Thứ Hai, 27 tháng 1, 2020

Ex-diretor jurídico do Grupo Bitcoin Banco torna-se credor em processo de recuperação judicial

Ex-diretor jurídico do Grupo Bitcoin Banco torna-se credor em processo de recuperação judicial

De acordo com um pedido de habilitação feito no dia 24 de janeiro no processo de recuperação judicial do Grupo Bitcoin Banco (GBB), seu ex-diretor jurídico ingressou como credor no procedimento. Ismair Junior Couto, além de se habilitar como credor, suscita uma divergência de crédito em sua petição.

Mais de um crédito

Couto, que é membro do escritório de advocacia Nelson Willians e Advogados Associados, ingressou com o pedido como classe I (crédito trabalhista) em face da empresa Bitcurrency – referida no relatório inicial sobre a recuperação judicial como o “Bitcoin Banco”. Seu crédito já consta na segunda lista de credores, publicada pela administradora judicial EXM Partners, e equivale a R$20 mil.

Além dos créditos trabalhistas, Couto também possui créditos classe III (quirografário) em face da Bitcurrency, no valor de R$51.647,61. Indiretamente, em nome do escritório Nelson Willians e Advogados Associados, há ainda um crédito trabalhista no valor de R$1.817.123,34 – publicado na primeira relação de credores.

À época de sua saída do Grupo Bitcoin Banco, Couto prestou a seguinte declaração para o CriptoFácil, já dando a entender que o GBB estava insolvente quanto aos serviços prestados:

“O GBB está em franca recuperação judicial e sem condições, no momento, de continuar honrando, com regularidade, com contratos envolvendo alta remuneração. Foi a forma que encontrei de dar a minha colaboração.”

Após visualizar a habilitação do ex-diretor jurídico do GBB, o CriptoFácil entrou em contato com Couto para questionar se foi feita uma tentativa de acordo extrajudicial junto à empresa. O advogado respondeu:

“Não conversei porque esse é o procedimento jurídico. O GBB está de mãos atadas, já que está sob recuperação judicial. Se o GBB fizer algum acordo extrajudicial dos créditos que foram levados a Juízo, os gestores poderiam ser responsabilizados e até penalizados com a falência.”

Desta forma, Couto ressalta que se habilitou no processo de recuperação judicial por ser o meio adequado para reivindicar seus créditos na fase em que se encontra o GBB atualmente. Ele completa:

“Eu me habilitei porque há uma divergência no crédito. E a via correta nestes casos é a habilitação, indicando divergência, tal como fiz.”

A habilitação de Couto é apenas a forma correta de manifestar seu direito sobre os créditos que lhes são devidos, segundo o que afirma o advogado em suas declarações.

Leia também: Advogados representando GBB em sua recuperação judicial renunciam

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