com vencimento em data futura”, disse o Bacen.

Essas faturas poderão ter outras informações além do valor, como juros, multas ou descontos.

PIX poderá ter operações pagas

O Bacen também determinou dois critérios para configurar atividades comerciais no PIX. Esses critérios são os seguintes:

  • Recebimento de transferência por QR Code dinâmico;
  • Realização de 30 transações por mês via PIX, em uma única conta.

No segundo caso, o usuário pode ser cobrado a partir da 31ª transação.

“Caso a conta do usuário recebedor pessoa física, empresário individual ou MEI seja utilizada exclusivamente para fins comerciais, a instituição poderá definir critério específico para configurar a situação de recebimento com finalidade de compra, desde que assim definido no contrato”, afirmou.

O Bacen não afirmou o valor das operações adicionais, mas destacou que pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI) terão transações gratuitas ilimitadas.

Multas e interface padronizada

A terceira novidade diz respeitos às multas pagas pelas instituições que violarem regras do PIX. Os valores podem variar de R$ 50 mil a 1 milhão, mas podem ser até maiores.

“(As multas) podendo aumentar ou diminuir conforme a capacidade econômica do infrator e o percentual de sua participação no total das transações do arranjo”, disse o Bacen.

Essas multas serão cobradas tanto das empresas participantes quanto das que estão em processo de adesão.

Por fim, as instituições financeiras e de pagamento que desejarem fornecer o serviço de integração aos usuários recebedores deverão adotar a interface de programação de aplicações (API) padronizada pelo BC.

“Isso significa mais facilidade para os empreendedores escolherem onde manter sua conta e mais eficiência para que as software houses promovam a integração do Pix aos seus sistemas”, disse o Bacen.

O lançamento do PIX ao público está programado para o dia 16 de novembro.

Leia também: PIX pode ser usado para lavar dinheiro; especialistas comentam

Leia também: Meu Pé de Bitcoin acumula queixas no Reclame Aqui

Leia também: Documento vazado mostra como a Binance foge de reguladores

Técnico usou computadores de aeroporto para minerar Ethereum

Técnico usou computadores de aeroporto para minerar Ethereum

O funcionário de um aeroporto italiano foi flagrado utilizando computadores de serviço para minerar Ethereum (ETH).

No entanto, anomalias técnicas na rede causadas pela mineração alarmaram os funcionários do aeroporto.

Ao acionarem a Polícia Postal italiana, descobriu-se que havia um hub de mineração de ETH em cinco computadores do local.

Funcionário de aeroporto minerava Bitcoins no serviço

A informação sobre o crime foi dada pela”Gazzetta di Mantova“.

Assim, o culpado pela operação era o responsável pela infraestrutura de informática do aeroporto de Lamezia Terme, na província de Catanzaro, na Calábria.

De acordo com as informações, o técnico utilizava duas salas distintas para minerar ETH.

A rede era composta por cinco computadores de alta capacidade de processamento. O sistema utilizado para a prática também geria os serviços aeroportuários.

Apesar disso, a mineração de ETH foi possível porque ela não requer um grande dispêndio de energia, ao contrário do que acontece com o Bitcoin (BTC).

Problemas na rede denunciaram a operação ilegal

O funcionário foi descoberto pelas autoridades porque o sistema de gestão do aeroporto passou a apresentar problemas.

Dessa maneira, a Polícia Postal de Reggio Calabria e Catanzaro foi acionada. Depois, uma análise técnica foi posta em prática para determinar a causa dos problemas.

Aparentemente, uma investigação sofisticada foi posta em prática para entender o que estava acontecendo.

Além da análise dos dados da rede, a polícia também colocou câmeras para descobrir quem estava por trás do esquema.

Na visão dos investigadores, esse tipo de crime é um problema crescente:

“É um fenômeno crescente: com o advento da criptomoeda, multiplicam-se os ataques de cibercriminosos que tentam extrair energia de forma fraudulenta ou explorar o poder computacional dos sistemas das grandes indústrias, centrais elétricas ou, como no caso, aeroportos, para operação de computadores destinados à extração de criptomoeda; essas ações colocam em  risco a segurança e o funcionamento dos locais afetados.”

Finalmente, a polícia ainda não determinou se haviam outras pessoas envolvidas na mineração do Ethereum.

Leia também: Documento vazado mostra como a Binance foge de reguladores

Leia também: Problema da alta: taxas do Bitcoin atingem pico histórico

Leia também: Irã financia importações com criptomoedas para evitar sanções

Meu Pé de Bitcoin acumula queixas no Reclame Aqui

Meu Pé de Bitcoin acumula queixas no Reclame Aqui

O Meu Pé de Bitcoin, empresa de maior engajamento social da América do Sul em outubro de 2020, acumula queixas de clientes no Reclame Aqui.

Os investidores acusam a empresa de atrasar o pagamento dos rendimentos prometidos. Além disso, alegam que não conseguem receber os aportes de volta ao decidir cancelar o investimento.

Meu Pé de Bitcoin

O Meu Pé de Bitcoin afirma estar no mercado de criptomoedas desde 2017. A empresa informa que realiza “operações com criptomoedas através de trade”.

A promessa da empresa com sede em Caruaru, Pernambuco, é de um retorno de 10% ao mês sobre o investimento.

Para captar clientes, a empresa conta com os chamados “potencializadores Cripto Trade”. Segundo Meu Pé de Bitcoin, seu objetivo é:

“Formar, por meio da vivência empresarial, empreendedores comprometidos e capazes de ajudar os clientes. Como nosso segmento é inovador e de alta rentabilidade, conseguimos impactar a sociedade de forma a ajudar pessoas comuns, micro e pequenas empresas a crescerem seus posicionamentos nas redes sociais e aumentar seu lucro com rendimentos em Criptomoedas”.

Aos potencializadores, a empresa promete um salário de R$ 1.000 com comissões, podendo superar R$ 5.000 por mês.

Engajamentos dos profissionais

No mês de outubro, o Meu Pé de Bitcoin ficou em primeiro lugar no ranking de empresas sul-americanas cujos profissionais foram os mais socialmente ativos.

Essa lista é elaborada mensalmente pela DSMN8, empresa britânica que capacita funcionários para se tornarem influenciadores.

O ranking da DSMN aponta que Meu Pé de Bitcoin possui 383 funcionários no LinkedIn. Sendo que 71,8% deles são socialmente ativos. Ou seja, atuam como influenciadores da empresa.

Reclamações 

No entanto, esse engajamento pode estar levando diversas pessoas a investirem na empresa que, ao que parece, não está honrando seus compromissos com investidores.

Um cliente da empresa, por exemplo, disse no Reclame Aqui:

“Aconselho a todos que forem procurarem uma empresa para fazerem investimento em criptomoedas no mercado financeiro, não procurar essa empresa, visto que é só dor de cabeça. Não indico a ninguém.”

Outro cliente disse que teve contato em abril com duas pessoas do Meu Pé de Bitcoin, o coordenador de publicidade e um potencializador cripto. Eles ofereceram um retorno de 10% ao mês sobre um investimento no “mercado de bitcoins”.

“Aí que começou o aperreio ATRASOS que na verdade só foram pagos UMA em uns dos contratos. Mentiras, enganação. Atualmente faz mais de 3 meses de atrasos. UM DOS MEUS APORTES FOI 5.000 O OUTRO FOI 500,00. Desde maio até agora só recebi 635,00. Não estão querendo devolver meu dinheiro”, afirmou.

Há quatro dias, um outro investidor fez uma reclamação alegando que a empresa não paga os rendimentos .

Segundo ele, Meu Pé de Bitcoin “toda hora inventa uma desculpa” para os atrasos. A empresa firma, por exemplo, que teve problemas com limite da TED ou com “movimentação da moeda”.

“É muita falta de respeito com cliente, não recomendo a ninguém”, reclamou.

Proposta tentadora

Outro investidor que reclama de atrasos nos repasses reconhece que “a proposta inicial da empresa é tentadora”. Entretanto, os frequentes atrasos fazem com que o sócio desconfie da legitimidade do negócio:

“Estou com 22 dias de atraso no pagamento. A empresa pediu para que fosse congelado os repasses dos meses de julho e agosto de 2020, na promessa de que solucionaria os problemas referente a pontualidade dos repasses. No entanto sem êxito. Meu pé de Bitcoin solicitou a abertura de uma carteira externa para agilizar os trâmites financeiros. Segui as orientações da mesma, mas continua constando no app meu pé de Bitcoin pay como pendente. Enquanto na carteira externa não consta registro algum relacionado a transação financeira”, contou.

Leia também: Bitcoin tem 2 testes para se firmar no mercado, declara Forbes

Leia também: Marcelo Ferreira desmente gurus e defende cautela no day trade

Leia também: Irã financia importações com criptomoedas para evitar sanções