Thứ Năm, 31 tháng 12, 2020

Zero surpresas: Bitcoin é o investimento com melhor rendimento em 2020

Zero surpresas: Bitcoin é o investimento com melhor rendimento em 2020

O Bitcoin foi o grande destaque entre os investimentos mais rentáveis de 2020. A criptomoeda fechou o ano com uma valorização expressiva de 415,32% em reais.

Segundo dados do Valor Econômico, o Bitcoin superou de longe qualquer outra aplicação. O que chegou mais perto foi o ouro, com alta de 55,93% no período.

Em seguida vieram as moedas fortes. O dólar e o euro foram os grandes destaques, com valorizações de 29,36% e 41,95%, respectivamente.

Investimentos de renda variável mais rentáveis de 2020.
Investimentos de renda variável mais rentáveis de 2020. Fonte: Valor Econômico.

Já as ações tiveram performances bastante moderadas. O índice Ibovespa recuperou as perdas do ano, mas fechou 2020 com míseros 2,92% de alta – mais de 100 vezes menos que o Bitcoin.

O mesmo não aconteceu com os imóveis. O desempenho do IFIX, índice de fundos imobiliários da B3, fechou o ano com baixa de 10,92%.

Por fim, o pior desempenho do ano foi do IMOB. Este é um índice composto por ações de incorporadoras imobiliárias, como Even e Gafisa, entre outras. Ele teve uma baixa expressiva de 24,27% no período.

O ano das criptomoedas

O mercado não apresentou retornos apenas com o Bitcoin. Várias criptomoedas tiveram desempenhos percentuais superiores a três dígitos em 2020.

Entre as cinco criptomoedas que tiveram os maiores retornos, todas tiveram ganhos acima de 200% no ano.

Muitos investidores classificam o mercado de criptomoedas como bolha. No entanto, o ano do Bitcoin foi marcado pela inclusão de grandes investidores institucionais.

Esses investidores começaram a entender o papel do Bitcoin como ativo de proteção. Com isso, eles realizaram compras, seja de forma direta, seja via fundos de investimentos.

Por isso, as captações de Bitcoin foram recordes no ano. As instituições atingiram a marca de 1 milhão de Bitcoins captados, sendo 600 mil apenas do fundo da Grayscale Investments.

E o movimento pode se expandir para outras criptomoedas. A Ether (ETH) atingiu cotações que não se via desde 2018. E muitos fundos já apostam que ela será a criptomoeda do ano em 2021.

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Binance e eToro também abandonam XRP

Binance e eToro também abandonam XRP

Mais duas exchanges de criptomoedas anunciaram que vão suspender as negociações do XRP da Ripple em suas plataformas.

Influenciadas pelo processo movido pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) contra a Ripple, Binance.US e eToro anunciaram que vão abandonar a negociação do token.

A SEC alega que a Ripple arrecadou US$ 1,3 bilhão com a venda de títulos não registrados. A Ripple, por sua vez, diz que as vendas não constituem contratos de investimento e, portanto, não era necessário um registro junto à SEC.

Desde que o processo começou, o preço do token despencou. No momento da redação deste artigo, o ativo está cotado a R$ 1,09, uma queda de 19% na última semana.

Mais duas exchanges deixam de negociar XRP

O anúncio da Binance foi feito na quarta-feira (30) em seu blog:

“A partir de quarta-feira, 13 de janeiro de 2021 às 10h EST, o XRP será retirado do Binance.US. A negociação e os depósitos XRP serão suspensos”, disse a empresa.

No entanto, a Binance informou que a exclusão não afetará os usuários de reivindicar sua distribuição de token Spark (FLR) em 2021. 

Vale destacar que, como o processo do regulador atinge apenas os usuários dos Estados Unidos, a plataforma global da Binance continuará negociando o criptoativo.

Da mesma forma, a plataforma eToro suspenderá a negociação do criptoativo da Ripple. No entanto, nesse caso, os usuários não poderão mais negociar o XRP já a partir do dia 3 de janeiro.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (31):

“A eToro USA LLC (eToro) decidiu proibir a compra de XRP na plataforma eToro e proibir qualquer conversão de XRP realizada na carteira eToro dos clientes a partir de 3 de janeiro às 12h do Horário Padrão do Leste. Os clientes com posições da criptomoeda terão até às 12 horas de 24 de janeiro para fechar essas posições, inserindo ordens de venda na plataforma eToro”, disse a empresa.

Além disso, a eToro observou que, por enquanto, as proibições afetam apenas os clientes dos EUA. Nesse sentido, não afetarão a capacidade de qualquer cliente de manter XRP na carteira eToro.

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BTC em falta: está cada vez mais difícil comprar Bitcoin em exchanges

BTC em falta: está cada vez mais difícil comprar Bitcoin em exchanges

Grandes instituições têm adentrando o mercado de Bitcoin (BTC), sendo este um dos possíveis fatores por trás da alta da criptomoeda.

Embora seja visto como algo positivo, a entrada de instituições pode ter também seu lado ruim.

Segundo o analista Joseph Young, a liquidez das exchanges tem diminuído em razão da falta de BTC.

Bitcoin em falta?

Young trata o episódio como uma crise de liquidez no Bitcoin em uma recente publicação.

Ele menciona um estudo da Glassnode, que revelou um aumento na dificuldade para comprar BTC.

Relação de liquidez do Bitcoin
Relação de liquidez do Bitcoin. Fonte: Glassnode/Joseph Young

Esse fato é uma possível consequência da aquisição em massa por instituições combinada com o interesse de valorização de investidores.

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, cerca de 70% dos Bitcoins não são movidos há mais de um ano.

O resultado, segundo Young, é que mais de R$ 130 bilhões em BTC se tornaram ilíquidos.

Porém, apesar de ser uma notícia ruim para aqueles que buscam comprar BTC agora, a notícia é excelente para aqueles que já possuem uma quantidade considerável.

O analista ressalta que o atual cenário posiciona o Bitcoin para um “2021 explosivo”.

Se os investidores de longo prazo continuarem segurando seus BTC, a criptomoeda dominante pode se tornar ainda mais escassa, segundo o estudo.

Tendo em vista que o preço do Bitcoin é regido pela oferta e demanda, uma redução na oferta poderia causar um impulso no preço, previu Young.

Apenas em 2020, segundo a Glassnode, cerca de 1 milhão de BTC se tornaram ilíquidos.

Ou seja, o suprimento de Bitcoin que circula o mercado de criptomoedas foi reduzido em 1 milhão de unidades.

Caso a tendência se mantenha, a possibilidade de avanço do criptoativo em 2021 é ainda maior.

Mineradores podem influenciar

Young juntou à publicação uma declaração de Kyle Davis, cofundador da gestora Three Arrows Capital.

Segundo Davis, os mineradores podem influenciar também no avanço do BTC. Ele comentou por meio do Twitter:

“Há uma grande ausência de mineradores ASIC no mercado. Mineradores só precisam vender Bitcoins suficientes para cobrir os custos operacionais existentes.

Eles estão sendo incentivados a guardar em BTC todo o capital que seria utilizado para comprar hardware.”

Ou seja, mineradores estão guardando dinheiro em BTC que seria utilizado para expandir as operações.

Desta forma, o suprimento disponível da criptomoeda é reduzido ainda mais.

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Binance pagará R$ 50 milhões para usuários lesados por criptomoeda

Binance pagará R$ 50 milhões para usuários lesados por criptomoeda

Após o hack ao protocolo de finanças descentralizadas (DeFi) COVER, em 28 de dezembro, a exchange de criptomoedas Binance anunciou que usará seus fundos para cobrir as perdas dos usuários de US$ 10,1 milhões.

Na cotação em reais, esse valor ultrapassa os R$ 52 milhões. De acordo com a empresa, o recurso virá de seu Fundo SAFU (Fundo de Ativos Seguros para Usuários).

Binance reembolsará usuários além do plano do COVER

Conforme informou a Binance, depois do ataque, um grande número de tokens COVER cunhados foram comprados em plataformas descentralizadas. Em seguida, esses fundos foram depositados na Binance.

E isso fez o preço do ativo despencar a uma taxa alarmante resultando em perdas significativas, disse a Binance.

Na quarta-feira (30), a equipe COVER divulgou um plano de compensação para ressarcir os usuários prejudicados. 

A empresa disse que fará um snapshot de todos os saldos do COVER na altura do bloco Ethereum de 11541218, 2020/12/28 8:11:06 AM (UTC).

Assim, distribuirá um novo token COVER na proporção de 1:1 aos usuários elegíveis. 

“Depois de revisar o plano de compensação mais recente da equipe COVER, percebemos que um grande número de usuários que compraram o COVER na Binance após o horário de snapshot proposto pelo COVER teria seus tokens inutilizados. Em resposta a isso, Binance decidiu prosseguir com um plano que defende nosso princípio básico de proteção de nossos usuários”.

Nesse sentido, a plataforma informou que além do plano de compensação do COVER, utilizará o Fundo SAFU para recompensar um total de US$ 10.107.505 para usuários afetados e elegíveis.

O montante será dividido da seguinte forma: 8.171.634,10 em BUSD e 2.581,16 em ETH.

Hack ao COVER

Na última semana, o protocolo COVER sofreu uma violação que permitiu ao hack cunhar tokens quase infinitamente. Ao todo, foram cunhados 40,8 quintilhões de tokens COVER.

O hack fez com que o token despencasse de US$ 735 em 27 de dezembro para US$ 6,25 no momento da redação deste artigo.

Portanto, trata-se de uma queda de 42.68% nas últimas 24 horas e 99.38% nos últimos sete dias, segundo o CoinMarketCap.

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“Mão de ouro” do DeFi lança nova criptomoeda com potencial de valorização

"Mão de ouro" do DeFi lança nova criptomoeda com potencial de valorização

André Cronje é idealizador de notórios projetos de finanças descentralizadas (DeFi). O mais famoso deles é o Yearn.finance, cuja criptomoeda YFI tem valor unitário maior que o Bitcoin.

Além de notórios, os projetos liderados por Cronje são rentáveis. Agora, um novo projeto foi criado por ele, sendo talvez uma oportunidade de ganho.

Trata-se do yCredit, um protocolo que cria uma linha de crédito por meio de tokens da rede Ethereum.

Novo projeto DeFi

Por meio de uma publicação feita nesta quinta-feira (31), Cronje explica mais detalhes sobre o projeto.

Por meio do yCredit, uma quantidade de tokens com mesmo nome é gerada pela troca por outro token ERC-20.

Por exemplo, caso US$ 100 em UNI sejam depositados, o usuário recebe 99,5 yCredit (valor pareado ao dólar), considerando a taxa de 0,5% do contrato.

Em outras palavras, cria-se uma linha de crédito, podendo o usuário posteriormente “queimar” os yCredit e recuperar o valor.

Tokens ERC-20 são todos aqueles emitidos na rede Ethereum que não são ETH. Cronje ressalta, contudo, que o yCredit não é um token de especulação.

De qualquer forma, ele comenta que é possível tirar vantagens econômicas do projeto por meio de arbitragem.

Ele exemplifica uma transação na qual o preço de um token ERC-20 é menor que um yCredit. Nesse cenário, é possível “emitir” yCredit e comprar mais do token, caso tenha potencial de valorização.

Dentre os colaterais disponíveis estão: AAVE, BNB, BUSD, CRV, COMP, DAI, ETH, LINK, MKR, REN, renBTC, SNX, SUSD, TUSD, UNI, USDC, USDT, wNXM, wBTC e YFI.

Chance de explodir?

Cronje é um nome reconhecido no ramo de DeFi. Seus projetos, bem como aqueles nos quais ele se envolve, costumam prosperar.

O SushiSwap, por exemplo, passou por uma polêmica em 2020 e viu seu preço derreter.

Porém, Cronje viu potencial no projeto e resolveu incluir o SushiSwap no ecossistema do yearn.finance.

Embora o projeto ainda seja experimental, o histórico de Cronje fala em seu favor.

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VanEck envia nova proposta de ETF de Bitcoin à SEC

VanEck envia nova proposta de ETF de Bitcoin à SEC

Depois de um 2020 com grandes marcos, o ano fecha com a volta do ETF de Bitcoin. A gestora de ativos VanEck apresentou o pedido à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

O pedido foi apresentado na quarta-feira (30). O ETF proposto terá o nome de “VanEck Bitcoin Trust” e será negociado na Cboe. Ele terá como referência o índice MVIS®, organizado pela CryptoCompare.

Esta não é a primeira tentativa da VanEck de criar um ETF de Bitcoin. A empresa fez um pedido semelhante no ano passado. Porém, ele foi retirado em setembro de 2019.

CEO mostra otimismo com o Bitcoin

Mesmo tendo retirado seu pedido, a VanEck não se afastou do mercado de Bitcoin. No início do ano, a empresa destacou a criptomoeda como um “incremento” nos portfólios de investimentos.

Ainda na quarta-feira (30), O CEO da gestora, Jan van Eck, escreveu um texto mostrando sua visão sobre o Bitcoin. Ele citou que hoje é muito mais fácil adquirir a criptomoeda.

“A primeira resposta é que cada vez mais investidores estão comprando bitcoin. Mesmo que você não tenha aberto uma conta em uma crypto exchange, você pode comprar bitcoin gradualmente em aplicativos que já possui em seu telefone”, disse van Eck.

ETF em 2021?

Até agora, a SEC recebeu várias propostas para abertura de ETFs de Bitcoin. Elas partiram de várias empresas, desde a Bitwise até a própria VanEck.

No entanto, o órgão rejeitou todos. O recorde ocorreu no dia 22 de agosto de 2018, quando a SEC rejeitou sete propostas.

Em outubro, o presidente da SEC, Jay Clayton, disse que a agência ainda estava aberta para considerar propostas de ETF.

Clayton renunciou oficialmente na semana passada. Para seu lugar, Donald Trump apontou Elad Roisman, conhecido como um defensor das criptomoedas.

Outra que deixará seu posto na SEC é Dalia Blass, diretora da divisão de gestão de investimentos. Em 2018, Blass criticou a criação de um ETF de Bitcoin. Para ela, o mercado não era grande ou líquido o suficiente para suportar este produto.

Caso o nome de Roisman seja aprovado, as chances da aprovação de um ETF de Bitcoin aumentam. Afinal, hoje o mercado possui mais peso e liquidez do que nunca.

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Coinbase é processada por vender XRP “ilegalmente”

Coinbase é processada por vender XRP "ilegalmente"

Há dois dias, a exchange de criptomoedas Coinbase suspendeu as negociações do XRP, da Ripple. Isso aconteceu após a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) processar a empresa.

Mesmo assim, a exchange está sendo processada por supostamente ter vendido o criptoativo “ilegalmente”. A ação aponta que a empresa sabia que o token era um título e o comercializou mesmo assim.

A reclamação foi apresentada ao Tribunal Federal de São Francisco.

Coinbase vendeu XRP ilegalmente, acusa cliente

Conforme noticiou o Bloomberg na quarta-feira (30), a ação coletiva em questão foi aberta por um cliente da plataforma. Ele processa a empresa pelas comissões coletadas com as vendas do XRP.

Thomas Sandoval pede indenização pelas comissões que ele e outros consumidores pagaram à Coinbase pelas negociações com o token. 

“Até o final deste mês, a Coinbase vendeu o token XRP, cujo valor estava inteiramente relacionado ao sucesso ou fracasso da Ripple Co. e aos esforços gerenciais de seus executivos”, disse Sandoval. “Na verdade, a sobrevivência da Ripple Co. como uma entidade corporativa dependia de sua venda de títulos XRP não licenciados ao público para financiar suas operações comerciais.”

A Coinbase não quis comentar a reclamação.

Vale mencionar que, em julho de 2017, a SEC disse que as empresas que arrecadam dinheiro com a venda de ativos digitais devem cumprir as leis federais de títulos.

Um executivo da Ripple disse este mês que a empresa contestará o processo da SEC. Além disso, reforçou que o XRP é uma moeda que não exige registro como contrato de investimento.

Coinbase se prepara para abrir capital

O processo ocorre cerca de duas semanas depois que a Coinbase anunciou a abertura de seu capital.

Como noticiou o CriptoFácil, em 18 de dezembro a Coinbase apresentou documentos preliminares à SEC para protocolar sua IPO (sigla em inglês para Oferta Pública Inicial).

Caso seja aprovada, esta será a primeira IPO relacionada à criptomoedas nos Estados Unidos.

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Confira 5 eventos que podem afetar as criptomoedas em 2021

Confira 5 eventos que podem afetar as criptomoedas em 2021

O ano de 2020 foi a expressão prática do conceito de “cisne negro” difundido pelo economista Nassim Taleb. Em poucos meses, todas as promessas e planos feitos no fim de 2019 caíram por terra. Contudo, o ano foi diferente para as criptomoedas.

A pandemia de Covid-19 modificou completamente o planeta. Governos impuseram fechamentos, a crise econômica atingiu países em cheio. Em resposta, os governos fizeram os maiores programas de impressão monetária da história da humanidade.

Por conta disso, 2020 acabou sendo um ano de pouca coisa a comemorar (só a freguesia do Flamengo pra gente, ê cliente fiel!). E todas as expectativas ficaram ainda mais reforçadas para 2021.

Por isso, hoje vamos conferir alguns eventos que podem mexer com o mercado no próximo ano. Esses eventos podem impactar tanto o mercado de criptomoedas quanto o mercado tradicional.

Novo governo dos Estados Unidos

Apesar do discurso de Donald Trump sobre fraude nas eleições, o democrata Joe Biden foi confirmado como vencedor. Assim, ele se tornará o 46º presidente do país a partir de 20 de janeiro.

E agora as expectativas se voltam para como será o governo Biden. A tensão com a China permanecerá em alta? Biden será menos isolacionista que Trump? Haverão novos estímulos financeiros para a economia norte-americana?

“Espera-se um governo mais previsível por parte dos Estados Unidos, com Biden esforçado para montar uma equipe vista como crível e muito sólida”, diz Fábio Akira, da economista-chefe da BlueLine Investments, ao Valor Investe.

Recentemente, o Congresso dos EUA aprovou um pacote de estímulo no valor de US$ 900 bilhões, cerca de R$ 4,5 trilhões na cotação atual. O pacote foi sancionado pelo presidente Donald Trump.

Inflação e taxas de juros

Com a pandemia, a atividade econômica sofreu um duro baque. Para tentar estimular melhoras, o governo brasileiro empurrou a taxa Selic para 2% ao ano, menor patamar da história do Brasil.

Por um lado, isso estimulou diversos investimentos no setor produtivo. O índice da bolsa brasileira (IBOV) recentemente renovou sua máxima histórica atingindo 119 mil pontos, apagando todas as perdas do ano.

No entanto, a queda da Selic pressionou o câmbio. O dólar chegou a sua máxima histórica em 2020, atingindo quase R$ 6,00. O real foi uma das moedas que mais perdeu valor no mundo em 2020.

Por isso, muitos economistas alertam que os cortes na Selic foram fortes demais. E em breve, o Banco Central pode vir a ter que elevar novamente a taxa.

Segundo a XP Investimentos, mudanças no cenário fiscal podem fazer com que os juros sejam elevados no começo do ano. No entanto, o cenário-base permanece com uma alta a partir do segundo semestre de 2021.

“Se houver mudança no regime atual, especialmente na regra do Teto de Gastos, que comprometa a estabilidade da dívida pública, o BC pode subir os juros antes do esperado. Mas esse não é nosso cenário base para 2021”, dizem os analistas da XP.

O próprio Ministro da Economia Paulo Guedes alertou que o Brasil pode vivenciar um hiperinflação se não equilibrar suas contas. Por isso, a economia deverá ser um tema central no próximo ano.

ETF de Bitcoin

Sim, ele está de volta. O ETF de Bitcoin já foi uma pauta relevante em anos anteriores. No entanto, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) rejeitou todos os pedidos de abertura desse tipo de fundo.

Porém, o Bitcoin era apenas uma curiosidade no passado. Hoje ele experimentou um forte crescimento entre os investidores institucionais neste ano. Em 2020, empresas e fundos já acumularam mais de 1 milhão de Bitcoins sob custódia.

Tal volume já é relevante demais para ser simplesmente ignorado. E caso o novo presidente da SEC seja um defensor do Bitcoin, o caminho para o ETF estará mais curto.

A criação desse fundo facilitará a exposição de investidores institucionais ao Bitcoin. Além disso, investidores de varejo também terão uma ferramenta mais simples para investir.

Fraqueza do dólar

O mundo viu uma “chuva de dólares” na economia em 2020. Foram mais de 4 trilhões impressos em um único ano, algo nunca visto antes.

Cedo ou tarde, essa chuva de dinheiro poderá entrar na economia. E isso pode causar uma forte alta nos preços dos setores onde ela acontecer. O mercado de ações, por exemplo, está em suas máximas históricas, sustentado em parte por essa impressão.

Se existem mais dólares no mercado, a moeda tende a perder valor. E isso pode beneficiar outras moedas e ativos que não podem ser impressos pelo governo, como o Bitcoin.

Os pacotes de estímulo seguirão?

Os bancos centrais inundaram o mundo com dinheiro farto. Isso ajudou a conter parte dos efeitos da crise econômica de março. Entretanto, será que essa liquidez permanecerá infinitamente?

Segundo Fábio Akira, existem limites para a ação do governo. E na hora em que a torneira do dinheiro secar, isso poderá trazer sérios problemas.

“Depois da crise financeira de 2008 e 2009, teve uma mini crise em 2011 por conta da reversão do ‘quantitative easing’ [flexibilização monetária]. A desacelerando da expansão monetária foi lida como um erro de política econômica porque foi prematuro”, alerta Akira.

Esses efeitos foram vistos em tempos recentes. Em 2018, o Federal Reserva (Fed) subiu as taxas de juros nos EUA e começou a interromper os programas de estímulo.

Porém, em dezembro daquele ano os mercados sofreram fortes quedas. Isso interrompeu a atitude do Fed, que teve de mudar sua postura.

“Depois da expansão cavalar, está todo mundo de olho em como as autoridades monetárias vão conduzir daqui para frente. Há um temor de que a retirada dos estímulos coloque uma nova crise no curto prazo”, diz Akira.

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Escassez do Bitcoin vai manter a presente alta, indica estudo

Escassez do Bitcoin vai manter a presente alta, indica estudo

Depois de quebrar seu recorde histórico, ultrapassando os US$ 28.500, o Bitcoin pode ter um futuro ainda mais promissor.

Isso porque sua escassez e o HODL (investimento a longo prazo) de BTC são fatores apontados pela empresa de análise Glassnode como potencializadores do preço da criptomoeda.

Apenas 22% dos BTC estão disponíveis

Em um relatório recente sobre a liquidez da principal criptomoeda do mercado, a empresa observou que há apenas uma pequena quantidade de Bitcoins realmente disponíveis no mercado.

De acordo com o relatório, somente 22% dos BTC existentes fariam realmente parte do mercado. 

Isso quer dizer que apenas 4,8 dos mais de 18,6 milhões de BTC já extraídos, estão em circulação constante e disponíveis para compra e venda.

Isso porque há uma quantidade substancial de BTC extraído que se perderá para sempre. Além disso, à medida que o Bitcoin se torna cada vez mais uma reserva de valor com os investidores fazendo HODL da criptomoeda, “pode-se esperar que o suprimento ‘líquido real’ de Bitcoins seja consideravelmente menor”, disse a empresa.

Para os pesquisadores, um aumento sustentado dos Bitcoins indisponíveis indica um forte sentimento de investimento a longo prazo. Ao mesmo tempo, é um sinal potencial de alta.

Em outras palavras, quanto menor a oferta da criptomoeda no mercado, mais caro será obtê-la.

Calculando a liquidez do BTC

A empresa observou, primeiro, que os BTC dos hodlers são praticamente eliminados da parte acessível. Sendo assim, o próximo passo seria analisar a liquidez das “entidades” proprietárias de Bitcoin. Ou seja, empresas, exchanges ou outros tipos de organização.

Para isso, a Glassnode considerou os movimentos que entidade fez com as criptomoedas que recebeu ao longo de sua existência.

Após essa análise, os pesquisadores identificaram que nos últimos meses a quantidade de Bitcoins em movimento vem diminuindo.

Bitcoin: fornecimento líquido e ilíquido
Bitcoin: fornecimento líquido e ilíquido

Nesse sentido, eles concluíram que esse aumento da iliquidez contribui para a valorização do criptoativo:

“Observando a variação da oferta em cada categoria desde o início do ano. Podemos ver uma clara tendência de aumento da iliquidez do Bitcoin. Isso indica que o mercado altista atual é impulsionado pela incrível quantidade de iliquidez”, observou o relatório.

A empresa aponta que mais de 1 milhão de BTC se tornou ilíquido no decorrer de 2020.

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Gestora investe R$ 940 milhões em Bitcoin para concorrer com Grayscale

Gestora investe R$ 940 milhões em Bitcoin para concorrer com Grayscale

A companhia de investimentos SkyBridge Capital, cujo dono é do ex-assessor da Casa Branca, Anthony Scaramucci, anunciou o investimento de US$ 182 milhões em Bitcoin.

Na cotação em reais, o valor ultrapassa os R$ 940 milhões.

As informações foram obtidas com exclusividade pelo CoinDesk e publicadas na terça-feira (30).

Empresa lançará fundo de Bitcoin

No dia 25 de dezembro, conforme noticiou o CriptoFácil, a empresa havia anunciado seus planos para lançar seu próprio fundo de Bitcoin.

O “SkyBridge Bitcoin Fund LP” está previsto para ser lançado no dia 4 janeiro, ou seja, já na próxima semana.

Para isso, a empresa que gerencia US$ 9,3 bilhões em ativos, informou que está aplicando recursos próprios no projeto.

A ideia é que os seus investidores credenciados possam fazer investimentos a partir de US$ 50.000 na criptomoeda. 

De acordo com fontes com conhecimento de caso, o interesse da SkyBridge é concorrer com a Grayscale.

“Bitcoin é ouro digital. Ele cumpre as funções do ouro melhor do que o próprio ouro”, disse a empresa no anúncio do investimento milionário em BTC.

Bitcoin tem apoio de Wall Street

O comunicado também descreve o Bitcoin como uma classe de ativos que se tornou menos arriscada nos últimos anos.

Nesse sentido, o BTC apresenta uma dinâmica de oferta e demanda atraente. Portanto, tem despertado o interesse tanto de investidores do varejo quanto do meio institucional.

O anúncio ainda menciona que o Bitcoin é “respeitado” por Wall Street, mencionando explicitamente o apoio de executivos de empresas como a BlackRock e bancos como Citibank e JPMorgan. 

Em entrevista recente à CNBC, Scaramucci destacou:

“Você tem que aceitar se o Bitcoin é uma reserva de valor ou não. Ainda há céticos por aí e é por isso que acho que estamos no primeiro turno. Mas depois da pesquisa que fizemos … e dada a oferta monetária e a coordenação do banco central global agora, esta será uma classe de ativos muito forte na próxima década”, disse.

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Bitcoin marca nova máxima em R$ 151.898; XRP valoriza 5%

Bitcoin marca nova máxima em R$ 151.898; XRP valoriza 5%

Na noite de quarta-feira (30), o mercado de Bitcoin (BTC) registrou um novo recorde de preço.

Chegando próximo aos R$ 152.000, o BTC atingiu os R$ 151.898 e registrou novo recorde em reais. Na cotação em dólares, a máxima história também foi registrada quando o BTC tocou os US$ 29.244,88.

A movimentação impulsionou outras criptomoedas, até mesmo o XRP, que estava em queda livre.

Preço do Bitcoin hoje

De acordo com dados obtidos pela ferramenta WorldCoinIndex, o BTC avançou 4% nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria. A cotação do BTC hoje é R$ 150.896,65.

A máxima intradia é também a nova máxima histórica, registrada em R$ 151.898. A mínima intradia ocorreu na manhã de quarta-feira, em R$143.609,78.

Segundo dados do IntoTheBlock, todos os endereços de BTC estão lucrando atualmente. Porém, o futuro do BTC segue pessimista.

Dos quatro principais indicadores, dois pendem ao pessimismo, enquanto os dois restantes se dividem entre a neutralidade e o otimismo.

Quanto ao volume de troca do BTC, cerca de R$ 247,9 bilhões foram movimentados nas últimas 24 horas.

Por fim, o gráfico do Bitcoin referente às últimas 24 horas pode ser visto abaixo:

Gráfico com as variações de preço do Bitcoin nas últimas 24 horas
Gráfico com as variações de preço do Bitcoin nas últimas 24 horas. Fonte: WorldCoinIndex

Criptomoedas seguem o BTC

A súbita disparada do Bitcoin favoreceu outras criptomoedas do mercado.

Ethereum, XRP e Cardano valorizaram respectivos 2,64%, 5% e 1,62%. A Polkadot, por sua vez, saltou expressivos 11%.

No top 20, Tetha e Wrapped Bitcoin avançaram respectivos 19% e 4,5%.

Até o fechamento deste artigo, o valor total do mercado de criptoativos era de R$ 3,977 trilhões, cerca de R$ 140 bilhões a mais em relação ao dia anterior. A dominância do BTC está em 70,5%.

Por fim, a cotação do dólar utilizada para converter os valores foi de R$ 5,19.

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Especialistas fazem previsões para preço do Bitcoin em 2021

Especialistas fazem previsões para preço do Bitcoin em 2021

Analistas de criptomoedas e veteranos de finanças estão fazendo suas previsões de preços do Bitcoin para o ano novo.

Enquanto alguns acreditam que o criptoativo está a caminho de atingir a marca dos seis dígitos, outros, mais críticos, dizem que o BTC não tem chance contra obstáculos regulatórios.

Previsões otimistas para o BTC em 2021

O analista do Citibank, Tom Fitzpatrick, disse, por exemplo, que o Bitcoin pode subir para US$ 318.000 em dezembro do próximo ano.

Se isso se concretizar, será uma alta de 102 vezes, o que tornaria este ciclo de expansão o mais fraco em termos de crescimento percentual na história do Bitcoin.

Para Fitzpatrick, após um ano de incerteza econômica e política fiscal sem precedentes, os investidores continuarão buscando refúgio no Bitcoin para proteger sua riqueza.

Da mesma forma, o analista da Bloomberg, Mike McGlone, também tem grandes objetivos para o Bitcoin.

Com o crescente apoio institucional, McGlone acredita que o Bitcoin está pronto para continuar sua alta até 2021. Segundo ele, o criptoativo tem potencial para romper o valor de mercado de US$ 1 trilhão. Paralelamente, o BTC pode atingir os US$ 50 mil.

O cofundador da Blockfyre e sócio-gerente da Moonrock Capital, Simon Dedic, também compartilhou suas previsões para 2021.

De acordo com a Dedic, os últimos três anos foram bons para a criptomoeda. Mas ele prevê algo ainda melhor, com o Bitcoin a US$ 150.000.

“Em 2017, você poderia comprar literalmente qualquer altcoin e foi um bom investimento. [Na minha opinião], isso não vai acontecer novamente. No entanto, ainda acredito que a corrida de touros retornará, bombeando as poucas alts sólidos que existem. Minha previsões são: BTC US$ 150.000, ETH US$ 9.000, LINK US$ 200, BNB US$ 500, VET US$ 1 e XTZ US$ 200″, disse.

Já o criador do modelo stock-to-flow, o analista PlanB, também aposta nos seis dígitos para o Bitcoin em 2021. Ele estima que a criptomoeda pode chegar até US$ 300.000 antes de 2021 acabar.

Previsões pessimistas para o BTC

Por outro lado, o economista que previu a crise econômica de 2008, Nouriel Roubini afirmou que o BTC irá desmoronar. Isso porque, segundo ele, a regulamentação futura do governo Biden vai “reprimir” o criptoativo.

Em resposta ao advogado de criptomoedas, Jake Chervinsky, que alegou ser improvável que o governo pudesse reprimir as criptomoedas, Roubini tuitou que não tem dúvidas de que o governo Biden criará um ambiente pessimista para os criptoativos.

“Você está delirando. A equipe de Biden, começando com Yellen, que era meu chefe no CEA, vai reprimir essa fossa criminosa de evasão de impostos e criptoativos/shitcoins muito mais do que Mnuchin”, afirmou.

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Token ReitBZ do BTG dará R$ 640 mil em rendimentos

Token ReitBZ do BTG dará R$ 640 mil em rendimentos

Pela segunda vez, o BTG Pactual vai distribuir os dividendos a investidores do token imobiliário ReitBZ.

Dessa vez, o montante a ser pago será de R$ 640 mil, de acordo com o anúncio do banco feito na terça-feira (29).

Da primeira vez que o banco repassou os dividendos, o valor total era de pouco mais de R$ 454 mil.

Distribuição de dividendos será feita em blockchain

Conforme noticiou a Exame, tanto a emissão do token quando a distribuição dos dividendos é feita com blockchain. Para isso, o BTG vai usar contratos inteligentes (smart contracts) registrados na rede.

Segundo o sócio do BTG e responsável pelo projeto, André Portilho, 2020 foi um ano de grande desenvolvimento para o mercado de criptoativos.

Nesse sentido, o momento atual é a consolidação do investimento. Além disso, segundo ele, o contexto atual reforça o entendimento do banco de que essa tecnologia pode ter um impacto gigantesco no futuro do mercado de capitais.

Sobre o ReitBZ

O ReitBZ é um token lastreado em imóveis brasileiros emitidos pelo BTG Pactual. Ele foi lançado em maio de 2019 na blockchain Tezos.

O token investe em um portfólio de imóveis recuperados e gerenciados pela Enforce. A empresa faz parte do Grupo BTG Pactual e é especializada em recuperação de créditos corporativos.

Em outras palavras, os tokens são a representação digital dos ativos reais, que são os imóveis.

Portanto, quando há valorização e/ou comercialização desses imóveis, os detentores dos tokens recebem pagamentos correspondentes.

Além de ser uma iniciativa pioneira no Brasil, o ReitBZ foi o primeiro token do mundo vinculado a uma instituição financeira a distribuir dividendos de imóveis a seus investidores.

Na ocasião em que o ReitBZ foi lançado, a empresa arrecadou cerca de US$ 9 milhões (quase R$ 47 milhões na cotação atual) com a oferta inicial do token (STO, sigla em inglês para “Security Token Offering”).

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Thứ Tư, 30 tháng 12, 2020

Instituições apoiarem o Bitcoin pode virar pesadelo, opina especialista

Instituições apoiarem o Bitcoin pode virar pesadelo, opina especialista

Ao longo de 2020, o Bitcoin recebeu um enorme apoio institucional que ajudou, de certa forma, a popularizar a criptomoeda.

Ao mesmo tempo, a identificação do criptoativo como uma reserva de valor contra a potencial inflação decorrente da impressão massiva de dinheiro multiplicou o preço do ativo.

Prova disso é que na última semana do ano o BTC bateu, mais um vez, seu recorde histórico superando os US$ 28.500.

No entanto, esse investimento por parte de grandes companhias como MicroStrategy e a Square tem alguns aspectos negativos. É o que afirma o analista de criptomoedas, Akash Girimath.

Sonho pode virar pesadelo

Segundo ele, o Bitcoin está presenciando uma crise no lado da compra. Afinal, toda a liquidez do lado da venda está sendo absorvida, principalmente por parte desses grandes compradores.

Com isso, o Bitcoin viu seu valor de mercado saltar para meio trilhão de dólares. Esse volume colocou o criptoativo à frente de instituições financeiras como JP Morgan, CitiBank, Goldman Sachs.

Para o analista, embora esse cenário pareça a realização de um sonho, há questões que precisam ser consideradas. 

“Tecnicamente falando, o Bitcoin está ganhando adoção mainstream. Mas se olharmos de perto, não é adoção, é um êxodo das finanças tradicionais. Sim, o Bitcoin ultrapassou o valor de mercado de muitas instituições conhecidas, mas há uma contra-lógica em jogo aqui e vamos explorar por que isso pode ser ruim para o Bitcoin”, disse Girimath.

Ele explica que, até então, o Bitcoin era voltado principalmente para o varejo. Entretanto, agora, as instituições detém 16,12% do valor de mercado do BTC. Ou seja, cerca de US$ 186 bilhões. 

Nesse sentido, ele observa que as instituições estão simplesmente “devorando” o estoque de BTC, que é limitado.

Implicações da adoção institucional

E isso, conforme apontou, tem duas implicações principais.

A primeira é que se as instituições continuarem a acumular BTC, sem dúvida aumentará o preço, devido à alta demanda e baixa oferta.

No entanto, quando as instituições quiserem obter lucro ou reduzir o risco do portfólio isso causará dumping em massa.

“Basicamente, a entrada em grande escala de instituições tornará o Bitcoin mais relacionado ao mundo tradicional, porque todas as instituições pensam da mesma forma e jogam pelo seguro.”

Em segundo lugar, o analista aponta que, agora, há uma escassez de liquidez do lado do vendedor devido à entrada de instituições.

Da mesma forma, haverá muito Bitcoin de instituições no mercado durante o período de realização de lucros, “causando o crash do Bitcoin em uma escala nunca vista antes”.

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Alta do Bitcoin está longe do fim

Alta do Bitcoin está longe do fim

O Bitcoin segue forte em tendência de alta e só em 2020 subiu mais de 260%, mas mesmo com todo esse movimento, essa grande onda de alta pode ainda estar muito longe de seu fim.

Quer saber o que esperar do Bitcoin para 2021 e o que pode acontecer nas próximas semanas?

Confira na análise de hoje:

Bitcoin em 2018

Após a grande queda de 2018 onde passamos exatamente 1 ano com preços caindo forte, em dezembro de 2018 o Bitcoin encontrou seu fundo e voltou a subir forte:

Gráfico Semanal (W)
Gráfico Semanal (W)

Diante desse movimento podemos analisar o que esperar dos próximos 2 anos no Bitcoin com base nos últimos grandes movimentos de alta e correção. Após passarmos por dois grandes ciclos de alta e dois grandes ciclos de baixa já podemos entender o que talvez venha por aí em 2021.

O Bitcoin em sua primeira grande alta entre 2011 e 2013 levou 110ª semanas para atingir os US$ 1.000 pela primeira vez, logo após isso passou 59ª semanas caindo e iniciou uma nova grande alta que dessa vez durou 152 semanas, 38% mais longa do que a primeira grande alta.

Futuro do Bitcoin

Em 2018 tivemos mais uma queda e dessa vez durou 52ª semanas, nesse momento estamos na semana 107ª de alta e se extrapolarmos o movimento do Bitcoin considerando que essa onda pode ser 38% mais longa que a anterior, podemos estimar o próximo grande topo do Bitcoin em dezembro de 2022 com um preço alvo em US$ 100.000,00.

Já que na primeira grande onda o mercado subiu mais de 50.000% e na segunda apenas 12.400%, se nesse ciclo tivermos uma alta 4 vezes menor que a anterior, precisaríamos de uma grande alta de 3.100% e isso levaria o preço aos US$ 100.000,00.

Gráfico Semanal (W)
Gráfico Semanal (W)

Curto prazo no Bitcoin

Ao analisarmos o curto prazo vemos que o Bitcoin está indo para o seu próximo alvo de Fibonacci nos US$ 32.000 e logo acima desse alvo o próximo está em US$ 50.000:

Gráfico Semanal (W)
Gráfico Semanal (W)

Caso tenhamos uma correção relevante nos preços ela não deve ir abaixo dos US$ 18.000 em um cenário mais tranquilo e abaixo dos US$ 13.000 em um cenário muito extremo:

Gráfico Semanal (W)
Gráfico Semanal (W)

Conclusão

Em cenário como o atual a melhor estratégia é manter aportes mensais constantes e realizar preço médio de compra para o longo prazo, e para operar no curto prazo a melhor opção é esperar uma correção relevante nos preços acima dos 20 – 30% para realizar uma entrada.

Que venha um 2021 com grandes altas e correções fortes para comprarmos mais Bitcoins por preços menores, abraço a todos, um feliz ano novo e SEE YOU NEXT TIME!

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Aviso: A informação contida neste documento não é garantida, não pretende ser abrangente e é estritamente apenas para fins informativos. Ela não deve ser considerada como recomendação de investimento/negociação. Toda a informação é acreditado para vir de fontes confiáveis. O CriptoFácil não garante a precisão, exatidão, ou integridade das informações na sua análise e, portanto, não será responsável por quaisquer perdas incorridas.

Ripple culpa CVM dos Estados Unidos pela queda do XRP

Ripple culpa CVM dos Estados Unidos pela queda do XRP

A Ripple ainda está avaliando o impacto que a ação da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) está tendo sobre a criptomoeda XRP.

Em um novo comunicado, a empresa “imitou” a brasileira Atlas Quantum e afirmou que a SEC que é culpada pelas perdas do investidores de varejo que acreditaram no XRP.

Além disso, a empresa afirmou que apresentará, em algumas semanas, sua resposta oficial ao regulador. A SEC acusa a Ripple de vender o XRP como um título não registrado.

Processo é ataque a toda indústria

Ainda de acordo com o comunicado, a Ripple chama o processo de ataque à indústria de criptomoedas em geral. Ao mesmo tempo, apontou o impacto que a ação teve sobre os investidores que possuem o ativo digital.

“A decisão da SEC de entrar com esta ação não é apenas sobre Ripple, é um ataque a toda a indústria de criptomoedas aqui nos Estados Unidos. Sempre dissemos que há uma perigosa falta de clareza regulatória para as criptomoedas nos EUA. O processo já afetou inúmeros titulares de XRP inocentes sem conexão com Ripple”, disse.

Depois de culpar a SEC pela desvalorização do XPR, a Ripple faz mais acusações ao regulador:

“A SEC também turvou desnecessariamente as regras para as exchanges, criadores de mercado e comerciantes. A SEC introduziu mais incerteza no mercado, prejudicando ativamente a comunidade que deveria proteger. Não é nenhuma surpresa que alguns participantes do mercado estejam reagindo de forma conservadora como resultado”, disse.

Missão da Ripple

Em seguida, a empresa afirmou que continuará sua missão enquanto se defende no tribunal:

“A maioria de nossos clientes não está nos EUA e o volume geral de XRP é amplamente comercializado fora dos EUA. Existem regras claras para o uso de XRP no Reino Unido, Japão, Suíça e Cingapura, por exemplo. Por oito anos, construímos produtos que ajudam centenas de clientes a resolver problemas em torno dos pagamentos globais. Defenderemos nossa empresa e esperamos resolver essa questão no tribunal para finalmente esclarecer a indústria de criptomoedas dos Estados Unidos.”

Desde o início do processo da SEC, diversas exchanges de criptomoedas suspenderam a negociação de XRP nos EUA. A lista inclui a Coinbase, a Bitstamp e a Bittrex.

Por conta disso, o preço do ativo digital despencou e está sendo cotado abaixo de US$ 0,22, depois de uma alta de quase 50%.

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Início de 2021 será explosivo para Ethereum, prevê analista

Início de 2021 será explosivo para Ethereum, prevê analista

O Ethereum (ETH) valorizou 1% nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria.

Nos últimos 7 dias, a ETH valorizou quase 20%. Mesmo assim, analistas acreditam em uma valorização ainda maior para a criptomoeda.

Joseph Young afirmou que a diminuição no Ethereum disponível no mercado causará uma “explosão” no preço em 2021.

Início de 2021 promete para Ethereum

Young é um analista e colunista da Forbes, que desde 2013 acompanha o mercado de criptomoedas.

Nesta quarta-feira (30), ele publicou por meio de seu perfil no Twitter:

“O suprimento de Ethereum nas exchanges ainda está na marca mais baixa do ano.

A linha em azul é a reserva em exchanges, enquanto a vermelha é o preço do Ethereum.

Com o ETH 2.0 causando a queda da disponibilidade e a CME listando contratos futuros em fevereiro, o primeiro trimestre de 2021 deve ser explosivo.”

Sobre as linhas do gráfico, Young quer dizer que o preço do Ethereum subiu drasticamente à medida em que a disponibilidade de ETH caiu.

Abaixo, é possível ver o gráfico detalhadamente:

Razão entre disponibilidade e preço da ETH
Razão entre disponibilidade e preço da ETH. Fonte: Joseph Young/CryptoQuant

O analista ainda completa que espera que mais instituições tenham exposição ao Ethereum por meio dos contratos da CME.

A razão, segundo Young, é o fato da Ether não ser considerada um título financeiro de forma expressa pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

Além dos dados fornecidos por Young, outro analista previu uma tendência otimista para o Ethereum em um prazo ainda mais curto.

Rompendo resistência

Para o trader conhecido como Mayne, o par ETH/BTC está posicionado para romper um ponto importante de resistência.

O trader publicou na terça-feira (29) em seu Twitter:

“Ponto importante para o Ethereum está vindo aí, novo teste de tendência de baixa ou última barreira antes de disparar?

Eu estou atualmente operando em comprado. Se o par ETH/BTC puder romper os 0,0275, este nível ser rompido.

A galera que não dorme vai voltar a trabalhar.”

Atualmente, o preço do Ethereum em comparação ao Bitcoin é de 0,025998 BTC.

Em outras palavras, a ETH pode disparar se romper os 0,0275 BTC. Contudo, caso falhe em romper, a criptomoeda pode derreter.

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Criptomoeda dispara 50% após receber apoio da Binance

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O concorrente da Ethereum, Polkadot (DOT), está imprimindo discretamente ganhos massivos após receber uma nova adoção da exchange de criptomoedas Binance.

Nos últimos sete dias, o DOT disparou de uma baixa de US$ 4,77 em 24 de dezembro para sua maior alta de todos os tempos de US$ 7,65 recentemente.

Portanto, a variação representa um aumento de 60% em um período de seis dias.

A ascensão do criptoativo ocorre um dia depois que a Binance anunciou um financiamento de US$ 10 milhões para projetos construídos em torno do ecossistema Polkadot.

De acordo com a Binance, o investimento multimilionário faz parte de seus esforços para levar as experiências financeiras descentralizadas a seus usuários.

Polkadot brilha

Desde o anúncio, Polkadot substituiu a ETH na página inicial da Binance. E isso deu à criptomoeda mais exposição e mais terreno para rivalizar com o segundo maior criptoativo do mercado.

Polkadot é um ecossistema de blockchain de crescimento rápido e aborda um dos problemas mais urgentes enfrentados pelo espaço dos criptoativos. Afinal, facilita a transferência de quaisquer dados, não apenas tokens, entre blockchains.

Nesse sentido, o ativo nativo do protocolo, DOT, tem três finalidades.

Primeiramente, o cripotativo serve como um token de governança. Ele dá aos seus detentores um controle total do protocolo. Além disso, o DOT permite que seus proprietários ponham seus tokens para manter a rede segura. Por fim, o ativo possibilita que seus titulares disponibilizem os tokens para criar novas parachains.

Conforme explicou a Binance, o Polkadot atualmente apoia centenas de projetos:

“Polkadot é um ecossistema de blockchain de crescimento rápido. Ele suporta mais de 300 projetos de ecossistema até o momento, incluindo o recém-lançado Reef Finance. Como um ambiente operacional de várias cadeias, o Polkadot oferece suporte a registros, computação, ativos e transferência de dados entre cadeias.”

Portanto, tudo indica que o apoio da Binance a rede Polkadot não é apenas passageiro. Mas uma parceria que deve impulsionar negócios futuros e pode englobar, inclusive, a Binance Chain.

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Vacina da Covid pode impulsionar o Bitcoin para os R$ 155.000

Vacina da Covid pode impulsionar o Bitcoin para os R$ 155.000

O Bitcoin (BTC) tem mantido sua boa fase desde que rompeu sua máxima histórica em 16 de dezembro.

Um dos motivos por trás da alta do BTC, segundo especialista, foi a decretação da pandemia de coronavírus. Agora, a resolução de toda a crise pode causar um novo pico para o Bitcoin.

Segundo um analista, a vacina do Covid-19 está aumentando o apetite por risco, o que pode aumentar a força de compra do BTC. No curto prazo, a criptomoeda pode atingir os R$ 155.000.

Vacina pode causar novo pico?

Além da óbvia consequência positiva da imunização contra o coronavírus, a vacina pode ainda causar um novo pico do BTC.

No momento da escrita desta matéria, o Bitcoin está cotado a R$ 146.361,44:

Variação de preço do Bitcoin nas últimas 24 horas.
Variação de preço do Bitcoin nas últimas 24 horas. Fonte: CoinMarketCap

Para o jornalista financeiro Yashu Gola, a recente aprovação da vacina criada em conjunto por AstraZeneca e Univerisdade de Oxford Oxford University pode causar um novo pico no BTC.

Gola acrescentou que o apetite por risco aumentou após a notícia da vacina. Em outras palavras, o interesse por Bitcoin aumentando.

Nesse cenário, o analista PlanB também falou sobre uma possível valorização do Bitcoin.

Por meio do seu Twitter, o polêmico analista afirmou:

“1 Bitcoin é igual 15 onças de ouro. É um aumento das 5 onças em 2019 e 3 em 2018.

Note-se que não há dólar nessa fórmula. Este é o efeito stock-to-flow puro. Passar 100 vezes o preço do ouro significa o Bitcoin a US$ 188 mil.”

O trader conhecido como IncomeSharks focou mais no curto prazo. Ele compartilhou um gráfico marcando a nova alta do BTC:

Alta do Bitcoin. Fonte: IncomeSharks/Yashu Gola
Alta do Bitcoin. Fonte: IncomeSharks/Yashu Gola

Ele completou falando sobre a aproximação dos US$ 30 mil no atual cenário de vacinação contra o coronavírus e oportunidades de compra:

“Essa é a super tendência do Bitcoin, No gráfico diário houve a abertura para compra em US$ 11 mil. Ainda não virou uma tendência de baixa. É quase uma valorização de 155% seguindo este indicador. Todo o suporte tocado se tornou uma boa oportunidade de compra.”

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Mais de 3%: Grayscale já tem mais de 600.000 Bitcoins

Mais de 3%: Grayscale já tem mais de 600.000 Bitcoins

A gestora de criptomoedas Grayscale Investments alcançou dois novos marcos nesta semana. O primeiro deles foi ter superado a marca de 600 mil Bitcoins sob custódia.

Na terça-feira (28), a gestora captou incríveis 9.468 Bitcoins no mercado. Com isso ela atingiu a marca de exatos 607.108 Bitcoins. Na atual cotação (R$ 143 mil), o total equivale a cerca de R$ 86 bilhões.

A forte captação de Bitcoins ajudou a impulsionar outro marco, o de valor sob custódia. A gestora atingiu US $ 19 bilhões em ativos sob gestão em 28 de dezembro.

Em reais, o valor total alcançou os R$ 96 bilhões. O recorde foi quase US$ 3 bilhões superior ao da semana passada, quando atingiu US$ 16,4 bilhões.

Os dados foram divulgados pela Grayscale por meio de sua conta no Twitter. Os valores dizem respeito a todos os fundos geridos pela empresa.

Distribuição dos fundos por participação

Os dados mais recentes da Grayscale mostraram que suas maiores participações, de longe, estão em Bitcoin. O Grayscale Bitcoin Trust (GBTC) lidera com os já citados US$ 16,3 bilhões, cerca de R$ 86 bilhões na atual cotação.

Em segundo lugar vem o Grayscale Ethereum Trust (ETHE). O fundo lastreado em ETH agora tem $ 2,1 bilhões em ativos, o equivalente a R$ 10,7 bilhões.

Além dos dois principais, a Grayscale também tem fundos com participação relevante em outras três criptomoedas:

  • Grayscale Litecoin Trust (LTCN), com R$ 771 milhões;
  • Bitcoin Cash Trust (BCHG), com R$ 436 milhões;
  • Ethereum Classic (ETCG), com R$ 317 milhões.

Outros fundos possuem participações menos significativas, incluindo XRP, Monero e Zcash. A gestora não anunciou a retirada da XRP de seus fundos.

Gestora é maior detentora de Bitcoins entre institucionais

Recentemente, a Grayscale Investments foi destaque entre os investidores institucionais de Bitcoin. A gestora lidera com folga as captações tanto em fundos quanto a nível geral.

Ela é a única instituição que possui, individualmente, mais de 1% do total de Bitcoins em circulação. Na ausência de um fundo negociado em bolsa (ETF, na sigla em inglês), a gestora tem servido como porta de acesso para o mercado de criptoativos.

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