Thứ Sáu, 31 tháng 1, 2020

Tudo que você precisa saber para comprar criptoativos

Tudo que você precisa saber para comprar criptoativos

Muitos ficam curiosos e se aventuram no mercado de criptoativos, e acabam entrando sem muita informação. Detalhes como momento de compra, plataformas mais recomendadas e carteiras para armazenar as criptomoedas com segurança fazem toda a diferença nesse mercado.

No vídeo de hoje, Paulo Aragão vai tratar sobre os pontos fundamentais que você precisa saber para comprar criptoativos.

Leia também: TEORIA DOS MERCADOS EFICIENTES

Banco Central do Camboja anuncia lançamento de moeda digital

Banco Central do Camboja anuncia lançamento de moeda digital

O Banco Nacional do Camboja (NBC, na sigla em inglês) anunciou que lançará de forma oficial o “Projeto Bakong” nos próximos meses. Trata-se de uma plataforma de transferência de dinheiro ponto a ponto (p2p) baseada em tecnologia blockchain que possui uma CBDC (sigla em inglês para moeda digital emitida por um banco central). 

Segundo informou a diretora-geral do NBC Chea Serey, ao jornal local The Phnom Phn Post no dia 27 de janeiro, o projeto já conta com o apoio de 11 bancos e a expectativa é que muitos outros juntem-se em breve. 

O Projeto Bakong, chamado por Serey de “gateway de pagamento nacional para o Camboja”, foi lançado em caráter experimental em julho de 2019 e, conforme afirmou, estará operando ainda no atual trimestre fiscal. 

“Bakong desempenhará um papel central ao colocar todos os participantes no espaço de pagamento no Camboja sob a mesma plataforma, facilitando o pagamento final dos usuários finais, independentemente das instituições com as quais eles negociem”, explicou Serey. “Eventualmente, esperamos permitir o pagamento além-fronteiras através do sistema Bakong”, completou.

O presidente do Banco Comercial Phnom Penh (PPCBank) Shin Chang Moo disse que banco sediado na capital cambojana já está nos estágios finais de implementação do sistema em todas as agências.

“Demorou um pouco mais do que o esperado, porque estávamos garantindo que o sistema seja o mais útil e conveniente possível para os usuários. Vamos oferecer o serviço assim que for lançado”, afirmou.

Além disso, Chang Moo também disse que o Bakong é mais barato e mais conveniente que os métodos convencionais de pagamento e transferência, como cartões de crédito e débito e plataformas móveis.

Sistema apoiado por autoridades fiscais

Ainda segundo ele, diferentemente da maioria das criptomoedas, que são descentralizadas, Bakong é um sistema fechado apoiado por autoridades bancárias, o que inviabiliza a possibilidade de especulação. Todas as transações serão feitas em tempo real com os registros armazenados com segurança no NBC, disse ele.

Sobre a possibilidade do Bakong tomar para si fatias do mercado dos bancos tradicionais, Moo afirmou que, a curto prazo, é possível. Entretanto, por tratar-se de um setor relativamente imaturo em termos de número de provedores e usuários de serviços, o Bakong acabará criando um ecossistema financeiramente inclusivo dos quais todos os interessados ​​no setor possam se beneficiar. 

“A sociedade financeira internacional está conhecendo Bakong e muitos outros bancos centrais ao redor do mundo provavelmente seguirão o exemplo”, finalizou.

Leia também: Detalhes sobre a moeda digital da China são divulgados

Estrela da NFL espalha mensagem sobre o Bitcoin em evento da liga

Estrela da NFL espalha mensagem sobre o Bitcoin em evento da liga

Russell Okung é um jogador da liga estadunidense de futebol americano, ou também conhecida como NFL. Ele ficou famoso em 2019, após requerer que o pagamento do seu salário fosse feito em Bitcoin, tendo inclusive publicado no Twitter a frase “paguem-me em Bitcoin”.

Agora, em uma publicação feita também no Twitter no dia 31 de janeiro, Okung mostra que continua disseminando a palavra do Bitcoin – agora em festas da NFL.

“Espalhando o evangelho”

Okung publicou uma foto com outros três amigos, que ele afirmou também serem entusiastas do Bitcoin, com a legenda:

“Quatro Bitcoinzeiros espalhando o evangelho em uma festa da NFL. Nada demais.”

A publicação foi curtida por figuras da criptoesfera como o defensor do Bitcoin Anthony Pompliano, além do CEO da Binance Changpeng Zhao (ou CZ). Okung parece estar cumprindo o que disse em uma entrevista à Bitcoin Magazine em setembro de 2019, sobre disseminar o conceito do Bitcoin. Ele disse durante a entrevista:

“Eu não só vou continuar ensinando sobre Bitcoin às pessoas, como também vou ensinar como explicar sobre Bitcoin.”

O jogador de futebol americano também afirmou na mesma entrevista que seus colegas de time vivem perguntando sobre o que é o Bitcoin sobre o qual Okung tanto fala. O desconhecimento é geral, conforme a história narrada por ele sobre quando pediu que seu pagamento fosse feito em Bitcoin:

“Eu me encontrei com Ed McGuire, o vice-presidente executivo de administração e setor financeiro dos jogadores do Charger, é o ‘homem do dinheiro’. Eu perguntei se ele poderia me pagar em Bitcoin, e ele com uma cara sem expressão me perguntou o que diabos era Bitcoin.”

Parece que o discurso de Okung tem dado certo e iniciativas como seus tuítes têm interessado os céticos. Ele conta que pessoas que se mostraram desinteressadas comentam de forma “sigilosa” que compraram Bitcoin.

“Eles compram sem falar comigo, e então me puxam pro lado e falam ‘aí, comprei um pouco’, eu respondo para eles irem contar pra todo mundo. O pessoal que mais enche meu saco com esse assunto são aqueles que acabam comprando Bitcoin.”

De fato, iniciativas como as apresentadas por Okung, bem como a decisão do jogador da NBA Spencer Dinwiddie de tokenizar seu contrato multimilionário, representam uma ação de publicidade muito útil ao Bitcoin.

Leia também: ONG afirma que o Bitcoin está criando um futuro melhor para defensores dos direitos humanos

Saiba como denunciar supostas pirâmides financeiras à CVM

Saiba como denunciar supostas pirâmides financeiras à CVM

Diversas empresas prometendo rendimentos fixos no mercado de criptomoedas deixaram clientes lesados em 2019. Fica cada vez mais fácil encontrar pontos em comum entre estas plataformas e evitar cair em uma roubada.

O que talvez muitas pessoas não saibam é que, além de ficar de fora, é possível denunciar tais empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por meio de uma ferramenta dedicada ao público. É fácil de utilizar e ajuda a CVM a manter o controle do que tem acontecido de nocivo no mercado de criptoativos.

Qualquer um pode

A CVM possui, em seu site oficial, um portal de atendimento, que dentre as várias funcionalidades contém uma área dedicada ao público investidor ou observador do mercado de capitais.

Na área de atendimento ao público é possível consultar resultados de assembleias, processos, acessar a ouvidoria da autarquia e até mesmo realizar reclamações. Na aba de reclamações, é exibido um link para o SAC da CVM, que é o portal onde as denúncias às supostas pirâmides financeiras podem ser feitas.

O cidadão possui quatro opções: reclamação, consulta, sugestão e denúncia. Como o objeto deste artigo é ensinar a denunciar supostas pirâmides financeiras, o observador ou investidor do mercado de capitais deve selecionar a opção “denúncia”.

Após selecionar a opção denúncia, será preciso preencher dados informando se o interesse se dá como investidor, como público em geral, e o tipo de participante do mercado de capitais no qual o cidadão interessado se enquadra.

Após isto, basta preencher um quadro com as informações relevantes à denúncia, detalhando o que motivou o contato com a CVM. É possível ainda anexar arquivos, como imagens de promessas de rendimento e ofertas de títulos financeiros sem registro junto à autarquia, a fim de dar algo mais robusto para instigar futuras investigações.

É preciso ter um cadastro junto à CVM, mas é bem simples criar: basta informar CPF e um email para receber a senha. Feito o cadastro e registrada a denúncia, basta aguardar a análise da Comissão.

A denúncia, em um primeiro momento, não implica responsabilidade para a empresa. De qualquer forma, é possível que a denúncia impacte na atuação da CVM em relação às atividades desenvolvidas no mercado, culminando em uma investigação.

Leia também: Deribit lançará opções de Bitcoin em fevereiro

Andreas Antonopoulos será “testemunha especialista” no caso Bitfinex/Tether

Andreas Antonopoulos será "testemunha especialista" no caso Bitfinex/Tether

O especialista em Bitcoin Andreas Antonopoulos atuará como “testemunha especialista” no caso Bitfinex/Tether, aberto pela procuradoria de Nova York, que acusa a Bitfinex de usar recursos da empresa responsável pelo USDT para cobrir a falta de liquidez da exchange de Bitcoin.

O próprio Antonopoulos confirmou em sua conta do Twitter que está envolvido na investigação de dois casos em andamento. Embora não tenha especificado quais, uma declaração assinada por ele está vinculada a um dos grupos de advogados que processaram Bitfinex/Tether, entre outros, por suposta manipulação do mercado de criptomoedas.

Cumprindo seu papel de testemunha especialista, Antonopoulos dedica-se a explicar de maneira neutra o funcionamento da tecnologia, como ele escreveu em uma de suas mensagens nas redes sociais.
“Não estou me posicionando sobre os fatos de nenhum dos casos, nem estou ciente dos fatos. Estou apenas apresentando como funciona a tecnologia e seus desdobramentos tomando o cuidado para não expressar minha opinião pessoal”, destacou.
O especialista em criptomoedas explicou que considera importante que os responsáveis ​​por fornecer justiça entendam a tecnologia com a qual estão lidando nesses casos. Em particular, ele avaliou a necessidade dos atores envolvidos terem informações “imparciais e precisas” sobre o assunto.
“A justiça tem que ser servida por jurados e juízes instruídos”, acrescentou.
Quanto às críticas que surgiram no ecossistema sobre essa participação, o autor de “Mastering Bitcoin” respondeu que não tem interesse em assumir nenhum dos lados nas investigações. Além disso argumentou que não gosta do “drama” em torno dos casos.
“Eu faço isso apesar do drama, porque acho que é uma maneira de servir à justiça. Sou bom em explicar essas coisas e tenho muita prática. Como tal, acho que posso fazer um bom trabalho, mesmo sob condições estressantes. Não estou interessado em tomar partido e não gosto de drama”, destacou.
Existem vários processos em andamento contra a Bitfinex. Um deles foi apresentado pelo Ministério Público de Nova York. Neste, a Bitfinex e sua empresa associada, a Tether, são acusadas de negociar valores mobiliários no estado norte-americano sem as autorizações necessárias. Em outro processo, as empresas são acusadas de usarem o USDT, entre outros, a fim de manipular o mercado.

Kraken identifica falha em carteira Trezor

Kraken identifica falha em carteira Trezor

A exchange Kraken publicou nesta sexta-feira, 31 de janeiro, um vídeo no YouTube que consiste em ganhar acesso a uma carteira Trezor. A vulnerabilidade, segundo a própria exchange informa, pode ser explorada nos modelos Trezor One e Trezor Model T.

O procedimento é complicado e demanda a abertura do dispositivo físico, e mesmo assim pode ser evitado com uma simples configuração de segurança.

O vídeo

A Kraken divulgou o vídeo em seu canal no YouTube, mostrando a abertura de uma carteira Trezor e a retirada do processador. Usando uma fonte de alimentação de energia, o ataque precisa que erros induzidos por alta voltagem sejam causados no dispositivo, que eventualmente libera o acesso – como detalhado no relatório feito pela exchange.

O código PIN utilizado para proteger a carteira é então burlado de forma “trivial”, como a exchange alega no relatório, por meio de um script feito na linguagem Python. Todo o processo, segundo a Kraken, leva em torno de 15 minutos e o dispositivo de energia construído para violar o chip. A exchange estima que criminosos podem replicar o dispositivo por US$75.

Após narrar a brecha, a Kraken então informa como evitar a brecha em dois passos. O primeiro seria evitar que agentes mal intencionados tenham acesso ao dispositivo físico, consequentemente invalidando o vetor de ataque narrado; a segunda seria habilitar a passphrase, uma camada de proteção extra que consiste em criar uma carteira escondida dentro do dispositivo físico, acessado por meio de uma frase que complementa as seeds de recuperação. Essa camada extra não foi afetada pelos testes realizados pela Kraken.

A resposta

A Trezor respondeu a publicação poucas horas depois por meio de uma publicação no Medium, explicando que a vulnerabilidade se chama RDP Downgrade e é comum nos microchips STM32 utilizados nas carteiras Trezor One e Trezor Model T, além de derivados como os dispositivos KeepKey.

Segundo a fabricante das carteiras, o ataque demanda um hardware especializado, tempo e acesso ao dispositivo físico. A Trezor ressalta ainda que se preocupa tanto com violações remotas de segurança, preocupação de 66,3% dos usuários de criptomoedas, quanto com as violações físicas – que com as quais menos de 6% dos usuários se preocupam. Segundo o texto:

“Nós sempre soubemos que todos os hardwares são violáveis, e a questão sobre ataques físicos não é se eles acontecerem, mas quando. Mesmo que uma pequena porção de usuários de criptomoedas estejam preocupados com ataques físicos (menos de 6%), nós tratamos as vulnerabilidades físicas com a mesma urgência que tratamos as vulnerabilidades remotas.”

Por esta razão, a Trezor incluiu a Proposta de Melhoria do Bitcoin nº 39 (BIP39) para dar uma camada extra de proteção.

Por meio do Twitter, a Kraken manifestou sua tréplica e agradeceu a Trezor pela rápida resposta, afirmando estarem felizes de auxiliar a fabricante na melhoria da segurança dos dispositivos.

“A Kraken aprecia a rápida resposta à descoberta e a diligência em falar da vulnerabilidade.

Estamos felizes em ajudar daqui pra frente com o que for necessário, ou requisitado.”

Tudo na memória

O que é obtido por meio da falha forçada por alta voltagem são as seeds de recuperação, por meio das quais é possível adentrar a carteira. São comumente apontadas como a linha mais importante de defesa de um dispositivo físico, embora pouco se fale da passphrase prevista na BIP39.

Desta forma, é importante anotar as seeds e a passphrase em locais que não se percam. É possível usar um pedaço de papel ou um bloco de notas no computador, mas tais métodos não são aconselhados por especialistas em segurança.

O mercado fornece alternativas nesses casos, como o KriptoSteel, uma placa de aço que resiste a altas temperaturas e evita a corrosão por até 20 anos. Utilizando uma caneta Bic é possível anotar suas seeds e até mesmo a passphrase no rodapé, por exemplo.

A descoberta da Kraken serve pra alertar o mercado de criptoativos e seus usuários, passando a mensagem de que segurança nunca é demais.

Leia também: Deribit lançará opções de Bitcoin em fevereiro

CME já negociou mais de US$100 bilhões em contratos Futuros de Bitcoin

CME já negociou mais de US$100 bilhões em contratos Futuros de Bitcoin

A Chicago Mercantile Exchange, ou CME, já negociou mais de US$100 bilhões em volume de Futuros de Bitcoin, declarou a empresa, fazendo um balanço sobre a negociação institucional de BTC. O valor refere-se ao período total em que a negociação de contratos Futuros do ativo estão disponíveis na empresa, ou seja, desde 2017.

“Os Futuros de Bitcoin da CME ultrapassaram US$100 bilhões em valor total negociado desde o seu lançamento em dezembro de 2017”, disse o diretor administrativo do Grupo CME  Tim McCourt.

McCourt destacou também que, apesar da concorrência no setor, como por exemplo a Bakkt, os produtos da CME são o que possuem maior liquidez global e que a entrada de novos investidores institucionais neste mercado está aumentado, os quais buscam por empresas que oferecem transparência e mitigação de riscos.

“Nossos Futuros de Bitcoin evoluíram nos últimos dois anos e agora são um dos derivados de Bitcoin listados mais líquidos disponíveis globalmente. Continuamos vendo uma forte participação de investidores institucionais, negociantes físicos de Bitcoin e outros clientes que valorizam a transparência, a descoberta de preços e a transferência de riscos que somente um mercado regulamentado como do Grupo CME pode oferecer”, finalizou McCourt.

O CriptoFácil destacou recentemente que a empresa iniciou a negociação de “opções de Bitcoin” e logo no primeiro dia, seu volume superou o da sua grande rival, a Bakkt, de propriedade da Intercontinental Exchange (ICE).

Leia também: CME anuncia data de lançamento de opções de seus contratos Futuros de Bitcoin

Bitfinex lança margem de negociação para Tether Gold

Bitfinex lança margem de negociação para Tether Gold

A exchange Bitfinex adicionou margem de negociação para o ativo digital lastreado em ouro da Tether, o Tether Gold (XAUt). 

De acordo com o comunicado, publicado pela Bitfinex nesta quinta-feira, 30 de janeiro, três pares de negociação já estão disponíveis para os clientes. Já é possível negociar o XAUt com o dólar americano (XAUt/USD), com Bitcoin (XAUt/BTC) e com Tether (XAUt/USDT), com patrimônio inicial de 20% e uma alavancagem máxima de 5 vezes. Além disso, segundo a Bitfinex, a alavancagem máxima para o par BTC/USD aumentou de 3,3 vezes para 5 vezes. 

Margem de negociação

A margem de negociação permitirá que os traders emprestem fundos para aumentar a alavancagem, oferecendo o potencial de obter maiores lucros do que nas negociações tradicionais.  

“Ainda assim, o potencial de maiores recompensas também vem com níveis mais altos de risco, principalmente devido à volatilidade dos ativos digitais”, diz a Bitfinex.

Sobre a adição dos pares de negociação, o CTO da Bitfinex Paolo Ardoino disse:

“O lançamento da margem de negociação no Tether Gold permitirá estratégias de negociação mais avançadas, possibilitando um meio mais sofisticado de cobertura de exposição e gerenciamento de risco. Aumentar nossa alavancagem de 3,3x para 5x é um desenvolvimento digno de nota e também é oportuno devido ao crescente interesse em ouro e outros ativos de refúgio, em meio à recente turbulência que vimos nos mercados de ações.”

Sobre o XAUt

Conforme reportado pelo CriptoFácil, o Tether Gold foi anunciado há cerca de uma semana e segundo o comunicado publicado na ocasião do lançamento, cada ativo (XAUt) corresponde à uma onça troy de ouro (unidade tradicional de peso do ouro). 

Os traders podem transferir seus tokens XAUt para qualquer endereço na cadeia da carteira Tether dos compradores, onde é emitido após a compra. Além disso, barras de ouro específicas serão associadas a cada endereço na cadeia e ficarão depositadas em um cofre em um banco suíço.

Leia também: Tether lança ativo digital lastreado em ouro

Deribit lançará opções de Bitcoin em fevereiro

Deribit lançará opções de Bitcoin em fevereiro

A plataforma de derivativos de Bitcoin Deribit anunciou nesta semana que abrirá as negociações de opções diárias de índice de Bitcoin a partir do dia 03 de fevereiro.

De acordo com a empresa, as negociações serão realizadas todos os dias às 08:00 (UTC) e os usuários poderão começar a negociar opções a um preço de exercício de US$125. Os contratos terão data de validade de dois dias após a sua listagem.

A Deribit afirmou que tentará oferecer contratos que se movem dentro de um intervalo de 5% em torno dos níveis de dinheiro (ATM). As notícias oferecem aos traders uma faixa muito maior de datas de vencimento, e a plataforma agora terá contratos que expiram todos os dias.

“Essas contratos de curto prazo são especificamente interessantes para investidores e traders com uma visão de curto prazo com base, por exemplo, em dados ou eventos macroeconômicos”, diz o post. O diretor de comunicação da Deribit Luuk Strijers disse que a empresa resolveu introduzir opções diárias em resposta à “demanda do mercado”.

Aumento da concorrência

Lançada em 2016, a Deribit obteve um amplo domínio no mercado de opções de criptomoedas. Dados da empresa de análise Skew mostram que as opções da Deribit representam quase 90% do volume total negociado na última terça-feira, 28 de janeiro – aproximadamente US$50 milhões. Em comparação, a plataforma Bakkt não realizou operações e os contratos de opção da CME representaram aproximadamente 2% do volume negociado.

volume de opções de bitcoin

Um dos motivos para o grande domínio da Deribit é o fato de que opções regulamentadas de Bitcoin começaram a ser negociadas apenas nos últimos dois meses. A Bakkt lançou a negociação de opções no começo de janeiro, seguida pela CME, lançando seus contratos de opções no início de janeiro. A OKEx lançou contratos de opções não regulamentadas em 26 de dezembro.

Os dados mostram que Deribit permaneceu na liderança e, como mostra o gráfico abaixo, teve um mês recorde de volume em dezembro. Mas a participação mensal no mercado também diminuiu, caindo aproximadamente 10% em janeiro.

opções de bitcoin

A queda na participação de mercado da Deribit coincide com o lançamento de opções por exchanges rivais, também experimentando aumentos mês a mês no volume combinado de negociações. Predominantemente, a redução parece vir da OKEx e da CME, pois a Bakkt relatou zero volume em sua própria plataforma na semana passada.

Leia também: Deribit lança publicação semanal de análise e pesquisa de mercado

Ex-consultor jurídico do JP Morgan é nomeado diretor de negócios da Binance na América Latina

Ex-consultor jurídico do JP Morgan é nomeado diretor de negócios da Binance na América Latina

Segundo um comunicado compartilhado pela assessoria de imprensa da Binance no Brasil com o CriptoFácil, Josh Goodbody é o novo diretor de negócios institucionais e de crescimento na Europa e na América Latina da exchange.

Goodbody é advogado e já atuou como consultor de empresas como State Street, Credit Suisse e JP Morgan.

Binance intensifica esforços

De acordo com o comunicado, Goodbody liderará o crescimento regional e os mercados institucionais da Binance na América Latina e na Europa. Seu foco se dará sobre o crescimento de produtos inovadores e personalizados para os diferentes usuários da Binance nos mercados mencionados.

O CEO da Binance Changpeng Zhao prestou uma declaração sobre a contratação de Goodbody:

“Estamos empolgados em receber Josh [Goodbody] na família Binance e contamos com o seu papel essencial no fortalecimento de nossa presença e crescimento nos mercados europeu e latino-americano. Ele tem uma sólida experiência em finanças tradicionais, tendo criado produtos e serviços que combinam a utilidade das finanças tradicionais e o poder transformador da tecnologia blockchain.”

Além das suas atuações no mercado financeiro tradicional, Goodbody também já possui experiência no mercado de criptoativos. Antes de se tornar um membro da Binance, o advogado atuou como chefe na Europa e nas Américas da Huobi, auxiliando no estabelecimento do Departamento Global de Negócios Institucionais – que captou mais de mil instituições.

Ele foi responsável por apresentar produtos e serviços para uma audiência global, utilizando sua experiência como advogado e consultor da área regulatória para criar negócios de acordo com as normas de novas jurisdições. Yi He, a co-fundadora da Binance, também teceu palavras sobre a entrada de Goodbody à equipe:

“A Europa e a América Latina são os principais mercados em crescimento para a Binance e para o setor de blockchain e criptomoeda. Josh estabelecerá ainda mais nossa presença local nesses mercados, apoiando o crescimento empresarial e institucional globalmente e promovendo a liberdade de dinheiro para melhor atender as pessoas nessas regiões.”

Por fim, Goodbody se pronunciou sobre a nova etapa de sua caminhada profissional, afirmando que sua visão está alinhada à da Binance:

“Sinto-me lisonjeado de fazer parte de uma equipe que compartilha a mesma filosofia que eu de que a democratização do dinheiro pode causar um impacto significativo na vida das pessoas. É uma grande oportunidade fazer parte dessa jornada com a Binance durante um período crucial de crescimento. A Binance demonstrou sua capacidade de oferecer produtos e serviços de ponta em um ritmo acelerado, o que fornece uma base sólida de confiança para impulsionar um crescimento maior em regiões da Europa e América Latina.”

Leia também: Binance se une a subsidiárias do Yahoo Japão para operar bolsa no país

Valorização do Bitcoin em 2020 ultrapassa ganhos do S&P 500 durante todo 2019

Valorização do Bitcoin em 2020 ultrapassa ganhos do S&P 500 durante todo 2019

2020 tem se apresentado um bom para o Bitcoin (BTC). Baseado em diversos fatores, analistas acreditam que a valorização do principal criptoativo do mercado continuará, afinal, ele iniciou o ano sendo cotado a cerca de US$7.250 e apenas 30 dias depois, seu preço saltou para US$9.300, conforme mostram dados da Coinmarketcap.

Depois de ser coroado o investimento mais lucrativo da última década, o Bitcoin continuou em um movimento otimista este ano. O valor de mercado do criptoativo aumentou cerca de 30% no últimos 30 dias. Em comparação, o S&P 500, um dos principais índices de ações dos Estados Unidos, alcançou ganhos de 29% em todo o ano de 2019.

Segundo o artigo do New York Times, o ano passado também foi um dos melhores anos para o mercado de ações dos EUA. Em seu artigo, a agência de notícias norte-americana cita que os investidores não se importaram com o enredo político turbulento vivenciado em 2019.

O mercado de ações chegou ao seu melhor ano em duas décadas. Os preços das ações foram impulsionados por um mero otimismo. E o Federal Reserve também merece crédito por reduzir as taxas de juros nos EUA, apesar das carrancas de uma Casa Branca que queria mais.

Até dezembro, o S&P valorizou apenas 29%. Mas o mercado subiu gradualmente à medida em que os investidores passavam pelo ano turbulento. Desde meados de outubro, as ações não tiveram um único ganho diário de mais de 1%.

Com a incerteza, os investidores dos EUA viram o que gostaram: o crescimento do emprego continuou, os consumidores norte-americanos continuaram gastando, e a tagarelice do presidente Trump sobre a guerra comercial acabou dando lugar a promessas de um acordo inicial com a China.

Em dezembro, várias medidas importantes de crescimento sugeriram que uma recessão nos Estados Unidos dificilmente arruinaria o partido em breve. As principais empresas norte-americanas relataram que seus lucros continuaram e até o setor de tecnologia mostrou resiliência diante de vários ataques de candidatos à presidência e do Congresso.

Segundo o NYT:

“Ainda assim, os analistas do mercado de ações estão alertando contra a exuberância total. As forças que levantaram as ações este ano (2019) podem desaparecer e os investidores enfrentarão um novo conjunto de riscos em 2020 – a saber, que a expansão de longo prazo do mercado de trabalho pode terminar e os lucros das empresas podem começar a ficar aquém das expectativas. Todos os bons ciclos de negócios terminam e sempre há uma recessão em algum lugar ao virar da esquina.”

Independente do mercado de ações dos Estados Unidos seguir em alta este ano, isso parece não assustar o Bitcoin, que iniciou o ano de 2020 de vento e polpa.

Leia também: Estudo aponta que investimento em Bitcoin é 7 vezes mais eficiente do que investir no S&P 500

Microsoft encontra malware de mineração em fundo de tela com imagem Kobe Bryant

Microsoft encontra malware de mineração em fundo de tela com imagem Kobe Bryant

Um malware de mineração de criptomoedas foi encontrado em um fundo de tela que contém uma foto da lenda do basquete Kobe Bryant, morto num acidente de helicóptero no último dia 26 de janeiro.

A unidade de inteligência de segurança da Microsoft anunciou em um tuíte divulgado na quinta-feira, 30 de janeiro, que os cibercriminosos estão aproveitando a trágica morte de Bryant na semana passada para implantar o malware nos computadores de quem fez o download do papel de parede (fundo de tela) em questão.

“Encontramos um arquivo HTML malicioso que se apresenta como um papel de parede de Kobe Bryant que contém um script de mineração de criptomoedas”, informou a mensagem.

A mensagem do fundo de tela de parece infectado menciona “CoinHive”, um conhecido malware de mineração via navegador que usa o computador do usuário para minerar a criptomoeda Monero (XMR), que se mostrou popular entre os hackers. O CoinHive, no entanto, encerrou todas as suas operações em março de 2019.imagem com malwere de mineração

A Microsoft informou que o seu sistema de defesa contra programas maliciosos, o Defender SmartScreen, bloqueia o site responsável pela disseminação do malware. Mesmo assim, faz um alerta para que os usuários tomem cuidado e não façam o download da imagem.

Esta não é a primeira vez que cibercriminosos usam fotos de celebridades para ocultar programas maliciosos de mineração de criptomoedas. No mês passado, uma imagem da cantora norte-americana Taylor Swift também foi usada para espalhar um malware. A imagem da atriz indicada ao Oscar Scarlett Johansson também já foi usada para esconder malware de mineração.

Leia também: Justin Sun publica homenagem a Kobe Bryant e recebe duras críticas

Dash é adicionada em mais de 11 mil caixas eletrônicos no México

Dash é adicionada em mais de 11 mil caixas eletrônicos no México

Depois de apresentar um crescimento de 562% na quantidade de usuários ativos na Venezuela em apenas oito meses, a Dash está de olho em um novo mercado. 

No Twitter, a Dash anunciou que mais de 11 mil caixas eletrônicos no México adicionaram recursos para compra da criptomoeda às suas máquinas. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Dash Pay e a Tauros, empresa de remessa de criptomoedas do México.  

“Estamos muito felizes em fazer parceria com a @Tauros_io para habilitar o par Dash-Peso para usuários em todo o México! Parabéns à Tauros por também lançar sua rede de 11k multibanco para depósitos em todo o México, os usuários agora podem comprar #Dash c/ dinheiro! Para mais informações: https://tauros.io”, diz o tuíte.

Também no Twitter, o CEO da Dash Ryan Taylor comemorou a parceria e destacou que ela impulsionará o desenvolvimento na região. 

“[Os ATMs de Bitcoin] Infra-estrutura que pode continuar ampliando nossa estratégia de remessas para a América Latina daqui para frente e ajudar a expandir nosso uso para pagamentos no México, mesmo entre os não-bancários. Este é outro ótimo parceiro para Dash!”

O gerente de desenvolvimento comercial da Tauros Roberto Conte também falou sobre a parceria em seu blog. Ele destacou que para a Tauros é importante facilitar a comercialização de criptomoedas como a Dash no México, que, segundo ele, já provou ser um projeto estratégico robusto. 

A Tauros é a única exchange mexicana na qual você pode obter Dash, também temos o primeiro mercado DASH/MXN, onde você pode comprar DASH diretamente com pesos mexicanos. (…) Na Tauros, continuaremos focando na usabilidade de fundos por nossos usuários para reduzir a diferença entre economia cripto e dinheiro”, finalizou.

Leia também: Dash vê aumento de 562% na quantidade de usuários ativos na Venezuela em 8 meses

Preço do Bitcoin chega a US$9.500 nas últimas 24 horas

Preço do Bitcoin chega a US$9.500 nas últimas 24 horas

Na manhã desta sexta-feira, 31 de dezembro, o mercado de criptoativos registrava um valor parecido com o visto há 24 horas, mas ainda assim apresentava um saldo positivo de US$1 bilhão no dia. O Bitcoin chegou a ultrapassar a marca dos US$9.500 no mesmo período, porém recuou levemente, apesar de ainda estar em alta.

No momento da escrita, o Bitcoin era cotado a US$9.350, conforme mostram dados da ferramenta Coinmarketcap. O principal criptoativo do mercado atingiu seu valor mais alto das últimas 24 horas em US$9.551 e o mais baixo em US$9.304. Essa resistência em manter-se acima dos US$9.300 pode ser um bom sinal. No balanço geral do último dia, o BTC ainda registra uma valorização, mesmo que mínima, de 0,08%.

A maioria dos criptoativos do top 10 estão valorizando nesta manhã, e o maior destaque fica com a Litecoin que adicionou impressionantes 10% nas últimas 24 horas. Entre os perdedores, o Bitcoin SV sobressai ao perder quase 5% no dia.

Entre os criptoativos do top 20, um cenário parecido é percebido. Entre os ganhadores, Tezos, Chainlink e Cosmos adicionam pouco mais de 2% cada uma. Já entre os perdedores, Dash é destaque ao perder pouco mais de 3%.

Até o fechamento deste artigo, o mercado de criptoativos registava a adição de US$1 bilhão, passando a ser cotado a US$257 bilhões. O volume de negociação do mercado nas últimas 24 horas foi de US$123 bilhões. A dominância do Bitcoin está em 65,9%.

Leia também: Bitcoin segue em alta e é cotado acima dos US$9.300

ConsenSys realizará webinar gratuito sobre casos de uso com blockchain

ConsenSys realizará webinar gratuito sobre casos de uso com blockchain

A ConsenSys, empresa que desenvolve soluções sobre a blockchain Ethereum, anunciou um webinar gratuito a ser realizado no dia 06 de fevereiro, das 9h às 10h (horário de Brasília). O objetivo é tratar a tecnologia blockchain “por trás do hype”, exibindo casos reais de uso.

Sem hype

O webinar será apresentado por Carlos Vivas Augier, treinador técnico da ConsenSys, que também é membro da Enterprise Ethereum Alliance e assessor de uma aceleradora de startups da Espanha, a Celera.

Segundo o site oficial do webinar, serão apresentados casos de uso reais do meio empresarial com a tecnologia blockchain, que já estão sendo utilizados no ramo de finanças – até mesmo por bancos. Para quem se registrar e não conseguir assistir, será enviada uma gravação do webinário no email utilizado no cadastro.

Ao explorar como organizações estão empregando a tecnologia blockchain, a ConsenSys deseja ajudar entusiastas das criptomoedas a entenderem as reais novas características da referida tecnologia, apresentando quais são as portas reais que ela abre – sem o discurso de hype, como se a blockchain fosse a cura para todos os males.

Ainda segundo o site do cadastro, os temas abordados serão:

“Como identificar casos de uso reais para blockchain;
Vantagens e acréscimo de valor que a tecnologia blockchain apresenta para a indústria financeira, especialmente aos serviços bancários;
Casos reais de uso e como a blockchain está mudando o status quo.”

Importante ressaltar que o webinar será em inglês, e a empresa ainda não informou se serão disponibilizadas legendas.

Parceira com gigantes

A ConsenSys recentemente firmou uma parceria para desenvolver soluções sobre a blockchain Ethereum para o Corvantis, um conglomerado de indústrias alimentícias composto por Cargill, Archer Daniels Midland Company (ADM), Bunge, COFCO International, Louis Dreyfus Company e Glencore Agriculture.

Após testes com diversas empresas, organizados por meio de um hackathon realizado pela Corvantis, a ConsenSys foi escolhida para desenvolver as soluções para a plataforma idealizada pela Corvantis.

O objetivo é resolver diversos problemas sofridos pela indústria alimentícia, não especificados pela Cargill no comunicado, por meio da tecnologia blockchain.

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Chainalysis aponta benefícios da regulação no combate a esquemas de pirâmides com criptoativos

Chainalysis aponta benefícios da regulação no combate a esquemas de pirâmides com criptoativos

A Chainalysis, empresa de pesquisa de dados de blockchain, lançou um novo relatório nesta semana, no qual afirma que regulações melhores definidas podem impedir alguns crimes com criptoativos, como as pirâmides financeiras.

O relatório, intitulado “State of Crypto Crime 2020“, oferece uma análise das atividades ilícitas cometidas no ano passado, contrastando as ações de 2019 com os anos anteriores. A Chainalysis descobriu que, embora a quantidade de Bitcoins enviada por entidades criminosas tenha dobrado entre 2018 e o final de 2019, ela ainda representa apenas 0,08% do número total de transações de Bitcoin no ano passado.

E enquanto ataques hackers e roubos a exchanges dominaram as manchetes no ano passado, “os golpes foram de longe a categoria de crime com criptoativos com maior lucro em 2019”, disse o relatório.

“Os golpes representam um perigo significativo para a proteção do consumidor, e o crescimento dessa atividade em 2019 exige ações maiores por parte de reguladores, órgãos policiais e exchanges.”

Segundo o relatório, os golpistas causaram perdas de cerca de US$4,3 bilhões em criptoativos – em um total de cerca de US$6 bilhões de perdas com atividades ilícitas praticadas no ano passado. No geral, os golpes representaram US$8,6 bilhões em transações de criptoativos, enquanto a atividade criminosa (incluindo hacks e roubos) totalizou pouco menos de US$12,5 bilhões.

Outras categorias incluíram financiamento ao terrorismo, ataques de ransomware, roubo, sanções e abuso infantil. Além disso, a quantidade total de criptoativos usada em fraudes é desproporcionalmente reduzida por “apenas três esquemas Ponzi em larga escala separados”; sem eles, os números caem drasticamente (por exemplo, o PlusToken Ponzi parece ter representado entre US$2 milhões e US$3 milhões).

A Chainalysis menciona em vários pontos que uma solução, ou pelo menos o começo de uma, para a questão da atividade ilícita pode vir de uma regulação mais bem elaborada, de uma melhor aplicação e da ação por meio de exchanges para combater atividades ilícitas.

“Acreditamos que as implicações na proteção do consumidor tornam os golpes com criptomoedas um problema que os reguladores devem abordar e a polícia deve ter os recursos para investigar. As exchanges também estão em uma posição única para ajudar, tanto em termos de proteção dos usuários contra fraudes quanto da prevenção de golpes bem-sucedidos de depositar fundos ou sacar dinheiro”, afirmou o relatório.

Além das leis especificamente, o relatório chamou atenção para o fato de que os reguladores e os agentes cumpridores da lei devem se familiarizar mais com a análise de blockchain como parte desse esforço.

A empresa também destaca seus próprios serviços, observando que, embora a lavagem de dinheiro com moedas fiduciárias exija intimações emitidas por tribunais, “ferramentas de análise de blockchain como Chainalysis” podem ajudar os investigadores a analisar transações registradas em livros públicos.

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Ether perde espaço para stablecoins que dominam a blockchain Ethereum

Ether perde espaço para stablecoins que dominam a blockchain Ethereum

A empresa de análise de blockchain Messari divulgou um novo relatório que mostra que o Ether, criptomoeda nativa da blockchain Ethereum, não é o ativo mais popular da plataforma e sim as stablecoins. 

De acordo com o estudo publicado nesta quarta-feira, 29 de janeiro, isso vem acontecendo porque temendo a volatilidade das criptomoedas, os usuários estão optando por investir em stablecoins, que possuem garantias fiduciárias como euro ou dólar.

“O Ethereum, o maior contrato inteligente e plataforma DApps em valor de mercado, tornou-se a plataforma dominante para stablecoins devido aos seus robustos recursos de contrato inteligente, e um ecossistema animado de projetos”, diz um trecho do relatório de autoria de Ryan Watkins, pesquisador da Messari.

gráfico de aumento de valor das stablecoins

No gráfico acima é possível perceber que grande parte do aumento na transferência de valores de stablecoins se dá por conta do Tether (USDT), que é emitido no Ethereum desde o final de 2017. No entanto, a emissão da stablecoin lastreada no dólar dos Estados Unidos (e outros ativos) tornou-se parabólica no início de 2019. Isso porque em abril de 2019, houve uma migração em massa do Tether da camada Omni do Bitcoin para o Ethereum.

Watkins explica que a Tether Limited, emissora da stablecoin, não compartilhou publicamente os motivos para essa mudança, mas acrescenta:

“Independentemente das motivações da Tether Limited, a transição do USDT para o Ethereum é um momento crucial na breve história do Ethereum. A economia do Ethereum agora é dominada por uma transferência de valor de stablecoins.”

Watkins destaca que o Ethereum fornece escassez digital para todos os ativos digitais, funcionando como a blockchain mais segura para liquidar transferências de valor em todos os ativos digitais, exceto Bitcoins, que são liquidados de forma mais segura na própria blockchain.

“É por esses motivos que o Ethereum surgiu como uma câmara de compensação global neutra para todos os ativos digitais, e não é de surpreender que o Tether tenha decidido se mudar em massa para o Ethereum, em vez de uma plataforma de contratas inteligentes concorrente”, observa o autor.

Sobre os benefícios disso para o Ethereum, Watkins explica que a transferência de valor de stablecoins no Ethereum fornece excedente para o ecossistema da blockchain, mas não gera o prêmio monetário para o ETH. Segundo ele, o aumento do USDT no Ethereum não ajuda na valorização do token ETH.

Entretanto, ele ressaltou que os mesmos recursos que dão origem às stablecoins com garantia fiduciária, no Ethereum também fornecem a capacidade para o ETH “defender seu prêmio monetário”.

“O Ethereum fornece, assim, uma segunda solução para a transferência de valores: stablecoins com garantia.”

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Thứ Năm, 30 tháng 1, 2020

Candidato à presidência dos EUA Andrew Yang fala sobre regulação do mercado de criptomoedas

Candidato à presidência dos EUA Andrew Yang fala sobre regulação do mercado de criptomoedas

O candidato presidencial democrata dos Estados Unidos Andrew Yang falou sobre a regulação do mercado de criptomoedas em Iowa, durante uma entrevista à Bloomberg Politics. Yang disse que precisa haver um conjunto uniforme de regras e diretrizes quando se trata do uso de criptoativos.

“No momento, estamos presos à essa indefinição sobre o estado das coisas e isso é ruim para todos: é ruim para os inovadores que desejam investir nesse ecossistema e é ruim para o Estado que não tem controle do que está acontecendo. Portanto, essa seria minha prioridade: regras claras e transparentes, para que todos saibam para onde podem ir no futuro e que possamos manter a competitividade.”

O candidato à presidência acrescentou ainda que a tecnologia blockchain tem “um potencial muito alto e que devemos investir nela”. Ele adicionou que as pessoas que desejam investir em criptomoedas não podem ser “desestimuladas” ou “proibidas” pelos reguladores.

As declarações de Yang não surpreendem, uma vez que ele já havia escrito sobre seu plano de regulamentar o setor de maneira a ajudar a promover o desenvolvimento e proporcionar segurança aos investidores.

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Empresa do Grupo Bitcoin Banco pode estar desenvolvendo plataforma de marketing multinível

Grupo Bitcoin Banco pode estar desenvolvendo plataforma de marketing multinível

Um suposto hack à plataforma Zater Capital ocorreu nesta quin ta-feira, 30 de janeiro. A Zater Capital é uma das empresas do Grupo Bitcoin Banco (GBB), porém, em seu relançamento, o grupo não cita a empresa – embora o domínio esteja registrado em nome de Cláudio José de Oliveira, sócio majoritário da holding detentora das empresas do grupo.

Apesar do hack não ter se confirmado, o endereço disponibilizado na imagem veiculando o ocorrido tinha como destino uma plataforma de marketing multinível dentro do domínio da Zater.

A toca do coelho

A imagem sobre o suposto hack, compartilhada no grupo do Facebook Bitcoin Brasil, foi a seguinte:

O que chamou atenção do CriptoFácil foi o domínio da zatercapital.com.br, acrescido do prefixo “admin2020”. Ao abrir o site logo após receber a imagem, uma tela pedindo credenciais de acesso foi exibida. Um teste foi feito inserindo as mesmas credenciais utilizadas para acessar a Zater no dia 21 de janeiro, e o acesso à plataforma foi garantido.

A plataforma em muito se assemelha com a Zater Capital já mostrada a fundo pelo CriptoFácil, mas com uma grande diferença: aparentemente, ela conta com um sistema de marketing multinível. Por meio da imagem abaixo, é possível identificar a aba dedicada ao usuário para verificar suas diferentes redes:

Como é possível ver, o usuário conseguirá verificar seu time (provavelmente de líderes), sua rede (provavelmente de afiliados) e sua rede unilevel.

Além disso, cursos e treinamentos parecem também ser oferecidos por meio da plataforma, que ainda conta com uma área destinada ao financeiro. A imagem acima destaca ainda a área de downloads, onde padrões de planilha de apresentação de pontos (provavelmente uma dinâmica para afiliados), cartões de visita e panfletos. Inclusive, é mencionado o nome “Blinga” no padrão de logotipo.

O nome Blinga aparece novamente na aba de treinamentos, onde apenas um vídeo foi disponibilizado. Nele, um vídeo de apresentação (confira aqui) sobre a empresa Blinga.club é exibido, falando sobre o plano de lançamento da empresa.

O modelo de negócio da Blinga consiste em disseminar uma solução de pagamento entre lojistas, que os bonificará, além dos consumidores após compras. As compras gerarão saldos, que servirão para recarregar um cartão ou para adquirir produtos em lojas parceiras. É possível verificar o vídeo explicando o modelo de negócio aqui.

Os promotores da Blinga contratam planos, que no estágio inicial de lançamento vão de R$500,00 a R$800,00, e auxiliam na disseminação do produto da empresa.

Possível relação

Outro ponto que chamou a atenção do CriptoFácil foi o fato da Blinga possuir os mesmos sócios da empresa Lifesite, sendo também desenvolvida por esta empresa. Inclusive, a Lifesite utiliza o endereço registrado no CNPJ da Blinga, demonstrando uma grande relação entre as duas empresas: apesar de ser registrada no município de Ijuí, no Rio Grande do Sul, o endereço utilizado pela Lifesite em seu portal é Rua João Colin, 1.285, bairro América, endereço localizado em Joinville/SC.

A Lifesite, de acordo com consulta feita no domínio da Zater Capital, figura como contato técnico da empresa de Cláudio Oliveira.

Além disso, em seu site, a Lifesite oferece soluções para desenvolver marketing multinível em mais de um ponto na sua página principal. A imagem abaixo exibe o rodapé do site, com algumas das soluções oferecidas, dentre elas sistema de gestão para marketing multinível:

Há ainda a possibilidade de que a empresa Lifesite tenha sido contratada para desenvolver a exchange da Zater Capital. Isso pode ser reforçado pelos acontecimentos posteriores ao momento em que o CriptoFácil questionou o GBB sobre a plataforma.

Entra a SmartSeven

Momentos após o CriptoFácil questionar o GBB sobre a suposta nova plataforma, ela saiu do ar, deixando de apresentar seus conteúdos:

Após mais alguns instantes, quando o CriptoFácil tentou acessar novamente o domínio, uma tela contendo uma mensagem de manutenção foi exibida. Além dela, uma menção à empresa SmartSeven, como é possível visualizar na imagem abaixo:

Investigando o nome SmartSeven, foram obtidos um perfil no Twitter e outro no Facebook, ambos sem atualizações desde 2016 – o perfil no Twitter conta com apenas uma postagem. O domínio apontado no perfil do Twitter como sendo da SmartSeven provavelmente foi perdido ao não ser renovado, uma vez que ele pertence atualmente a um blog de dicas sobre pay-per-click.

Além disso, foi encontrada uma relação entre Lifesite e SmartSeven. Ao que tudo indica, o domínio de email da Lifesite está sob manutenção da SmartSeven – assim como a Zater. O curioso sobre a relação é que a SmartSeven, em seus dois perfis nas redes sociais, vende-se como uma plataforma que desenvolve aplicativos para pedir refeições – como uma espécie de iFood.

Tentando entender um pouco melhor todo o cenário, além de conferir se a empresa tinha alguma posição oficial sobre a plataforma que ficou alguns instantes no ar, o CriptoFácil contatou o GBB por meio de sua assessoria de imprensa. A seguir, segue o comunicado veiculado em sua integralidade:

“O GBB informa que estão circulando dados em canais digitais gerados a partir de uma invasão criminosa nas plataformas Zater Capital e NegocieCoins, para isso já acionou os departamentos de TI, Segurança e Jurídico para avaliar o nível da invasão. As autoridades policiais também já foram informadas para identificação dos criminosos. A empresa não confirma a veracidade de todos os dados divulgados, porém reforça que já está tomando as medidas de segurança necessárias para inibir essa ação criminosa. O GBB diz ainda que não existe operação nessas plataformas, o que não gera risco de haver qualquer prejuízo financeiro aos clientes.”

O comunicado aparentemente diz respeito apenas ao suposto hack, sem falar diretamente sobre a suposta plataforma de marketing multinível, embora seja possível entender que o GBB não confirma a existência da plataforma por meio de alguns trechos.

Apesar de contatada pelo CriptoFácil, a Lifesite não respondeu às mensagens enviadas pelo WhatsApp, apesar de visualizadas. O caso será acompanhado e, caso ocorram atualizações, estas serão noticiadas.

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Detalhes sobre a moeda digital da China são divulgados

Detalhes sobre a moeda digital da China são divulgados

Detalhes importantes sobre a moeda digital do Banco Central da China, chamada de renminbi digital, foram divulgados nesta quinta-feira, 30 de janeiro, pela empresa de serviços financeiros Huatai Securities. A data de lançamento não foi divulgada, mas tudo indica que seu lançamento é iminente.

Centralização total

A companhia publicou o relatório intitulado “Análise de moeda digital do banco central: uma moeda, duas bibliotecas, três centros”, e nele, aborda os principais aspectos da moeda digital do país. Conforme já era esperado, o documento destaca que ela será totalmente centralizada. 

“As moedas digitais de banco central são fundamentalmente diferentes das moedas digitais, como o Bitcoin, em termos de métodos de emissão, modelos de gerenciamento e arquitetura técnica. (…) O banco central adotou um modelo de gerenciamento centralizado e uma arquitetura de tecnologia blockchain não pura”, diz um trecho do relatório.

O documento apresenta justificativas para a centralização da moeda digital, como por exemplo o fato da moeda digital ser um passivo do banco central para o público, apoiada por uma forte garantia de crédito e o controle monetário para que não sejam emitidas moedas em excesso.

Banco central – banco comercial 

Além disso, consta no documento que a moeda funcionará com base no sistema duplo “banco central-banco comercial”, tendo características das moedas de papel e das moedas digitais fiduciárias. Isso quer dizer que o Banco Central será o responsável pela emissão enquanto os bancos comerciais irão cooperar para manter o sistema de emissão e circulação da moeda digital. Os bancos comerciais também farão as solicitações em nome de seus clientes para emitir a moeda e fazer transações.

O sistema da moeda digital, segundo o relatório, inclui seis etapas: emissão, circulação, gerenciamento, retirada, investimento e financiamento e liquidação interbancária da moeda digital legal.

Anonimato controlável e segurança

A moeda também terá o que o documento chamou de anonimato controlável. O objetivo é proteger a segurança dos dados e a privacidade do cidadão, além de ajudar a regulamentar atividades ilegais como lavagem de dinheiro.

“Diferentemente do anonimato completo do Bitcoin, o banco central tem o direito de conhecer os dados da transação dentro do escopo legal, e a rastreabilidade das fontes de moeda digital pode ser alcançada por meio da análise de big data, enquanto outros bancos comerciais e comerciantes não podem obter informações relevantes”. 

A moeda digital chinesa usará também criptografia básica para garantir e proteger as transações. Além disso, ela foi projetada para resistir a ataques e a transações repetitivas.

Carteiras digitais e transações

De acordo com o documento, as carteiras digitais contarão com métodos de autenticação como: códigos de identificação, biométricos, senhas tradicionais e reconhecimento facial. Além disso, a tecnologiadual offline” permitirá que os usuários realizem transações sem necessidade de uma rede. 

Sobre as transações, o relatório destaca que elas devem envolver operações como pagamento rápido, pagamento por código de digitalização, pagamento por aproximação e transferência digital.

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LatinBet24 agita o setor com as maiores apostas para o Super Bowl LIV

LatinBet24 agita o setor com maiores apostas para o Super Bowl LIV

O principal site de apostas esportivas (sportsbook, tradução do termo em inglês), de Bitcoin licenciado e regulamentado, apoiado por uma das principais empresas financeiras globais, anunciou hoje que aceitará apostas de até 100.000 BTC no Super Bowl de 2020.

O Super Bowl LIV, o maior evento esportivo dos EUA, acontecerá em Miami no domingo, 2 de fevereiro. A LatinBet24 está oferecendo aos seus clientes as linhas mais restritas, o maior menu de apostas, e estará aceitando as maiores apostas durante esta ocasião monumental.

Jessica Vogel, chefe de relações públicas da LatinBet24, disse que “com nosso apoio institucional e uma plataforma regulamentada de alta tecnologia, oferecemos o lugar mais seguro para satisfazer as necessidades de jogos e entretenimento com Bitcoin de nossos clientes. Desde as apostas esportivas até a grande variedade de slots, até os cassinos ao vivo, oferecemos algo para todos. Temos o prazer de anunciar que aceitaremos as maiores apostas e as linhas mais restritas em todo o espaço de apostas cripto para o Super Bowl. Também ofereceremos uma correspondência de bônus de 100% para novos clientes, de até 5 BTC. ”

Embora extremamente atraente para os apostadores do Super Bowl, a LatinBet24 também oferece uma variedade de esportes principais e menores, incluindo um cassino Bitcoin completo.

Sobre a LatinBet24

Licenciada e regulamentada pela Comissão de Jogos de Curaçao e apoiada por uma das principais empresas financeiras globais, a LatinBet24 é uma joint venture entre a CloudBet e a All Blue Capital.

A CloudBet foi criado inicialmente em 2013 e é a principal plataforma de apostas e cassinos de Bitcoin do mundo, com clientes satisfeitos em mais de 100 países.

A LatinBet24 oferece um conjunto completo de opções de jogos, mas é adaptado ao público latino-americano para uma experiência mais personalizada em relação à sua geografia, oferecendo chances competitivas à população, suporte superior ao cliente, saques rápidos e a melhor tecnologia do mercado.

Atenção: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.

Zcash destinará recompensas de mineração para fundo de desenvolvimento

Zcash destinará recompensas de mineração para fundo de desenvolvimento

A Fundação Zcash mobilizou sua comunidade para que votasse em uma nova metodologia de distribuição de recompensas de mineração de rede. O resultado da pesquisa apontou um consenso, indicando que a Zcash poderá destinar 20% das recompensas para um fundo de desenvolvimento em parceria com a Electric Coin Company (ECC), empresa por trás da Zcash. 

Desde que foi fundada em 2016, a Zcash conta com uma “Recompensa de Fundador” a ser alocada em quatro anos e que expira em novembro de 2020, segundo o comunicado publicado pela ECC nesta terça-feira, dia 28 de janeiro.

De acordo com a metodologia, 80% das recompensas são destinadas aos mineradores, 15% aos grupos de investidores e fundadores e os outros 5% à ECC para o financiamento das principais funções de suporte. 

A decisão da comunidade

Através da votação, a comunidade decidiu criar um novo fundo de desenvolvimento da criptomoeda com foco em privacidade com 20% das recompensas de mineração. Já os mineradores ficarão com os 80% no bloco 1.056.400.

A implementação da nova distribuição coincidirá com a primeira divisão programada da Zcash, semelhante ao halving do Bitcoin, que ocorrerá em maio deste ano. 

O fundo de desenvolvimento será distribuído da seguinte forma: 7% à ECC, 5% à Fundação Zcash e 8% a terceiros que contribuem para o progresso da criptomoeda.

Gráfico ZCash

“Os participantes do subsídio receberão a maior parte dos fundos de desenvolvimento que descentralizarão ainda mais os esforços relacionados à Zcash. Também foram introduzidas estipulações para os requisitos formais de prestação de contas de cada participante”, informa o comunicado.

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Midas Trend terá sede no Canadá, diz presidente da empresa

Midas Trend terá sede no Canadá, diz presidente da empresa

Por meio de um áudio gravado e publicado em um vídeo do YouTube, o presidente da Midas Trend Deivanir Santos posicionou os investidores sobre o país sede para a suposta expansão internacional da empresa. De acordo com Santos, operações agora serão feitas a partir do Canadá, que ele afirma ser um país no qual a Midas Trend poderá operar de forma lícita.

Contudo, sobre os saques daqueles que não querem continuar na empresa, o presidente não prestou informações.

“A qualquer momento estamos de volta”

Santos afirma que a empresa dará a volta por cima, pois o nome Midas Trend tem “peso, marca, objetivo, sentido, trajeto e trajetória”. Segundo ele, o tempo em que a plataforma está offline está sendo utilizado para migrar servidores e o restante da operação para o Canadá.

“Todos sabem que o mercado lá é muito diferente. As preocupações com burocracia e andamento de uma empresa que mexe com mercado de criptomoedas não existe. Vamos poder operar de forma lícita e livre, do meu ponto de vista, foi uma das melhores escolhas da Midas.”

O presidente da Midas Trend reforça que a plataforma ficará fora do ar por tempo indeterminado, contrariando o prazo anteriormente informado por ele de até 90 dias. Ele fala ainda sobre a ativação mensal dos membros, que continuará sendo cobrada.

“Será feita de forma automática dentro do sistema, vai ficar com saldo negativo e quando voltar nosso sistema, automaticamente será descontado do seu saldo o valor da ativação mensal.”

Ele conclui dizendo que “a qualquer momento” a empresa estará de volta e os investidores se surpreenderão.

O Canadá e as criptomoedas

Segundo informações extraídas diretamente da Biblioteca do Congresso canadense, a legislação do país em muito se assemelha ao Brasil no que diz respeito às criptomoedas. Assim como em terras tupiniquins, eles possuem uma moeda de curso forçado, que é o dólar canadense.

Ademais, o Canadá não reconhece Bitcoin e moedas digitais como “moeda” propriamente dita, porém, não proíbe transações envolvendo-os – assim como no Brasil. Também de forma semelhante, as transações com criptoativos são levadas em consideração nos cálculos do imposto de renda.

Contudo, não é possível se basear apenas na legislação. O CriptoFácil consultou o advogado especialista em direito tributário Rafael Steinfeld, que já tem experiência com a postura de outros países em relação a moedas digitais, para entender melhor a relação entre Estado e criptoativos.

Quando perguntado sobre a situação no Canadá ser melhor do que aquela vivida no Brasil em relação às criptomoedas, Steinfeld responde:

“Isso é bem subjetivo, depende muito de como o governo atua. Na Estônia e Lituânia, por exemplo, apesar de não ter legislação específica, eles são a favor das criptomoedas. Pelo que eu vi, a nível de regulação, eles [Canadá] estão no mesmo patamar que o Brasil.”

Em uma publicação atualizada no dia 28 de janeiro de 2020 feita pelo site The Money Mongers, o Banco Nacional do Canadá é um dos bancos mais favoráveis em relação a criptoativos no mundo. Porém, é necessário relativizar o cenário, como é dito na publicação:

“Embora ele permita transações com criptomoedas, o banco é fortemente regulamentado e verifica todas as transações cuidadosamente. Enquanto isso, bancos como Royal Bank of Canada e Toronto Bank proibiram os usuários de utilizarem serviços bancários para comprar e vender criptomoedas.”

Desta forma, o cenário canadense também não difere muito do Brasil na prática, uma vez que os bancos no país têm costume de encerrar contas bancárias de exchanges – enquanto no Canadá a proibição por parte de algumas instituições bancárias é expressa.

Isso refuta o argumento de Deivanir Santos, de que os bancos brasileiros “boicotam” as operações da Midas Trend por ela lidar com criptomoedas. Apesar de dar a entender que o Canadá é mais amigável aos criptoativos, é bem provável que a empresa passe pelos mesmos problemas em sua nova suposta sede internacional.

Leia também: Líder da Midas Trend fala sobre plano de expansão internacional

Bittrex adquire seguro de US$300 milhões para sua carteira offline

Bittrex adquire seguro de US$300 milhões para sua carteira offline

A exchange Bittrex anunciou nesta quarta-feira, 29 de janeiro, a contratação de uma cobertura de seguro de até US$300 milhões.

De acordo com um texto no blog oficial da empresa, a cobertura ajudará a proteger os criptoativos mantidos nas carteiras de armazenamento offline (cold wallet) da Bittrex. Armazenamento offline refere-se a manter as chaves privadas em um dispositivo de hardware, desconectado da Internet, como em uma paper wallet ou carteira de hardware, por exemplo.

A apólice de seguro da Bittrex foi contratada através da corretora de seguros Marsh e foi liderada pelo Lloyd’s Arch Syndicate 2012, conforme o anúncio. A Bittrex disse que seu pedido de cobertura foi aprovado “depois de demonstrar com sucesso os extensos protocolos de segurança e conformidade internos da exchange“.

“Trabalhamos em estreita colaboração com a Bittrex para criar uma solução de seguro sob medida para atender às necessidades específicas do setor de criptomoedas”, disse Sarah Downey, co-líder da equipe de transferência de risco de ativos digitais (DART, na sigla em inglês) da Marsh.

A extensão da cobertura da Bittrex estabeleceu um valor recorde neste mercado. No início deste mês, a exchange Gemini criou sua própria companhia de seguros com uma cobertura de US$200 milhões para sua solução de armazenamento offline. A Coinbase, por sua vez, possui US$255 milhões em cobertura para ativos mantidos em carteiras online.

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Investidor move ação de R$550 mil contra Genbit e pede consideração de grupo econômico

Investidor move ação de R$550 mil contra Genbit e pede consideração de grupo econômico

Uma decisão publicada nesta quinta-feira, 30 de janeiro, no Diário de Justiça de São Paulo diz respeito à análise de gratuidade de justiça em um processo. O que é importante e chama atenção, contudo, é o volumoso objeto de uma tutela de urgência requerida (R$550.592,76) e os argumentos utilizados na inicial pelo autor – como a consideração de grupo econômico.

O processo se dá contra Denk Academy, Genbit, HDN, Arbor, Mundo Treep Consultoria e Gensaúde, empresas do Tree Part Group, holding que tem como principais sócios Nivaldo Gonzaga dos Santos e Gabriel Tomaz Barbosa.

Grupo econômico

O autor da ação que corre na 2ª Vara Cível de Santana/SP narra que fez diferentes aportes acima de R$100 mil, totalizando R$371 mil. O contrato previa o pagamento de rendimentos de 15% ao mês, durante 36 meses, por meio de um contrato de constituição de sociedade em conta de participação. Os rendimentos seriam obtidos por meio de operações feitas no mercado de criptoativos pela empresa.

Na petição inicial consta que o autor conseguiu receber alguns bônus referentes aos seus investimentos, totalizando R$131.583,58‬, mas que diversas parcelas não foram pagas quando deveriam. Em setembro de 2019, os saques pararam de ser computados.

São listadas então diversas reportagens sobre as investigações enfrentadas pela Genbit e pela holding Tree Part, nas quais as empresas processadas fazem parte. Toda inicial do autor se dá no sentido de rescindir o contrato e requerer o bloqueio de R$550.592,76 da Genbit e empresas relacionadas. Inclusive, sobre esse ponto, ele pede que seja considerada a existência de grupo econômico.

Até o momento, o pedido de tutela não foi analisado, estando ainda em fase de reconhecimento de gratuidade de justiça. Contudo, pontos relevantes desse processo podem ser verificados, como o pagamento por meio de um contrato de constituição de sociedade em conta de participação. Trata-se de um modelo cuja utilização pouco se tem notícia no meio das empresas que oferecem rentabilidade com criptoativos.

Conforme o procedimento judicial se desenrola, é possível que novos desenvolvimentos ainda não vistos nas outras 291 ações movidas contra as empresas da holding Tree Part Group sejam feitos.

Leia também: Genbit se pronuncia sobre ação civil pública movida pelo MPSP

SimpleFX adiciona contas Tether (USDT) em sua plataforma

SimpleFX adiciona contas Tether (USDT) em sua plataforma

Um dos aplicativos de negociação global de margem de mais rápido crescimento acaba de adicionar contas Tether (USDT). A SimpleFX decidiu integrar a principal stablecoin do mundo, respondendo a várias solicitações da comunidade trading. Tether é a oitava criptomoeda suportada pela SimpleFX.

O Tether é uma alternativa amplamente usada como dinheiro vivo. As contas do Tether são especialmente atraentes para pessoas que ainda usam contas em moeda fiduciária, porque não gostam da volatilidade do Bitcoin, Ethereum, Litecoin ou Monero. O Tether é uma solução perfeita, pois a volatilidade da moeda atrelada ao USD em 1:1 é reduzida ao mínimo. Você não precisa se preocupar que os fundos que você mantém em sua conta SimpleFX percam qualquer valor do dia para a noite.

Alguns dos traders da SimpleFX costumavam sacar os lucros que obtinham na negociação de margem com suas contas de criptomoeda porque não queriam que seu depósito perdesse valor. Isso foi especialmente comum em 2018, quando as criptomoedas perderam valor em geral. No momento, é mais provável que você ganhe da noite para o dia mantendo fundos em suas contas de criptomoeda SimpleFX enquanto o mercado está em alta, especialmente na véspera do Bitcoin halving.

No entanto, a experiência de 2018 fez com que os titulares e usuários de criptomoedas procurassem uma alternativa estável. A volatilidade não é um problema com o Tether (USDT). As stablecoins abordam a importante questão da volatilidade excessiva das criptomoedas. Eles combinam todas as vantagens das cripto: segurança, anonimato, rede descentralizada, transparência, mas ao mesmo tempo são atreladas a uma ou mais moedas fiduciárias dominantes.

Fonte: SimpleFX

Além da sua conta SimpleFX, você pode manter o Tether em carteiras de hardware populares, como Ledger ou Trezor.

Veja como abrir sua primeira conta Tether no SimpleFX e fazer um depósito.

A rede Tether está se expandindo dinamicamente. Além do SimpleFX, o sistema de pagamento foi recentemente adotado pelo principal site de conteúdo adulto do mundo, Pornhub. Os colaboradores do site tiveram muitos problemas com pagamentos usando o PayPal, líder global em pagamentos tradicionais. Segundo os representantes do Pornhub, esse foi o motivo da mudança para o Tether.

Tether é emitido pela Tether Limited. A rede introduziu recentemente o Tether Gold (XAU₮), que representa a propriedade de uma onça troy de ouro, que atualmente vale cerca de US$1584. O produto está disponível na blockchain Ethereum.

Se você ainda não testou SimpleFX, faça-o agora. É um aplicativo de negociação de margem projetado para todos os dispositivos (computador, tablet, celular). Eles não têm depósitos mínimos e suportam contas de criptomoeda. Se você é novo no margin trading, pode usar os recursos de negociação social do SimpleFX e tentar espelhar os operadores de maior sucesso. Vá para o SimpleFX agora.

Atenção: este artigo tem a funcionalidade exclusivamente informativa, não constitui aconselhamento de investimento ou uma oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo.