Thứ Sáu, 31 tháng 12, 2021

Veja quais criptomoedas apresentaram os maiores retornos de 2021

Veja quais criptomoedas apresentaram os maiores retornos de 2021

É chegado o último dia do ano, época na qual a maioria das pessoas já tem feito seus balanços de como foi o ano. Nesse sentido, o mesmo ocorre com o mercado de criptomedas, que se manteve como a classe mais rentável do mercado pelo segundo ano consecutivo.

Conforme apontou o CriptoFácil, o Bitcoin (BTC) registrou quase 80% de valorização no ano. Ele foi o único ativo de grande porte a superar a inflação ao longo do ano. Entretanto, outras criptomoedas menos conhecidas tiveram altas muito mais expressivas.

Portanto, veja agora quais foram as criptomoedas que registraram maior valorização em 2021. Entre jogos e memes, essas cinco foram os maiores destaques.

Anyswap (ANY)

Anyswap é um protocolo de trocas totalmente descentralizado fundado em julho 2020. Originalmente ele seria uma exchange descentralizada (DEX), mas acabou mudando seu objetivo.

Seu token, ANY, foi uma das criptomoedas mais voláteis de 2021. Mesmo assim, o token fechou o ano cotado a R$ 95,61, o que representa uma valorização de 14.560% no ano. Atualmente, seu valor de mercado é de R$ 1,78 bilhão, o que coloca o Anyswap na 262ª posição na lista do CoinMarketCap.

Valorização do token ANY em 2021. Fonte: CoinMarketCap.

Axie Infinity (AXS)

O ano de 2021 marcou a ascensão dos jogos em blockchain, sobretudo do Axie Infinity. Com o aumento de sua popularidade, o token de governança AXS registrou ganhos de 17.391% no ano. Como resultado, seu preço fechou em R$ 532,82.

Já o valor de mercado do Axie Infinity atingiu R$ 32,7 bilhões, ocupando a 30ª posição. A receita total do jogo chegou a R$ 7,9 bilhões.

Desempenho do token AXS durante o ano. Fonte: CoinMarketCap.

Ceek VR (CEEK)

O CEEK é um desenvolvedor líder de produtos de hardware e software que facilitam a distribuição de experiências de realidade virtual (VR). Seu objetivo é conectar artistas de música, atletas e outros criadores de conteúdo digital diretamente aos seus fãs em mundos virtuais.

Portanto, a ascensão do Metaverso beneficiou o projeto, cuja valorização atingiu 27.419% no ano. Seu preço fechou o ano em R$ 3,77. Atualmente, seu valor de mercado é de R$ 2,8 bilhões, o que lhe coloca na 143ª posição.

Metaverso beneficiou forte alta do CEEK. Fonte: CoinMarketCap.

Gala Games (GALA)

O projeto Gala Games é especializado na criação de tokens não fungíveis (NFT) voltados para jogos de blockchain. Desde o seu lançamento, 26 mil NFTs já foram vendidos na GALA, além de ter atingido 1,3 milhão em usuários mensais.

No geral, o token GALA agradou aos investidores com esses dados. Seu preço se valorizou 38.026% no ano e atingiu R$ 2,62. O token GALA ocupa a 49ª posição em valor de mercado, com R$ 18,2 bilhões.

Valorização da GALA em 2021. Fonte: CoinMarketCap.

Shiba Inu (SHIB)

Por fim, uma das maiores piadas de 2021 acabou transformando diversos investidores em milionários. A Shiba Inu (SHIB) potencializou o hype das criptomoedas-meme. Com isso, ela deu um retorno de impressionantes 47.240.054% em 2021.

No entanto, 390 estabelecimentos em todo o mundo aceitam a SHIB como um pagamento. Seu valor de mercado chegou a R$ 104,6 bilhões ocupando a 13ª posição. Cada SHIB vale, no entanto, R$ 0,0001905.

Valorização da SHIB ao longo de 2021. Fonte: CoinMarketCap.

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2021 termina com a dificuldade de mineração em novo recorde

2021 termina com a dificuldade de mineração em novo recorde

A dificuldade de mineração da rede Bitcoin (BTC) terminou 2021 batendo mais um recorde. Portanto, minerar 1 Bitcoin nunca foi tão difícil como agora.

A quantidade de Bitcoin gerada por cada hash de mineração está em declínio constante. Isso, recentemente, o levou a atingir uma baixa recorde de 501 satoshis por terahash de energia por dia (SAT/TH/D).

O referido recorde foi registrado no último domingo (26). No entanto, até hoje, os mineradores de Bitcoin têm em média um preço hash de 542 SAT/TH/D.

O hashprice é um valor que reflete a produtividade de um minerador de acordo com sua taxa de hash por dia. Ele pode ser calculado em dólares americanos ou Satoshis (SAT). Por isso, geralmente é representado como USD ou SAT, por hash, por dia.

O hashprice em USD é um valor muito influenciado pelo mercado de criptomoedas e seus altos e baixos.

Já o preço do hash em SAT é um valor que depende, sobretudo, de aspectos internos da rede, como sua taxa de hash, a dificuldade de mineração e os halvings.

Bitcoin

O declínio sustentado no preço do hash refletido nos satoshis na mineração de Bitcoin tem razões lógicas. A cada quatro anos mais ou menos, ocorre o halving que reduz pela metade as recompensas por bloco minerado.

Ao halving precisa se somado o aumento do poder de mineração causado por um número crescente de mineradores e pelo desenvolvimento de hardwares mais poderosos.

A consequência direta do aumento da taxa de hash no Bitcoin é uma maior dificuldade de mineração na rede.

O conjunto de motivos mencionados desempenha um papel importante na queda do preço do hash no Bitcoin, uma vez que faz com que os mineradores obtenham menos satoshis em relação ao seu poder de mineração.

No entanto, graças ao aumento que o Bitcoin experimentou no mercado durante o último trimestre de 2021, a mineração ainda é lucrativa.

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My House: Samsung lança seu próprio Metaverso

My House: Samsung lança seu próprio Metaverso

Mais uma gigante da tecnologia anunciou sua entrada no metaverso. A multinacional sul-coreana Samsung informou que fez uma parceria com a companhia Naver Z para utilizar a plataforma de universo digital Zepeto com milhões de usuários em vários países.

O metaverso da Samsung recebeu o nome de “My House” e será apresentado com mais detalhes durante a Consumer Eletronics Show, CES, de 2022.

Metaverso da Samsung será experiência de decoração

De acordo com o portal Sam Mobile, a Samsung descreve o projeto como “uma experiência de decoração de espaço”.

No caso, os produtos feitos pela empresa serão replicados para o ambiente virtual e poderão ser usados pelos visitantes na decoração de seus imóveis no metaverso.

Embora pareça mais uma estratégia de marketing, o projeto pode ganhar proporções maiores dependendo dos desenvolvimentos.

O mapa do metaverso My House da Samsung estará disponível para download no aplicativo móvel Zepeto através da Google Play Store.

Embora a Samsung não tenha fornecido muitos detalhes do funcionamento do metaverso, a empresa garantiu que fará isso durante a CES de 2022 a ser realizada na primeira semana de janeiro.

Empresas no metaverso

A entrada na Samsung no metaverso é apenas mais um passo da empresa que já utiliza recursos de realidade aumentada (RA). 

Recentemente, a Samsung usou tecnologias de RA para promover seu produto mais recente por meio da experiência DreamGround em Hollywood.

Além disso, a organização também fez uma parceria com a Microsoft para desenvolver um novo display head-mounted HoloLens.

A Microsoft também está se movimentando para entrar na “onda” do metaverso, impulsionada pela Meta (antes Facebook).

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, Bill Gates destacou que a ascensão do metaverso transformará o trabalho no futuro.

Conforme afirmou o bilionário, no metaverso, os usuários terão um avatar virtual 3D. Assim, serão capazes de participar de reuniões em escritórios virtuais ou outros destinos. Ao mesmo tempo, poderão interagir com os avatares virtuais de seus colegas.

“Nos próximos dois ou três anos, prevejo que a maioria das reuniões virtuais mudará de imagens bidimensionais para o metaverso. Será um espaço 3D com imagens virtuais”, escreveu Gates.

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10 previsões da Coinbase para 2022

10 previsões da Coinbase para 2022

No último dia de 2021, o diretor de produtos da Coinbase, Surojit Chatterjee, divulgou 10 previsões para Web3 e a criptoeconomia em 2022.

Suas previsões incluem a escalabilidade de Ethereum que, segundo ele, aumentará; a disponibilidade de pontes de cadeia cruzada L1-L2, que ele aponta que será significativamente melhorada; entre outras.

Conforme lembrou Chatterjee, 2021 foi o ano em que o preço do Bitcoin aumentou quase 89%. Além disso, o valor bloqueado em DeFi explodiu em US$ 150 bilhões e os NFTs ganharam o mundo com o metaverso.

Confira o Chatterjee espera para o próximo ano:

Escalabilidade do Ethereum aumentará

De acordo com o executivo, quando o número de usuários da Web 3.0 chegar a 1 bilhão, os desafios de escalabilidade da Ethereum devem aumentar exponencialmente.

“Com o surgimento do Ethereum 2.0 e muitos L2s, estou otimista sobre as melhorias de escalabilidade do Ethereum”, disse.

Além disso, ele afirmou que desenvolvimento de cadeias públicas L1, como Solana e Avalanche, indica que viveremos em um mundo com várias cadeias no futuro e haverá novas cadeias públicas L1 que surgirão, com foco em casos de uso específicos, como jogos ou mídia social.

A usabilidade da ponte de cadeia cruzada L1-L2

Em seguida, o executivo apontou que com o desenvolvimento de mais redes L1 e L2, a criptoindústria se esforçará para buscar melhorias na velocidade e usabilidade das pontes de cadeia cruzada L1-L2:

“É provável que vejamos desenvolvimentos interessantes na usabilidade de pontes de cadeia cruzada no próximo ano.”

ZkSync e Starknet

Chatterjee também destacou que, em 2021, protocolos como ZkSync e Starknet começaram a receber atenção. Dessa forma, ficou evidente que estas podem ser grandes soluções para as blockchains públicas.

“Quando a cadeia L1 estiver congestionada devido ao aumento do uso, a tecnologia ZK-rollup atrairá a atenção de investidores e usuários. Veremos o surgimento de novos casos de uso centrados na privacidade. Isso inclui aplicativos de privacidade e segurança”, disse.

Ele também apontou que isso pode chamar mais atenção dos reguladores para a indústria cripto. Nesse sentido, KYC/AML podem ser os verdadeiros desafios enfrentados pelas redes centradas na privacidade.

KYC

Chatterjee ressaltou ainda que os protocolos DeFi vão receber atenção dos reguladores para a criação de processos de KYC/AML.

“A identidade descentralizada e os serviços de autenticação KYC on-chain desempenharão um papel fundamental na conexão das identidades reais dos usuários com as carteiras DeFi”, disse.

Segundo ele, mais pessoas aceitarão endereços do tipo ENS. Ao mesmo tempo, haverá novos sistemas de soluções cross-chain.

DeFi

Sobre DeFi, ele ainda disse:

“As instituições estão cada vez mais interessadas em participar do DeFi. Em primeiro lugar, em comparação com os produtos financeiros tradicionais, as instituições serão atraídas por taxas de juros acima da média. Além disso, o custo de uso do DeFi para a prestação de serviços financeiros foi reduzido, proporcionando oportunidades interessantes para as instituições”, revelou.

Assim, para entrar de cabeça nesse universo, as instituições precisam confirmar que negociam apenas com contrapartes conhecidas, que concluíram o processo KYC.

Com isso, ele acredita que o crescimento de DeFi regulamentado e da certificação KYC on-chain ajudará as instituições a ganhar confiança no setor.

O seguro DeFi aparecerá

Outra previsão com relação ao DeFi é que o setor se tornará cada vez mais um alvo para hackers.

De acordo com dados da Elliptic, o valor total das perdas por vulnerabilidades DeFi em 2021 ultrapassa US$ 10 bilhões.

Assim, para proteger os fundos dos usuários de hackers, um contrato de seguro viável aparecerá em 2022.

NFT

Enquanto isso, sobre os NFTs, Chatterjee disse que os colecionáveis digitais continuarão a expandir seus casos de uso.

“NFT se tornará um passaporte para as identidades digitais e de metaverso dos usuários. Os usuários se reunirão em diferentes pequenas comunidades com base no tipo de NFT que possuem”, disse.

Ainda segundo o executivo, o metaverso criado pelos usuários se tornará o futuro das redes sociais e ameaçará as redes centralizadas atuais.

Metaverso

Particularmente sobre metaverso, Chatterjee afirmou:

“Muitas marcas percebem que NFT é uma ferramenta importante para marketing e construção de fidelidade. Coca-Cola, Campbell’s, Dolce & Gabbana e Charmin lançaram coleções de NFT em 2021. A Adidas lançou recentemente um novo projeto Metaverso com o Bored Ape Yacht Club. É provável que vejamos planos de marketing de marca NFT mais interessantes” disse.

NFTs e metaverso, segundo ele, se tornarão o novo Instagram das marcas e atraíra mais celebridades.

Web2 irá despertar e tentar entrar na Web3 

Com relação à web3, ele disse:

“Vimos o Facebook tentando se reinventar como uma empresa Web3. É provável que vejamos outras grandes empresas da Web2 se envolvendo com a Web3 e o metaverso em 2022. No entanto, muitas empresas podem criar uma versão web centralizada e fechada do metaverso”, disse.

A era do DAO 2.0 está chegando

Por fim, como última previsão, o executivo destaca que as DAOs se tornarão mais maduras e populares. Consequentemente, isso resultará em mudanças na relação de trabalho.

Mas as organizações autônomas descentralizadas também enfrentarão novos desafios na condução de fusões e aquisições, gerenciamento de compensação e benefícios e atividades de coordenação em organizações cada vez maiores.

“Veremos o surgimento de um grande número de ferramentas para ajudar a DAO a funcionar com eficiência. Muitas DAOs precisam descobrir como interagir com empresas tradicionais da Web2. É provável que os reguladores estejam mais interessados ​às DAO e tentem entender como funcionam”, finaliza.

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Usuário perde 593 Ethereum em NFTs com ataque phishing

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Um artista nova-iorquino e colecionador de tokens não fungíveis ​​(NFT) conhecido como Toddkramer revelou que foi vítima de um golpe milionário.

Conforme revelou o entusiasta de criptomoedas, o golpe lhe custou a perda temporária de 16 tokens pertencentes à famosa coleção Bored Ape Yacht Club (BAYC), avaliada em mais de US$ 2 milhões.

De acordo com Toddkramer, ele foi vítima do suposto hacking por um ataque de phishing, causado por um contrato inteligente malicioso cujo alvo são carteiras descentralizadas como a MetaMask.

Por meio deste tipo de ataque, se o usuário clicar no contrato malicioso e não ler os termos das autorizações, concede permissão para o contrato gastar tokens em seu nome.

O usuário revelou que os 16 NFTs roubados pertencem a três coleções diferentes: 8 do Bored Ape Yacht Club, 7 do Mutant Ape Yacht Club e 1 Clonex NFT.

Assim, com base nas estimativas de preço de cada peça, o valor total dos bens roubados chegou a 593 Ethereum (ETH). Isso equivale a US$ 2,24 milhões.

Phishing

Toddkramer compartilhou parte de sua experiência e angústia ao ver seus NFTs desaparecidos no Twitter:

“Eu fui hackeado. Todos os meus Bored Ape Yacht Club se foram. Eles apenas os venderam. Por favor, me ajude”.

Em seguida, ele acrescentou que o golpista estava pedindo dinheiro em seu nome:

“Agora há um golpista que usa meu nome. Não estou implorando por dinheiro”, escreveu ele.

O responsável pelo golpe tentou vender as peças no mercado de NFT OpenSea. No entanto, o aplicativo congelou os ativos e eles podem ser devolvidos à Toddkramer.

“Estou esperando que a equipe OpenSea entre na jogada. Lição aprendida: use uma carteira de hardware. Eu nunca soube que havia tantas contas de trolls. A gentileza prevalece e a comunidade é muito legal”, disse ele.

Os golpes relacionados aos NFTs têm se tornado cada vez mais comuns. Isso se deve ao crescimento que esses ativos tiveram neste último ano, impulsionados, em geral, por jogos play-to-earn.

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Mais de 20 mil caixas eletrônicos de Bitcoin foram instalados somente em 2021

Mais de 20 mil caixas eletrônicos de Bitcoin foram instalados somente em 2021

O número de caixas eletrônicos de criptomoedas, que oferecem aos usuários opções de compra e troca de moedas digitais por moeda fiduciária, cresceu exponencialmente em 2021 em todo o mundo. Desde dezembro do ano passado, mais de 20.000 novas instalações foram feitas.

Isso é mais que o total de todos os caixas eletrônicos de criptomoedas colocados em operação nos sete anos anteriores.

Dados compilados pelo Coin ATM Radar mostram que seu número no final de 2021 está se aproximando de 34.000.

De acordo com o gráfico de crescimento das instalações atualizado pelo site de rastreamento, de outubro de 2013 a dezembro de 2020 havia menos de 13.000 em ATMs de BTC. No entanto, 12 meses depois, este número saltou para 33.900.

Bitcoin

Hoje, os caixas eletrônicos podem ser encontrados em quase todos os cantos do planeta. Mas sua disseminação ainda é bastante concentrada.

Cerca de 30.000 de todos os BATMs (ATMs Bitcoin), aproximadamente 90%, estão operando nos Estados Unidos. Seu vizinho ao norte, o Canadá, está em um distante segundo lugar, com pouco mais de 2.200 máquinas.

El Salvador, país amigo do Bitcoin, já está entre os líderes com 205 máquinas. O país da América Central ultrapassa nações da UE como a Espanha, que tem menos de 200 e Áustria com 142.

Em 29 de dezembro, toda a Europa tinha apenas 1.384 caixas eletrônicos com criptomoedas, ficando atrás dos principais mercados da América do Norte.

Várias empresas agora fabricam caixas eletrônicos que suportam criptomoedas. Os maiores players do mercado são Genesis Coin com quase 14.000 dispositivos; General Bytes, com mais de 7.500; e Bitaccess, com cerca de 5.000. Coinsource e Bitstop, com menos de 2.000 cada, completam os cinco primeiros.

Pelo menos 6.000 empresas mantêm caixas eletrônicos de criptomoedas em diferentes partes do mundo, com as 10 maiores operadoras operando 70% de todos eles.

As maiores empresas do setor são: Bitcoin Depot, que detém um quinto do mercado com mais de 6.600 máquinas; seguida pela Coincloud, com mais de 4.600 equipamentos; e Coinflip, com quase 3.500.

Os caixas eletrônicos suportam várias criptomoedas e são dispositivos unilaterais ou bidirecionais. Esta última opção oferece aos usuários a capacidade não apenas de comprar, mas também de vender moedas digitais.

A maioria dos BATMs oferece oportunidade de comprar Bitcoin (BTC). No entanto, há outros que oferecem criptomoedas como Bitcoin Cash (BCH), Ethereum (ETH) e Litecoin (LTC).

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Prepare-se para uma queda de 23% no preço do XRP, aponta especialista

Prepare-se para uma queda de 23% no preço do XRP, aponta especialista

Não são só os touros do Bitcoin (BTC) que vêm enfrentando dificuldades para subir o valor da criptomoeda. Afinal, conforme apontou a analista Sarah Tran, o preço do XRP pode ser vulnerável a cair ainda mais, já que o token da Ripple não consegue encontrar compradores no mercado.

De acordo com Tran, o volume de negócios do criptoativo de remessa internacional diminuiu e pode continuar a cair para descobrir um suporte confiável.

Ela apontou que o preço XRP está preso dentro de um padrão de triângulo simétrico no gráfico de 3 dias. Isso sugere que XRP pode continuar a se consolidar.

Para a analista, o token pode cair ainda mais para descobrir um suporte significativo no limite inferior do gráfico em US$ 0,63, resultando em um declínio de 23%.

“A primeira linha de defesa para o preço XRP está no nível de retração de Fibonacci de 78,6% em US$ 0,75, coincidindo com a baixa de 8 de agosto. O XRP encontrará um ponto de apoio adicional na alta de 12 de julho, em US$ 0,65”, afirmou.

XRP

Ainda segundo a analista, se o preço do XRP ficar abaixo de US$ 0,63, um declínio de 71% em direção a US$ 0,18 poderia estar no radar. Essa meta de baixa é dada pelo padrão de triângulo simétrico.

“Se a pressão de venda aumentar, o XRP pode continuar caindo em direção à baixa de 24 de junho em US$ 0,58. O ponto coincide com a linha de suporte dada pelo Indicador de Reversão de Momento (MRI)”, apontou.Gráfico XRP / USDT de 3 diasPor fim, Tran analisou que, se os touros conseguirem reverter o período de desempenho inferior, o preço de XRP poderia apontar para a resistência mais próxima no nível de retração de Fibonacci 61,8% em US$ 0,88. Então, seguiria para a 100 SMA de três dias em US$ 0,97, cruzando com o nível de 50%.

“Obstáculos adicionais podem surgir no SMA de três dias em US$ 1,00. Em seguida, no SMA de três dias a US$ 1,04”, disse.

Assim, se a pressão de compra aumentar, o preço de XRP pode até mesmo apontar mais alto em direção ao nível de retração de Fibonacci de 38,2% em US$ 1,06, antes que o XRP tente marcar o limite superior do padrão gráfico em US$ 1,17, onde o nível de retração de Fibonacci de 23,6% também se encontra.

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Não é nada confiável, dizem moradores de El Salvador sobre a Chivo Wallet

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Milhares de usuários da Chivo Wallet, carteira de Bitcoin (BTC) do governo de El Salvador, estão insatisfeitos com o serviço prestado pela carteira dizendo que ela não é confiável.

No Twitter, são centenas de mensagens que giram em torno de fundos que teriam sumido da carteira sem nenhuma explicação. Pior ainda, sem uma resposta dos desenvolvedores ou do governo sobre o caso.

As reclamações começaram há várias semanas. Mas, na última se intensificaram, com cada vez mais relatos de afetados por esta falha.

Conforme noticiado pelo CriptoNoticias, um usuário da Chivo Wallet identificado como Fonseca disse o serviço da carteira de Bitcoin patrocinado pelo estado tem sido considerado altamente suspeito por diversos cidadãos de El Salvador.

Fonseca relata que enviou pouco mais de 400 dólares em diferentes transações. Contudo, o dinheiro não foi devidamente creditado na conta.

“O problema é que se faz o envio como qualquer outra carteira. E, apesar de serem feitas as verificações necessárias, o dinheiro nunca fica disponível na Chivo Wallet”, disse ele ao portal.

Problemas na Chivo Wallet

Além disso, segundo Fonseca, o problema é ainda maior se o usuário utilizar o sistema Lightning da carteira do governo de Bukele. Isso porque lá “a transação nem aparece”.

O usuário revelou que fez três remessas via Lightning, totalizando pouco mais de US$ 300. Em seguida, fez uma remessa final usando a rede Bitcoin principal, de cerca de US$ 65.

No caso dele, os envios via Lightning foram executados há quase dois meses e o dinheiro ainda não aparece na conta.

“E olha que o sistema Lightning é para transferências imediatas”, criticou.

Fonseca afirmou ainda que o call center da Chivo Wallet é ineficiente. Afinal, eles apenas prometem resolver o problema, mas sem cumprir.

“No final, eles nunca resolvem nada”, lamentou.

A falta de atendimento e a dificuldade em usar a wallet também ocorre com muitos dos usuários que relataram seus casos no Twitter.

Além de reivindicarem o que descreveram como “furto”, rejeitaram o silêncio da empresa, que não se responsabilizou pelos prejuízos e nem respondeu às solicitações.

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AVAX ainda tem chance de subir antes de 2022 começar, diz trader

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O preço de Avalanche (AVAX) está atualmente formando um padrão gráfico de alta que poderia estabelecer um novo recorde para o criptoativo em US$ 174.

De acordo com uma análise de Sarah Tran, a criptomoeda deve superar uma série de desafios à frente. Isso inclui  o obstáculo mais difícil de US$ 123, para que a perspectiva otimista seja validada.

A analista destacou que o preço do AVAX está produzindo um padrão inverso de cabeça e ombros no gráfico de 12 horas, sugerindo uma previsão extremamente alta para o token.

“No entanto, os investidores devem observar que a meta otimista de uma alta de 41% em direção a US$ 174 só estará no radar se o Avalanche conseguir cortar acima do padrão técnico em US$ 123”, afirma.

Segundo Tran, um aumento na pressão de compra pode fazer com que Avalanche atinja o fundo do poço. Mas não sem enfrentar alguns obstáculos à frente primeiro.

Ela aponta que a primeira linha de resistência para o preço AVAX está na média móvel simples de 12 horas (SMA) a US$ 101. Então, depois, vem a SMA de 100 12 horas a US$ 105.

“O nível de retração de Fibonacci de 61,8% atuará então como um obstáculo adicional para Avalanche em US$ 106”, aponta.

AVAX

Conforme apontou a analista, antes de se aproximar da linha de baixa do padrão inverso de cabeça e ombros, o preço do AVAX também enfrentará um vento contrário em US$ 115, onde os 21 SMA de 12h e o nível de retração de Fibonacci de 78,6% se cruzam.

Gráfico AVAX / USDT de 12 horas

Depois disso, segundo a analista, o preço do AVAX enfrentará outro desafio em US$ 123. Este ponto coincide com a linha de resistência dada pelo Indicador de Reversão de Momento (MRI) antes que a alta de 41% seja colocada no radar.

“No entanto, se a pressão de venda aumentar, o preço do AVAX descobrirá suporte imediato no nível de retração de 50% em US$ 100. As seguintes linhas de defesa estão no nível de retração de Fibonacci de 38,2% em US$ 94; no nível de retração de Fibonacci de 23,6% em US$ 87, coincidindo com o SMA de 12 horas de 200 e a linha de suporte fornecida pelo MRI”, finalizou.

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Bitget: A iniciativa que desafiou as probabilidades do mercado cripto em 2021

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A Bitget é uma exchange de derivativos que tem como foco o serviço de fornecer insights sobre o mercado de criptoativos. E, para 2022, a exchange traz algumas dicas significativas sobre o que podemos esperar do mercado de criptomoedas.

Por dentro do comunicado à imprensa feito pela Bitget

Tal como todo ano, a exchange traz um comunicado ao mercado. Seu objetivo é o de apontar o que houve de melhor no ano que se encerra. E, ainda, trazer algumas ideias sobre o que esperar para o ano que vem.

2021 foi um dos mais importantes anos para a indústria de criptoativos. Em 2021 tivemos a alta histórica do Bitcoin e, ainda, a valorização da Ether. Isso fez com que a cripto se posicionasse definitivamente entre as mais importantes no mercado.

Além disso, o verdadeiro boom de NFTs e DeFi também pode ser assistido por investidores de todo o mundo.

Foi neste ano também que tivemos, pela primeira vez na história, um governo adotando uma criptomoeda como a sua moeda corrente. Além disso, regulação foi pauta de diversos governos, incluindo o dos Estados Unidos e do Brasil.

Em 2021 as exchanges passaram a ter um papel mais do que significativo na vida dos investidores. Players tal como a Bitget deixaram, de vez, suas marcas no ecossistema de investimentos em criptoativos.

Dessa forma, em todo o mundo pudemos assistir altas históricas em investimentos. isso fez com que a Bitget se posicionasse de vez em um mercado que apresentou altas impressionantes: o de derivativos.

O volume de investimentos captados pela Bitget nessa classe de ativos foi maior do que nunca. É, assim, apenas, dez vezes maior do que o que tínhamos enquanto resultado de 2020, ultrapassando pela primeira vez a marca de 300 milhões de dólares em investimentos. E, claro, isso fez com que a exchange se tornasse um unicórnio no mercado financeiro do mundo.

Preparando o terreno para 2022

No início deste mês de dezembro, a Bitget deu um passo ainda mais largo se tratando do mercado de investimentos, criando a sua própria companhia voltada a esse setor e estabelecendo a Foresight Ventrues.

Dessa forma, a nova empresa do mercado criou parcerias com as blockchains Avalanche e Arweave, o que contribuiu com a Bitget ao posicioná-la como uma das maiores e mais importantes exchanges do mundo e com a expansão da sua presença em aspectos globais.

Isso a levou a fazer diversas parcerias bastante estratégicas com nomes grandiosos do esporte, como Juventus e PGL Stockholm 2021, um dos maiores eventos do mundo de e-sports. Dessa forma, a exchange posiciona seu nome como um dos mais relevantes do mercado de criptoativos.

Assim, em 2022 não será surpreendente se virmos mais acordos firmados com outras grandes empresas, tendo a Bitget como headliner.

Com o foco e objetivo em fornecer uma experiência incomparável quando se trata de negociação de criptoativos, a Bitget continuará a seguir com seus esforços buscando sua expansão no mercado latino-americano, europeu e africano em 2022. Portanto, esse é só o começo.

Aviso: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.

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Thứ Năm, 30 tháng 12, 2021

Valor total bloqueado em DeFi aumenta 1.200% em 2021 e ultrapassa US$ 240 bilhões

Valor total bloqueado em DeFi aumenta 1.200% em 2021 e ultrapassa US$ 240 bilhões

O valor total bloqueado (TVL) em todas as plataformas de finanças descentralizadas (DeFi) aumentou significativamente em 2021, à medida que o setor continua a atrair mais capital. 

Em 29 de dezembro, o valor total bloqueado em todos os protocolos DeFi era de US$ 246,1 bilhões, de acordo com dados da plataforma analítica DeFi Llama.

Trata-se de um crescimento de 1.215% em relação ao dia 1º de janeiro quando o TVL era de US$ 18,71 bilhões.

O valor mais alto de todos os tempos foi registrado em 1º de dezembro, quando US$ 260,12 bilhões estavam bloqueados em DeFi.

Gráfico de valor total de DeFi bloqueado. Fonte: DeFi Llama

Outro dado a ser destacado, que não é nenhuma novidade, é o domínio da Ethereum no ecossistema DeFi. A rede é responsável por US$ 153,96 bilhões ou 62,5% do valor total de DeFi bloqueado. 

Em segundo lugar, está o protocolo Terra (LUNA), com um TVL de US$ 17,76 bilhões (7,22%). Em seguida, vem Binance Smart Chain (BSC), com US$ 16,61 bilhões bloqueados (6,75%)

Maiores protocolos de DeFi. Fonte: DeFi Llama

Em geral, o TVL é um indicador essencial que mede a taxa de crescimento geral do DeFi. Afinal, reflete o valor dos fundos que os usuários bloquearam coletivamente em projetos DeFi.

Hacks em DeFi

No último ano, o ecossistema DeFi cresceu significativamente no mundo, atraindo muitos investidores.

No entanto, paralelamente a isso, também cresceu o número de golpes e hacks a esses protocolos. Um dos episódios mais marcantes foi o hack do protocolo de interoperabilidade entre blockchains, Poly Network.

A plataforma foi vítima do maior ataque da história das criptomoedas. A violação resultou na perda de mais de US$ 600 milhões em várias criptomoedas.

Mais recentemente, foi a vez do Protocolo DeFi Visor Finance ser hackeado. Conforme noticiado pelo CriptoFácil, a plataforma baseada em Uniswap sofreu uma exploração que resultou em perdas superiores a US$ 8 milhões.

Após o hack ter sido confirmado, o token nativo da plataforma, o VISR, desabou em mais de 95%.

Com isso em vista, para 2022, uma das principais preocupações do setor será, definitivamente, com a segurança.

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O Bitcoin está bem perto de fechar dezembro com uma desvalorização de quase 20%, o segundo pior desempenho em 2021. Na quarta-feira (29), o preço da criptomoeda despencou para a faixa de US$ 46.000, o valor mais baixo dos últimos 10 dias.

No momento da escrita, a principal criptomoeda do mercado está sendo negociada em torno de US$ 47.500.

Gráfico de preço do Bitcoin na última semana. Fonte: CoinMarketCap

Embora apresente uma leve recuperação em relação aos US$ 46.000, este preço está 31% abaixo de sua máxima histórica de US$ 69.044 alcançada em 10 de novembro.

O desempenho decepcionou os investidores que acreditavam que o Bitcoin fecharia 2021 em alta, após um ano positivo para o BTC e para o mercado cripto em geral.

Mercado cripto perde US$ 250 milhões

Há apenas 72 horas, o Bitcoin estava sendo negociado a US$ 52.000, um pico local de quase um mês. A subida momentânea animou os investidores que acreditaram em uma possível recuperação. Mas a esperança durou pouco, mais precisamente, três dias.

Após esse pico local, o Bitcoin começou a perder valor rapidamente. Inicialmente, caiu para US$ 49.000 em algumas horas. Em seguida, perdeu mais US$ 1.000, caindo para US$ 48.000.

A situação piorou nas últimas 24 horas, quando o BTC despencou para US$ 46.000, o menor preço em 10 dias. Enquanto isso, o valor de mercado criptomoeda está bem abaixo de US$ 900 bilhões.

O movimento baixista do Bitcoin se alastrou para as altcoin que também está em baixa nesta quinta-feira (30).

Salvo algumas exceções, as criptomoedas estão tendo uma semana difícil. Apenas nos últimos três dias, o mercado global de criptoativos perdeu US$ 250 bilhões.

Neste momento, o valor de mercado global é US$ 2,23 trilhões, uma queda de 0,61% nas últimas 24 horas.

O que acontecerá com o Bitcoin?

De acordo com Brian Kelly, CEO e fundador da BKCM, a nova variante da Covid pode ter contribuído para o desempenho fraco do Bitcoin:

“Com o surgimento da ômicron e a estagnação da economia dos EUA, muitos fundos macroeconômicos que usam Bitcoin como esse hedge da inflação decidiram realizar lucros ao longo de dezembro”, disse.

Para Naeem Aslam, chefe de análises da Avatrade, se o BTC continuar abaixo de US$ 50.000, o pior pode acontecer:

“Se o preço continuar a ser negociado abaixo dessa marca, é provável que revisemos o nível de preço de US$ 40.000. Um fechamento semanal abaixo disso sugere que há espaço para outra grande correção de baixa”, disse ele.

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Um token de metaverso recém-lançado disparou quase 3.000% em um período de 24 horas, saltando de US$ 0,00030 para atuais US$ 0,00911.

O topo de US$ 0,0133 foi alcançado na manhã desta quinta-feira (30), um dia após a listagem no CoinMarketCap.

Gráfico de preço de CAPY. Fonte: CoinMarketCap

Capybara (CAPY)

O criptoativo em questão chama-se Capybara (CAPY) e foi construído na blockchain SolanaDe acordo com as informações sobre o projeto, a ideia é que o token seja um “experimento comunitário”.

Segundo o site, os fundos levantados com os tokens serão usados para construir o jogo de metaverso Capybara World. Trata-se de um jogo “Jogue por Diversão e Divirta-se para Ganhar”.

Na prática, o ativo digital pode ser usado para participação em atividades da comunidade, para o pagamento de taxas no jogo e para ganhar recompensas. 

Conforme consta no roadmap do projeto, o próximo estágio de desenvolvimento inclui o lançamento de tokens não fungíveis (NFTs). Já no estágio três, a equipe pretende iniciar o desenvolvimento de um jogo de metaverso, a ser lançado no estágio quatro.

O site não informa, no entanto, o período de duração de cada estágio, tampouco as datas.

Atualmente, a equipe está no primeiro estágio, que inclui atingir um valor de mercado de US$ 50 milhões e listar o token nativo em uma exchange centralizada.

No momento da escrita, o valor de mercado de Capybara é US$ 145.000, segundo informações do CoinMarketCap.

Roadmap do projeto

Projeto arriscado?

Muitos novos projetos usam como isca conceitos como DeFi, metaverso e memecoin para criar criptoativos e depois dar um golpe nos investidores. Mas será este o caso de Capybara?

De acordo com o analista Paul Brabus, há ressalvas a se fazer sobre o projeto.

“A primeira bandeira vermelha é a falta de um white paper que descreva claramente a visão do projeto. A única documentação que consegui encontrar é o roteiro que descreve resumidamente os planos do projeto.”

Brabus também observou que o volume de negociações é relativamente baixo, de apenas US$ 117 mil. Mas ele ponderou que o baixo volume de negócios é típico de um projeto lançado recentemente.

“Além disso, parte do baixo volume se deve ao fato de CAPY estar disponível apenas para compra no Raydium e Dexlab. E não em um DEX mais popular como o PancakeSwap”, acrescentou.

Por outro lado, Brabus disse que, à favor de CAPY, está o fato de o site ter design de alta qualidade e ser construído em Solana.

Por fim, Brabus alertou que investir nesse projeto, cuja equipe é anônima, pode ser bastante arriscado. Ele alertou especificamente para o golpe conhecido como rug pull, ou “puxão de tapete”.

Neste golpe, os desenvolvedores impulsionam o projeto e depois desaparecem com o dinheiro dos investidores:

“Se você está procurando um projeto de alto risco e alta recompensa com um valor de mercado baixo, CAPY pode ser uma boa escolha. Lembre-se que é uma aposta. Afinal, a equipe é anônima e pode facilmente puxar o tapete do projeto”, concluiu.

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MicroStrategy compra mais 1.914 Bitcoins e tem agora 124.391 BTC

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Enquanto alguns investidores se desesperam com as quedas de preço do Bitcoin e vendem suas criptomoedas, outros aproveitam as “promoções” para encher os bolsos. Este é, definitivamente, o caso de Michael Saylor e de sua empresa MicroStrategy. 

Nesta quinta-feira (30), que encerra um mês de quase 20% de recuo do preço do Bitcoin, Saylor comunicou mais uma aquisição milionária de BTC da empresa de business intelligence dos Estados Unidos.

Em sua conta no Twitter, o CEO da MicroStrategy anunciou que comprou mais 1.914 Bitcoins por cerca de US$ 94,2 milhões.

O preço médio da compra foi de cerca de US$ 49.229 por BTC incluindo taxas e despesas. A título de comparação, no momento da escrita desta matéria, cada unidade de Bitcoin está custando US$ 47.450.

De acordo com um arquivamento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) a compra foi realizada entre os dias 9 e 29 de dezembro.

MicroStrategy tem agora 124.391 BTC

Conforme informou Saylor no tuíte, neste momento, a empresa possui 124.391 BTC. Esse montante foi adquirido por cerca de US$ 3,75 bilhões, segundo ele.

Assim, o preço médio que a MicroStrategy tem em suas compras de Bitcoin é de aproximadamente US$ 30.159, incluindo taxas e despesas.

Nesse sentido, considerando a cotação atual da criptomoeda, os 124.391 BTC da empresa equivalem a US$ 5,9 bilhões. Ou seja, são mais de US$ 2,1 bilhões em ganhos com a criptomoeda.

A MicroStrategy foi uma das primeiras empresas listada em bolsa de valores a comprar Bitcoin como reserva de valor. A iniciativa é endossada por seu CEO Michael Saylor, que é um dos grandes entusiastas da criptomoeda.

A MicroStrategy fez sua primeira compra de Bitcoin em agosto de 2020, com um investimento inicial de US$ 250 milhões. Naquela época, o preço do Bitcoin custava entre US$ 11.000 e US$ 12.000. 

Já compra mais recente da MicroStrategy, conforme noticiado pelo CriptoFácil, ocorreu em 9 de dezembro, quando a empresa adquiriu 1.434 Bitcoins por US$ 82,4 milhões

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Apenas Bitcoin superou inflação e teve ganho real em 2021

Apenas Bitcoin superou inflação e teve ganho real em 2021

O ano de 2021 não foi bom para os investidores brasileiros que viram a inflação crescer e reduzir seu poder de compra e os lucros com aplicações financeiras.

De acordo com um levantamento do Valor Econômico, a inflação superou os ganhos do Ibovespa, da renda fixa, do dólar e do ouro. Nesse cenário crítico, apenas o Bitcoin (BTC) registrou ganhos reais.

Em 2021, a criptomoeda teve um desempenho de destaque. No dia 1º de janeiro, o BTC era negociado em cerca de US$ 30 mil.

Ao longo do ano, a principal criptomoeda do mercado teve altos e baixos, mas seu ápice foi em novembro quando se aproximou dos US$ 70.000, um recorde histórico.

Depois desse pico, o preço do Bitcoin foi corrigido gradualmente e, no momento da escrita desta matéria, está sendo negociado a US$ 47.330. Ou seja, uma valorização de mais de 57% em um ano.

Assim, quem comprou R$ 1.000 em Bitcoin em 1º de janeiro, hoje tem cerca de R$ 1.577.

Gráfico de preço do Bitcoin em 2021. Fonte: CoinMarkeCap

E, segundo o Valor, nenhuma outra aplicação tradicional no Brasil superou o BTC (ou mesmo a inflação).

Além disso, esta é a primeira vez em toda a série acompanhada pelo jornal e consolidada a partir do Plano Real que nenhuma das classes de aplicações, salvo o Bitcoin, teve ganho real.

Aplicações financeiras não têm lucros reais em 2021

Enquanto o Bitcoin valorizou consideravelmente em 2021 – embora tenha frustrado alguns investidores mais otimistas – o dólar, por exemplo, subiu 9,77%. Contudo, isso não foi suficiente para superar a alta de preços.

O Ibovespa, por sua vez, teve um dos piores desempenhos entre as bolsas globais. No consolidado deste ano, até 29 de dezembro, o principal índice da bolsa brasileira recuou 12,5%.

Enquanto isso, o índice de renda fixa (IRFM) retrocedeu 2,1% neste ano. Já o CDI, referência para aplicações de renda fixa, subiu apenas 4,4% em 2021.

Quem também retrocedeu em 2021 foi o CDB (-3,86%) e a poupança (-3,45%). O ouro, por sua vez, valorizou apenas 2,69% no ano, até o dia 29 de dezembro.

Como pode-se observar na tabela abaixo, elaborada pelo Valor, o Bitcoin ganha com larga vantagem dos demais produtos de investimento, tanto no que diz respeito ao lucro real quanto ao lucro nominal.

Prévia da evolução das aplicações financeiras. Fonte: Valor Data/Arte

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Em meados de novembro, conforme noticiado pelo CriptoFácil, a stablecoin pareada no Real BRZ (Brazilian Digital Token), emitida pela empresa sediada na Suíça, Transfero, comprou a CryptoBRL (cBRL), outra stablecoin pareada à moeda brasileira.

O objetivo da Transfero é fortalecer o BRZ e consolidar o mercado de stablecoins no Brasil. Ao mesmo tempo, a empresa pretende possibilitar maior acesso dos brasileiros ao mercado global de criptoativos. 

Agora, na próxima sexta-feira (31), os tokens cBRL serão totalmente inutilizados. Ou seja, a partir de 1º de janeiro de 2022, quem tiver a stablecoin da CryptoBRL não poderá mais trocá-la por outros ativos. A ideia é que desta data em diante só exista a stablecoin BRZ.

O que fazer com os tokens cBRL?

Para não perder o valor investido na stablecoin, os seus detentores devem trocá-las pela stablecoin por BRZ. Para isso, devem utilizar a corretora nacional BitPreço.

Conforme afirmou a BitPreço em uma publicação na quarta-feira (29), os detentores de cBRL poderão realizar a troca de suas criptomoedas cBRL por BRZ, na razão de 1:1, diretamente na plataforma, pelos próximos dois dias.

“Essa troca é essencial. Afinal, após o prazo os tokens estarão fora de circulação. Não perca o prazo!”, alertou a BitPreço na publicação.

Para negociar com BRZ, posteriormente, os usuários poderão utilizar as plataformas da Transfero, FTX, BitPreço, Crypto.com, Bittrex, ZBX, NovaDAX, BigONE, BitForex, VirgoX e outras plataformas descentralizadas.

Criado no início de 2020 por um conjunto de empresas e exchanges, o cBRL foi desenvolvido utilizando o padrão ERC-20 da blockchain Ethereum.

O BRZ, por sua vez, foi criado em 2019 como a primeira stablecoin brasileira em circulação. Segundo sua emissora Transfero, hoje, a moeda digital estável é a maior do gênero entre stablecoins não pareadas ao dólar.

Em janeiro deste ano, a BRZ passou a integrar a blockchain Solana, permitindo transações mais baratas e velozes. Além disso, a stablecoin lançou, em parceria com a Solana Foundation, um fundo de US$ 20 milhões para financiar projetos cripto do Brasil na blockchain Solana.

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Solana: após valorizar 9.700% em 2021 o que o futuro reserva para SOL?

Solana: após valorizar 9.700% em 2021 o que o futuro reserva para SOL?

Uma das criptomoedas de melhor desempenho em 2021 foi Solana (SOL). No dia 1º de janeiro, a criptomoeda era negociada a US$ 1,77.

Hoje, no momento da escrita desta matéria, SOL custa mais de US$ 174. Portanto, uma valorização anual de impressionantes 9.730%. Assim, quem comprou US$ 1.000 em SOL quando em 1º de janeiro, hoje tem US$ 98.350. 

Gráfico de preço de Solana (SOL) em 2021. Fonte: CoinMarketCap

Considerando a alta histórica de Solana de US$ 260, alcançada em 6 de novembro, o desempenho é ainda mais expressivo, cerca de 14.590% de alta.

Este salto de Solana elevou o valor de mercado da criptomoeda para mais de US$ 53,6 bilhões. Em sua ascensão, SOL superou Cardano (ADA), Dogecoin (DOGE) e Polkadot (DOT).

Hoje, SOL é a quinta maior criptomoeda em valor de mercado segundo CoinMarketCap, ficando atrás apenas de Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Binance Coin (BNB) e Tether (USDT).

O último mês, no entanto, não foi bom para Solana. Enquanto criptomoedas como Terra (LUNA) e Polygon (MATIC) dispararam, SOL recuou quase 15%. E agora, para 2022, SOL sobe ou desce?

Qual será o futuro de Solana?

Assim como Ethereum, Solana também está envolvido com DeFi e NFT, que são atualmente os serviços mais procurados dentro do espaço cripto. E a expectativa é que esses mercados continuem crescendo no ano que vem.

Além disso, por ser uma blockchain de alto rendimento e baixas taxas, cresceu muito em 2021, atraindo outros projetos.

Sobre o preço da criptomoeda, analistas veem com otimismo o futuro de SOL em 2022. Em geral, eles acreditam que o próximo ano será o ano de recuperação para Solana, após a correção atual.

A plataforma de análise TradingBeasts, por exemplo, prevê que o preço SOL fechará em 2022 em cerca de US$ 230 ou algo entre US$ 288 e US$ 195. Sendo assim, o crescimento não seria tão expressivo quanto o visto neste ano.

Enquanto isso, a plataforma Walletinvestor prevê que Solana fechará 2022 em cerca de US$ 751. Caso essa projeção mais otimista se confirme, será uma valorização de mais de 330% em relação ao preço atual.

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ProShares planeja lançar ETF focado em metaverso

ProShares planeja lançar ETF focado em metaverso

Após ser a primeira a ter um ETF de futuros de Bitcoin aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), a ProShares quer expandir seus produtos de investimentos.

Agora, a emissora de fundos negociados em bolsa quer lançar um ETF focado no metaverso, um dos conceitos mais falados nos últimos meses.

O índice inclui pesos pesados ​​da indústria como Apple Inc, Meta (antigo Facebook) e Nvidia. Além disso, os investidores do ETF receberão exposição a empresas menores que estão fornecendo ou usando tecnologias vinculadas ao conceito do Metaverso. Isso inclui processamento de dados e hardwares relevantes, como headsets e outros dispositivos.

De acordo com um arquivamento enviado à SEC na terça-feira (28), o produto de chamará ProShares Metaverse Theme ETF.

Ele vai rastrear o desempenho do Solactive Metaverse Theme Index (SOMETAV). O índice reflete o desempenho de empresas que operam com Realidade Aumentada/Virtual, Economia Criativa, Finanças Digitais e Jogos.

Embora exista há décadas, o conceito de metaverso ganhou forças quando o Facebook trocou seu nome para Meta.

Desde então, tem havido uma corrida por parte de grandes empresas para desenvolver produtos/serviços voltados para os universos digitais.

Os metaversos buscam mesclar realidades virtuais, aumentadas e físicas em um ambiente digital unificado. Esses ambientes oferecem diversos recursos, incluindo jogos, economia baseada em criptomoedas, experiências sociais, negociação de NFTs etc.

Agora, a ProShares planeja lançar um produto de investimento voltado para o setor, que cresceu expressivamente em 2021.

Expansão do mercado de metaverso

De acordo com um relatório da Bloomberg, o mercado global de ETFs de metaverso disparou para US$ 2,2 bilhões em 28 de dezembro.

No Brasil, a gestora Vítreo lançou recentemente um fundo de ações também focado em empresas que estão desenvolvendo metaverso.

De acordo com Todd Rosenbluth, diretor de pesquisa de ETF da CFRA, a tendência do Metaverso ainda não se formou em si mesma, mas os investidores já acreditam na tecnologia e na nova indústria de formação que pode atrair ainda mais fundos, com mais produtos chegando ao mercado.

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Thứ Tư, 29 tháng 12, 2021

Elon Musk diz que Dogecoin não pode ser a criptomoeda de Marte

Elon Musk diz que Dogecoin não pode ser a criptomoeda de Marte

Embora tenha afirmado anteriormente que Dogecoin (DOGE) seria a criptomoeda de Marte, Elon Musk, CEO da Tesla e SpaceX, parece ter recuado um pouco de sua ideia.

Em entrevista a um famoso podcast apresentado por Lex Friedman, o bilionário explicou que DOGE possui algumas limitações que inviabilizam seu uso no planeta vermelho.

Segundo Musk, há problemas de sincronicidade. Por isso, Marte precisaria ter uma moeda digital “independente” do planeta Terra:

“Bem, eu acho que o próprio [planeta] Marte precisará ter uma moeda diferente porque você não pode sincronizar devido à velocidade da luz… Marte, na abordagem mais próxima, está a cerca de quatro minutos-luz de distância. Em seguida, na abordagem mais distante, está a cerca de 20 minutos-luz de distância, ou talvez um pouco mais. Então, você não pode realmente ter algo sincronizando… Se você tem um problema de velocidade da luz de 20 minutos, se ele tem uma blockchain de um minuto, não vai sincronizar corretamente.”

Apesar disso, ele reforçou que o planeta deverá ter uma criptomoeda própria. Mas essa decisão caberá aos marcianos:

“Não sei se Marte terá uma criptomoeda, mas provavelmente terá, e será algum tipo de coisa localizada em Marte. Acho que as criptomoedas são uma abordagem interessante para reduzir erros do dinheiro.”

Dogecoin melhor que Bitcoin como moeda

Apesar de ter indicado que DOGE não é a criptomoeda ideal para Marte, Elon Musk disse, mais adiante na entrevista, que Dogecoin é fundamentalmente melhor do que outras criptomoedas, como o Bitcoin.

Sobre o BTC, em particular, ele destacou que a moeda digital líder em valor de mercado tem limitações quanto ao volume de transações. Além disso, ressaltou que o tempo de processamento das transações e as taxas cobradas estão longe do ideal.

Nesse sentido, ele disse ver o Bitcoin mais como uma reserva de valor do que como uma moeda, propriamente dita.

“Eu acho que Dogecoin tem méritos, apesar de ter sido criada como uma brincadeira. É que ela realmente tem uma capacidade de volume de transações muito maior do que o Bitcoin. E, você sabe, o baixo custo para fazer uma transação … a taxa de Dogecoin é bem baixa. Agora, se você quiser fazer uma transação com Bitcoin, o custo dessa transação é muito alto. Então, você não poderia utilizá-lo para a maioria das coisas e nem mesmo escalar para um grande volume.”

Como o preço de DOGE reagiu?

O preço de Dogecoin não reagiu positivamente às declarações de Musk. Em vez disso, recuou mais de 6% nas últimas 24 horas, assim como a maior parte das principais criptomoedas do mercado.

No momento da escrita dessa matéria, DOGE está sendo negociada a US$ 0,17, preço 77% menor que seu recorde histórico de US$ 0,73 alcançado em 8 de maio.

Gráfico de preço de DOGE. Fonte: CoinMarketCap

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Um dos temas mais falados no mercado cripto em 2021, sem sombra de dúvidas, foi NFT. Pela popularidade, o termo chegou, inclusive, a ser eleito a palavra do ano pelo Dicionário Collins.

E não é para menos. O setor cresceu expressivamente neste ano, com vendas recordes de NFTs e grandes empresas lançando seus próprios colecionáveis digitais.

Além disso, os tokens não fungíveis foram fortemente adotados pela indústria dos jogos do tipo play-to-earn que também despontaram em 2021. 

NFTs movimentam bilhões em 2021

De acordo com o The Block Research, o volume de negócios envolvendo tokens não fungíveis (NFTs) ultrapassou US$ 13 bilhões em 2021.

Esse número, com base em dados de 28 de dezembro, é um aumento maciço de 42.988% em comparação com os volumes de negociação NFT de 2020.

No ano passado, os NFTs tiveram um volume de negócios de pouco mais de US$ 33 milhões.

Quem lidera esse mercado é a plataforma OpenSea. Ao todo, o maior marketplace de NFTs do mercado facilitou quase 88% do volume total de negócios em 2021. Ou seja, mais de US$ 12,5 bilhões, de acordo com The Block Research.

Volume mensal de vendas de NFTs. Fonte: The Block Research

Ao longo do ano, o mês com maior volume negociado de NFTs, como mostra o gráfico acima, foi o mês de agosto, com US$ 3,25 bilhões negociados neste mercado.

Este mês registrou um espantoso crescimento de cerca de 970% em volume de NFTs negociados com relação ao mês anterior.

Em seguida, o segundo mês com maior volume foi setembro. Naquele mês, US$ 2,8 bilhões foram movimentados e, logo após, vem outubro com US$ 2,38 bilhões.

Por outro lado, o mês com o menor volume foi janeiro (US$ 17,19 milhões), quando este mercado ainda não havia ganhado forças. 

Neste mês de dezembro, no momento em que essa matéria é escrita, o mercado de NFTs já movimentou mais de US$ 1,99 bilhão, o quarto maior valor do ano.

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