Chủ Nhật, 31 tháng 1, 2021

Investidores de criptomoedas apostam no longo prazo, revela Binance

Investidores de criptomoedas apostam no longo prazo, revela Binance

Uma pesquisa da Binance revelou grandes mudanças sobre os investidores de criptomoedas. Analisando o período entre 2017 e 2020, dados interessantes foram anotados.

Primeiro, o número de investidores quase quintuplicou em três anos. Além disso, a maior parte deles está investindo com valores que eles podem perder.

Ainda, a maioria dos investidores acredita em criptomoedas como investidores a longo prazo, sendo a principal razão da crença “falta de confiança no sistema financeiro”.

Amadurecimento do mercado

Primeiro, a Binance abre o “Global Crypto Index” falando sobre o crescimento de investidores. Em 2017, investidores de criptomoedas ao redor do mundo totalizavam 5,8 milhões.

No terceiro trimestre de 2020, os investidores de criptomoedas já somavam 101 milhões.

Dados do estudo da Binance. Fonte: Binance
Dados do estudo da Binance. Fonte: Binance

De acordo com a exchange, foram entrevistados 61 mil usuários de criptomoedas em 178 países.

Cerca de 55% pessoas acreditam nas criptomoedas como um investimento de longo prazo. Desses investidores, cerca de 38% deles desconfia do sistema financeiro atual.

Ademais, o Bitcoin é o queridinho dos portfólios. Cerca de 65% dos investidores possuem Bitcoin, detendo em média de 1% a 20% em BTC.

Embora haja uma grande desconfiança em relação a instituições (17 de 20 mercados possuem menos de 50% de confiança), a confiança em criptomoedas é quase absoluta. De todos os investidores, um total de 97% confia nas criptomoedas.

Porém, essa confiança não se aplica a stablecoins. Dos entrevistados, cerca de 78% prefere usar dinheiro fiduciário para investir em vez de stablecoins.

Guardando as criptomoedas

A maior parte dos investidores são HODLers. Ou seja, compram criptomoedas e guardam para o longo prazo. De todos os casos apresentados, cerca de 39% dos investidores acreditam em guardar visando o longo prazo.

Outros casos de uso muito utilizados são staking e pagamentos, com respectivamente 22% e 11% dos investidores utilizando.

O principal motivador da adoção é a expectativa de uso futuro.

Ásia e DeFi

A área de finanças descentralizadas, ou DeFi, recebe muita atenção no sudeste asiático. Mais de 52% dos usuários usam aplicações descentralizadas, também conhecidas como dApps.

Enquanto isso, os usuários da China são os menos propensos a acreditarem em DeFi.

De qualquer forma, é o uso de dApps que impulsiona o uso de DeFi como um todo.

Segredo para exchanges

A pesquisa ainda revelou o que os usuários mais observam em exchanges. A maior parte valoriza segurança, com 28% investidores prezando pela característica.

Seguindo de perto vem interface e usabilidade, sendo escolha de 25% dos investidores. Por fim, o número de pares é fator decisivo para 23% dos usuários.

Contudo, um dado preocupa. De todos os investidores entrevistados, cerca de 60% deles guardam criptomoedas nas exchanges. São cerca de 600 mil investidores com risco de perder suas criptomoedas.

Um ditado conhecido na esfera das criptomoedas é: “exchange não é carteira”. Caso a exchange deixe uma brecha de segurança e seja hackeada, usuários possuem grandes chances de perderem suas posses.

Desta forma, um trabalho educacional sobre segurança ainda se faz necessário.

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Bitcoin recebe em janeiro mais aportes que seu valor de mercado em 2017

Bitcoin recebe em janeiro mais aportes que seu valor de mercado em 2017

A quantidade total de dinheiro que entrou no Bitcoin já supera todo o valor de mercado da criptomoeda em 2017. A avaliação foi realizada por Rafael Schultze-Kraft, cofundador e CTO da Glassnode.

Em seu Twitter, Schultze-Kraft disse que os influxos de dinheiro no Bitcoin alcançaram US$ 70 bilhões (R$ 350 bilhões na cotação atual) em janeiro.

Gráfico com influxo de dinheiro no Bitcoin (linha roxa)
Gráfico com influxo de dinheiro no Bitcoin (linha roxa). fonte: Rafael Schultze-Kraft/Twitter

O valor pode parecer “baixo”, mas tem um grande marco. Esse influxo equivale a todo o valor de mercado do Bitcoin em 28 de setembro de 2017. Na época, ele estava em US$ 68 bilhões (R$ 216 bilhões na cotação da época).

Euforia em 2017 virou rotina em 2021

Em 2017, os preços do Bitcoin subiram drasticamente em um espaço de apenas três meses, chegando a quase US$ 20 mil em dezembro. Este recorde só foi superado quase 3 anos depois, em novembro de 2020.

Para a Glassnode, existem algumas diferenças entre a alta de 2017 e a atual. Naquele ano, a valorização foi liderada por pequenos investidores, entusiastas com muita paixão, mas pouco dinheiro.

Agora, os dados do Glassnode indicam o aumento do interesse institucional no Bitcoin. Cada vez mais empresas, fundos e investidores buscam exposição a criptomoeda.

Nos últimos meses, essas instituições injetaram bilhões de dólares no Bitcoin. Muitas delas utilizaram a criptomoeda até como parte de seu caixa, como a MicroStrategy.

Outros investidores enxergam o Bitcoin como uma proteção contra a perda de valor do dólar. É o caso do bilionário Stanley Druckenmiller, que mudou sua posição e comprou Bitcoin com esse objetivo.

No final de 2020, o Bitcoin chegou a uma nova máxima histórica, dessa vez perto dos US$ 42 mil. No Brasil, a criptomoeda chegou a superar os R$ 220 mil. E essa alta foi movida por grandes investidores.

Para muitos analistas, isso deu mais sustentabilidade a esse novo rali de alta. Até mesmo céticos, como o bilionário Ray Dalio, começaram a enxergar valor no Bitcoin como investimento.

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Exclusivo: representante da Maker fala sobre ramo de DeFi para 2021

Exclusivo: representante da Maker fala sobre ramo de DeFi para 2021

O ramo de finanças descentralizadas, ou DeFi, tem conquistado espaço no mercado de criptomoedas.

Diariamente, o valor alocado neste ramo bate recordes. No momento da escrita desta matéria, mais de R$ 150 bilhões estão circulando em DeFi — atual recorde de valor alocado.

Desta forma, é importante entender melhor esse setor e como ele impactará 2021. Para isso, o CriptoFácil conversou com Nadia Alvarez, porta-voz da Maker na América Latina.

Evoluir para seguir no topo

A Maker domina o ramo de DeFi, com uma participação de 17,99%. Entertanto, tal dominância não veio sem esforço.

Em conversa com o CriptoFácil, Alvarez explica as mudanças feita pela Maker em 2020 para seguir com a dominância do mercado de DeFi:

“Ao longo de 2020, o Protocolo Maker passou a aceitar novas garantias no sistema. Hoje são mais de 20 tipos de garantias diferentes, gerando mais de 1 bilhão de DAI com um valor alocado total de cerca de US$ 4,7 bilhões [superando R$ 20 bilhões]. Isso foi essencial para o desenvolvimento do ecossistema DeFi.”

ICO 2.0?

Com a variedade de projetos surgindo a cada dia, bem como o alto valor alocado, alguns entusiastas se perguntam se o ramo de DeFi é a febre de ICOs reimaginada.

Em 2017, o frenesi de ICOs lesou muitos investidores, embora alguns projetos sólidos tenham saído da mesma época.

Para a representante da Maker, o ramo de DeFi não segue a mesma linha. Para Alvarez, muitos projetos sólidos já foram lançados nesse setor:

“Na época das ICOs, nem todos os projetos eram lançados. Alguns eram apenas ideias em um papel em branco. Diferente das ICOs, o DeFi possui projetos em execução com cerca de US$ 26 bilhões alocados. Graças à capacidade de composição e porque o DeFi é de código aberto, é possível acompanhar a cada semana os novos projetos DeFi em funcionamento. É claro que, nem todos sobreviverão, mas você pode encontrar projetos robustos lá. Como nas finanças tradicionais, é importante fazer algum tipo de due diligence dos projetos onde você deseja investir.”

Educação e experiência do usuário

Embora o espaço de DeFi esteja em uma crescente, alguns pontos ainda são criticados por entusiastas.

O primeiro deles é a dificuldade de entender toda a proposta do setor e como utilizar as plataformas inseridas. A segunda é a experiência do usuário, dificultada por projetos com painéis confusos.

Alvarez acredita que estes pontos serão corrigidos, entendo tais falhas como oportunidades. Para empresários interessados em aplicar melhoras na área, DeFi é um prato cheio:

“O DeFi é um setor novo, que está evoluindo rápido, mas ainda está em fase inicial. Ele precisa ser melhorado em muitos aspectos e a experiência do usuário é um deles. É por isso que acho o espaço DeFi tão inspirador. Há muitas oportunidades, não só para os usuários finais, mas também para os empresários. O DeFi é uma caixa de ferramentas para criar as melhores soluções financeiras.”

Expectativas para 2021

Por fim, Nadia Alvarez conclui a conversa com suas previsões para 2021.

Suas previsões têm a ver com regulamentações, interações com o mercado financeiro tradicional e tokens não fungíveis — ou NFT:

“Acredito que nos próximos meses veremos mais reguladores trabalhando com o DeFi, fazendo com que muitas fintechs passem a integrar os protocolos DeFi. O espaço DeFi deve evoluir e teremos outras formas de uso com ativos do mundo real, como garantia nos protocolos de empréstimo ou um mercado do NFTs muito maior e soluções financeiras em torno dele.”

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WallStreetBets ganha 1 milhão de usuários em poucos dias

WallStreetBets ganha 1 milhão de usuários em poucos dias

O WallStreetBets não é mais apenas um “grupinho” de investidores de varejo que se reúne no Reddit e brinca” de negociar.

Agora, depois de terem impactado o mercado financeiro em todo o mundo com o episódio do GameStop, o grupo se tornou um movimento social em rápido crescimento.

Novos canais do Telegram e centenas de contas foram criadas no Twitter relacionadas ao fórum descentralizado que esta semana causou o caos em Wall Street.

Além disso, o subreddit (comunidade Reddit com tópico específico) WallStreetBetsNews registrou mais de 100 mil seguidores em 30 minutos.

Enquanto isso, no Telegram, o canal WallStreetBets, que em cinco anos só possuía 500 seguidores, ganhou mais 40 mil em um dia.

Algo semelhante aconteceu no Twitter, com uma conta que ganhou 100 mil seguidores em 18 horas.

WallStreetBets cresce

A ação dos investidores de varejo que levou ao aumento meteórico das ações da empresa de videogames GameStop vem ganhando novos “soldados” em sua briga com Wall Street.

Embora suas ações sejam criticadas em algumas notícias financeiras e sejam descritas como um ataque a fundos que mantêm posições vendidas, isso tem ajudado a popularizar o movimento.

No caso do Reddit, o número de seguidores foi tão grande que os moderadores descreveram que havia sido uma “luta” para lidar com a popularidade crescente que experimentaram esta semana.

“Crescemos para uma dimensão com a qual tínhamos apenas sonhado por tempo suficiente para ter uma noite ruim. Temos tantos comentários e apresentações que não podemos nem ler todos. Muito menos agir como moderadores ”, disseram.

Usuários “aproveitadores”

Mas a popularidade também foi seguida por “aproveitadores”. Os moderadores do WSB acrescentaram que várias contas estão se passando por eles no Twitter.

Conforme observaram, o @wsbmod é o único usuário do Twitter cujas declarações vêm diretamente da equipe.

No caso do subreddit WallStreetBets, o número de novos usuários é de aproximadamente 1 milhão apenas nas últimas horas. Assim, ao todo, já são mais de milhões de membros, conforme revelado pela Bloomberg.

Parte do movimento parece ter ganhado força quando o bilionário Elon Musk expressou seu apoio ao WSB.

“Gamestonk!” escreveu na terça-feira em um tuíte sobre o fórum do Reddit.

Enquanto tudo isso acontece, surgem restrições ao que deveria ser um mercado livre.

Empresas RobinHood, Interactive Brokers e TDAmeritrade, que atuam como intermediárias na venda de ações entre usuários privados, anunciaram que a aquisição de títulos para a GameStop, por exemplo, está suspensa até novo aviso

Portanto, os comerciantes podem apenas vender ou manter suas posições.

Além disso, a Nasdaq, segunda maior bolsa do mundo, disse que a plataforma começou a monitorar as mídias sociais.

Dessa forma, poderá interromper suas operações caso um outro boom impulsionado pelo WallStreetBets ocorrer.

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Ben Armstrong recomenda atenção a 9 criptomoedas em 2021

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O comerciante de criptomoedas e YouTuber Ben Armstrong está revelando as 10 principais altcoins que, segundo ele, os grandes investidores estão comprando em 2021.

De acordo com Armstrong, apesar de muitos no setor anunciarem que vender Bitcoin a descoberto é o caminho a percorrer, muitos investidores maiores têm comprado altcoins e ganhando muito dinheiro.

Nesse sentido, para o trader, uma das melhores estratégias para obter grandes ganhos neste ciclo pode ser acompanhar a movimentação de grandes fundos no espaço. Por isso, ele indicou nove criptomoedas para acompanhar.

Uniswap (UNI)

O criptoativo número nove da lista do comerciante é o UNI, o token de governança da exchange descentralizada Uniswap.

Armstrong observou que UNI é apoiado por grandes empresas como ParaFi Capital, Paradigm e Andreessen Horowitz.

Segundo o trader, a Uniswap transformou o jogo de negociação em 2020 e agora a criptomoeda deve disparar novamente. Afinal, serão implementados na plataforma mais recursos de negociação, como ordens com limite.

O 8º criptoativo é o token da plataforma de empréstimo MKR. Segundo ele, MKR está na vanguarda da atual explosão do mercado de finanças descentralizadas (DeFi).

Depois do MKR, o trader apontou o Loopring (LRC), um protocolo de troca e pagamento zkRollup.

Já o número seis na lista de Armstrong é o HedgeTrade (HEDG), um mercado de previsão descentralizado.

Em seguida, vem a moeda de privacidade Horizen (ZEN), que Armstrong diz ter muito espaço para injetar preço. Isso porque os reguladores visam o principal ativo de privacidade, Monero (XMR), e não observam Horizen.

Já a rede pública descentralizada Hedera Hashgraph (HBAR) é a próxima da lista. Armstrong observou que a criptomoeda ficou 104% acima do Bitcoin no mês passado.

“Acreditamos que o HBAR tem muito potencial não realizado em relação à corrida de touros.”

O número três na lista de Armstrong é a criptomoeda Nano (NANO). O trader destacou a transação do projeto como uma grande vantagem.

A plataforma DeFi Polkadot (DOT) é a número dois da lista. Armstrong disse que a crescente plataforma de criptomoedas está se preparando para ser uma grande concorrente do Ethereum.

Número 1

Por fim, o número um da lista é Avalanche (AVAX), uma plataforma de código aberto que permite aos usuários criar blockchains descentralizadas e interoperáveis ​​de acordo com seus requisitos.

O protocolo visa criar um ecossistema abrangente que conecte todas as plataformas de blockchain. Armstrong observou que o criptoativo se movimentou em 185% contra o BTC no mês passado.

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Confira os cinco criptoativos que mais se valorizaram durante a semana

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E encerra-se o mês de janeiro. E para quem achou que o mês passaria sem sustos, as emoções foram mais do que suficientes.

Após uma forte correção do Bitcoin, o mercado financeiro passou a sentir o poder das “sardinhas”. E grandes investidores tiveram perdas igualmente grandes.

Graças ao WallStreetBets e a Elon Musk, ações e criptomoedas tiveram fortes valorizações. Sobre o mercado cripto, é isso que vamos conferir na última lista do mês.

Lembrando: a lista leva em conta os preços e percentuais registrados no momento da produção do texto. Além disso, são consideradas apenas as criptomoedas que estão no Top 20 da lista do CoinMarketCap. Sem mais delongas, vamos a elas!

AAVE

A AAVE continuou sua valorização, embora tenha perdido intensidade. Nesta semana, a criptomoeda fechou com alta de 11,22% e seu preço a R$ 1.683,44. O valor de mercado da AAVE atingiu os R$ 20,7 bilhões, ocupando a 15ª posição.

Valorização semanal AAVE
Valorização semanal AAVE. Fonte: CoinMarketCap.

EOS

Outra criptomoeda que teve forte alta foi a EOS. Ela fechou a semana com valorização de 15,63%, custando R$ 16,45. Seu valor de mercado fechou em R$ 15,7 bilhões, na 18ª colocação.

Valorização semanal EOS
Valorização semanal EOS. Fonte: CoinMarketCap.

Stellar (XLM)

Abrindo o nosso pódio está a XLM. Ela entrou no Top 10 após fechar a semana com valorização de 25,81%. Seu preço fechou o período aos R$ 1,78 e seu valor de mercado atingiu R$ 39,4 bilhões, ocupando a 10ª colocação.

Valorização semanal XLM
Valorização semanal XLM. Fonte: CoinMarketCap.

XRP

A XRP foi uma das surpresas da lista. Mesmo enfrentando vários processos contra a SEC, a criptomoeda – que entregou sua primeira defesa esta semana – fechou com valorização de 84,8% e seu preço aos R$ 2,66.

Seu valor de mercado atingiu os R$ 120,7 bilhões, ocupando a 4ª colocação.

Valorização semanal XRP
Valorização semanal XRP. Fonte: CoinMarketCap.

Dogecoin (DOGE)

Alvo mais recente do grupo WallStreetBets, a DOGE simplesmente disparou. Ela teve uma valorização expressiva de 252,6% e seu preço atingiu os R$ 0,16.

Com isso, seu valor de mercado disparou e atingiu os R$ 21 bilhões, ocupando a 15ª colocação. É a primeira vez desde 2015 que a DOGE atinge o Top 20 em valor de mercado.

Valorização semanal DOGE
Valorização semanal DOGE. Fonte: CoinMarketCap.

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Thứ Bảy, 30 tháng 1, 2021

Ripple se defende em processo contra a SEC

Ripple se defende em processo contra a SEC

A Ripple entregou nesta sexta-feira (29) a defesa do seu caso contra a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).

O documento foi entregue ao Tribunal Distrital do Sul de Nova Iorque. Em suas 93 páginas, a Ripple não apenas se defende como lança duros ataques contra a SEC.

Ripple ataca premissas de processo

Logo nos seus primeiros parágrafos, a Ripple critica as acusações em si. Para a empresa, o processo é baseado em uma teoria jurídica sem precedentes e mal concebida.

Uma das acusações é de que a criptomoeda XRP seria negociado como um valor mobiliário. No entanto, a Ripple afirma que a SEC ignora diversas outras funções exercidas pela XRP.

“Por exemplo, a XRP funciona como um meio de troca – uma moeda virtual usada hoje em transações internacionais e domésticas – movendo valor entre jurisdições e facilitando as transações”, disse a empresa.

Com isso, a Ripple novamente reforçou o argumento de que a XRP não é um valor mobiliário. E que portanto, a avaliação sobre a criptomoeda não é responsabilidade da SEC.

A empresa também citou uma decisão da Rede de Combate a Crimes Financeiros (FinCEN, na sigla em inglês).

Em 2015, a FinCEN determinou que a XRP era legalmente utilizada e negociada como uma moeda virtual, não um valor mobiliário. Segundo a Ripple, a decisão é condizente com a realidade da XRP.

A defesa alega que ela funciona como criptomoeda ou reserva de valor, e não dá aos usuários direito a participação nos lucros da Ripple nem a voto.

Esta é a primeira defesa entregue pela Ripple desde a abertura do processo. Agora o documento será analisado pelo tribunal, com a primeira audiência marcada para fevereiro.

Entenda o processo

O processo da SEC contra a Ripple foi aberto no final de 2020. A autarquia acusa a Ripple de utilizar a XRP como um valor mobiliário, ferindo as regras norte-americanas.

Desde então, a empresa passou a lidar com uma série de problemas, entre os quais o bloqueio das negociações de XRP. Um segundo processo foi aberto contra a empresa recentemente, elevando ainda mais os temores.

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Ana Maria Braga comenta R$ 750 bi em Bitcoin perdidos por investidores

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Mais de R$ 750 bilhões em Bitcoin foram “perdidos” por usuários que esqueceram ou perderam as senhas de suas carteiras digitais.

Quem comentou o fato acima foi a apresentadora do Programa da TV Globo, Mais Você, Ana Maria Braga.

Na edição que foi ao ar na última semana, mais precisamente no dia 26, a apresentadora comentou sobre a importância da criação de senhas seguras e de seu armazenamento com cuidado.

Como exemplo, citou o caso dos US$ 140 bilhões em Bitcoin inacessíveis.

Quase 20% dos Bitcoins estão “perdidos”

A referência usada por Ana Maria Braga foi uma reportagem do The New York Times publicada em 14 de janeiro.

Na ocasião, o jornal noticiou sobre o caso do homem que perdeu a senha de sua carteira de criptomoedas e, com isso, não conseguia recuperar mais de R$ 1 bilhão em BTC.

Assim, usando dados da Chainalysis, o jornal observou que, dos 18,5 milhões de Bitcoins existentes, cerca de 20% estão em carteiras cujas senhas foram perdidas.

Além disso, a Wallet Recovery Services, uma empresa que ajuda a encontrar chaves digitais perdidas, disse que recebeu 70 solicitações por dia de pessoas que queriam recuperar as chaves.

Sobre o assunto, Ana Maria Braga comentou que não existe um órgão regulador para o Bitcoin. Portanto, não há um serviço de recuperação de senhas.

Sem senha, sem Bitcoin

Nesse sentido, ela observou que é fundamental que os usuários guardem as senhas com segurança. Afinal, sem senha, sem Bitcoin.

“Ou seja, perdeu a senha, perdeu a grana”, disse a apresentadora.

Ela ainda observou que muitas pessoas recorrem até mesmo à hipnose para tentar lembrar das senhas e recuperar a riqueza.

Vale destacar que o próprio Satoshi Nakamoto considerou os Bitcoins perdidos como uma doação para todos.

“As moedas perdidas apenas fazem as moedas de todos os outros valerem um pouco mais”, disse o criador do Bitcoin.

Confira abaixo o trecho do programa Mais Você em que Ana Maria Braga cita o caso dos Bitcoins perdidos:

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Diem: criptomoeda do Facebook já processou 50 milhões de transações

Diem: criptomoeda do Facebook já processou 50 milhões de transações

A testnet da Diem, projeto de criptomoeda apoiado pelo Facebook, chegou a expressiva marca de 50 milhões de transações.

De acordo com dados da rede de testes inDiem, o número foi alcançado na quarta-feira (27), pouco mais de um mês após o projeto ser rebatizado de Libra para Diem.

Esses testes permitem que os desenvolvedores solucionem possíveis falhas na rede antes de um lançamento oficial.

Transações na rede de teste Diem
Transações na rede de teste Diem. Fonte: inDiem

Diem é mais lenda que Bitcoin e Ethereum

Os dados da blockchain mostram que o testnet da Diem opera, em média, cerca de três transações por segundo (tps).

A título de comparação, essa taxa é mais baixa que a da rede do Bitcoin, por exemplo, cuja taxa é de 4,6 tps, e que a do Ethereum (15 tps).

Embora a taxa do Ethereum pareça alta, ainda é muito menor que a rede Solana com aproximadamente 65.000 tps.

No entanto, vale destacar que Diem pode não estar operando com toda a sua capacidade nessa fase de testes.

No que diz respeito ao número de usuários, a plataforma mostra que são mais de 223.000 endereços individuais interagindo com a stablecoin de alguma forma.

Entre estes endereços, um deles especificamente, possui 100 milhões de LBR (os tokens da Diem). Outros 50 endereços armazenam exatos 820 LBR.

Embora a rede de testes da stablecoin pareada em 1:1 com o dólar americano esteja a todo o vapor, o lançamento oficial da criptomoeda ainda não tem uma data marcada.

Estima-se que Diem sejam lançada no final de 2021, apesar de anúncios anteriores terem mencionado que a moeda digital estável seria lançada já janeiro de 2021.

Spotify adotará Diem?

Mesmo sem previsão de lançamento, o aplicativo de música Spotify já está se antecipando.

Conforme noticiou o CriptoFácil em dezembro, a plataforma abriu uma vaga para a equipe de estratégia de pagamentos e inovação.

O novo colaborador irá, entre outras coisas, liderar a relação entre o Spotify e a Associação Diem (antes Associação Libra). 

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Trader indica criptomoedas de alto e baixo risco para investir

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O trader de criptomoedas e influenciador Lark Davis está compartilhando suas técnicas de baixo e alto risco para identificar os próximos grandes movimentos no mercado de altcoins.

Em um novo vídeo, Davis disse a seus seguidores no YouTube que alguns investidores estão perdendo pois as altcoins vêm obtendo ganhos significativos discretamente nos últimos meses.

Portanto, segundo ele, ficar com os olhos voltados apenas no Bitcoin limita os ganhos dos negociantes de criptomoedas.

“Algumas pessoas estão sentadas esperando que a temporada mágica de altcoin aconteça quando, na verdade, a temporada de altcoin já está acontecendo há um ano. Altcoins têm obtido retornos absurdos para os investidores, muito além do que o Bitcoin”, afirmou.

Atenção às altcoins

Assim, para investidores que desejam embarcar no trem das altcoins, o trader disse para olharem para criptomoedas com valor de mercado de US$ 100 a 200 milhões. Afinal, esses criptoativos oferecem a melhor relação risco/recompensa.

Além disso, ele observou que esses projetos normalmente têm produtos funcionais e bases de usuários em crescimento. Mas o alcance de mercado é limitado.

Davis acrescentou ainda que projetos sólidos como o Aave podem crescer exponencialmente sem um retrocesso significativo. Nesses casos, o analista sugere examinar os fundamentos do protocolo.

“Concentre-se nos fundamentos. É isso que vai lhe trazer esses ganhos”, disse.

Fundamentos para escolher as criptomoedas

Conforme explicou o analista, existem alguns fundamentos importantes a serem considerados antes de escolher em que altcoin investir. Davis destacou que os investidores devem procurar:

  • Modelo de token econômico forte;
  • Ideias originais e tecnologias poderosas;
  • Equipe forte;
  • Bom valor total bloqueado.

Ao mesmo tempo, é importante entender se o modelo é sustentável e simples e compreender como as liberações de tokens restantes podem afetar o valor dos tokens comprados.

“Sempre descubra também se você pode obter tokens gratuitamente”, ressaltou.

Por fim, Davis enfatizou que, embora as moedas digitais de baixo valor de mercado provavelmente não gerem retornos de 100x, elas têm potencial para imprimir ganhos entre 20x e 50x durante esta corrida de alta.

Retornos

Quanto às oportunidades de obter retornos “seguros”, Davis recomendou esquecer criptomoedas com um valor de mercado inferior a US$ 100 milhões.

Ele observou que, apesar de esses projetos oferecerem potencial máximo de ganhos, eles também apresentam um risco extremamente alto.

“Ou você perde um caminhão de dinheiro ou ganha um monte de dinheiro.”

Assim, para investir em criptoativos de baixo valor, Davis indicou a prática de técnicas de gerenciamento de risco para proteger o capital.

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WhatsApp Pay deve ser aprovado ainda em 2021 com suporte ao PIX

WhatsApp Pay deve ser aprovado ainda em 2021 com suporte ao PIX

O diretor-executivo da Cielo, Paulo Caffarelli, afirmou na quarta-feira (27) que o WhatsApp Pay, serviços de pagamentos do WhatsApp, será finalmente liberado.

Durante um evento com a imprensa, Caffarelli estimou que o serviço deve ser aprovado pelo Banco Central (Bacen) ainda no primeiro semestre de 2021.

Além disso, o executivo da Cielo disse que o sistema terá integração com o PIX, além de oferecer opções de pagamento e transferência entre os usuários do aplicativo.

“Estamos próximos de autorização do BC [para o WhatsApp Pay]. Não digo ainda que deve ser no primeiro trimestre, mas deve ser no primeiro semestre”, afirmou Caffarelli.

Segundo ele, o Bacen exigiu que o WhatsApp Pay se cadastrasse como credenciador de pagamento. Afinal, a expectativa é que haja um volume crescente ao longo do tempo.

Ele também informou que todos os requisitos do Bacen feitos às bandeiras de cartão de crédito foram realizados.

Integração com o PIX

Conforme noticiou o Valor Econômico, sobre a integração do WhatsApp Pay com o PIX, Caffarelli disse que tudo se encaminha para que o serviço chegue ao mercado já integrado ao meio de pagamento.

Dessa forma, a integração vai eliminar uma possível limitação de transferências apenas entre os usuários do WhatsApp.

O executivo ainda observou que algumas máquinas da Cielo já estão habilitadas a aceitar o PIX. E, agora, é preciso que os usuários “absorvam” a novidade.

“O processo é embrionário”, disse.

O caso WhatsApp Pay

Em junho de 2020, o aplicativo de mensagens do Facebook anunciou uma parceria com a Cielo para liberar pagamentos pelo aplicativo.

Entretanto, cerca de uma semana depois, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Bacen suspenderam o projeto.

Na ocasião, o Banco Central disse que a decisão tinha o objetivo de preservar o ambiente competitivo. Já o Cade apontou potenciais riscos para a concorrência no setor.

No final de julho, no entanto, as operações foram liberadas para testes pelas instituições.

Desde então, o lançamento oficial do novo meio de pagamento do WhatsApp é aguardado.

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Processo contra Unick é retomado: relembre o caso

Processo contra Unick é retomado: relembre o caso

A Unick, também conhecida como Unick Forex e Unick Academy, foi uma pirâmide financeira de criptomoedas. Ela lesou diversos clientes e o prejuízo estimado supera R$ 12 bilhões.

O processo supostamente deveria ser retomado nos dias 26 e 27 deste mês. Desta forma, considerando ainda a alta das criptomoedas, é importante lembrar do caso.

Abaixo, é possível conferir os fatos mais marcantes.

Unick: não oferecemos investimentos

Apesar de oferecer retornos de 30% fixos ao mês, a Unick foi à público no início de 2019 afirmar que não oferecia investimentos.

Este foi o argumento usado pela Unick Forex para entrar um número maior de investidores. À época, a empresa ainda tinha “forex” em seu nome.

Ainda em 2019, após a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apertar o cerco contra a empresa — inclusive com condenações, a Unick tentou se esquivar da pressão regulatória.

Para isso, retirou o “forex” do nome em julho daquele ano e passou a se chamar Unick Academy. Tudo mudou, até o site da Unick Academy e login.

A justificativa era alinhada com a ideia de não oferecer investimentos.

Importante ressaltar que nesta época é expresso que a CVM não autoriza Unick a operar no mercado nacional.

Unick afirma que não vai parar

Após a mudança de nome e suposta mudança de escopo para serviços educacionais, a agora Unick Academy afirmou que continuaria operando.

Entretanto, a CVM emitiu uma ordem de suspensão das atividades, que não foi cumprida. Em setembro de 2019, a pirâmide começou a exibir os primeiros indícios de ruína.

A Unick se tornou recordista de reclamações no Reclame Aqui por não pagamento, o que mostra a proporção do alcance da empresa — bem como do número de pessoas lesadas.

A situação escalou para um protesto de investidores lesados na frente da empresa. A Unick até mesmo virou objeto de reportagem do SBT.

De repente, um rápido desfecho ocorreu.

Prisão de líderes da Unick

No dia 17 de outubro de 2019, unidades da Unick foram alvos de mandados de busca e apreensão da Polícia Federal.

Então, no dia seguinte, diversas figuras de liderança da empresa foram presas. Leidimar Lopes, tido como maior cabeça do esquema, estava entre os presos.

Além de Leidimar, Danter Silva (do marketing) e Fernando Lusvarghi (do jurídico) também foram presos. Junto com as pressões, foi efetuada a apreensão de 1.500 Bitcoins, hoje superando os R$ 280 milhões.

Em novembro do mesmo ano, o site da Unick e login saíram do ar. Foi então que investidores começaram a perder as esperanças de restituição.

Ainda no mesmo mês, as investigações culminaram no indiciamento de 13 pessoas e uma denúncia do Ministério Público.

Líder da Unick: “eles que se f**am…”

Em janeiro de 2020, um áudio de uma conversa de Leidimar Lopes foi vazado.

Nele, Leidimar afirma que nunca falou que devolveria dinheiro dos seus clientes, falando sobre a onda de saques da empresa.

Ele então completa: “eles que se f**am agora…”. Para Leidimar, pedidos são saque não eram corretos, pois a empresa foi feita “para quem quer continuar”.

Leidimar e supostamente seu cunhado, durante a conversa, falam sobre andarem armados com medo das ameaças de clientes lesados.

Líderes da Unick em liberdade

Em fevereiro de 2020, a prisão preventiva de três líderes da Unick foi revogada. Danter Silva, Marcos da Silva Kronhardt e Paulo Sérgio Kroeff poderiam ser soltos mediante ao pagamento de R$ 200 mil em fiança.

Contudo, todos eles afirmaram não possuir a quantia. Não demorou muito para que fossem soltos por conta do coronavírus, inclusive Leidimar Lopes.

Isso não impediu que ex-líderes continuassem atuando. O ex-diretor jurídico da Unick Forex, Fernando Lusvarghi, fez uma live em abril de 2020 para anunciar “novos projetos”.

Desde então, pouco mudou para os investidores, que mais de um ano após o desmantelamento da pirâmide não receberam seus valores.

A Unick ficará marcada para sempre no mercado brasileiro como uma lembrança muito amarga.

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Thứ Sáu, 29 tháng 1, 2021

CVM alerta que “short squeeze” é manipulação e cabe punição

CVM alerta que "short squeeze" é manipulação e cabe punição

Depois do sucesso do grupo WallStreetBets com o “efeito GameStop”, investidores em ações brasileiras tentaram repetir o feito com ações da resseguradora IRB (IRBR3), que chegaram a subir 17,82%. 

Membros de um grupo do Telegram, com mais de 80 mil pessoas, organizaram uma “compra conjunta” dos papéis para gerar um efeito “short squeeze” no mercado.

Ou seja, um rápido aumento no preço de uma ação. Consequentemente, o efeito resultaria em prejuízos para os investidores que apostam na baixa.

CVM alerta sobre punições legais

Depois do episódio, nesta sexta-feira (29), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) emitiu um alerta sobre esse tipo de ação.

De acordo com a autarquia, a atuação combinada de investidores para influenciar a alta pode ser considerada atuação irregular como manipulação de preços. Portanto, está sujeita a punições legais.

“A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alerta ao mercado que a atuação com o objetivo deliberado de influir no regular funcionamento do mercado pode caracterizar ilícitos administrativos e penais”, alertou o regulador. “Cumpre alertar, ainda, que a manipulação do mercado é passível de punição na esfera penal, conforme crime tipificado no art. 27-C da Lei 6.385/76”.

A CVM também informou que tem monitorado os movimentos no mercado e as comunicações nas redes sociais.

Nesse sentido, comunicou que, na presença de indícios e conforme exige a lei, poderá instaurar processos administrativos sancionadores para apurar responsabilidades.

Além disso, poderá comunicar ao Ministério Público para que o órgão tome as devidas providências na esfera penal.

B3 faz leilão e investidores se revoltam

Também nesta sexta-feira (29), devido à forte volatilidade, a B3 comunicou que a negociação de ações do IRB está sendo submetida a leilões durante o dia. A bolsa disse que, nesses momentos, o mecanismo de leilão promove uma melhor formação de preços.

B3
Fonte: B3/Twitter

Em seguida, os investidores se revoltaram com a ação. Eles acusaram a bolsa de manipulação de mercado e de proteção dos big players.

“Irresponsável, injustificável e inacreditável. Não vejo a hora de termos outra bolsa no país”, disse um investidor no Twitter.

Outra investidora disse que a B3 está jogando contra os novos investidores que entraram na bolsa. Assim, “deixando o jogo de manipulação apenas para os big players, bancos e fundos”.

O popular perfil Monkey Stocks publicou:

Monkey Stocks
Fonte: Monkey Stocks/Twitter

Já o usuário Marco Fischer apontou uma saída: o mercado de criptomoedas

Marco Fischer
Fonte: Marco Fischer/Twitter

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Semana das criptomoedas: Criptomoedas vão explodir, Ripple distribui moedas digitais e desenvolvedor do Bitcoin deixa projeto

Semana das criptomoedas: Criptomoedas vão explodir, Ripple distribui moedas digitais e desenvolvedor do Bitcoin deixa projeto

A última semana foi marcada por um fato que ocorreu nesta sexta-feira (29). O CEO da Tesla, Elon Musk, impulsionou o Bitcoin apenas mencionando a criptomoeda em sua biografia no Twitter.

Mas, além disso, os destaques do CriptoFácil incluíram indicações de criptomoedas com potencial de valorização e a distribuição de moedas digitais pela Ripple para detentores de XRP.

Outra notícia que chamou a atenção dos leitores foi a de que o principal desenvolvedor do Bitcoin está deixando o projeto e, claro, diversas previsões sobre os preços das principais criptomoedas.

Confira abaixo os destaques da semana no CriptoFácil.

5 criptomoedas vão explodir em breve, diz trader

O preço do Ethereum (ETH) quebrou oficialmente seu recorde histórico em 2021, ultrapassando os US$ 1.431. E, para o guru e investidor de criptomoedas, Raoul Pal, a ETH deve liderar o mercado no curto prazo, com uma nova temporada de altcoins no horizonte. Nesse sentido, ele listou algumas criptomoedas que podem explodir em breve. Leia mais.

Ripple vai dar criptomoeda de graça para quem tem XRP

Em meio a um processo judicial movido pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (CVM, na sigla em inglês), a Ripple anunciou um novo airdrop. Os holders do XRP podem ganhar, além do Spark, criptoativo da Flare Networks, um outro token da mesma empresa. Leia mais.

Principal desenvolvedor do Bitcoin afirma que vai deixar o projeto

Outra notícias que chamou a atenção da comunidade foi o anúncio de que Wladimir Van Der Laan, o principal mantenedor do Bitcoin, decidiu começar a delegar suas próprias tarefas. Assim, diminuindo seu envolvimento no projeto. Ele justificou que o crescimento do Bitcoin está sendo muito estressante para ele. Leia mais.

Bitcoin pode sofrer dura queda no fim desta semana; entenda o motivo

As previsões em torno do preço do Bitcoin estão sempre em alta. E uma notícia sobre uma possível queda do BTC no final desta semana esteve entre as mais lidas. A previsão foi feita pela Forbes. Leia mais.

6 criptomoedas darão chances de ganho esta semana, segundo trader

Quem também apontou criptomoedas com chances de ganho foi o trader Koroush AK. O apresentador do podcast Market Meditation listou seis criptoativos em sua lista chamada de “Quedas de altcoins a serem observadas”. Segundo ele, a queda é uma boa oportunidade para comprar e lucrar. Leia mais.

Analista afirma: apertem os cintos, a correção do Bitcoin não acabou

Uma outra previsão sobre o preço do Bitcoin dizia que a correção da criptomoeda ainda não tinha acabado. A afirmação foi feita pelo analista de criptoativos Josh Rager no Twitter. Leia mais.

Possível colapso do USDT pode prejudicar Ethereum mais do que o Bitcoin

Uma notícia sobre um possível colapso do USDT também chamou a atenção dos leitores. Embora a stablecoin seja geralmente associada ao Bitcoin, para o analista da exchange Kraken, Dan Held, a moeda digital estável pode causar um colapso no Ethereum e nas finanças descentralizadas (DeFi). Leia mais.

Exchange restringe compra de criptomoedas por falta de Bitcoin

Outro assunto em alta na semana foi o aumento da demanda por Bitcoin nas exchanges. Em razão disso, a eToro informou aos seus clientes que está restringindo a compra de BTC nos finais de semana. A empresa alegou ter problemas para suportar ordens por conta da liquidez limitada. Leia mais.

Trader analisa: Bitcoin pode corrigir e Ethereum pode dobrar de preço

Uma outra análise de preços também esteve entre os destaques da semana. O trader de criptomoedas conhecido nas redes sociais como Credible Crypto analisou o Bitcoin e o Ethereum. Ele concluiu que a primeira criptomoeda pode corrigir enquanto a segunda pode dobrar de preço. Leia mais.

Traders sacam R$ 217 bilhões em Ethereum de exchanges

Por fim, o último destaque da semana foi sobre um saque massivo de ETH das exchanges. Ao todo, traders retiraram R$ 217 bilhões na criptomoeda das corretoras em apenas uma semana. Leia mais.

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Desfecho positivo é provável, dizem especialistas sobre sandbox da CVM

Desfecho positivo é provável, dizem especialistas sobre sandbox da CVM

O sandbox regulatório da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) começou a receber inscrições este mês. É possível que, dentro do ambiente controlado, conceitos de tokenização sejam mais explorados.

Considerando a febre de finanças descentralizadas (DeFi) e todo o potencial, muitos resultados positivos podem sair deste cenário.

O CriptoFácil conversou com três especialistas na área, a fim de entender melhor o que pode ocorrer.

Tokenização no sandbox

A tokenização de ativos, como ações, já é realizada internacionalmente. É o caso de empresas como Bittrex e Uphold.

Yulgan Lira é, CEO da Colb Asset SA, empresa especializada em blockchain com sede na Suíça. Em conversa com o CriptoFácil, ele acredita que a CVM está preocupada com a questão de tokenização:

“A tokenização é um mercado de potenciais incríveis e, acima de tudo, de aumento da eficiência nas finanças. Assim como toda tecnologia disruptiva, ela também possui riscos, que devem ser o ponto central de preocupação da CVM.”

Porém, Lira acredita em um desfecho positivo, já que a tokenização é realidade mundial e não pode ser ignorada pelo regulador brasileiro:

“Mesmo com a existência de riscos, a tokenização é uma realidade mundial que não pode ser ignorada pelo Brasil. Diante de um mercado financeiro nacional que está ensaiando os primeiros passos de abertura, os benefícios trazidos pela tokenização devem falar mais alto. Por isso acredito em um desfecho positivo.”

Quem concorda com Lira é Juliana Facklmann, chefe de regulação e estruturação de produto do Mercado Bitcoin:

“A tokenização é um fenômeno sem volta e a possibilidade de transformar ativos e valores mobiliários em tokens abre um mundo de possibilidades.”

Ela também menciona as preocupações da CVM, e também acredita em um diálogo aberto:

“Acreditamos que o regulador está bastante aberto para ouvir as propostas do mercado sobre security tokens e que o desafio maior é saber como endereçar as preocupações do regulador nos projetos apresentados, como proteção ao investidor, liquidação do ativo e combate à lavagem de dinheiro.”

Otimismo unânime

A crença no desfecho positivo se torna unânime quando somada a opinião de Daniel Coquieri, COO da BitcoinTrade. Ele segue a mesma linha dos especialistas já elencados, declarando:

“A tecnologia blockchain entregará muito mais eficiência ao mercado de capitais. Os protocolos DeFi são exemplo disso, mas ainda em um âmbito muito distante, por ser totalmente descentralizado. Acredito que tokenizar ações, títulos de propriedade, esses ativos ilíquidos do mundo real, em ativos digitais vai devolver esses ativos ao mercado de forma mais eficiente. Sem sombra de dúvida, o desfecho será positivo, a CVM está disposta a encontrar um caminho no qual essa tecnologia de tokenização é usada em prol do mercado de capitais.”

Para Coquieri, a mudança já começou:

“Empresas que lidavam com esse modelo de negócio há alguns anos já sofriam, pois o regulador nem queria olhar para essa área. Contudo, essas empresas perseveraram e conseguem evoluir hoje em dia, agora contando com maior ajuda do regulador.”

Muito cedo para DeFi…

O mercado de finanças descentralizadas, ou DeFi, tem ganhado atenção no mundo das criptomoedas. Contudo, parece que o sandbox não será o momento de discutir esse ramo com um regulador, segundo Yulgan Lira.

Ele elabora:

“Tipicamente, as DeFi não são aplicações reguladas, já que não existe intermediação de valores mobiliários nem necessidade de confiança em entidades centralizadoras […] Devido a isso acredito ser improvável que se enquadre nos requisitos de sandbox.”

Porém, ele não descarta conversas futuras sobre o tema:

“O que não impede que num futuro próximo a CVM comece a discutir os impactos da DeFi para o mercado varejo no Brasil, emitindo recomendações, assim como fez com o ICO na época em que este também era um tema novo e complexo.”

Coquieri segue a linha de Lira, afirmando que o mercado DeFi é muito novo e ainda muito descentralizado:

“Acredito que os protocolos DeFi ainda estão em uma fase anterior em comparação ao mercado de security tokens, por exemplo, e outras formas de tokenização. Eles estão em um ambiente totalmente descentralizado, então, acredito que esse tema ainda está distante do regulador e ainda há dificuldade para entrar em pauta agora.”

De qualquer forma, ele ressalta que isso não significa uma total recusa do regulador, que vem tentando abrir caminhos para entender também este setor.

… Ou não

Juliana Facklmann concordou com Lira e Coquieri sobre a novidade desse ramo, mas acredita que a CVM pode passar sobre o tema DeFi durante o sandbox:

“Os reguladores têm se mostrado muito abertos a aplicações em DeFi no mercado financeiro e de capitais […] o sandbox é o ambiente ideal para apresentar e testar o uso dessas novas tecnologias. É sempre bom lembrar que, da mesma forma que esse assunto é novo para nós e para o mercado, também é novo para o regulador e que estamos experienciando essas novas tecnologias juntos.”

Bastidores do sandbox

A postura da CVM em relação ao sandbox também foi questionada aos especialistas. O CEO da Colby Assets SA afirmou que, apesar das preocupações, a CVM tem visto tokenização com bons olhos:

“A inovação do token vem sendo bem vista pelas autoridades, que devem usar o sandbox para entender exatamente quais os pontos de eficiência e de risco e como regular de forma a não podar a inovação no Brasil.”

A especialista do Mercado Bitcoin concordou e disse que a postura da CVM já é positiva nos bastidores:

“A CVM tem se mostrado bastante aberta a discussões sobre o uso de novas tecnologias no mercado de capitais, comparecendo, inclusive, em fóruns que discutem protótipos de STOs no Brasil. Um indício dessa abertura é a própria participação de empresas do mercado cripto, como o Mercado Bitcoin e a Bitrust, na Semana Mundial do Investidor organizada no Brasil pela CVM.”

Ademais, Facklmann completa:

“A CVM sempre demonstra sua preocupação com o investidor e com a saúde do mercado, de forma que nos orienta a perseguir processos mais seguros, o que contribui para o mercado e separa os agentes sérios e confiáveis dos demais.”

CVM está aberta a entender

Coquieri tem a mesma percepção:

“Não vejo a CVM querendo podar o crescimento. Na verdade, ela está tentando entender as empresas que estão por trás desse desenvolvimento, tentando entender a tecnologia. Precisamos lembrar que é um mercado que atua sobre capitais, sobre dinheiro de terceiros e na minha visão é necessário um cuidado muito grande e uma ajuda do regulador na construção de uma regulação adequada para esse novo mercado.”

O COO da BitcoinTrade ressalta ainda os escândalos financeiros entre 2018 e 2019, salientando a necessidade de uma visão atenta do regulador:

“Tivemos produtos financeiros que usaram o nome da tecnologia, mas não a tecnologia em si, para enganar as pessoas e aplicar golpes. O regulador está se aproximando com a cabeça muito aberta, já que o sandbox tem essa finalidade: criar um ambiente regulatório onde o regulador ajuda a construir, entendendo o que está sendo construído e criando uma norma para que outras empresas construam com segurança suas soluções. Assim, não acredito que a CVM queira podar o mercado, mas entender o que as empresas querem construir e criar uma regulamentação que dê segurança a todos imersos nesse mercado.”

Por fim, os especialistas reforçam com unanimidade o otimismo em relação ao sandbox.

Tendo em vista a postura da CVM e o sentimento por trás do sandbox, um desfecho positivo é um resultado real.

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Tron é a próxima criptomoeda impulsionada pelo WallStreetBets?

Tron é a próxima criptomoeda impulsionada pelo WallStreetBets?

O WallStreetBets (WSB) virou o assunto do mercado financeiro. O grupo já impulsionou ações, a Dogecoin e agora parece ter outra criptomoeda na mira: a Tron (TRX).

A criptomoeda criada por Justin Sun é, há muito tempo, um assunto controverso. As formas utilizadas por Sun, bem como a validade do projeto, já foram duramente criticadas.

Porém, após Sun comprar ações da GameStop para ajudar o grupo, parece que ele virou um novo aliado. Com isso, a Tron passou a ser considerada.

Hora da Tron?

A TRX, no momento desta matéria, está cotada a R$ 0,1818 e apresenta uma valorização de 12% nas últimas 24 horas.

Variação de preço da Tron nas últimas 24 horas
Variação de preço da Tron nas últimas 24 horas. Fonte: CoinMarketCap

Conforme o gráfico evidencia, houve uma grande variação no preço da criptomoeda após as menções envolvendo o WSB.

Tudo aconteceu de forma rápida nesta sexta-feira (29), com o WSB afirmando que Justin Sun “estava se juntando” a eles.

Justin Sun anuncia suposta compra de US$ 10 milhões em ações da GameStop
Justin Sun anuncia suposta compra de US$ 10 milhões em ações da GameStop. Fonte: Justin Sun/Twitter

A partir de então, Sun e o perfil da Tron começaram uma série de publicações no Twitter falando sobre todo o grupo estar se envolvendo com TRX.

Na imagem abaixo, uma publicação da Fundação Tron fala que a TRX é a “próxima criptomoeda seguida pelo WSB após a Dogecoin”:

Fundação Tron alega apoio do WSB
Fundação Tron alega apoio do WSB. Fonte: Fundação Tron/Twitter

Em outra publicação, Justin Sun compartilhou a imagem de um grupo supostamente participante do WSB. Composto aparentemente de investidores asiáticos, a conversa exibe uma intenção de pump:

Suposta intenção de pump da TRX
Suposta intenção de pump da TRX. Fonte: Justin Sun/Twitter

Entretanto, vale ressaltar que o fórum oficial do WallStreetBets não conta com nenhuma publicação oficial declarando intenção de pump.

Ainda, nos dois perfis que mais movimentam notícias sobre o grupo no Twitter, nada consta envolvendo TRX ou Justin Sun.

Desta forma, não surpreenderia que este fosse mais um dos artifícios de marketing pelos quais Sun é conhecido.

Pesquisador critica o envolvimento de Justin Sun

Larry Cermak é pesquisador do The Block e comentou sobre o envolvimento de Justin Sun com o WSB.

“Esse fórum está movendo qualquer mercado que eles escolhem, e Justin Sun conseguiu se envolver. Impressionante…”

Larry Cermak critica envolvimento de Justin Sun
Larry Cermak critica envolvimento de Justin Sun. Fonte: Larry Cermak/Twitter

Ele então debocha da súbita alta da TRX, que por dias não exibia movimentações expressivas, criticando a artificialidade do movimento.

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